domingo, 27 de agosto de 2023

Dicas Agrícolas: Escolha o melhor solo!

Escolha bem o solo | Imagem de solo por Pixabay

Ao iniciar um projeto de cultivo, seja no jardim de casa ou em uma horta maior, escolher o solo adequado é um dos passos mais cruciais para garantir o sucesso das plantas. O solo é o alicerce para o crescimento saudável das plantas, fornecendo os nutrientes, a drenagem e a estrutura necessários. Nesta reportagem, exploraremos os principais fatores a serem considerados ao escolher o solo correto para plantar, bem como dicas valiosas para otimizar suas plantações.


1. Conheça o Tipo de Solo

O primeiro passo é entender qual tipo de solo você possui. Os principais tipos de solo são areia, argila, silte e loam (solos equilibrados). Cada um possui características distintas em termos de drenagem, retenção de umidade e fertilidade. Por exemplo, solos arenosos drenam rapidamente, enquanto solos argilosos retêm mais umidade. Um solo loam é geralmente considerado o ideal, pois combina boas características de drenagem e retenção de umidade.



2. Teste a Acidez do Solo

O pH do solo desempenha um papel crucial na disponibilidade de nutrientes para as plantas. A escala de pH varia de 0 a 14, sendo 7 neutro. A maioria das plantas prefere um pH ligeiramente ácido a neutro, entre 6 e 7. Realize um teste de pH do solo usando kits disponíveis em lojas de jardinagem. Se o pH estiver fora da faixa ideal, você pode ajustá-lo adicionando substâncias alcalinas ou ácidas, como calcário ou enxofre.



3. Avalie a Drenagem

Uma boa drenagem é essencial para evitar o encharcamento das raízes das plantas, o que pode levar a problemas como apodrecimento e doenças. Solos argilosos tendem a reter mais água, enquanto solos arenosos drenam rapidamente. Melhore a drenagem de solos argilosos adicionando matéria orgânica, como composto ou casca de árvore triturada.


4. Verifique a Fertilidade

A fertilidade do solo é um fator crucial para o crescimento saudável das plantas. Solos ricos em nutrientes promovem o desenvolvimento robusto das plantas, enquanto solos empobrecidos podem resultar em plantas fracas e suscetíveis a pragas e doenças. Testes de solo estão disponíveis para avaliar os níveis de nutrientes. Além disso, a adição de adubos orgânicos, como esterco bem decomposto ou compostos, pode enriquecer o solo de maneira sustentável.


5. Considere a Localização

A localização de sua área de cultivo também desempenha um papel importante na escolha do solo. Áreas com sombra parcial podem reter mais umidade, enquanto áreas expostas ao sol direto podem secar mais rapidamente. Considere a exposição solar, o vento e as condições climáticas gerais ao selecionar seu local de plantio.


Escolher o solo correto para plantar é um passo fundamental para garantir o sucesso de qualquer projeto de cultivo. Ao entender o tipo de solo que você possui, ajustar o pH, avaliar a drenagem e a fertilidade, e considerar a localização, você estará no caminho certo para criar um ambiente propício ao crescimento saudável das plantas. Lembre-se de que a melhoria do solo é um processo contínuo, e a adição de matéria orgânica regularmente pode manter seu solo nutritivo e produtivo por muitas estações de cultivo futuras. Com a combinação certa de cuidado e conhecimento do solo, suas plantas irão florescer e prosperar.

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Uvas: como cultivadas? | Perguntas e Respostas

Uvas


O Brasil é um país de dimensões continentais e possui uma vasta diversidade de climas e solos, o que proporciona condições ideais para o cultivo de diversos tipos de frutas, incluindo a uva. O cultivo da uva no Brasil remonta ao período colonial, quando os colonizadores introduziram as primeiras videiras europeias nas terras brasileiras. Desde então, o país tem experimentado avanços significativos na produção de uvas, tornando-se um dos grandes produtores dessa fruta no hemisfério sul. Neste texto, exploramos o cultivo da uva no Brasil em uma abordagem baseada em tópicos.


Índice:


1. Diversidade Climática e Geográfica:

O Brasil apresenta uma ampla gama de climas, desde tropicais até temperados, permitindo o cultivo de uvas em diferentes regiões do país. Estados como Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina e Bahia são conhecidos por suas vinícolas e produção de uvas.


2. Variedades de Uva:

Devido à diversidade climática, uma variedade de uvas é cultivada no Brasil. Uvas de mesa, como as variedades do tipo Thompson Seedless e Itália, são populares. Além disso, há uvas destinadas à produção de vinhos, incluindo Merlot, Cabernet Sauvignon e Chardonnay.


3. Preparo do Solo e Plantio:

O processo começa com a preparação adequada do solo, que deve ser bem drenado e rico em nutrientes. O plantio pode ser feito por meio de mudas enxertadas ou estacas de videiras mais antigas. Geralmente, ocorre no final do inverno ou início da primavera.


4. Técnicas de Cultivo:

- Poda: A poda é uma prática essencial para controlar o crescimento das plantas e garantir uma boa colheita. Existem diferentes técnicas de poda, como a poda seca e a poda verde, que retira os brotos indesejados para direcionar a energia da planta para os cachos de uva.

