terça-feira, 22 de agosto de 2023

Amoras: Da Árvore à Sua Casa

Amorasfrom PxHere



No vasto reino das frutas, a amora emerge como um tesouro culinário e nutricional que conquistou o paladar de muitos. Essa pequena e suculenta fruta pertence à família das Rosaceae e é conhecida por seu sabor adocicado e levemente ácido, bem como por sua impressionante gama de benefícios para a saúde. Seja consumida fresca, transformada em geleias, compotas, sucos ou usada como ingrediente em diversas receitas, a amora é um verdadeiro presente da natureza.


Origem e Variedades:

Originária principalmente da Europa, a amora é colhida de plantas do gênero Rubus. Existem diversas variedades, como a amora-preta, amora-vermelha e amora-branca, cada uma com suas características únicas de sabor e aparência. A amora-preta, por exemplo, é conhecida por sua cor escura e seu sabor adocicado e levemente ácido, enquanto a amora-vermelha tem um sabor mais suave e menos ácido.







Valor Nutricional:

A amora é um tesouro nutricional, repleto de vitaminas, minerais e antioxidantes essenciais para a saúde. É uma excelente fonte de vitamina C, que fortalece o sistema imunológico e contribui para a saúde da pele. Além disso, contém vitamina K, que é importante para a coagulação sanguínea e a saúde óssea. As amoras também são ricas em fibras, que auxiliam na digestão e na manutenção do peso saudável.


Benefícios para a Saúde:

Os benefícios da amora vão muito além de seu sabor delicioso. Seu alto teor de antioxidantes, como os flavonoides e antocianinas, auxilia na neutralização de radicais livres, que estão associados ao envelhecimento celular e a doenças crônicas. Estudos sugerem que o consumo regular de amoras pode contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares, diminuição da pressão arterial e melhoria da saúde cerebral.


Saúde Cerebral:

As antocianinas presentes nas amoras têm sido associadas à melhoria da função cerebral e à proteção contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Esses compostos podem ajudar a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação no cérebro, promovendo uma melhor saúde cognitiva.


Saúde Digestiva:

A fibra dietética presente nas amoras é um aliado poderoso para a saúde digestiva. Ela auxilia no funcionamento regular do intestino, prevenindo a constipação e promovendo uma microbiota intestinal saudável. Além disso, as fibras também podem contribuir para a sensação de saciedade, o que pode ser benéfico para o controle do peso.


Culinária e Usos:

A versatilidade da amora na culinária é imensa. Ela pode ser consumida in natura como um lanche saudável, adicionada a saladas, cereais matinais e iogurtes. Além disso, é um ingrediente popular em sobremesas, como tortas, bolos, sorvetes e pudins. A amora também é amplamente utilizada na produção de geleias, compotas e sucos, oferecendo uma maneira deliciosa de preservar seu sabor e benefícios ao longo do ano.


Curiosidades:

- As amoras eram frequentemente utilizadas na medicina tradicional para tratar problemas como diarreia, inflamações e problemas respiratórios.

- A amora-preta é muitas vezes confundida com a framboesa devido à semelhança de aparência, mas suas plantas têm diferenças sutis.

- A cor intensa das amoras é devida à presença de antocianinas, pigmentos naturais que também são responsáveis por seus benefícios antioxidantes.


Em suma, a amora é muito mais do que uma simples fruta saborosa. Seus benefícios nutricionais e sua versatilidade na culinária a tornam uma adição valiosa a uma dieta saudável. Seja consumida fresca, transformada em receitas elaboradas ou desfrutada em sua forma mais natural, a amora continua a ser um tesouro gustativo e nutricional que nos conecta à generosidade da natureza. Portanto, explorar o universo delicioso e saudável da amora é uma jornada que vale a pena para todos os apreciadores de boa comida e saúde.



Lembre-se sempre de respeitar suas restrições alimentares e consultar um profissional de saúde para orientação personalizada.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Mapa e ABDI lançam terceiro edital do programa Agro 4.0

Certame visa selecionar projetos-pilotos que adotam tecnologias 4.0 e focam em gestão estratégica de dados na produção agropecuária

Drones e o Agro 4.0 - Imagem de DJI-Agras por Pixabay

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), anunciou o lançamento do terceiro edital do programa Agro 4.0. Este edital busca identificar e apoiar projetos-pilotos que estejam buscando implementar uma plataforma de dados voltada para a produção agropecuária. Dentre os aspectos primordiais, destacam-se a adoção e a disseminação das tecnologias de manufatura inteligente no setor agrícola, com foco especial nas associações, cooperativas de produtores rurais e agroindústrias.

O escopo da plataforma a ser desenvolvida tem como finalidade a coleta e o armazenamento de informações referentes à produção agropecuária por parte dos produtores rurais afiliados. Adicionalmente, espera-se que ela realize a preparação desses dados, promova a integração com outras bases, proporcione a modelagem, análise e visualização de informações estratégicas, com o intuito de gerar insights e recomendações que agreguem valor ao setor.

