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segunda-feira, 27 de maio de 2024

Dengue com Mais de 3 Mil Mortes em 2024: Sintomas Podem Incluir Queda de Cabelo

Dengue atinge níveis alarmantes em 2024, com mais de 3 mil mortes confirmadas; medidas de controle são urgentes.

Mosquito


O Brasil está enfrentando uma grave crise de saúde pública em decorrência da dengue, com um número alarmante de casos e óbitos em 2024. Segundo dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, o país já registrou mais de 3 mil mortes confirmadas pela doença desde o início do ano, representando um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior.


Recorde

Este é o maior número de óbitos causados pela dengue desde o início da série histórica, em 2000. O estado de São Paulo lidera as estatísticas, com o maior número de mortes, seguido por Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. A situação é preocupante, com mais de 5 milhões de casos prováveis relatados em todo o território nacional.

Os especialistas alertam para a continuidade do surto ativo da doença, com previsões sombrias para o mês de junho. Mesmo com os esforços intensivos de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, a positividade nos testes para a doença atingiu níveis alarmantes, indicando uma prolongada batalha contra a enfermidade.


Transmissão da dengue

A dengue, uma das arboviroses mais perigosas, é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e pode apresentar diferentes sorotipos. A circulação simultânea de vários sorotipos aumenta os desafios no controle da doença, que pode afetar pessoas de todas as faixas etárias, com riscos maiores para aqueles com condições de saúde pré-existentes.

Além dos sintomas clássicos da dengue, como febre alta e dores no corpo, os pacientes também enfrentam consequências adversas, incluindo a queda de cabelo, como evidenciado por estudos médicos recentes.


Um possível impacto

A doença pode comprometer a força de trabalho agrícola, reduzindo a produtividade das colheitas devido à ausência de trabalhadores doentes. Além disso, áreas rurais podem enfrentar interrupções nas atividades agrícolas devido à sobrecarga nos sistemas de saúde. Os agricultores, muitas vezes já enfrentando desafios como mudanças climáticas e escassez de recursos, agora têm que lidar com mais essa ameaça à sua saúde. 


O que fazer?

É importante ressaltar que medidas de controle do vetor, como a eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti e o uso de repelentes, são fundamentais para mitigar a disseminação da doença. Além disso, a colaboração da população, ao adotar medidas preventivas em suas residências e comunidades, desempenha um papel essencial na luta contra a dengue.


É essencial que as autoridades de saúde pública e a sociedade em geral estejam unidas na implementação de estratégias eficazes de prevenção e controle da dengue, com o objetivo de proteger a saúde e o bem-estar de todos os brasileiros.


Foto: Imagem de Mohamed Nuzrath por Pixabay

quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Minas Gerais Avança Rumo ao Status de Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação

Minas Gerais busca o status de livre de febre aftosa sem vacinação, exigindo a atualização anual dos dados do rebanho como medida fundamental.

Bois um do lado do outro.

Minas Gerais dá passos importantes em direção ao status de "livre de febre aftosa sem vacinação", um reconhecimento internacional conferido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A medida, que implica a suspensão da vacinação obrigatória contra febre aftosa, foi autorizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em março deste ano. Agora, o estado está focado em cumprir as etapas necessárias para alcançar esse reconhecimento.


Atualização Anual dos Dados do Rebanho

Uma das etapas fundamentais para a busca desse reconhecimento é a atualização anual dos dados dos rebanhos mineiros. Produtores de diversas espécies, incluindo bovinos, bubalinos, galinhas, peixes, abelhas, ovinos e caprinos, têm agora a obrigação de atualizar suas informações junto ao Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa).


Monitoramento Sanitário Eficiente

A atualização dos dados do rebanho é crucial para o efetivo monitoramento sanitário estadual. O objetivo é fornecer informações detalhadas sobre a população animal suscetível à febre aftosa nos últimos 24 meses, segmentadas por espécie. A suspensão da vacinação exige que os produtores estejam cientes da necessidade de manter seus registros atualizados.

"Os produtores estavam acostumados a vacinar seus animais contra febre aftosa nos meses de maio e novembro. Agora, temos a tarefa de conscientizá-los sobre a necessidade de realizarem a atualização cadastral de seus rebanhos para uma efetiva vigilância sanitária em Minas e a consequente conquista do reconhecimento internacional de livre da doença sem a necessidade de vacinação", explica Antônio Carlos de Moraes, diretor-geral do IMA.


Múltiplas Opções de Atualização

A atualização dos dados do rebanho pode ser realizada através do Portal do Produtor Rural, acessado pelo site do IMA. Para aqueles que ainda não possuem acesso ao portal, é necessário se cadastrar. Além disso, os produtores têm a opção de atualizar seus dados por e-mail ou presencialmente em uma das unidades do IMA no estado. Vale ressaltar que, além dos dados do rebanho, os produtores também devem declarar a vacinação contra raiva de diversas espécies.


Consequências da Não Atualização

Produtores que não cumprirem a obrigação de atualizar seus dados podem enfrentar restrições significativas. Eles poderão ser impedidos de emitir a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento oficial para o trânsito de animais, bem como de acessar a Ficha Sanitária Animal até que ocorra a atualização do cadastro das explorações pecuárias.


Benefícios para a Agropecuária Mineira

A retirada da vacinação contra febre aftosa representa um avanço para a agropecuária mineira, abrindo portas para a exportação da carne produzida no estado. Diversos países exigem atestados sanitários que confirmam a inexistência da doença, o que possibilita um ganho econômico para os produtores, uma vez que não precisam mais arcar com os custos da compra de vacinas e da contratação de profissionais para a aplicação dos imunizantes.


Histórico de Minas Gerais em Relação à Febre Aftosa

Minas Gerais não registra casos de febre aftosa desde 1996. A vacinação era uma exigência no estado por mais de 70 anos. Em 2001, o estado foi classificado como livre de febre aftosa com vacinação. No Brasil, alguns estados e regiões já conquistaram o status de "livre da doença sem vacinação", incluindo Santa Catarina, Acre, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia, e áreas dos estados do Amazonas e de Mato Grosso.