- Trellis e Espaldeiras: Sistemas de suporte, como trellis e espaldeiras, são comuns em vinícolas brasileiras. Eles ajudam a sustentar o crescimento vertical das videiras e facilitam o manejo.


5. Manejo de Pragas e Doenças:

O clima tropical pode favorecer o surgimento de pragas e doenças. Por isso, é essencial adotar práticas de manejo integrado, que envolvem o uso controlado de defensivos agrícolas, mas também a introdução de inimigos naturais das pragas, rotação de culturas e medidas de higiene.




6. Colheita:

A colheita varia de acordo com a finalidade da produção. Para uvas de mesa, a colheita ocorre quando as uvas atingem o grau de doçura desejado. No caso das uvas destinadas à produção de vinho, a colheita é realizada com base no teor de açúcar e na acidez das uvas.


7. Produção de Vinho:

O Brasil tem uma indústria vinícola em crescimento. As uvas destinadas à produção de vinho passam por um processo de vinificação, que inclui etapas como desengaçamento, fermentação, prensagem e envelhecimento. Vinícolas em regiões como a Serra Gaúcha são conhecidas por seus vinhos de qualidade.


8. Desafios do Setor:

- Variedade Climática: A diversidade climática também pode ser um desafio, uma vez que diferentes regiões requerem diferentes técnicas de cultivo.

- Pragas e Doenças: O controle de pragas e doenças é um desafio constante devido ao clima tropical.

- Logística: O Brasil é um país de proporções continentais, o que pode tornar a logística de transporte da produção um desafio em termos de tempo e custo.




9. Tendências Atuais:

- Vitivinicultura Sustentável: Cada vez mais vinícolas estão adotando práticas sustentáveis, como o uso responsável de recursos naturais e a diminuição do uso de agroquímicos.

- Enoturismo: O enoturismo está em ascensão, com muitas vinícolas abrindo suas portas para visitantes que desejam conhecer de perto o processo de produção e degustar vinhos locais.



O cultivo da uva no Brasil é um processo diversificado e desafiador, influenciado pelas variações climáticas e geográficas do país. Com técnicas adequadas de manejo, as vinícolas brasileiras têm alcançado sucesso na produção de uvas de mesa e vinhos de qualidade, contribuindo para a economia agrícola e oferecendo aos consumidores opções variadas e saborosas. O futuro do setor parece promissor, impulsionado pela busca contínua por práticas sustentáveis e pela crescente apreciação do enoturismo.

São Paulo Inaugura a 40ª Edição da Expoflora: Maior Festival de Flores da América Latina

Holambra se Transforma no Epicentro da Floricultura com a Abertura da Expoflora, Movimentando Bilhões e Empregando Milhares

Shopping das Flores
Créditos: Foto retirada de expoflora.com.br/shopping-das-flores/, acesso: 25/08/2023



A pequena cidade de Holambra, localizada no estado de São Paulo, dá as boas-vindas à 40ª edição da Expoflora, um espetáculo deslumbrante que se destaca como o principal festival de flores ornamentais em toda a América Latina. O evento de abertura, que aconteceu na última quinta-feira, contou com a presença ilustre do superintendente de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo, Guilherme Campos, representando o ministro Carlos Fávaro.

Com um cenário exuberante de cores e fragrâncias, a Expoflora não apenas celebra a beleza das flores, mas também ressalta a importância do setor floricultor no panorama nacional. Guilherme Campos ressaltou: "A floricultura é um setor do agronegócio de grande importância para o país. Esta é uma área que gera empregos de forma notável por metro quadrado de produção." Com efeito, a floricultura não é apenas uma atividade visualmente encantadora, mas também uma indústria que emprega intensivamente.






O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) tem desempenhado um papel vital na promoção e no desenvolvimento desse setor. Além de auxiliar na organização do setor, o Mapa é responsável pela certificação fitossanitária para exportação, fiscalização de sementes e mudas, bem como pela prevenção da introdução de pragas e doenças estrangeiras. Essas medidas são cruciais para manter a indústria saudável e competitiva, tanto dentro como fora das fronteiras nacionais.

Dados fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibaflor) indicam que o mercado de flores no Brasil alcançou uma impressionante marca de R$ 11,8 bilhões em 2022. Desse montante, o Estado de São Paulo respondeu por cerca de R$ 4,7 bilhões, uma contribuição significativa impulsionada pelas regiões de Holambra e Atibaia. Essas áreas não apenas embelezam paisagens, mas também fornecem meios de subsistência para uma ampla força de trabalho. Com uma média de oito trabalhadores por hectare e um total de 210 mil pessoas envolvidas na indústria de flores em todo o país, é evidente que a floricultura tem um impacto social profundo.

A cerimônia de abertura da Expoflora contou com a presença de várias autoridades, incluindo o vice-governador Felicio Ramuth, o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado, Antonio Junqueira, e o vice-cônsul dos Países Baixos em São Paulo, Vasco Rodrigues, entre outros. O evento, que se estenderá do dia 25 de agosto até 24 de setembro, ocorrerá nas sextas, sábados, domingos e feriados, proporcionando diversas oportunidades para os visitantes mergulharem na beleza deslumbrante das flores.