Para a efetivação dos projetos, os participantes são requisitados a compor um grupo de trabalho composto por, no mínimo, três entidades: a empresa âncora, o produtor rural e/ou o provedor de soluções tecnológicas. O edital em questão possui três categorias vinculadas à Gestão Estratégica de Dados de Produção: agricultura, pecuária e agroindústria. A ABDI disponibilizou recursos no montante de R$ 1.125.000,00, destinados à seleção de até três projetos, totalizando um investimento de R$ 375 mil para cada um deles.

As inscrições estarão abertas até o dia 18 de setembro, e a participação seguirá cinco etapas: inscrição, seleção dos projetos, implementação das ações de adoção e disseminação das tecnologias, avaliação dos projetos e acompanhamento dos resultados. A lista dos projetos selecionados, prevista para ser divulgada em até três meses após o encerramento das inscrições, dará aos três vencedores um período de um ano para desenvolver seus projetos-pilotos. Aqueles interessados em se inscrever podem fazê-lo por meio do site oficial do edital.







Alessandro Cruvinel, diretor de Apoio à Inovação para Agropecuária da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), realçou a relevância dessa parceria institucional, estabelecida desde 2020, como um apoio crucial na aceleração da transformação digital no setor. Segundo ele, "a iniciativa promove a elaboração de projetos-pilotos, fortalecendo a adoção de plataformas de gestão de bancos de dados, para atender de maneira colaborativa aos agentes da produção agropecuária brasileira".

Isabela Gaya, analista de Produtividade e Inovação da ABDI e coordenadora do programa Agro 4.0, salientou que a gestão estratégica pode ser um catalisador para a implementação de melhorias nos processos, a identificação de novos produtos e modelos de negócios, bem como para o aumento da competitividade no setor. Ela afirmou que "a gestão de dados pode auxiliar produtores, cooperativas e agroindústria na melhoria das decisões estratégicas, promovendo um aumento na produtividade, eficiência e sustentabilidade do setor produtivo".

O Programa Agro 4.0 é uma colaboração entre o Mapa, a ABDI e parceiros institucionais, com o objetivo de estimular a adoção de tecnologias que automatizam e interconectam processos industriais, conhecidas como tecnologias 4.0. Isso inclui inteligência artificial, computação em nuvem, robótica, internet das coisas, entre outras. A iniciativa atua por meio de editais, disseminação de informações e realização de eventos com foco na utilização de soluções que promovam a eficiência, produtividade e redução de custos no setor agrícola.

Fonte: Mapa

sábado, 19 de agosto de 2023

Como é a agricultura nos países finalistas da Copa do Mundo Feminina 2023?

A agricultura nos países finalistas da Copa do Mundo Feminina 2023.

Plantação de trigo no fundo com as bandeiras dos finalistas.


Na Espanha

A agricultura e agronomia desempenham um papel vital na economia e cultura da Espanha. Com um clima diversificado que varia desde o mediterrâneo até o atlântico, a nação ibérica possui uma rica tradição agrícola que abrange séculos e influenciou profundamente sua identidade nacional.

A Espanha é conhecida por sua variedade de culturas agrícolas, que vão desde olivais e vinhedos até campos de cereais e hortaliças. Um dos produtos agrícolas mais emblemáticos da Espanha é o azeite de oliva, que tem uma produção significativa em regiões como a Andaluzia. As uvas cultivadas em todo o país também são a base para a renomada indústria vinícola espanhola, que produz vinhos famosos como o Rioja e o Cava.

A agricultura moderna na Espanha é resultado de avanços tecnológicos e práticas agronômicas inovadoras. A introdução de técnicas de irrigação eficientes, como o gotejamento, permitiu a produção agrícola em áreas anteriormente áridas. Além disso, a pesquisa agrícola e o desenvolvimento de variedades de culturas mais resistentes têm contribuído para o aumento da produtividade e da qualidade dos produtos.

No entanto, a agricultura espanhola também enfrenta desafios, como a gestão sustentável dos recursos naturais e a preservação da biodiversidade. A expansão da agricultura intensiva em certas regiões levantou preocupações ambientais devido ao uso excessivo de fertilizantes e pesticidas. Isso levou a um interesse crescente na adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, como a agricultura orgânica e a agroecologia.

A Espanha é membro ativo da União Europeia (UE), o que influencia diretamente suas políticas agrícolas. A Política Agrícola Comum (PAC) da UE tem um impacto significativo na forma como os agricultores espanhóis administram suas terras e recursos. Ela promove a segurança alimentar, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento rural equilibrado.

Além da produção de alimentos, a agricultura também desempenha um papel importante na cultura espanhola. Festivais tradicionais, como a "La Tomatina", que envolve uma batalha de tomates, celebram a conexão do povo com a terra e os produtos cultivados. A figura do "gañán", o trabalhador rural, também é um símbolo cultural profundamente enraizado na sociedade espanhola.