Reportagem por Amanhecer Agrícola, 
Fonte: Agricultura/MG,
Foto: Divulgação/IMA

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Casos de Influenza Aviária em Mamíferos Marinhos no Sul do País

Nota de esclarecimento sobre casos de influenza aviária em mamíferos marinhos no Sul do Brasil, destacando medidas e precauções.

Mamiferos aquaticos.

Recentemente, foram veiculadas informações a respeito de casos de influenza aviária em mamíferos marinhos na região sul do país, um tema de grande relevância para a comunidade agropecuária e a saúde pública. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) emitiu um comunicado oficial a fim de esclarecer a situação atual desses casos. A seguir, apresentamos os principais pontos a partir da nota de esclarecimento:


Focos Confirmados no Rio Grande do Sul e Santa Catarina:

Até o presente momento, o Rio Grande do Sul reportou três focos confirmados da influenza aviária em mamíferos marinhos, localizados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres. No total, foram registrados 63 casos, sendo que a maioria deles (50) refere-se a animais encontrados sem vida na Praia do Hermenegildo, situada em Santa Vitória do Palmar. Além disso, o estado de Santa Catarina identificou um único caso confirmado dessa enfermidade.


Critério de Diagnóstico Clínico-Epidemiológico:

O Mapa destaca que o critério de diagnóstico clínico-epidemiológico é um procedimento adotado em conformidade com normas e manuais oficiais, sendo utilizado globalmente em circunstâncias de epidemia. Esse método permite a confirmação dos casos subsequentes, após a realização de diagnóstico laboratorial dos primeiros episódios da doença em uma espécie animal e área geográfica específicas.

Somente quando novos casos são observados em diferentes espécies animais ou em áreas geográficas distintas, é que a confirmação laboratorial é novamente requerida. A aplicação deste critério visa a otimização dos recursos e uma resposta ágil às situações de emergência.


Prioridade: Destinação Adequada das Carcaças

Neste momento, a prioridade reside na correta destinação das carcaças dos animais acometidos pela influenza aviária. Essa abordagem visa a minimização das chances de contaminação do meio ambiente, dos seres humanos e de animais suscetíveis. A conscientização e o manejo apropriado das carcaças desempenham um papel fundamental na mitigação dos riscos associados a essa enfermidade.


Inocuidade no Consumo de Produtos de Origem Animal:

É importante ressaltar que a infecção em seres humanos é uma ocorrência rara, mas as autoridades sanitárias recomendam que as pessoas não se aproximem de animais doentes ou mortos, como uma medida de precaução. Contudo, não há risco no consumo de carnes, ovos de aves, ou de qualquer outro produto de origem animal que seja devidamente inspecionado e certificado, mantendo-se a segurança alimentar.

Neste contexto, as autoridades competentes continuam monitorando a situação e adotando as medidas necessárias para conter a disseminação da influenza aviária e salvaguardar a saúde pública. É de extrema importância que a comunidade esteja ciente da situação e colabore com as orientações emitidas pelas autoridades sanitárias, garantindo a preservação da segurança e qualidade dos produtos de origem animal.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento segue acompanhando de perto essa questão e fornecerá informações adicionais à medida que a situação evoluir.


Reportagem por Amanhecer Agrícola
Fonte: Mapa
Foto: Gilles Lagnel por Pixabay


segunda-feira, 30 de outubro de 2023

Brasil e Indonésia: Iniciativa de Cooperação Contra a Febre Aftosa (ICFA)

Brasil e Indonésia firmam acordo técnico para produzir vacinas contra febre aftosa, compartilhar tecnologia e fortalecer cooperação no setor agrícola.

Foto mostra mesa com pessoas em acordo.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério da Agricultura e Pecuária da Indonésia firmaram um acordo técnico importante para o desenvolvimento de vacinas contra a febre aftosa, demonstrando uma colaboração efetiva entre os dois países na área de saúde animal.


Assinatura do acordo após reunião de ministros

A assinatura deste acordo histórico teve lugar após uma reunião produtiva entre o Ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, e seu homólogo indonésio, Andi Amran Sulaiman, realizada em Jacarta na tarde de segunda-feira.


Compartilhando conhecimento e tecnologia

Carlos Fávaro destacou a importância desta cooperação, enfatizando que a Indonésia terá acesso às tecnologias desenvolvidas pelo Brasil para a produção de vacinas contra a febre aftosa. Ele afirmou: "O Brasil vai ser colaborativo, tenho certeza que será uma ampla oportunidade para os dois países, já que nós temos parque fabril disponível para produzir essa vacina e também compartilhar com a Indonésia".


Fornecimento de matérias-primas e materiais intermediários

O acordo estabelecido entre as partes serve como diretriz de implementação para garantir o fornecimento de matérias-primas e materiais intermediários necessários para a produção de vacinas contra a febre aftosa.


Transferência de tecnologia e aumento da capacidade de produção

Além disso, o acordo prevê a gestão e validação da transferência de tecnologia utilizada no desenvolvimento de isolados locais para a produção de vacinas e kits de diagnóstico na Indonésia, bem como o aumento da capacidade de produção e teste de vacinas locais.


Apoio técnico-científico na luta contra a febre aftosa

O acordo visa ainda estabelecer meios para apoio técnico-científico no controle e erradicação da febre aftosa, com base na experiência bem-sucedida do Brasil. Importante ressaltar que o Brasil é internacionalmente reconhecido como livre da febre aftosa (em zonas com e sem vacinação) desde 2018, com o último foco da doença ocorrendo em 2006.


Cooperação científica e ampliação do comércio agrícola

Dentro deste contexto de cooperação, foi estabelecida a criação de um grupo técnico entre os dois países para tratar de assuntos de interesse mútuo no setor agrícola, especialmente na cooperação científica. Além disso, a reunião também abordou as possibilidades de ampliação do comércio de produtos agropecuários brasileiros, demonstrando o potencial de parcerias econômicas a serem exploradas.

Esse acordo mostra um passo significativo na luta global contra a febre aftosa e a importância da cooperação internacional na proteção da saúde animal e na promoção do comércio agrícola.


Foto: Divulgação/Mapa

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Rio Grande do Sul Registra Foco de Influenza Aviária em Mamífero Aquático

Notificação não altera condição sanitária do Estado

Mamífero aquático.


