quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Ciclone Devasta o RS; Danos Prejudicam a Agronomia Local

Ciclone extratropical deixa muitos mortos e supera maior tragédia natural no Rio Grande do Sul nas últimas quadro décadas

A esquerda: ovelha pendurada em uma fiação. A direita: vídeo de porcos em cima do telhado.


No estado do Rio Grande do Sul, uma tragédia natural de proporções devastadoras abalou a região, deixando um rastro de destruição e tristeza. Desde a segunda-feira (4), um ciclone extratropical assolou o estado, resultando em 39 vítimas fatais, de acordo com a última atualização da Defesa Civil estadual, divulgada na tarde desta quarta-feira (6). Essa terrível marca superou a maior tragédia natural registrada nas últimas quatro décadas no estado, quando 16 pessoas perderam suas vidas em junho deste ano.

As cidades mais afetadas pela passagem do ciclone extratropical foram Muçum, Roca Sales e Cruzeiro do Sul, com 14, 9 e 4 mortes, respectivamente. Os municípios de Lajeado e Estrela também enfrentaram uma situação crítica, com 3 e 2 óbitos, respectivamente. Além disso, outras cidades do estado também registraram vítimas fatais, somando-se ao total devastador.

Vale ressaltar que o número de mortes em Muçum foi revisado para 14, uma correção após uma análise mais detalhada dos dados pela Defesa Civil. Este processo de revisão se dá em virtude da complexidade das ocorrências e da necessidade de atendimento de emergência às vítimas no momento dos eventos.




Em entrevista na noite de terça-feira (5), o governador Eduardo Leite confirmou que esta é a pior tragédia natural já enfrentada pelo estado do Rio Grande do Sul. Os estragos causados pelo ciclone extratropical são inestimáveis, com milhares de pessoas desabrigadas e desalojadas, casas e infraestruturas destruídas, além da interrupção de serviços básicos.


Deixa a agronomia devastada

No meio de tanta devastação, um incidente peculiar chamou a atenção: porcos foram gravados em um telhado, o que gerou espanto e curiosidade na comunidade. Um vídeo deste fato insólito circula nas redes sociais, mostrando a grande força da natureza.




Além disso, em outro incidente triste e incomum: uma ovelha ficou presa na fiação elétrica na cidade de Muçum. Esse incidente simboliza o caos que tomou conta da região devido à intensidade do ciclone extratropical.

Ovelha presa em um fio elétrico.
Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul


A situação no Rio Grande do Sul permanece crítica, com equipes de resgate e voluntários trabalhando incansavelmente para ajudar as vítimas e restaurar a normalidade nas áreas afetadas. O estado conta com a solidariedade de toda a nação neste momento difícil, enquanto busca se recuperar dessa terrível tragédia natural.


Fonte: g1

*o número de mortes podem mudar pela situação volátil

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Crédito Rural Alcança Marca de R$ 101 Bilhões em Dois Meses

Crescimento Sólido do Crédito Rural no Brasil nos Primeiros Dois Meses

Vinhedos com no fundo o céu, sol e núvens.
Imagem de alohamalakhov por Pixabay


O Plano Safra 2023/2024 está em pleno curso, e os números relacionados ao crédito rural já demonstram um aumento notável em relação ao período anterior. Segundo dados da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o desembolso do crédito rural nos dois primeiros meses do plano atingiu a expressiva marca de R$ 101 bilhões, representando um crescimento de 10% em comparação ao mesmo período da safra anterior.

Dentro desse montante, os financiamentos destinados ao custeio alcançaram R$ 64,3 bilhões, enquanto as concessões das linhas de investimentos somaram R$ 12,1 bilhões. As operações de comercialização atingiram R$ 11,8 bilhões, e as de industrialização registraram R$ 12,7 bilhões.


Muitos contratos

A análise da Secretaria de Política Agrícola revelou que, nos dois meses iniciais do ano agrícola, foram celebrados 385.487 contratos. Destes, 269.587 destinaram-se ao Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), demonstrando um apoio significativo a esse segmento fundamental da agricultura brasileira. Além disso, 62.058 contratos foram firmados no Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).

Os pequenos e médios produtores foram beneficiados com valores expressivos em todas as finalidades de crédito rural, totalizando R$ 13,8 bilhões no Pronaf e R$ 17,5 bilhões no Pronamp.


Veja mais (a reportagem continua): 
Arroz: da Agricultura ao Seu Prato, Todo o Dia
Campos de arroz.
Imagem de Bá Thắng Nguyễn por Pixabay



Os demais produtores, que não se enquadram nos programas voltados para pequenos e médios agricultores, formalizaram 53.842 contratos, somando R$ 69,6 bilhões em financiamentos concedidos pelas instituições financeiras.