Na Inglaterra

A agricultura e a agronomia na Inglaterra possuem uma rica história que combina tradição com inovação, resultando em um setor agrícola diversificado e moderno. A paisagem rural pitoresca do país é marcada por campos verdes exuberantes, prados ondulantes e pequenas propriedades, que refletem a influência da agricultura ao longo dos séculos.

A Revolução Agrícola britânica, que ocorreu entre os séculos XVII e XIX, desempenhou um papel fundamental na transformação do cenário agrícola do país. Inovações como a rotação de culturas, a seleção de sementes e o uso de máquinas agrícolas permitiram aumentar significativamente a produtividade das terras cultivadas. Essas mudanças revolucionaram a produção agrícola, contribuindo para o crescimento da população e o desenvolvimento econômico da Inglaterra.

Hoje, a agricultura britânica é caracterizada pela produção diversificada de culturas e criação de gado. As terras aráveis são utilizadas para o cultivo de cereais, como trigo, cevada e aveia, além de legumes, como batatas e beterrabas. Os pastos verdejantes são ideais para a criação de ovinos, bovinos e laticínios de alta qualidade, que são considerados alguns dos melhores do mundo.

A busca pela sustentabilidade e pela produção responsável tem ganhado destaque na agricultura e na agronomia britânicas. Práticas de conservação do solo, gestão integrada de pragas e o uso eficiente de recursos naturais são áreas de foco para garantir que a terra continue produtiva e saudável para as gerações futuras. Além disso, a tecnologia tem sido incorporada de maneira crescente, com sistemas de monitoramento agrícola, agricultura de precisão e uso de dados para otimizar os processos agrícolas.

Um aspecto interessante da agricultura britânica é o sistema de denominação de origem, que protege produtos alimentares tradicionais e regionais, como o queijo Stilton e a carne bovina de Herefordshire. Essas proteções incentivam a produção local e garantem a autenticidade desses produtos, contribuindo para a preservação das tradições gastronômicas do país.

Além disso, a agricultura na Inglaterra está cada vez mais conectada com preocupações ambientais e climáticas. Programas de agroecologia, cultivo orgânico e práticas de agricultura regenerativa ganham espaço, visando reduzir os impactos ambientais e aumentar a resiliência das operações agrícolas diante das mudanças climáticas.


sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Governo Propõe Criação de Grupo de Trabalho para Incentivar o Setor Leiteiro

Medidas visam enfrentar desafios da cadeia produtiva e regulamentar importações de produtos lácteos

Vaca e o leite

O Ministério da Agricultura e Pecuária, liderado pelo Ministro Carlos Fávaro, está dando passos concretos para fortalecer o setor leiteiro do país, ao propor a criação de um Grupo de Trabalho (GT) voltado para discutir medidas que incentivem a pecuária leiteira. Essa iniciativa surge como resposta à necessidade de lidar com os desafios que vêm impactando negativamente a cadeia produtiva do leite, como os altos custos de produção e o crescimento das importações de produtos lácteos.

O encontro ocorreu recentemente, no dia 17 de agosto, quando o Ministro Carlos Fávaro se reuniu com o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. A audiência também contou com a presença do secretário executivo do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Marcio Fernando Elias Rosa, e o presidente da Conab, Edegar Pretto. Durante a reunião, ressaltou-se a importância da colaboração conjunta entre os ministérios, em nome do presidente Lula, visando à implementação de uma série de medidas para mitigar os desafios enfrentados pelo setor.

Uma das ações notáveis é a parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Ministério de Desenvolvimento Agrário e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que disponibilizou um montante de R$ 200 milhões para a comercialização de leite em pó. A aquisição será realizada pela Conab por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra Direta. A Conab em breve fornecerá mais detalhes sobre essa operação.




O leite em pó adquirido será direcionado para indivíduos em situação de insegurança alimentar e nutricional, conforme demandado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Essa aquisição contribuirá para fortalecer as ações de segurança alimentar e nutricional, sendo um item que pode ser incluído em cestas de alimentos ou doado para instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade.

O Ministro Carlos Fávaro destaca que essa medida tem a intenção de sustentar os preços do leite e fornecer estabilidade às cooperativas e produtores. Ele salienta o comprometimento do governo em revitalizar a competitividade dos produtos lácteos e impulsionar a renda dos produtores nacionais.

Além dessa iniciativa, o governo também elevou a alíquota de importação de produtos lácteos como parte de sua estratégia para regulamentar o mercado. O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou recentemente o aumento do imposto de importação de 12% para 18% durante um período de um ano. Três categorias de produtos lácteos foram afetadas por essa mudança, incluindo o óleo butírico de manteiga, certos tipos de queijos e queijos com níveis específicos de umidade.


Fonte: Mapa

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Quanto tempo leva para o alface crescer? | Perguntas e respostas

Veja nesse artigo alguns pontos importantes ao cuidar de sua plantação de alface.

Alface


Quanto tempo leva para o alface crescer?