A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) confirmou a detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em mamíferos aquáticos na praia do Cassino, em Rio Grande, no litoral sul do Estado. Este é o segundo registro da doença no Rio Grande do Sul, porém, as autoridades garantem que a condição sanitária do Estado e do país permanece inalterada, sem riscos para o consumo de alimentos.


Notificação e Procedimentos

A notificação foi feita pelo Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande em 30 de setembro e prontamente atendida pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Amostras foram colhidas e encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), uma unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

O foco anterior havia sido registrado em maio na Reserva do Taim, em aves silvestres (cisne-de-pescoço-preto), e foi encerrado após evidências epidemiológicas e coletas negativas. É importante ressaltar que não há registro da doença na avicultura comercial do Estado.


A Situação no Contexto Internacional

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Rosane Collares, o aumento de casos de influenza aviária na região costeira do Uruguai e Argentina tem impactado o Rio Grande do Sul, que faz divisa com esses países. No entanto, ela enfatiza que as equipes estão seguindo os protocolos necessários para evitar a disseminação do vírus, em colaboração com os municípios.


Resposta às Evidências

Até o momento, dez animais foram recolhidos, incluindo oito leões-marinhos e dois lobos-marinhos. Evidências apontam que a principal via de infecção em mamíferos aquáticos e semiaquáticos é o consumo de material infectante, como aves contaminadas por influenza aviária. Além disso, não está descartada a possibilidade de transmissão entre os próprios animais.


Alerta para a População

O SVO do Rio Grande do Sul emite um alerta à população para não se aproximar de animais mortos ou moribundos e notificar imediatamente a Seapi por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo número de WhatsApp (51) 98445-2033 em caso de suspeitas, que podem incluir sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita.


Colaboração Necessária

Rosane Collares destaca a importância da colaboração de todos, enfatizando que órgãos de saúde, meio ambiente e a Patrulha Ambiental estão monitorando a situação de perto. A conscientização e cooperação da população são essenciais neste momento.


Sobre a Influenza Aviária

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves, mas também pode infectar mamíferos e outros animais. A detecção desse foco em mamíferos aquáticos é um sinal de alerta para as autoridades sanitárias, que estão tomando medidas rigorosas para conter a disseminação da doença e garantir a segurança da população.

A Secretaria da Agricultura continuará monitorando a situação e fornecendo informações atualizadas à medida que novos desenvolvimentos ocorrerem.


Reportagem por Amanhecer Agrícola
Fonte: Agricultura/RS

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Influenza Aviária: Suspensão Temporária de Importações de Carne de Aves de Mato Grosso do Sul pelo Japão

O Japão suspende temporariamente importações de carne de aves do Mato Grosso do Sul devido a um surto de Influenza Aviária.

Galinhas.
Imagem de Ralph por Pixabay


No cenário agropecuário, a notícia que tem chamado a atenção é a suspensão temporária das importações de ovos, aves vivas, carne de aves e seus subprodutos provenientes do estado de Mato Grosso do Sul pelo governo japonês. A medida foi tomada após a confirmação de um foco de Influenza Aviária em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Bonito, no estado sul-mato-grossense. Acompanhe os principais pontos dessa notícia:


Suspensão das Importações pelo Japão

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi notificado pelo governo japonês da suspensão temporária das importações de produtos avícolas do Mato Grosso do Sul. A ação visa garantir a segurança alimentar e evitar a disseminação da doença.


Foco em Aves Domésticas de Subsistência

O foco da Influenza Aviária foi confirmado em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Bonito. As medidas sanitárias necessárias estão sendo implementadas pelo Serviço Veterinário Oficial, com o objetivo de conter e erradicar o foco da doença. Além disso, estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região afetada.


Impacto nas Exportações

O Brasil é um dos principais exportadores de carne de frango do mundo, respondendo por 35% do mercado global. De acordo com dados do AgroStat, Mato Grosso do Sul é responsável por exportar 18,4% de sua produção de carne de frango in natura para o Japão. A suspensão temporária das importações pode afetar a balança comercial do estado e do país.


Situação dos Estabelecimentos Avícolas Industriais

É importante destacar que não existem estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco da doença. Portanto, a suspensão temporária das importações se restringe ao estado de Mato Grosso do Sul, não afetando outras regiões do Brasil.


Status do País em Relação à Influenza Aviária

Até o momento, não há nenhum foco confirmado da doença em produção comercial no Brasil. Isso significa que o país continua mantendo o status de livre de influenza aviária de alta patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).


Influenza Aviária

Em resumo, a suspensão temporária das importações de carne de aves do Mato Grosso do Sul pelo Japão é uma medida preventiva em resposta ao foco de Influenza Aviária identificado no estado. O Brasil, como líder nas exportações de frango, está tomando as medidas necessárias para conter a disseminação da doença e garantir a segurança dos produtos avícolas. A situação está sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes, e as ações de controle e prevenção estão em andamento.


Fonte: Mapa

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Mato Grosso do Sul (MS) Registra Primeiro Foco de Influenza Aviária em Aves de Subsistência

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirma o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade em aves de subsistência em Mato Grosso do Sul.

Galinhas.
Imagem de Enrique por Pixabay


Detecção do Vírus H5N1

No dia 18 de setembro de 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a identificação do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP - H5N1) em uma criação de aves domésticas de subsistência na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul. Esse é um marco significativo, pois representa o primeiro foco da doença registrado no estado e o terceiro em aves de subsistência em todo o Brasil.


Medidas Sanitárias e Vigilância Reforçada

As autoridades de saúde animal estão agindo rapidamente para conter e erradicar o foco da doença, implementando medidas sanitárias rigorosas. Além disso, estão intensificando as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região afetada. Importante destacar que não existem estabelecimentos avícolas industriais nas áreas consideradas de risco epidemiológico ao redor do foco.


Total de Focos no Brasil e Atualização do Painel BI

Com o registro deste novo foco, o Brasil totaliza 103 focos de influenza aviária confirmados, sendo 100 em aves silvestres e 3 em aves de subsistência. O Painel BI, plataforma disponibilizada pelo Mapa, será atualizado para incluir esse novo caso ainda hoje, permitindo a consulta das quantidades de focos, locais e as espécies afetadas pelo vírus.