Um dos momentos mais emocionantes da Expoflora é a "chuva de pétalas", que ocorre diariamente às 16h30. Este espetáculo mágico envolve o lançamento de pétalas coloridas no ar, criando um cenário efêmero e encantador. Na cerimônia de abertura, o mascote Tulipo lançou 150 quilos de pétalas de 18 mil botões de rosas coloridas, enchendo o ar com uma cascata de cores e aromas que se tornaram o emblema da Expoflora.

À medida que a 40ª Expoflora desabrocha em toda a sua magnificência, Holambra se transforma em um ponto focal da floricultura, não apenas celebrando a beleza natural das flores, mas também honrando o trabalho árduo de milhares de pessoas envolvidas nesta indústria florescente.



Fonte: Mapa


Pequenos Agricultores Recebem Certificados de Produtores Orgânicos no Paraná

Agricultores indígenas e locais agora podem fornecer produtos orgânicos em feiras e diretamente aos consumidores, impulsionando o mercado regional.

Organicos
Foto ilustrativa / Imagem de NatureFriend por Pixabay


No dia 25 de agosto de 2023, um marco significativo foi alcançado para a agricultura sustentável no Paraná, quando quatro produtores indígenas da Comunidade Indígena Pinhalzinho e quatro agricultores do Grupo de Produtores Orgânicos do município de Tomazina receberam suas Declarações de Cadastro para Produtores Orgânicos vinculados às Organizações de Controle Social (OCS). A cerimônia de entrega ocorreu no município de Santo Antônio da Platina, marcando um passo importante para o setor de produção orgânica na região.

A partir desta etapa, esses agricultores estão oficialmente autorizados a fornecer produtos orgânicos em feiras livres ou vender diretamente para os consumidores. A certificação concedida não apenas valida seus métodos de cultivo, mas também atesta que seus alimentos foram produzidos de acordo com as rigorosas normas do Sistema Brasileiro de Garantia da Qualidade Orgânica.

O momento significativo aconteceu durante o Encontro Regional de Agricultura Orgânica, um evento de destaque promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Unidade Regional de Santo Antônio da Platina. O encontro teve como objetivo central não apenas a entrega de certificados, mas também a criação de um espaço para discussões pertinentes ao mercado regional de produtos orgânicos, além da disseminação de técnicas avançadas de cultivo de olerícolas e frutas.

A região em questão abriga um total de 58 produtores orgânicos distribuídos em quatro grupos de Organizações de Controle Social (OCS) que trabalham em conjunto com o IDR/PR. O sucesso na formação e apoio a esses grupos é atribuído ao Núcleo de Suporte à Produção Orgânica do Paraná (Nusorg/PR), que capacitou a equipe técnica do IDR para supervisionar e orientar essa modalidade de garantia da conformidade orgânica. Além disso, a assistência técnica e extensão rural (Ater) desempenharam um papel vital nesse progresso.






Maurício Castro Alves, Gerente Regional do IDR-PR, compartilhou a visão ambiciosa de estender esse movimento para mais municípios da região, visando alcançar um total de 500 produtores orgânicos. Com a entrega desses certificados, a esperança é que outros agricultores se sintam encorajados a adotar práticas orgânicas e contribuir para a expansão do setor.

O Paraná, com sua paisagem diversificada e clima propício, está rapidamente ganhando destaque como um dos principais polos de produção orgânica no Brasil. Essa posição é corroborada por dados do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A região se destaca como um dos principais centros de produção desse tipo de alimento, fortalecendo ainda mais a reputação do Paraná como um líder na agricultura orgânica do país.

O evento contou com a presença de importantes representantes da Superintendência de Agricultura e Pecuária do Paraná (SFA/PR), incluindo Cezar Augusto Pian, chefe da Divisão de Defesa Agropecuária, e Marcos Aparecido Gonçalves, chefe do Núcleo de Suporte à Produção Orgânica (Nusorg). Sua participação reforça o compromisso das autoridades em promover e incentivar práticas agrícolas sustentáveis e saudáveis.

Em um momento em que a busca por alimentos orgânicos e saudáveis está em constante ascensão, a conquista desses certificados por agricultores locais e indígenas não é apenas uma realização pessoal, mas um passo crucial para a construção de um sistema alimentar mais sustentável e consciente no Paraná e além.


Fonte: Mapa


quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Consulta Pública Aberta para Revisão de Procedimentos de Importação de Aves Ornamentais e Ovos Férteis

Portaria Nº 877 propõe atualizações nos critérios e padrões, permitindo participação da sociedade na revisão

Pavão

Está em andamento um importante processo de consulta pública que busca revisar e aprimorar os procedimentos relacionados à importação de aves ornamentais e seus ovos férteis. Através da Portaria Nº 877, proposta pela Secretaria de Defesa Agropecuária, a revisão tem como foco a modernização das regras e padrões que regem a importação e quarentena dessas espécies, bem como os requisitos para o credenciamento de estabelecimentos quarentenários.