O tempo necessário para que uma alface cresça pode variar dependendo de diversos fatores, incluindo a variedade da alface, as condições climáticas, o solo e os cuidados dados à planta. Geralmente, as alfaces podem ser colhidas em um período de 30 a 60 dias após o plantio das sementes.

As alfaces são divididas em duas categorias principais: alfaces de folhas e alfaces de cabeça. As alfaces de folhas crescem mais rapidamente e podem estar prontas para a colheita em cerca de 30 a 40 dias após o plantio. Essas variedades não formam uma cabeça apertada, e suas folhas externas podem ser colhidas à medida que crescem, permitindo um colheita contínua ao longo do tempo.

Por outro lado, as alfaces de cabeça, como a alface crespa e a alface americana, demoram um pouco mais para amadurecer. Elas geralmente levam de 50 a 60 dias para atingir o tamanho adequado para a colheita. Essas variedades formam uma cabeça compacta de folhas que precisam amadurecer completamente antes da colheita.

É importante observar que o clima desempenha um papel crucial no crescimento das alfaces. Temperaturas mais amenas, entre 15°C e 20°C, são ideais para o crescimento saudável das alfaces. Temperaturas extremamente quentes podem fazer com que as plantas cresçam mais rapidamente, mas isso pode resultar em folhas amargas e textura desagradável.

Além disso, o solo rico em nutrientes e bem drenado é fundamental para o desenvolvimento das alfaces. Cuidados regulares, como irrigação adequada e controle de pragas, também contribuem para um crescimento robusto.

Em resumo, o tempo que leva para uma alface crescer varia de 30 a 60 dias, dependendo da variedade e das condições de crescimento. Ao considerar todos os aspectos envolvidos, desde o tipo de alface até o clima e os cuidados, os agricultores e jardineiros podem esperar uma colheita saudável e saborosa.

Como faço para evitar pragas e doenças na minha plantação de alface?

A produção bem-sucedida de alfaces requer não apenas atenção ao crescimento saudável da planta, mas também a prevenção de pragas e doenças que podem afetar negativamente sua plantação. Esses invasores indesejados podem causar danos consideráveis às plantas e prejudicar a qualidade e o rendimento da colheita. Felizmente, existem várias práticas preventivas que podem ajudar a manter sua plantação de alface saudável e livre de problemas.

Uma das primeiras medidas é estabelecer um plano de manejo integrado de pragas (MIP), que combina abordagens orgânicas e químicas de controle para minimizar os danos. Comece escolhendo variedades de alface resistentes a doenças sempre que possível, pois isso pode reduzir a vulnerabilidade de suas plantas. Além disso, mantenha um espaçamento adequado entre as plantas para permitir uma boa circulação de ar, o que ajuda a prevenir o acúmulo de umidade e o desenvolvimento de doenças fúngicas.

A rotação de culturas é outra estratégia eficaz. Evite plantar alfaces no mesmo local por várias estações consecutivas, pois isso pode diminuir a probabilidade de que as doenças e pragas específicas da alface se estabeleçam no solo.

A higiene é crucial para evitar a propagação de doenças. Lave sempre bem as mãos e as ferramentas de jardinagem antes de trabalhar em sua plantação. Remova regularmente as plantas doentes ou infectadas para impedir a disseminação de problemas. Inspeções regulares das plantas ajudam a identificar problemas precocemente, permitindo a intervenção antes que se espalhem.

O uso de barreiras físicas, como telas ou coberturas, pode proteger suas plantas de insetos voadores. Além disso, a aplicação de extratos de plantas com propriedades repelentes ou inseticidas naturais pode ajudar a controlar pragas de maneira menos agressiva para o meio ambiente.

A utilização de pesticidas químicos deve ser um último recurso, pois pode ter impactos negativos na saúde humana e no meio ambiente. Se optar por essa rota, escolha produtos registrados e aprovados para uso em horticultura. Siga rigorosamente as instruções de aplicação e segurança.

Em resumo, evitar pragas e doenças em sua plantação de alface requer uma combinação de práticas culturais, monitoramento constante e ações preventivas. Ao adotar um plano de manejo integrado de pragas e prestando atenção aos sinais de problemas, você estará no caminho certo para desfrutar de uma colheita saudável e produtiva de alfaces.


Deixe sua pergunta nos comentários!

Lembre-se que é sempre importante conversar com um profissional da área, já que cada situação é diferente.




quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Mapa realiza workshop para definir linhas de pesquisa para a doença do mormo

Fortalecendo o conhecimento científico para a gestão eficaz da política pública

Cavalo


No dia 15 de agosto, o Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária promoveu um marco no combate à doença do mormo ao sediar o primeiro Workshop sobre a enfermidade. O evento, que contou com a participação da Câmara Setorial da Equideocultura, representantes da cadeia produtiva, Ministério da Saúde, especialistas em saúde animal de instituições renomadas como a Universidade de Brasília, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Panaftosa, Embrapa e Laboratórios da Rede LFDA, teve como principal foco fortalecer o conhecimento científico e aprimorar a gestão da política pública relacionada à doença no Brasil.