Impacto no Comércio Internacional de Produtos Avícolas

É importante ressaltar que a ocorrência deste foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não implica em restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação desses produtos permanecem seguros.


Aviso à População

O Mapa reforça o alerta à população para que não recolha aves doentes ou mortas que possam encontrar e, em vez disso, acione imediatamente o serviço veterinário mais próximo. Essa medida visa evitar a disseminação da doença entre as aves.




Nuvens carregadas no céu.




Status do Brasil Perante a OMSA

É importante ressaltar que o Brasil continua com o status de país livre da influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Isso ocorre devido à ausência de registros da doença na produção comercial, demonstrando que o foco atual está restrito às aves de subsistência.

Esta notícia enfatiza a importância das medidas de vigilância e controle sanitário para preservar a saúde das aves e garantir a segurança dos produtos avícolas no Brasil. O Mapa continuará monitorando a situação e tomando as medidas necessárias para proteger a indústria avícola do país.


A gripe aviária

A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária, é uma doença viral que afeta principalmente as aves, mas pode ocasionalmente infectar seres humanos. Causada por diferentes subtipos do vírus da influenza, a gripe aviária pode variar em gravidade, desde formas leves até casos mais graves que resultam em alta mortalidade em aves domésticas.

A preocupação com a gripe aviária se deve à capacidade do vírus de sofrer mutações e, em casos raros, se transmitir para humanos. Embora desconheça transmissão para os humanos, a vigilância constante é essencial para evitar a disseminação do vírus.

Medidas de prevenção incluem boas práticas de higiene na criação de aves, monitoramento da saúde das aves e vacinação em áreas de risco. A gripe aviária é um lembrete da importância da vigilância constante e da cooperação internacional na prevenção de doenças emergentes.


Fonte: Mapa

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Medidas de Emergência Reforçadas pelo Governo Federal Contra a Influenza Aviária

Governo Federal atualiza medidas para enfrentar Influenza Aviária, permitindo restrições e ações de combate em emergências fitossanitárias e zoossanitárias.


Galinhas e palha.
Imagem de svklimkin por Pixabay


O Governo Federal divulgou uma atualização nas medidas relacionadas ao enfrentamento de emergências fitossanitárias e zoossanitárias, visando conter a propagação da Influenza Aviária. A Medida Provisória nº 1.186, publicada no Diário Oficial em 12 de setembro de 2023, concede novas diretrizes às autoridades públicas do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e abre espaço para uma série de ações em casos de urgência epidemiológica.

Entre as principais medidas previstas na nova legislação, destacam-se:

1. Restrição de Trânsito de Produtos Agropecuários: As autoridades do Suasa agora têm a autorização para impor restrições temporárias de trânsito de produtos agropecuários, tanto a nível nacional quanto internacional. Essas restrições podem ser aplicadas a diferentes modais logísticos.

2. Medidas de Contenção e Desinfecção: As autoridades podem determinar ações como contenção, desinfecção, desinfestação, tratamento e destruição de produtos, equipamentos e instalações agropecuárias, bem como veículos em trânsito.

3. Ações de Mitigação e Controle: As autoridades têm a prerrogativa de realizar ou ordenar a execução compulsória de ações de mitigação e controle fitossanitário e zoossanitário.

4. Doações de Materiais: A União pode doar materiais, equipamentos e insumos considerados essenciais para o combate a emergências fitossanitárias ou zoossanitárias a órgãos e entidades federais, estaduais, distritais e municipais mobilizados, independentemente do cumprimento dos requisitos legais de adimplência.

5. Custos de Deslocamento: O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está autorizado a cobrir as despesas de deslocamento de servidores e empregados públicos de outras instâncias do Suasa que participem de operações de defesa agropecuária convocadas pelo Ministério.

Além disso, a Medida Provisória altera a Lei nº 8.745/1993 para incluir as situações de iminente risco à saúde animal, vegetal ou humana, fitossanitária ou zoossanitária como possibilidades de contratação de excepcional interesse público, dispensando a necessidade de processo seletivo.



Foto com a cidade destruída.
Foto: Maurício Tonetto/Secom



Vale destacar que o Governo Federal já havia tomado medidas para combater a Influenza Aviária ao longo deste ano. Em maio, o Mapa declarou estado de emergência zoossanitária em todo o país devido à detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) - H5N1 - em aves silvestres. Em junho, a Medida Provisória nº 1.177/2023 autorizou crédito extraordinário para enfrentamento dessa emergência zoossanitária. O Ministério da Agricultura e Pecuária tem trabalhado em conjunto com outros órgãos e Ministérios federais para prevenir e responder aos possíveis impactos da disseminação da doença no Brasil.


Gripe aviária

A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária ou simplesmente "gripe das aves", é uma doença viral que afeta principalmente aves, mas pode ocasionalmente infectar seres humanos. O vírus da gripe aviária pertence à família Orthomyxoviridae e é classificado em subtipos com base em suas proteínas de superfície, sendo os subtipos H5N1 e H7N9 os mais preocupantes em termos de transmissão para humanos.

Essa enfermidade é endêmica em muitas aves selvagens e pode se espalhar rapidamente entre as populações de aves domesticadas, como galinhas, patos e perus. Os sintomas nas aves incluem falta de apetite, edema facial, diminuição da postura de ovos e alta mortalidade. A transmissão para humanos ocorre principalmente por contato direto com aves doentes ou suas secreções, mas há preocupações com a possibilidade de mutações do vírus que poderiam permitir a transmissão de pessoa para pessoa.

A gripe aviária é uma preocupação de saúde pública, pois pode causar doenças graves em seres humanos, com sintomas que variam de febre e tosse a dificuldades respiratórias graves e, em casos extremos, óbito. Os surtos de gripe aviária exigem uma resposta rápida das autoridades de saúde.