A atualização proposta busca substituir a Instrução Normativa nº 49/2018, visando oferecer diretrizes mais eficientes e alinhadas às necessidades atuais. Um dos aspectos destacados nas revisões é a simplificação do processo de quarentena para aves de companhia. Uma das sugestões é permitir que os períodos de quarentena para essas aves ocorram diretamente no domicílio de seus proprietários, sem a obrigatoriedade de uma manifestação de negativa de vaga por parte da Estação Quarentenária de Cananéia (EQC).

Já no caso das aves ornamentais destinadas a fins comerciais, os importadores serão responsáveis por designar um colaborador para realizar tarefas essenciais de manejo, alimentação e limpeza das gaiolas. Esse colaborador atuará sob a supervisão de um responsável técnico pela quarentena (RT), seguindo as rigorosas normas de biossegurança estabelecidas pela Estação Quarentenária de Cananéia.

A participação social é um pilar fundamental nesse processo de revisão. A consulta pública, com duração de 60 dias, visa a coletar contribuições e sugestões da sociedade, especialistas e demais partes interessadas. Essas sugestões, para serem consideradas, devem ser devidamente fundamentadas tecnicamente e encaminhadas através do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), também da Secretaria de Defesa Agropecuária.

É importante ressaltar que o acesso ao Sisman requer um cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso (SOLICITA). Essa abordagem visa a garantir que as contribuições sejam bem embasadas e direcionadas para a melhoria efetiva dos procedimentos em questão *.





A iniciativa de abrir uma consulta pública para revisar esses procedimentos demonstra o compromisso do órgão responsável em promover a transparência e a participação ativa da sociedade. Através desse processo, a Secretaria de Defesa Agropecuária busca aprimorar as regras que regem a importação de aves ornamentais e ovos férteis, assegurando um equilíbrio entre a conservação das espécies e a facilitação do comércio legal.

Em um mundo cada vez mais interconectado e consciente da importância da biodiversidade, iniciativas como essa refletem a busca por soluções alinhadas aos interesses de todos os envolvidos. A consulta pública não apenas possibilita uma revisão mais abrangente e completa das regulamentações, mas também fortalece a relação entre governo, cidadãos e setores envolvidos, promovendo decisões mais embasadas e bem fundamentadas.

Saiba mais aqui.

Fonte: Mapa.

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Operação Conjunta do Mapa, Ibama e PRF Apreende Cerca de 150 Toneladas de Agrotóxicos Irregulares em São Paulo

Maior operação já realizada com a participação dos três órgãos visa combater a comercialização irregular de agrotóxicos e proteger a saúde pública e o meio ambiente.

Agrotóxicos
A imagem é meramente ilustrativa | Imagem de Vitor Dutra Kaosnoff por Pixabay

No período de 30 de julho a 21 de agosto deste ano, uma operação conjunta entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi realizada em São Paulo, visando identificar e apreender agrotóxicos que estavam sendo importados, produzidos e comercializados de maneira irregular e sem os devidos registros nos órgãos competentes.

Essa operação, denominada Operação Ceres, abrangeu 15 municípios do interior paulista e marcou um marco significativo por ser a maior já conduzida com a colaboração dos três órgãos governamentais. Durante a ação, 29 empresas foram fiscalizadas, com quatro delas sendo interditadas devido a situações precárias de fabricação de insumos agrícolas. Tais insumos apresentavam riscos de contaminação das linhas de produção e comprometimento da eficácia dos produtos.

No total, foram inspecionados 150 produtos e aproximadamente 152 toneladas de agrotóxicos biológicos e químicos foram apreendidas por não estarem em conformidade com as regulamentações. O Ibama e o Mapa conjuntamente emitiram 42 Autos de Infração, totalizando em multas no valor de R$ 10.394.674,00. Além disso, cinco notificações foram realizadas e atividades foram suspensas.

O objetivo primordial dessa operação era fiscalizar os bioinsumos, após o Mapa ter realizado análises de amostras no início do ano. As análises revelaram a presença de microrganismos de controle biológico em fertilizantes, adjuvantes e outros produtos comercializados no mercado agrícola. Esses produtos incluíam os chamados "aceleradores de compostagem". Embora os dois últimos estivessem isentos de registro junto ao órgão federal, os resultados indicaram a necessidade de maior supervisão regulatória.

Os produtos em questão foram submetidos a testes de sequenciamento genético pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). Esses testes tinham como propósito verificar a presença de microrganismos de controle biológico, categorizados atualmente como agrotóxicos biológicos.



Veja mais (a reportagem continua): 
Amoras: Da Árvore à Sua Casa

from PxHere



Além da identificação dos microrganismos, os testes também revelaram a presença de patógenos humanos, como Candida sp, Trabulsiella farmeri e Citrobacter amalonaticus, que podem causar problemas de saúde, incluindo meningite neonatal. Patógenos agrícolas, como o fungo Fusarium sp. e o fungo Plasmopara viticola, também foram encontrados na composição dos insumos.