Este workshop se insere no contexto do aprimoramento das estratégias de combate à doença do mormo, que ganhou diretrizes ainda mais sólidas com a publicação da Portaria nº 593/2023. Essa portaria apresenta as novas diretrizes gerais para prevenção, controle e erradicação do mormo no território nacional, no âmbito do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE).

Durante as discussões, foram identificadas estratégias prioritárias que direcionarão os esforços da comunidade científica e das autoridades envolvidas na luta contra o mormo. Algumas dessas estratégias incluem o contínuo aprimoramento do diagnóstico da doença, a formulação de estratégias de controle específicas, levando em consideração as características equoprodutivas e epidemiológicas distintas das diferentes regiões do país, a compartimentação, a reabertura de mercados, a definição de linhas de pesquisa e sua subsequente priorização, utilizando a metodologia científica AHP (Analytic Hierarchy Process), e a busca por recursos para a efetiva realização das pesquisas.





O mormo 

O mormo, uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, é uma grande preocupação para a saúde animal e a indústria equestre. Afetando principalmente equídeos, essa doença está na lista de notificação obrigatória da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal). O enfrentamento do mormo exige uma abordagem colaborativa e direcionada, concentrando esforços e recursos no desenvolvimento de estratégias eficazes para prevenção, controle e erradicação.


O evento destacou a importância da integração de diferentes setores, desde a academia até as entidades governamentais e a indústria, para se obter resultados significativos na luta contra o mormo. A busca por soluções baseadas em evidências científicas sólidas e a aplicação de métodos inovadores são essenciais para controlar essa enfermidade e garantir a saúde dos equídeos e a segurança da cadeia produtiva equestre.

O Workshop sobre o mormo marca um passo significativo em direção a uma abordagem mais eficaz e coordenada na prevenção e controle dessa doença. A união de conhecimentos, recursos e esforços certamente contribuirá para a erradicação do mormo, assegurando um futuro mais saudável para os equídeos e para toda a indústria ligada a esses animais. 


Fonte: Mapa

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Governo Aumenta Alíquota de Importação para Borracha Natural

Buscando Equilíbrio na Indústria Nacional

Hevea brasiliensis

Em uma decisão que busca promover um ambiente mais equilibrado na indústria nacional, o Governo Federal aprovou, durante a reunião do Comitê-Executivo de Gestão da Camex realizada nesta terça-feira, o aumento da alíquota do imposto de importação para a borracha natural. O elastômero, que atualmente é tributado a uma taxa de 3,2%, verá sua alíquota aumentar para 10,8% ao longo dos próximos 24 meses.

A heveicultura brasileira, responsável pela produção de borracha natural, tem enfrentado desafios decorrentes das flutuações acentuadas nos preços internacionais do elastômero. Essas oscilações têm impactado a competitividade dos produtos nacionais frente às importações de países do Sudeste Asiático.

Ao analisar essa medida, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância de buscar um equilíbrio saudável entre a produção nacional e a importação. Ele destacou: "Aprovamos hoje o ajuste da alíquota de importação de borracha natural para 10,8%. Isso visa fortalecer os produtores, a cadeia produtiva e a indústria como um todo". O ministro explicou que, no início do ano, o governo teve que reintroduzir a taxação sobre pneus importados para o Brasil, revertendo uma decisão anterior.

Fávaro também enfatizou a colaboração conjunta de membros do governo na formulação dessa decisão. Ele afirmou: "Esse trabalho foi realizado com dedicação pelo nosso secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, juntamente com o nosso vice-presidente Geraldo Alckmin, na Camex. Essa medida é importante para fortalecer toda a cadeia da borracha natural, desde o produtor até a indústria nacional".

Além do aumento na alíquota de importação, outras iniciativas foram implementadas para apoiar a indústria e os produtores de borracha. O presidente da Conab, Edegar Pretto, e sua equipe lançaram editais de apoio à comercialização da borracha, demonstrando o compromisso do governo em sustentar todos os elos dessa cadeia produtiva.

O ministro Fávaro concluiu suas declarações reforçando o papel do governo em criar um ambiente equilibrado para todos os atores da indústria. Ele declarou: "É o governo trabalhando para promover tanto a indústria quanto os produtores. Estamos direcionando o Brasil na direção certa".






Essa decisão reflete o esforço do governo em proteger e equilibrar a indústria nacional, especialmente em setores críticos como a produção de borracha natural. Com uma alíquota de importação mais alta, a intenção é que a indústria nacional possa recuperar sua competitividade e criar um ambiente mais favorável para os produtores locais.


A borracha natural

A borracha natural é um polímero elástico obtido a partir da seiva da seringueira (Hevea brasiliensis). Originária da Amazônia, sua produção envolve incisões na casca da árvore para coletar o látex, que é posteriormente coagulado e processado. A borracha natural é usada em uma variedade de aplicações, desde pneus e produtos industriais até artigos esportivos e produtos de consumo. Sua flexibilidade, resistência e propriedades isolantes a tornam valiosa. No entanto, a dependência da seringueira e os desafios do cultivo sustentável levaram ao desenvolvimento de borrachas sintéticas como alternativas viáveis.