Fonte: Mapa


quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Alerta Sanitário: Influenza Aviária Detectada em Lobos Marinhos no Uruguai

Uruguai adota medidas determinantes contra a Influenza Aviária em lobos marinhos

Lobos marinhos em pedras no mar.
Imagem de falco por Pixabay


O governo uruguaio emitiu um comunicado conjunto dos ministérios de Ambiente, Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP) e Saúde Pública (MSP), anunciando medidas rigorosas em resposta à detecção de influenza aviária H5 em lobos marinhos e possíveis casos semelhantes. A ação visa conter a disseminação da doença e proteger a saúde pública.

A influenza aviária H5 é uma ameaça grave tanto para os animais quanto para a saúde humana. Nos lobos marinhos, a doença é devastadora, causando graves afecções musculares, neurológicas e respiratórias que levam à morte. Para a saúde humana, a infecção é considerada de baixo risco, e até o momento, não há registros de transmissão do vírus de mamíferos marinhos para pessoas em todo o mundo.

Como medida preventiva, é enfatizada a importância de evitar o contato direto de pessoas e animais de estimação com lobos marinhos vivos ou mortos. Qualquer avistamento ou suspeita de lobos marinhos com sintomas da doença ou encontrados mortos deve ser relatado imediatamente.

É importante ressaltar que, atualmente, não existem casos ou focos abertos de influenza aviária em aves de produção, aves domésticas ou aves silvestres no Uruguai. As detecções em mamíferos marinhos não afetam o status zoosanitário autodeclarado perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O vírus H5 é transmitido por via oral e respiratória e se espalha através de secreções (saliva ou muco) e excreções (urina, fezes), podendo sobreviver no ambiente por um período limitado, dependendo das condições climáticas, como umidade, radiação solar e vento.

É essencial destacar que o consumo de carne de aves, peixes e frutos do mar
 aparentemente não apresenta nenhum risco à saúde da população, pois a influenza aviária não afeta a fauna ictícola, garantindo que as populações de peixes não estejam em perigo.

O governo já tomou medidas sanitárias apropriadas para a disposição segura dos corpos dos lobos marinhos encontrados, limitando assim a disseminação da doença. Ministérios, órgãos de gestão de emergências departamentais (CECOED), Sistema Nacional de Emergências (SINAE) e o setor produtivo estão trabalhando em conjunto para monitorar ativamente a situação na costa e nas ilhas, observando o comportamento da doença e suas formas de transmissão.




Imagem com ovelha e porcos.



A população é encorajada a estar atenta às diretrizes emitidas pelas autoridades e a cooperar plenamente para evitar a propagação da influenza aviária H5, garantindo a segurança da saúde pública e a proteção da fauna marinha do Uruguai.


O Uruguai e a Agronomia

A agronomia no Uruguai desempenha um papel fundamental na economia e na preservação do meio ambiente desse pequeno país da América do Sul. Com uma superfície territorial de cerca de 176 mil quilômetros quadrados, o Uruguai possui uma paisagem diversificada que abrange áreas agrícolas férteis, pastagens extensas e uma costa atlântica rica em biodiversidade marinha.

A agricultura uruguaia é conhecida pela produção de carne bovina de alta qualidade, que representa uma parte significativa das exportações do país. A agronomia desempenha um papel crucial na gestão sustentável das pastagens e na melhoria das técnicas de criação de gado, garantindo assim a competitividade e a qualidade dos produtos uruguaios no mercado internacional.

Além disso, o Uruguai abriga uma população significativa de lobos-marinhos ao longo de sua costa atlântica. Essas criaturas marinhas desempenham um papel importante no ecossistema marinho, controlando as populações de peixes e garantindo o equilíbrio do ecossistema marinho. A conservação dos lobos-marinhos é uma preocupação crescente no Uruguai, e a pesquisa agronômica também pode estar relacionada à gestão de áreas costeiras para proteger essas espécies.


Fonte: MGAP

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Mapa realiza workshop para definir linhas de pesquisa para a doença do mormo

Fortalecendo o conhecimento científico para a gestão eficaz da política pública

Cavalo


No dia 15 de agosto, o Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária promoveu um marco no combate à doença do mormo ao sediar o primeiro Workshop sobre a enfermidade. O evento, que contou com a participação da Câmara Setorial da Equideocultura, representantes da cadeia produtiva, Ministério da Saúde, especialistas em saúde animal de instituições renomadas como a Universidade de Brasília, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Panaftosa, Embrapa e Laboratórios da Rede LFDA, teve como principal foco fortalecer o conhecimento científico e aprimorar a gestão da política pública relacionada à doença no Brasil.

Este workshop se insere no contexto do aprimoramento das estratégias de combate à doença do mormo, que ganhou diretrizes ainda mais sólidas com a publicação da Portaria nº 593/2023. Essa portaria apresenta as novas diretrizes gerais para prevenção, controle e erradicação do mormo no território nacional, no âmbito do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE).

Durante as discussões, foram identificadas estratégias prioritárias que direcionarão os esforços da comunidade científica e das autoridades envolvidas na luta contra o mormo. Algumas dessas estratégias incluem o contínuo aprimoramento do diagnóstico da doença, a formulação de estratégias de controle específicas, levando em consideração as características equoprodutivas e epidemiológicas distintas das diferentes regiões do país, a compartimentação, a reabertura de mercados, a definição de linhas de pesquisa e sua subsequente priorização, utilizando a metodologia científica AHP (Analytic Hierarchy Process), e a busca por recursos para a efetiva realização das pesquisas.





O mormo 

O mormo, uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, é uma grande preocupação para a saúde animal e a indústria equestre. Afetando principalmente equídeos, essa doença está na lista de notificação obrigatória da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal). O enfrentamento do mormo exige uma abordagem colaborativa e direcionada, concentrando esforços e recursos no desenvolvimento de estratégias eficazes para prevenção, controle e erradicação.


O evento destacou a importância da integração de diferentes setores, desde a academia até as entidades governamentais e a indústria, para se obter resultados significativos na luta contra o mormo. A busca por soluções baseadas em evidências científicas sólidas e a aplicação de métodos inovadores são essenciais para controlar essa enfermidade e garantir a saúde dos equídeos e a segurança da cadeia produtiva equestre.