A investigação também revelou práticas ilegais, como o fracionamento de agrotóxicos químicos e a comercialização em estabelecimentos clandestinos. Além disso, a fabricação de produtos domissanitários, originalmente registrados para uso em ambientes urbanos, estava sendo destinada ao mercado agropecuário. Tal prática exigiria registro junto ao Mapa, além de análises de risco ambiental pelo Ibama.

A comercialização de agrotóxicos sem registro no Mapa apresenta riscos significativos. Esses riscos incluem ameaças à agropecuária devido à ineficácia do produto no controle de pragas, riscos à saúde humana devido à exposição a ingredientes ativos desconhecidos, tanto para aplicadores quanto para consumidores de alimentos, e riscos ambientais pela exposição da fauna e flora a substâncias químicas desconhecidas, que podem causar danos severos ao equilíbrio do ecossistema.

Em conclusão, a Operação Ceres representou um esforço conjunto das autoridades competentes para coibir a comercialização irregular de agrotóxicos, assegurando a qualidade dos produtos agrícolas, protegendo a saúde pública e preservando o meio ambiente. A apreensão das toneladas de agrotóxicos irregulares e as ações de fiscalização realizadas durante a operação enviam uma mensagem clara de que as infrações relacionadas a produtos químicos agrícolas não serão toleradas, visando um setor agrícola mais seguro e sustentável para o país.


Fonte: Mapa

Amoras: Da Árvore à Sua Casa

Amorasfrom PxHere



No vasto reino das frutas, a amora emerge como um tesouro culinário e nutricional que conquistou o paladar de muitos. Essa pequena e suculenta fruta pertence à família das Rosaceae e é conhecida por seu sabor adocicado e levemente ácido, bem como por sua impressionante gama de benefícios para a saúde. Seja consumida fresca, transformada em geleias, compotas, sucos ou usada como ingrediente em diversas receitas, a amora é um verdadeiro presente da natureza.


Origem e Variedades:

Originária principalmente da Europa, a amora é colhida de plantas do gênero Rubus. Existem diversas variedades, como a amora-preta, amora-vermelha e amora-branca, cada uma com suas características únicas de sabor e aparência. A amora-preta, por exemplo, é conhecida por sua cor escura e seu sabor adocicado e levemente ácido, enquanto a amora-vermelha tem um sabor mais suave e menos ácido.







Valor Nutricional:

A amora é um tesouro nutricional, repleto de vitaminas, minerais e antioxidantes essenciais para a saúde. É uma excelente fonte de vitamina C, que fortalece o sistema imunológico e contribui para a saúde da pele. Além disso, contém vitamina K, que é importante para a coagulação sanguínea e a saúde óssea. As amoras também são ricas em fibras, que auxiliam na digestão e na manutenção do peso saudável.


Benefícios para a Saúde:

Os benefícios da amora vão muito além de seu sabor delicioso. Seu alto teor de antioxidantes, como os flavonoides e antocianinas, auxilia na neutralização de radicais livres, que estão associados ao envelhecimento celular e a doenças crônicas. Estudos sugerem que o consumo regular de amoras pode contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares, diminuição da pressão arterial e melhoria da saúde cerebral.


Saúde Cerebral:

As antocianinas presentes nas amoras têm sido associadas à melhoria da função cerebral e à proteção contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Esses compostos podem ajudar a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação no cérebro, promovendo uma melhor saúde cognitiva.


Saúde Digestiva:

A fibra dietética presente nas amoras é um aliado poderoso para a saúde digestiva. Ela auxilia no funcionamento regular do intestino, prevenindo a constipação e promovendo uma microbiota intestinal saudável. Além disso, as fibras também podem contribuir para a sensação de saciedade, o que pode ser benéfico para o controle do peso.


Culinária e Usos:

A versatilidade da amora na culinária é imensa. Ela pode ser consumida in natura como um lanche saudável, adicionada a saladas, cereais matinais e iogurtes. Além disso, é um ingrediente popular em sobremesas, como tortas, bolos, sorvetes e pudins. A amora também é amplamente utilizada na produção de geleias, compotas e sucos, oferecendo uma maneira deliciosa de preservar seu sabor e benefícios ao longo do ano.


Curiosidades:

- As amoras eram frequentemente utilizadas na medicina tradicional para tratar problemas como diarreia, inflamações e problemas respiratórios.

- A amora-preta é muitas vezes confundida com a framboesa devido à semelhança de aparência, mas suas plantas têm diferenças sutis.

- A cor intensa das amoras é devida à presença de antocianinas, pigmentos naturais que também são responsáveis por seus benefícios antioxidantes.


Em suma, a amora é muito mais do que uma simples fruta saborosa. Seus benefícios nutricionais e sua versatilidade na culinária a tornam uma adição valiosa a uma dieta saudável. Seja consumida fresca, transformada em receitas elaboradas ou desfrutada em sua forma mais natural, a amora continua a ser um tesouro gustativo e nutricional que nos conecta à generosidade da natureza. Portanto, explorar o universo delicioso e saudável da amora é uma jornada que vale a pena para todos os apreciadores de boa comida e saúde.