Fonte: Mapa

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Inovação no Campo: Conheça o Trator TL5 Acessível da New Holland

Novo trator da New Holland oferece acessibilidade, conforto e versatilidade para operadores com mobilidade reduzida

Trator - Foto por New Holland

No vasto cenário agrícola, a tecnologia e a inovação não apenas facilitam as operações, mas também proporcionam inclusão e acessibilidade. A New Holland, renomada marca no mercado de equipamentos agrícolas, apresenta seu mais recente feito: o trator TL5 Acessível. Este trator revolucionário não só agrega eficiência e produtividade no campo, mas também se destaca por seu design inclusivo e adaptações inteligentes que o tornam acessível para operadores com mobilidade reduzida.


Acessibilidade em Foco

Uma das características mais marcantes do TL5 Acessível é a sua plataforma elevatória especialmente projetada para garantir acessibilidade a operadores com mobilidade reduzida nos membros inferiores. A New Holland se concentrou em desenvolver uma solução que permitisse que esses operadores tivessem total autonomia para acessar o trator e operá-lo com conforto e segurança.

O controle dos pedais de freio, embreagem e acelerador é integrado à palma da mão do operador, garantindo que as operações sejam realizadas com a velocidade correta e a precisão necessária. Além disso, um sistema de sensores e cintos de segurança reforçados garantem a segurança durante a utilização da plataforma elevatória.


Versatilidade e Conforto no Campo

O TL5 Acessível não se limita apenas à acessibilidade. Com sua dupla funcionalidade, ele pode ser operado tanto por pessoas com mobilidade reduzida quanto por operadores convencionais. Isso garante versatilidade na utilização do trator, atendendo a diferentes demandas do campo.

A transmissão com reversor power shuttle torna o deslocamento seguro e confortável, enquanto a ergonomia das alavancas proporciona total controle das operações. A variedade de configurações de pneus disponíveis permite a adaptação às diferentes condições de terreno, reforçando a capacidade de atuação em diversas situações agrícolas.


Eficiência e Confiabilidade em Destaque

Além de sua acessibilidade e versatilidade, o TL5 Acessível também se destaca por sua eficiência e confiabilidade. O trator é equipado com um motor New Holland S8000 MAR I, que oferece excelente relação entre torque e potência. Isso se traduz em uma força significativa para enfrentar as tarefas no campo, garantindo produtividade e eficácia.



A transmissão do TL5 Acessível possui um escalonamento de marchas excelente, o que contribui para um desempenho fluido e preciso. O sistema hidráulico robusto também é digno de nota, assegurando operações eficientes e força nas atividades agrícolas.


Baixo Custo de Manutenção e Sustentabilidade

O TL5 Acessível não apenas se destaca por suas características operacionais, mas também por sua manutenção simplificada e sustentabilidade. Com um sistema totalmente blindado e buchas auto lubrificantes, a necessidade de manutenção constante é reduzida, o que resulta em economia de tempo e recursos.

Além disso, o trator possui uma adaptação que permite a redução de suas dimensões quando a plataforma elevatória está inativa. Isso contribui para que o TL5 Acessível possa ser utilizado em diversas condições e ambientes sem restrições.


O trator TL5 Acessível da New Holland é mais do que uma máquina agrícola; é um exemplo brilhante de como a inovação pode ser aliada à inclusão. Ao oferecer acessibilidade, versatilidade, conforto e eficiência, este trator está redefinindo os padrões da indústria agrícola. Com o TL5 Acessível, a New Holland não apenas demonstra seu compromisso com o avanço tecnológico, mas também com a melhoria da qualidade de vida dos operadores e com a sustentabilidade no campo. Este é um passo significativo em direção a um futuro mais inclusivo e produtivo para a agricultura.


Energia Solar Fotovoltaica no Agronegócio Brasileiro: Uma Parceria Promissora

Placas solares


No cenário contemporâneo, a busca por fontes de energia limpa e sustentável ganha cada vez mais relevância. No Brasil, onde o agronegócio desempenha um papel crucial na economia, a adoção de energias renováveis se mostra uma opção promissora para impulsionar a produtividade e minimizar os impactos ambientais. Neste contexto, a energia solar fotovoltaica emerge como uma solução viável e estratégica para aprimorar a eficiência no setor agrícola. Este artigo explora a relação entre a energia solar fotovoltaica e o agronegócio brasileiro, destacando os benefícios e desafios dessa parceria.


A Energia Solar Fotovoltaica: Uma Aliada Sustentável

A energia solar fotovoltaica, obtida através da conversão direta da luz solar em eletricidade, ganha destaque devido à sua abundância e caráter renovável. No Brasil, com sua insolação privilegiada, a implantação de sistemas fotovoltaicos se mostra particularmente vantajosa. O agronegócio, por sua vez, depende intensamente de energia elétrica para irrigação, climatização, armazenamento e operação de equipamentos. A energia solar fotovoltaica surge como um recurso capaz de suprir parte dessa demanda, reduzindo os custos operacionais e a pegada ambiental.