O Workshop sobre o mormo marca um passo significativo em direção a uma abordagem mais eficaz e coordenada na prevenção e controle dessa doença. A união de conhecimentos, recursos e esforços certamente contribuirá para a erradicação do mormo, assegurando um futuro mais saudável para os equídeos e para toda a indústria ligada a esses animais. 


Fonte: Mapa

sábado, 12 de agosto de 2023

Defesa Agropecuária e Defesa Civil unem esforços para enfrentar emergência zoossanitária de influenza aviária

Ministério da Agricultura e Pecuária e Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional realizam oficina de preparação conjunta para lidar com potencial disseminação da doença no Brasil.

Aves

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) uniram forças em uma importante iniciativa visando a preparação e coordenação para enfrentar uma possível emergência zoossanitária de influenza aviária. No último dia 11 de agosto, um workshop foi realizado, promovendo a colaboração entre diferentes órgãos federais para estar prontos para lidar com os possíveis impactos da disseminação da doença em território brasileiro.

O evento foi organizado pelo Centro de Operações de Emergências - COE-Unificado-IA e teve como objetivo principal a capacitação dos órgãos federais para atuarem em conjunto diante dos desafios que a disseminação da influenza aviária pode trazer ao país. Em momentos de crise, a coordenação eficaz entre as agências governamentais é fundamental para evitar lacunas de atuação e maximizar os esforços.

Segundo Armin Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, a importância da colaboração coordenada em situações de emergência é crucial. "Cada emergência tem uma característica e o que vamos passar é nossa experiência nessa interlocução em interagências para que a gente possa ter uma ação conjunta integrada que evite vazios de atuação", ressaltou Braun.

A seriedade do assunto foi reforçada pela declaração de estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional pelo Mapa em 22 de maio. Essa medida não apenas permite a mobilização de recursos da União, mas também facilita a cooperação entre diferentes ministérios, organizações governamentais e não governamentais, em níveis federal, estadual e municipal.

De acordo com José Luis Vargas, diretor do Departamento de Serviços Técnicos, a integração entre os ministérios já é uma realidade. "Já trabalhamos de forma integrada no COE-Unificado-IA os três ministérios Mapa, Meio Ambiente e Saúde para prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações. Agora precisamos coordenar essas ações com os demais órgãos e agências", afirmou Vargas.



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Eduardo de Azevedo, diretor do Departamento de Saúde Animal, destacou a importância da oficina para clarificar os papéis de cada órgão envolvido na prevenção e enfrentamento da crise. "Nossa expectativa é sair dessa oficina tendo muito claro qual que é o papel de cada órgão na prevenção e no enfrentamento da crise e quais serão os gatilhos para poder acionar cada uma dessas agências e, assim, evitar que se tenha vazios de atuação nos momentos críticos. Isso pra gente será muito importante", enfatizou Azevedo.

A influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta predominantemente aves silvestres e domésticas. É importante ressaltar que essa doença não é transmitida através do consumo de carne de aves ou ovos. Infecções em seres humanos pelo vírus da Influenza Aviária são mais frequentemente adquiridas por meio do contato direto com aves infectadas, sejam elas vivas ou mortas.

Participaram desse evento representantes de diversos Ministérios, como Saúde, Defesa, Portos e Aeroportos, Meio Ambiente, Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Comunicações, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Ciência, Tecnologia e Inovação, Turismo, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de órgãos como a Caixa Econômica Federal, Hospital das Forças Armadas, Casa Civil e Secretaria de Assistência e Promoção Social.

Através dessa iniciativa conjunta, o governo busca fortalecer sua capacidade de resposta a possíveis crises sanitárias, garantindo que todos os setores estejam alinhados e prontos para agir de forma coordenada, eficiente e eficaz. O enfrentamento de emergências zoossanitárias, como a influenza aviária, exige uma abordagem unificada e preventiva, e essa oficina é um passo significativo nessa direção.

Fonte: Mapa

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Santa Catarina mobiliza ações com o Ministério da Agricultura para proteger o plantel avícola catarinense em meio à ameaça de Influenza Aviária

Estado de emergência zoossanitária é declarado em Santa Catarina em resposta à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade

Galinha

Na tarde de quinta-feira, 20 de julho de 2023, Santa Catarina, juntamente com os outros 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, participou de uma reunião de extrema importância com o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para alinhar uma ação conjunta de declaração de estado de emergência zoossanitária. Emergência zoossanitária é uma situação causada por uma doença animal emergencial, exigindo ação rápida para contenção e erradicação. Saiba mais aqui Essa medida visa proteger o plantel avícola catarinense e garantir uma resposta ágil e coordenada em caso de novos focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

A necessidade dessa ação surge após o Brasil já ter declarado estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional no mês de maio, visto que o surto de IAAP representa uma ameaça significativa para a indústria avícola brasileira e o comércio de produtos avícolas no mercado internacional. O estado de Santa Catarina, reconhecido por sua relevância na produção avícola e exportação de frango, agora alinha-se ao plano nacional para enfrentar essa situação crítica.

O governador Jorginho Mello ressaltou a importância da união dos estados e do Ministério da Agricultura para argumentar junto a países importadores, como o Japão, buscando a continuidade das exportações de produtos avícolas brasileiros. Ele destacou que outros estados poderão enfrentar casos semelhantes e que ação rápida é fundamental para minimizar prejuízos tanto para a economia quanto para a população.



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O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou a agilidade e transparência nas medidas de controle tomadas pelo governo e garantiu aos consumidores nacionais e internacionais que os produtos avícolas brasileiros continuam seguros para o consumo. Além disso, ele afirmou que a mobilização de recursos da União e a colaboração entre diferentes esferas governamentais e organizações não governamentais serão fundamentais para conter a propagação da doença.

Com a declaração do estado de emergência zoossanitária, Emergência zoossanitária é uma situação causada por uma doença animal emergencial, exigindo ação rápida para contenção e erradicação. Saiba mais aqui Santa Catarina poderá mobilizar recursos federais e estaduais para intensificar as ações de combate à IAAP. Isso inclui o emprego de força de trabalho especializada, logística eficiente e recursos materiais e tecnológicos necessários para enfrentar a situação com eficácia. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado e já está em vigor desde a noite de quinta-feira (20).