Lembre-se sempre de respeitar suas restrições alimentares e consultar um profissional de saúde para orientação personalizada.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Mapa e ABDI lançam terceiro edital do programa Agro 4.0

Certame visa selecionar projetos-pilotos que adotam tecnologias 4.0 e focam em gestão estratégica de dados na produção agropecuária

Drones e o Agro 4.0 - Imagem de DJI-Agras por Pixabay

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), anunciou o lançamento do terceiro edital do programa Agro 4.0. Este edital busca identificar e apoiar projetos-pilotos que estejam buscando implementar uma plataforma de dados voltada para a produção agropecuária. Dentre os aspectos primordiais, destacam-se a adoção e a disseminação das tecnologias de manufatura inteligente no setor agrícola, com foco especial nas associações, cooperativas de produtores rurais e agroindústrias.

O escopo da plataforma a ser desenvolvida tem como finalidade a coleta e o armazenamento de informações referentes à produção agropecuária por parte dos produtores rurais afiliados. Adicionalmente, espera-se que ela realize a preparação desses dados, promova a integração com outras bases, proporcione a modelagem, análise e visualização de informações estratégicas, com o intuito de gerar insights e recomendações que agreguem valor ao setor.

Para a efetivação dos projetos, os participantes são requisitados a compor um grupo de trabalho composto por, no mínimo, três entidades: a empresa âncora, o produtor rural e/ou o provedor de soluções tecnológicas. O edital em questão possui três categorias vinculadas à Gestão Estratégica de Dados de Produção: agricultura, pecuária e agroindústria. A ABDI disponibilizou recursos no montante de R$ 1.125.000,00, destinados à seleção de até três projetos, totalizando um investimento de R$ 375 mil para cada um deles.

As inscrições estarão abertas até o dia 18 de setembro, e a participação seguirá cinco etapas: inscrição, seleção dos projetos, implementação das ações de adoção e disseminação das tecnologias, avaliação dos projetos e acompanhamento dos resultados. A lista dos projetos selecionados, prevista para ser divulgada em até três meses após o encerramento das inscrições, dará aos três vencedores um período de um ano para desenvolver seus projetos-pilotos. Aqueles interessados em se inscrever podem fazê-lo por meio do site oficial do edital.







Alessandro Cruvinel, diretor de Apoio à Inovação para Agropecuária da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), realçou a relevância dessa parceria institucional, estabelecida desde 2020, como um apoio crucial na aceleração da transformação digital no setor. Segundo ele, "a iniciativa promove a elaboração de projetos-pilotos, fortalecendo a adoção de plataformas de gestão de bancos de dados, para atender de maneira colaborativa aos agentes da produção agropecuária brasileira".

Isabela Gaya, analista de Produtividade e Inovação da ABDI e coordenadora do programa Agro 4.0, salientou que a gestão estratégica pode ser um catalisador para a implementação de melhorias nos processos, a identificação de novos produtos e modelos de negócios, bem como para o aumento da competitividade no setor. Ela afirmou que "a gestão de dados pode auxiliar produtores, cooperativas e agroindústria na melhoria das decisões estratégicas, promovendo um aumento na produtividade, eficiência e sustentabilidade do setor produtivo".

O Programa Agro 4.0 é uma colaboração entre o Mapa, a ABDI e parceiros institucionais, com o objetivo de estimular a adoção de tecnologias que automatizam e interconectam processos industriais, conhecidas como tecnologias 4.0. Isso inclui inteligência artificial, computação em nuvem, robótica, internet das coisas, entre outras. A iniciativa atua por meio de editais, disseminação de informações e realização de eventos com foco na utilização de soluções que promovam a eficiência, produtividade e redução de custos no setor agrícola.

Fonte: Mapa

sábado, 19 de agosto de 2023

Como é a agricultura nos países finalistas da Copa do Mundo Feminina 2023?

A agricultura nos países finalistas da Copa do Mundo Feminina 2023.

Plantação de trigo no fundo com as bandeiras dos finalistas.


Na Espanha

A agricultura e agronomia desempenham um papel vital na economia e cultura da Espanha. Com um clima diversificado que varia desde o mediterrâneo até o atlântico, a nação ibérica possui uma rica tradição agrícola que abrange séculos e influenciou profundamente sua identidade nacional.

A Espanha é conhecida por sua variedade de culturas agrícolas, que vão desde olivais e vinhedos até campos de cereais e hortaliças. Um dos produtos agrícolas mais emblemáticos da Espanha é o azeite de oliva, que tem uma produção significativa em regiões como a Andaluzia. As uvas cultivadas em todo o país também são a base para a renomada indústria vinícola espanhola, que produz vinhos famosos como o Rioja e o Cava.

A agricultura moderna na Espanha é resultado de avanços tecnológicos e práticas agronômicas inovadoras. A introdução de técnicas de irrigação eficientes, como o gotejamento, permitiu a produção agrícola em áreas anteriormente áridas. Além disso, a pesquisa agrícola e o desenvolvimento de variedades de culturas mais resistentes têm contribuído para o aumento da produtividade e da qualidade dos produtos.