Vantagens da Energia Solar Fotovoltaica no Agronegócio

Redução de Custos: Os sistemas solares fotovoltaicos permitem que os produtores rurais gerem sua própria eletricidade, diminuindo a dependência das concessionárias de energia e, consequentemente, reduzindo os gastos com contas de luz. A economia gerada pela produção de energia solar pode ser direcionada para outros investimentos no agronegócio.

Autossuficiência Energética: A instalação de painéis solares nas propriedades rurais oferece a possibilidade de autossuficiência energética. Isso é especialmente valioso em regiões remotas, onde a infraestrutura energética pode ser menos estável, garantindo o funcionamento contínuo das operações agrícolas.

Geração de Renda Adicional: Além de suprir as demandas internas, o excedente de energia solar produzido pode ser injetado na rede elétrica, gerando créditos ou receita adicional para os produtores. Esse sistema, conhecido como "compensação de energia", pode se tornar uma fonte estável de renda para o agronegócio.



Veja mais (a reportagem continua): Soja com Flutuações "Negativas"





Desafios e Oportunidades

Apesar das inúmeras vantagens, a implementação da energia solar fotovoltaica no agronegócio brasileiro não está isenta de desafios:

Investimento Inicial: A instalação de sistemas fotovoltaicos demanda um investimento inicial considerável. Embora os custos tenham diminuído significativamente nos últimos anos, muitos produtores rurais ainda podem se sentir restringidos pelo investimento inicial.

Tecnologia e Capacitação: A operação e manutenção dos sistemas fotovoltaicos requerem conhecimento técnico. É essencial que os produtores rurais recebam capacitação adequada para garantir o funcionamento eficiente dos sistemas.

Regulamentação e Incentivos: Políticas governamentais podem servir de incentivo à energia solar e à geração distribuída são fundamentais para acelerar a adoção dessa tecnologia no agronegócio. A simplificação de processos burocráticos e a criação de políticas de incentivo fiscal podem tornar o investimento mais atrativo.


Casos de Sucesso no Brasil

O Brasil já apresenta exemplos concretos da integração da energia solar fotovoltaica no agronegócio:

Irrigação Sustentável:
Em regiões áridas do Nordeste brasileiro, produtores têm utilizado sistemas fotovoltaicos para alimentar sistemas de irrigação. Isso possibilita o uso sustentável da água e a ampliação das áreas de cultivo.

Agroindústria Eficiente: Propriedades que investiram em energia solar fotovoltaica têm conseguido reduzir os custos de produção em agroindústrias, como a de processamento de grãos, através da autossuficiência energética.


A energia solar fotovoltaica surge como uma solução inovadora e promissora para o agronegócio brasileiro. A sua adoção pode não apenas reduzir os custos operacionais, mas também contribuir para uma produção mais sustentável e ambientalmente responsável. Embora desafios persistam, a crescente conscientização sobre os benefícios da energia limpa e as políticas de incentivo podem acelerar a integração da energia solar no coração do agronegócio, solidificando essa parceria benéfica para a economia e o meio ambiente.

Soja com Flutuações "Negativas"

Plantação de soja / Image by Csaba Nagy from Pixabay


O mercado da soja no Brasil tem sido objeto de atenção nos últimos dias, com oscilações nas cotações que impactam diretamente produtores, traders e investidores. Entre os dias 11 e 9 de agosto de 2023, o Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá e o Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná apresentaram flutuações, em sua maior partte negativas, que refletem os desafios e oportunidades enfrentados pelo setor agrícola.


Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá:

No dia 11 de agosto, o Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá registrou um valor de R$146,50 por saca de 60 kg. Esse valor representou uma variação negativa de 0,18% em relação ao dia anterior, consolidando uma queda de 2,03% ao longo do mês. Convertendo para dólares americanos, o preço da soja alcançou US$29,88.

Anteriormente, em 10 de agosto, as cotações tinham apresentado uma leve recuperação de 0,20%, atingindo R$146,77 por saca. Apesar dessa melhora, as cotações ainda acumulavam uma queda de 1,85% no mês. O valor em dólares naquele dia ficou em US$30,08.

No dia 9 de agosto, o indicador registrou um valor de R$146,47 por saca, apresentando um aumento de 0,16%. No entanto, as cotações ainda acumulavam uma queda de 2,05% no mês. O valor em dólares naquela data foi de US$29,84.


Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná:

No mesmo período, o Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná também apresentou variações significativas. Em 11 de agosto, o indicador registrou um valor de R$138,50 por saca, representando uma variação negativa de 0,23% em relação ao dia anterior. No acumulado do mês, as cotações haviam caído 1,03%. Convertendo para dólares americanos, o preço ficou em US$28,25.