Uma demonstração clara da efetividade das medidas sanitárias adotadas com base em protocolos internacionais ocorreu recentemente no município de Maracajá, no Sul do Estado, onde foi identificado um foco de IAAP em aves de fundo de quintal. Graças à rápida atuação das autoridades e profissionais altamente capacitados, o surto foi controlado e o Ministério da Agricultura e Pecuária, em conjunto com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pôde declarar o encerramento do foco.

Durante a reunião, a presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos, destacou o trabalho conjunto com toda a cadeia produtiva de alimentos, incluindo produtores, agroindústrias, associações e casas agropecuárias. Essa colaboração tem sido fundamental para notificar a Cidasc rapidamente sobre qualquer suspeita da doença e permitir ações preventivas e educativas em toda a região, tanto em áreas rurais quanto urbanas.

Com ações coordenadas entre o governo estadual e federal, além da colaboração de toda a sociedade, Santa Catarina busca proteger seu plantel avícola e garantir a continuidade da exportação de produtos avícolas, mantendo a qualidade e a confiança dos consumidores. A união de esforços é essencial para superar os desafios impostos pelo surto de IAAP e fortalecer o setor avícola catarinense em um cenário global cada vez mais competitivo e sensível às questões sanitárias.

terça-feira, 18 de julho de 2023

Surto de Influenza Aviária abala setor avícola: Brasil busca medidas rápidas para garantir exportações

Brasil permanece com status de livre da IAAP conforme OMSA. Mapa segue medidas de celeridade e transparência em relação à ocorrência de casos no país

AvesImagem de Dave Noonan por Pixabay

Em meio às recentes preocupações com a ocorrência do vírus Influenza A de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres migratórias no Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária tem atuado com vigor e rapidez para garantir a segurança e a continuidade das exportações de produtos de frango para o Japão. Com o objetivo de manter a transparência e evitar impactos negativos aos exportadores brasileiros, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) tem adotado medidas ágeis e eficientes.

No último sábado (15), foi confirmado um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves domésticas de subsistência em uma propriedade no município de Maracajá, em Santa Catarina. As aves afetadas incluíam diversas espécies, como galinhas, galinhas-d'angola, faisões, gansos, patos, perdizes e perus. É importante ressaltar que essas aves não eram destinadas à produção comercial e eram criadas soltas. A propriedade também possui uma pequena área alagada onde aves silvestres livres são frequentemente avistadas.

Diante dessa situação, o Mapa prontamente interditou a propriedade desde o primeiro atendimento realizado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Todas as aves foram eutanasiadas e suas carcaças destruídas e enterradas, de acordo com os procedimentos estabelecidos.

É válido mencionar que, segundo o Código Sanitário de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a ocorrência da infecção pelo vírus da Influenza A de alta patogenicidade em aves silvestres e aves domésticas de subsistência não compromete a condição do Brasil como país livre da IAAP. Entretanto, o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF) decidiu suspender temporariamente a importação de aves vivas e carne de aves provenientes do Estado de Santa Catarina até que o Mapa envie informações detalhadas sobre o caso.

Em resposta à determinação de celeridade e transparência em relação aos casos de IAAP, o Mapa enviou nesta segunda-feira (17) os esclarecimentos exigidos pelo MAFF. Além disso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, liderará uma delegação oficial que se reunirá com autoridades japonesas em Tóquio, na próxima semana, com o objetivo de buscar o ajuste das exigências de importação de aves e produtos avícolas às diretrizes da OMSA. Essa iniciativa visa minimizar ao máximo o impacto das restrições aos exportadores brasileiros.



Enquanto o Mapa e o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão trabalham em conjunto para solucionar a questão, é importante ressaltar que a população deve evitar o contato direto e sem proteção adequada com aves doentes ou mortas. Qualquer suspeita de IAAP em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios, neurológicos ou alta mortalidade súbita, deve ser notificada imediatamente ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária, por qualquer meio disponível ou pelo e-Sisbravet.

Ações como essa evidenciam a seriedade e a eficiência do Mapa em lidar com eventuais ocorrências sanitárias, garantindo a proteção dos rebanhos e a manutenção das exportações agrícolas brasileiras. A celeridade e a transparência são fundamentais para preservar a confiança dos parceiros internacionais e assegurar que o Brasil continue sendo reconhecido como um fornecedor de produtos agrícolas de alta qualidade e segurança.


Fonte: gov.br Mapa

terça-feira, 11 de julho de 2023

Ministério da Agricultura publica calendário de semeadura de soja para a safra 2023/2024 visando o controle da ferrugem asiática

Medida fitossanitária busca reduzir o inóculo da doença e evitar prejuízos aos produtores

Plantação de soja
Foto: Pxfuel


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou nesta terça-feira (11) a Portaria nº 840, que estabelece os calendários de semeadura de soja para a safra 2023/2024 em 21 unidades da Federação. Essa medida faz parte do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) e tem como objetivo reduzir ao máximo possível o inóculo da doença, considerada uma das mais severas que afetam a cultura.

A ferrugem asiática da soja é uma doença que causa grandes prejuízos aos agricultores, podendo reduzir significativamente a produtividade da lavoura. Com a publicação do calendário de semeadura, o Ministério busca racionalizar o uso de fungicidas e diminuir os riscos de desenvolvimento de resistência do fungo responsável pela doença, o Phakopsora pachyrhizi.

As alterações nos períodos estabelecidos para a safra 2023/2024 levaram em consideração a análise dos dados do Consórcio Antiferrugem, que detectou um expressivo aumento nos casos de ferrugem asiática na safra anterior, devido ao regime de chuvas ocorrido na época. Essas informações foram divulgadas pela Embrapa Soja, instituição que contribui com estudos e pesquisas para o setor agrícola.

Uma das estratégias adotadas para o manejo da ferrugem asiática da soja é a limitação do período de semeadura em 100 dias corridos em todos os estados produtores, conforme recomendação da Embrapa. Essa medida tem o intuito de evitar epidemias severas da doença durante a safra, visando minimizar os prejuízos tanto para os produtores quanto para os demais envolvidos na cadeia produtiva da soja.