No entanto, a agricultura espanhola também enfrenta desafios, como a gestão sustentável dos recursos naturais e a preservação da biodiversidade. A expansão da agricultura intensiva em certas regiões levantou preocupações ambientais devido ao uso excessivo de fertilizantes e pesticidas. Isso levou a um interesse crescente na adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, como a agricultura orgânica e a agroecologia.

A Espanha é membro ativo da União Europeia (UE), o que influencia diretamente suas políticas agrícolas. A Política Agrícola Comum (PAC) da UE tem um impacto significativo na forma como os agricultores espanhóis administram suas terras e recursos. Ela promove a segurança alimentar, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento rural equilibrado.

Além da produção de alimentos, a agricultura também desempenha um papel importante na cultura espanhola. Festivais tradicionais, como a "La Tomatina", que envolve uma batalha de tomates, celebram a conexão do povo com a terra e os produtos cultivados. A figura do "gañán", o trabalhador rural, também é um símbolo cultural profundamente enraizado na sociedade espanhola.







Na Inglaterra

A agricultura e a agronomia na Inglaterra possuem uma rica história que combina tradição com inovação, resultando em um setor agrícola diversificado e moderno. A paisagem rural pitoresca do país é marcada por campos verdes exuberantes, prados ondulantes e pequenas propriedades, que refletem a influência da agricultura ao longo dos séculos.

A Revolução Agrícola britânica, que ocorreu entre os séculos XVII e XIX, desempenhou um papel fundamental na transformação do cenário agrícola do país. Inovações como a rotação de culturas, a seleção de sementes e o uso de máquinas agrícolas permitiram aumentar significativamente a produtividade das terras cultivadas. Essas mudanças revolucionaram a produção agrícola, contribuindo para o crescimento da população e o desenvolvimento econômico da Inglaterra.

Hoje, a agricultura britânica é caracterizada pela produção diversificada de culturas e criação de gado. As terras aráveis são utilizadas para o cultivo de cereais, como trigo, cevada e aveia, além de legumes, como batatas e beterrabas. Os pastos verdejantes são ideais para a criação de ovinos, bovinos e laticínios de alta qualidade, que são considerados alguns dos melhores do mundo.

A busca pela sustentabilidade e pela produção responsável tem ganhado destaque na agricultura e na agronomia britânicas. Práticas de conservação do solo, gestão integrada de pragas e o uso eficiente de recursos naturais são áreas de foco para garantir que a terra continue produtiva e saudável para as gerações futuras. Além disso, a tecnologia tem sido incorporada de maneira crescente, com sistemas de monitoramento agrícola, agricultura de precisão e uso de dados para otimizar os processos agrícolas.

Um aspecto interessante da agricultura britânica é o sistema de denominação de origem, que protege produtos alimentares tradicionais e regionais, como o queijo Stilton e a carne bovina de Herefordshire. Essas proteções incentivam a produção local e garantem a autenticidade desses produtos, contribuindo para a preservação das tradições gastronômicas do país.

Além disso, a agricultura na Inglaterra está cada vez mais conectada com preocupações ambientais e climáticas. Programas de agroecologia, cultivo orgânico e práticas de agricultura regenerativa ganham espaço, visando reduzir os impactos ambientais e aumentar a resiliência das operações agrícolas diante das mudanças climáticas.


sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Governo Propõe Criação de Grupo de Trabalho para Incentivar o Setor Leiteiro

Medidas visam enfrentar desafios da cadeia produtiva e regulamentar importações de produtos lácteos

Vaca e o leite

O Ministério da Agricultura e Pecuária, liderado pelo Ministro Carlos Fávaro, está dando passos concretos para fortalecer o setor leiteiro do país, ao propor a criação de um Grupo de Trabalho (GT) voltado para discutir medidas que incentivem a pecuária leiteira. Essa iniciativa surge como resposta à necessidade de lidar com os desafios que vêm impactando negativamente a cadeia produtiva do leite, como os altos custos de produção e o crescimento das importações de produtos lácteos.

O encontro ocorreu recentemente, no dia 17 de agosto, quando o Ministro Carlos Fávaro se reuniu com o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. A audiência também contou com a presença do secretário executivo do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Marcio Fernando Elias Rosa, e o presidente da Conab, Edegar Pretto. Durante a reunião, ressaltou-se a importância da colaboração conjunta entre os ministérios, em nome do presidente Lula, visando à implementação de uma série de medidas para mitigar os desafios enfrentados pelo setor.

Uma das ações notáveis é a parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Ministério de Desenvolvimento Agrário e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que disponibilizou um montante de R$ 200 milhões para a comercialização de leite em pó. A aquisição será realizada pela Conab por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra Direta. A Conab em breve fornecerá mais detalhes sobre essa operação.




O leite em pó adquirido será direcionado para indivíduos em situação de insegurança alimentar e nutricional, conforme demandado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Essa aquisição contribuirá para fortalecer as ações de segurança alimentar e nutricional, sendo um item que pode ser incluído em cestas de alimentos ou doado para instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade.

O Ministro Carlos Fávaro destaca que essa medida tem a intenção de sustentar os preços do leite e fornecer estabilidade às cooperativas e produtores. Ele salienta o comprometimento do governo em revitalizar a competitividade dos produtos lácteos e impulsionar a renda dos produtores nacionais.