No dia 10 de agosto, as cotações apresentaram uma pequena queda de 0,07%, atingindo R$138,82 por saca. Essa queda foi suficiente para reduzir a queda acumulada no mês para 0,80%. O valor em dólares naquela data foi de US$28,45.






No dia anterior, 9 de agosto, o indicador apresentou uma valorização de 0,54%, chegando a R$138,92 por saca. Apesar dessa recuperação, as cotações ainda acumulavam uma queda de 0,73% no mês. O valor em dólares nesse dia foi de US$28,30.


A soja

A soja, um dos principais produtos agrícolas do mundo, é uma commodity de grande importância econômica e alimentar. Originária da Ásia, essa leguminosa tem conquistado os campos de cultivo em várias partes do globo devido à sua versatilidade e valor nutricional.

Com uma crescente demanda global, a soja desfruta de uma posição de destaque nos mercados internacionais. Seu uso é diversificado, abrangendo desde a produção de alimentos para humanos, como óleo e proteína vegetal, até a ração animal e biocombustíveis. Países como Brasil, Estados Unidos e Argentina se destacam como os maiores produtores e exportadores, movimentando quantias expressivas no comércio internacional.

No entanto, as cotações da soja são suscetíveis a uma série de fatores. As condições climáticas, como secas ou chuvas excessivas, podem influenciar a oferta e causar volatilidade nos preços. Além disso, tensões comerciais entre grandes nações consumidoras podem impactar significativamente a demanda.


Fonte: Cepea


sábado, 12 de agosto de 2023

Defesa Agropecuária e Defesa Civil unem esforços para enfrentar emergência zoossanitária de influenza aviária

Ministério da Agricultura e Pecuária e Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional realizam oficina de preparação conjunta para lidar com potencial disseminação da doença no Brasil.

Aves

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) uniram forças em uma importante iniciativa visando a preparação e coordenação para enfrentar uma possível emergência zoossanitária de influenza aviária. No último dia 11 de agosto, um workshop foi realizado, promovendo a colaboração entre diferentes órgãos federais para estar prontos para lidar com os possíveis impactos da disseminação da doença em território brasileiro.

O evento foi organizado pelo Centro de Operações de Emergências - COE-Unificado-IA e teve como objetivo principal a capacitação dos órgãos federais para atuarem em conjunto diante dos desafios que a disseminação da influenza aviária pode trazer ao país. Em momentos de crise, a coordenação eficaz entre as agências governamentais é fundamental para evitar lacunas de atuação e maximizar os esforços.

Segundo Armin Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, a importância da colaboração coordenada em situações de emergência é crucial. "Cada emergência tem uma característica e o que vamos passar é nossa experiência nessa interlocução em interagências para que a gente possa ter uma ação conjunta integrada que evite vazios de atuação", ressaltou Braun.

A seriedade do assunto foi reforçada pela declaração de estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional pelo Mapa em 22 de maio. Essa medida não apenas permite a mobilização de recursos da União, mas também facilita a cooperação entre diferentes ministérios, organizações governamentais e não governamentais, em níveis federal, estadual e municipal.

De acordo com José Luis Vargas, diretor do Departamento de Serviços Técnicos, a integração entre os ministérios já é uma realidade. "Já trabalhamos de forma integrada no COE-Unificado-IA os três ministérios Mapa, Meio Ambiente e Saúde para prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações. Agora precisamos coordenar essas ações com os demais órgãos e agências", afirmou Vargas.



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Eduardo de Azevedo, diretor do Departamento de Saúde Animal, destacou a importância da oficina para clarificar os papéis de cada órgão envolvido na prevenção e enfrentamento da crise. "Nossa expectativa é sair dessa oficina tendo muito claro qual que é o papel de cada órgão na prevenção e no enfrentamento da crise e quais serão os gatilhos para poder acionar cada uma dessas agências e, assim, evitar que se tenha vazios de atuação nos momentos críticos. Isso pra gente será muito importante", enfatizou Azevedo.

A influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta predominantemente aves silvestres e domésticas. É importante ressaltar que essa doença não é transmitida através do consumo de carne de aves ou ovos. Infecções em seres humanos pelo vírus da Influenza Aviária são mais frequentemente adquiridas por meio do contato direto com aves infectadas, sejam elas vivas ou mortas.

Participaram desse evento representantes de diversos Ministérios, como Saúde, Defesa, Portos e Aeroportos, Meio Ambiente, Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Comunicações, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Ciência, Tecnologia e Inovação, Turismo, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de órgãos como a Caixa Econômica Federal, Hospital das Forças Armadas, Casa Civil e Secretaria de Assistência e Promoção Social.

Através dessa iniciativa conjunta, o governo busca fortalecer sua capacidade de resposta a possíveis crises sanitárias, garantindo que todos os setores estejam alinhados e prontos para agir de forma coordenada, eficiente e eficaz. O enfrentamento de emergências zoossanitárias, como a influenza aviária, exige uma abordagem unificada e preventiva, e essa oficina é um passo significativo nessa direção.

Fonte: Mapa