Veja mais (a reportagem continua): Ministro Fávaro participa de lançamento de projeto para impulsionar exportações de farelo de milho
Foto: Carlos Silva/Mapa - Tirada de gov.br


O Mapa reforça a importância de um esforço conjunto por parte dos produtores e dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal de cada unidade da Federação para a revisão das autorizações de cultivos em caráter excepcional. A conscientização e a adoção de práticas adequadas no manejo da cultura da soja são fundamentais para o controle eficiente da ferrugem asiática e a garantia da sustentabilidade da produção agrícola.

A ferrugem asiática da soja pode ocorrer em qualquer estágio fenológico da cultura e tem causado danos significativos em regiões onde atinge níveis epidêmicos, podendo chegar a reduzir a produção em até 90%. Portanto, a implementação de medidas preventivas e o cumprimento do calendário de semeadura são essenciais para garantir a sanidade das lavouras e a rentabilidade dos produtores.

O Ministério da Agricultura continua investindo em pesquisas e ações de controle da ferrugem asiática da soja, visando encontrar soluções cada vez mais eficazes para o enfrentamento dessa doença. A divulgação do calendário de semeadura é uma das medidas que integram esse esforço, proporcionando orientações claras aos agricultores e contribuindo para a proteção da lavoura nacional de soja.

É importante que os produtores e demais envolvidos no setor agrícola estejam atentos às recomendações do Mapa, adotando boas práticas agrícolas, como a rotação de culturas e a utilização de cultivares resistentes, além do cumprimento do calendário de semeadura, a fim de minimizar os impactos da ferrugem asiática da soja e garantir a saúde das plantações e a segurança alimentar do país.


Confira o período de semeadura da soja (tabela feita com base em dados do gov.br):

UF Período de Semeadura
Acre 21 de setembro de 2023 a 29 de dezembro de 2023
Alagoas 02 de abril de 2024 a 10 de julho de 2024
Amapá 01 de março de 2024 a 08 de junho de 2024
Amazonas 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Bahia 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Ceará 01 de fevereiro de 2024 a 10 de maio de 2024
Distrito Federal 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Goiás 25 de setembro de 2023 a 02 de janeiro de 2023
Maranhão Região I 1 - 01 de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024
Região II 2 - 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III 3- 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Minas Gerais 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Mato Grosso 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Mato Grosso do Sul 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Pará Região 14-16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Região II 5- 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III 6-16 de novembro de 2023 a 23 de fevereiro de 2024
Paraná 11 de setembro de 2023 a 19 de dezembro de 2023
Piauí Região I 7- 01 de dezembro de 2023 a 09 de março de 2024
Região II 8- 01 de novembro de 2023 a 08 de fevereiro de 2024
Região III 9- 30 de setembro de 2023 a 07 de janeiro de 2024
Rio Grande do Sul 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024
Rondónia Região I 10-11 de setembro de 2023 a 19 de dezembro de 2023
Região II 11-16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Roraima 19 de março de 2024 a 26 de junho de 2024
Santa Catarina 21 de setembro de 2023 a 29 de dezembro de 2023
São Paulo 16 de setembro de 2023 a 24 de dezembro de 2023
Tocantins 01 de outubro de 2023 a 08 de janeiro de 2024

Fonte: gov.br




terça-feira, 27 de junho de 2023

Ministério da Agricultura confirma primeiro foco de influenza em ave de produção caseira no ES

Caso de influenza aviária de alta patogenicidade foi detectado em criação doméstica no município de Serra, Espírito Santo, envolvendo diversas espécies de aves.


Três galinhas em um gramado.


O Ministério da Agricultura divulgou hoje a confirmação do primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade em produção de subsistência no Brasil. O foco da doença foi detectado no município de Serra, localizado no Espírito Santo. Segundo informações fornecidas pelo ministério, o caso ocorreu em uma criação doméstica que abrigava pato, ganso, marreco e galinha.

A detecção desse foco de influenza em aves domésticas de criação caseira é um acontecimento inédito desde a entrada do vírus H5N1 no país em 15 de maio. É importante ressaltar que essa ocorrência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, e tanto o consumo quanto a exportação de produtos avícolas permanecem seguros, conforme esclarecido pelo Ministério da Agricultura.

As autoridades sanitárias estão intensificando as ações de vigilância e realizando inspeções em criações de aves domésticas próximas à região onde o caso foi identificado. Medidas de contenção e erradicação do foco também estão sendo adotadas. O Ministério de Agricultura e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) poderão adotar novas medidas com base na evolução das investigações e do cenário epidemiológico, a fim de prevenir a disseminação do vírus e proteger a avicultura nacional.

Além desse caso em criação doméstica, o país já acumula outros 50 casos de gripe aviária em aves silvestres. Os estados afetados são Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Atualmente, há sete investigações em andamento relacionadas a possíveis casos da doença.

É importante destacar que as notificações de influenza aviária em aves silvestres ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP, de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Além disso, não há restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros em decorrência desses casos.



Veja mais (a reportagem continua): Presidente anuncia Plano Safra 2023/2024 com financiamento de R$ 364,22 bilhões para fortalecer a produção agropecuária sustentável.



A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves, podendo levar a taxas de mortalidade significativas em algumas espécies. Os vírus da influenza aviária são classificados de acordo com sua patogenicidade, sendo que a alta patogenicidade indica uma forma mais severa da doença. A identificação e o controle rápido dos focos são fundamentais para evitar a disseminação do vírus e minimizar os impactos na avicultura. No entanto, é essencial lembrar que a doença não representa risco direto à saúde humana quando os produtos avícolas são devidamente preparados e cozidos.

As aves desempenham um papel importante na economia e no ecossistema. São animais diversos e fascinantes, com uma ampla variedade de espécies e características únicas. Aves domésticas, como galinhas, patos e gansos, são criadas para fins alimentares e são fonte de proteína animal para muitas pessoas em todo o mundo. No entanto, é crucial garantir a saúde e o bem-estar dessas aves, além de implementar medidas de controle adequadas para prevenir a disseminação de doenças, como a influenza aviária. A vigilância constante e a adoção de boas práticas na produção avícola são fundamentais para garantir a segurança alimentar e a saúde animal.