Crédito da foto: Milo Mitchell / International Food Policy Research Institute / 2014 | A foto é apenas uma ilustração
O "scanner de raízes" mede um pouco mais de um metro de comprimento, e em forma de tubo, é introduzido no solo e capta imagens digitais, de alta resolução, das raízes das plantas. Após o processo, os registros são lançados em ums software, que possibilita uma série de quantificações.
O pesquisador e engenheiro agrônomo da Seapi, Júlio Trindade, fornece uma visão detalhada sobre a finalidade desse dispositivo. Ele esclarece que a obtenção do equipamento foi motivada pelo Plano ABC+, que busca a descarbonização da agricultura. Além disso, ele enfatiza que o aparato permite a realização de diagnósticos das estruturas radiculares das plantas, bem como a avaliação do acúmulo de carbono no solo. Uma vez que o desenvolvimento das raízes está diretamente relacionado à absorção de carbono, a análise do crescimento destas estruturas oferece uma abordagem em tempo real para monitorar as variações no estoque de carbono no solo.
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Conforme destacado por Trindade, essa tecnologia viabilizará a investigação dos impactos resultantes de diversas práticas no setor do agronegócio. Ele complementa enfatizando que o scanner assumirá o papel de uma ferramenta essencial para fornecer dados quantitativos às cadeias produtivas que estejam interessadas em mensurar os efeitos de suas atividades.
Acompanhando a aquisição do scanner, o governo também investiu em outros dispositivos de mensuração das emissões de gases de efeito estufa, por intermédio do programa Avançar. Esses equipamentos estão destinados a aplicações em campos agrícolas, zonas comerciais, locais de experimentação científica e diversos ambientes naturais. A utilização desses recursos tecnológicos permitirá a condução de pesquisas abrangentes, resultando em informações mais precisas. Com dados mais detalhados em mãos, será possível atenuar os impactos exercidos pelos diferentes sistemas produtivos sobre o meio ambiente.
As metodologias de medição estão alinhadas com os esforços em curso para diminuir e neutralizar as emissões de gases de efeito estufa. A avaliação do armazenamento de carbono no solo assume um papel crucial nesse contexto, representando um passo significativo em direção à redução das emissões de carbono.
No mês de maio deste ano, durante a realização da 4ª edição do Fórum Gaúcho de Mudanças Climáticas (FGMC), o governo estadual apresentou as metas do Plano da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC+ RS). Estas metas têm como objetivo a redução das emissões provenientes das atividades agropecuárias no estado do Rio Grande do Sul.
Fonte: expointer.rs.gov.br
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