Além dessa iniciativa, o governo também elevou a alíquota de importação de produtos lácteos como parte de sua estratégia para regulamentar o mercado. O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou recentemente o aumento do imposto de importação de 12% para 18% durante um período de um ano. Três categorias de produtos lácteos foram afetadas por essa mudança, incluindo o óleo butírico de manteiga, certos tipos de queijos e queijos com níveis específicos de umidade.


Fonte: Mapa

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Quanto tempo leva para o alface crescer? | Perguntas e respostas

Veja nesse artigo alguns pontos importantes ao cuidar de sua plantação de alface.

Alface


Quanto tempo leva para o alface crescer?

O tempo necessário para que uma alface cresça pode variar dependendo de diversos fatores, incluindo a variedade da alface, as condições climáticas, o solo e os cuidados dados à planta. Geralmente, as alfaces podem ser colhidas em um período de 30 a 60 dias após o plantio das sementes.

As alfaces são divididas em duas categorias principais: alfaces de folhas e alfaces de cabeça. As alfaces de folhas crescem mais rapidamente e podem estar prontas para a colheita em cerca de 30 a 40 dias após o plantio. Essas variedades não formam uma cabeça apertada, e suas folhas externas podem ser colhidas à medida que crescem, permitindo um colheita contínua ao longo do tempo.

Por outro lado, as alfaces de cabeça, como a alface crespa e a alface americana, demoram um pouco mais para amadurecer. Elas geralmente levam de 50 a 60 dias para atingir o tamanho adequado para a colheita. Essas variedades formam uma cabeça compacta de folhas que precisam amadurecer completamente antes da colheita.

É importante observar que o clima desempenha um papel crucial no crescimento das alfaces. Temperaturas mais amenas, entre 15°C e 20°C, são ideais para o crescimento saudável das alfaces. Temperaturas extremamente quentes podem fazer com que as plantas cresçam mais rapidamente, mas isso pode resultar em folhas amargas e textura desagradável.

Além disso, o solo rico em nutrientes e bem drenado é fundamental para o desenvolvimento das alfaces. Cuidados regulares, como irrigação adequada e controle de pragas, também contribuem para um crescimento robusto.

Em resumo, o tempo que leva para uma alface crescer varia de 30 a 60 dias, dependendo da variedade e das condições de crescimento. Ao considerar todos os aspectos envolvidos, desde o tipo de alface até o clima e os cuidados, os agricultores e jardineiros podem esperar uma colheita saudável e saborosa.

Como faço para evitar pragas e doenças na minha plantação de alface?

A produção bem-sucedida de alfaces requer não apenas atenção ao crescimento saudável da planta, mas também a prevenção de pragas e doenças que podem afetar negativamente sua plantação. Esses invasores indesejados podem causar danos consideráveis às plantas e prejudicar a qualidade e o rendimento da colheita. Felizmente, existem várias práticas preventivas que podem ajudar a manter sua plantação de alface saudável e livre de problemas.

Uma das primeiras medidas é estabelecer um plano de manejo integrado de pragas (MIP), que combina abordagens orgânicas e químicas de controle para minimizar os danos. Comece escolhendo variedades de alface resistentes a doenças sempre que possível, pois isso pode reduzir a vulnerabilidade de suas plantas. Além disso, mantenha um espaçamento adequado entre as plantas para permitir uma boa circulação de ar, o que ajuda a prevenir o acúmulo de umidade e o desenvolvimento de doenças fúngicas.

A rotação de culturas é outra estratégia eficaz. Evite plantar alfaces no mesmo local por várias estações consecutivas, pois isso pode diminuir a probabilidade de que as doenças e pragas específicas da alface se estabeleçam no solo.

A higiene é crucial para evitar a propagação de doenças. Lave sempre bem as mãos e as ferramentas de jardinagem antes de trabalhar em sua plantação. Remova regularmente as plantas doentes ou infectadas para impedir a disseminação de problemas. Inspeções regulares das plantas ajudam a identificar problemas precocemente, permitindo a intervenção antes que se espalhem.

O uso de barreiras físicas, como telas ou coberturas, pode proteger suas plantas de insetos voadores. Além disso, a aplicação de extratos de plantas com propriedades repelentes ou inseticidas naturais pode ajudar a controlar pragas de maneira menos agressiva para o meio ambiente.

A utilização de pesticidas químicos deve ser um último recurso, pois pode ter impactos negativos na saúde humana e no meio ambiente. Se optar por essa rota, escolha produtos registrados e aprovados para uso em horticultura. Siga rigorosamente as instruções de aplicação e segurança.

Em resumo, evitar pragas e doenças em sua plantação de alface requer uma combinação de práticas culturais, monitoramento constante e ações preventivas. Ao adotar um plano de manejo integrado de pragas e prestando atenção aos sinais de problemas, você estará no caminho certo para desfrutar de uma colheita saudável e produtiva de alfaces.


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Lembre-se que é sempre importante conversar com um profissional da área, já que cada situação é diferente.