Financiamentos atingindo 1 bilhão

Em relação aos financiamentos agropecuários para investimento, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (Moderagro) teve contratações no valor de R$ 287 milhões, representando um aumento de 33% em relação ao mesmo período da safra anterior. Os financiamentos destinados ao Pronamp também registraram alta, atingindo R$ 1,1 bilhão, um incremento de 8%.

Um aspecto relevante a ser observado diz respeito às fontes de recursos do crédito rural. Durante os meses de julho e agosto, os recursos livres equalizáveis tiveram destaque, somando R$ 4,2 bilhões. Esse valor representa um aumento notável de 94% em comparação ao mesmo período da safra anterior. Essa tendência indica uma maior utilização dos recursos disponibilizados pelas instituições financeiras dentro do Plano Safra.

Para enfrentar eventuais desafios na contratação de operações de crédito rural, o secretário adjunto substituto da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, Wilson Vaz de Araújo, mencionou o envio do Ofício Circular SEI nº 1492/2023/MF às instituições financeiras. Esse documento permite antecipar a programação trimestral de aplicação de recursos equalizados, contribuindo para a regularidade das operações.

Vale ressaltar que os valores apresentados são provisórios e foram obtidos a partir do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB), que registra as operações de crédito informadas pelas instituições financeiras autorizadas a operar no crédito rural. Dependendo da data de consulta no Sicor ou no Painel Temático de Crédito Rural do Observatório da Agropecuária Brasileira, podem ocorrer variações nos dados disponibilizados ao longo dos trinta dias seguintes ao último mês do período considerado.


Em suma, o início do Plano Safra 2023/2024 mostra um cenário promissor para o setor agrícola brasileiro, com um aumento significativo no crédito rural destinado aos produtores, em especial aos pequenos e médios agricultores. O apoio financeiro proporcionado pelo governo contribuirá para o fortalecimento da agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável do agronegócio no país. Acompanharemos de perto a evolução desses números ao longo da safra, fornecendo informações atualizadas à medida que estiverem disponíveis.


Fonte: Mapa

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Arroz: da Agricultura ao Seu Prato, Todo o Dia

O arroz, esses pequenos grãos que nos acompanham diariamente, conheça os métodos de colheita e curiosidades fascinantes.

Campo de arroz visto de cima.
Imagem de Bá Thắng Nguyễn por Pixabay


O arroz, esse modesto grão de origem asiática, desempenha um papel de destaque na alimentação diária de milhões de pessoas ao redor do mundo. Seja em um prato simples acompanhado de feijão, como ingrediente principal de um sushi sofisticado ou como um prato exótico de risoto, o arroz é versátil, acessível e uma fonte vital de nutrição em muitas culturas. Vamos explorar a jornada do arroz, desde a agricultura até o seu prato, destacando sua importância na culinária cotidiana.


Agricultura:

A jornada do arroz começa nos campos de cultivo. Em fazendas ao redor do mundo, o arroz é cultivado em uma variedade de ambientes, desde campos alagados até terraços em montanhas. Sua versatilidade de cultivo o torna um dos grãos mais acessíveis e amplamente produzidos do mundo. É uma cultura que requer cuidado e atenção, com os agricultores dedicando seu tempo a cuidar das plantações, garantindo que o arroz cresça saudável e abundante.


Colheita e Processamento:

Depois de meses de crescimento, chega o momento da colheita. Os campos de arroz ficam dourados e prontos para a colheita, uma cena que representa a recompensa do trabalho árduo dos agricultores. A colheita é feita manualmente ou com o auxílio de máquinas, dependendo da região e dos métodos tradicionais ou modernos de produção.

Após a colheita, o arroz passa por um processo de beneficiamento, onde é separado da palha e outros resíduos. Em seguida, é polido para remover a camada de farelo que envolve o grão, resultando no arroz branco que encontramos nas prateleiras dos supermercados.


Culinária Diária:

O arroz é uma parte fundamental da culinária diária em muitas culturas ao redor do mundo. Na Ásia, é um alimento básico que acompanha praticamente todas as refeições. Na América Latina, é frequentemente servido junto com feijão, criando uma combinação nutritiva e saborosa. Em outros lugares, como na Itália, o arroz se transforma em risoto, um prato cremoso e reconfortante.

Sua versatilidade é uma das razões pelas quais o arroz é tão amado na culinária cotidiana. Ele pode ser cozido de várias maneiras, desde o arroz solto e fofinho até o arroz pegajoso usado em pratos de sushi. Também serve como uma base neutra para uma ampla gama de sabores, permitindo que seja combinado com ingredientes diversos, como vegetais, carnes, frutos do mar e especiarias.


Veja mais (a reportagem continua): 
Ciclone Derruba Galpões e Traz Devastação no Sul
Casa inundada.
Foto: tirada de g1. Por Reprodução/ RBS TV



Nutrição:

Além de seu sabor e versatilidade na cozinha, o arroz desempenha um papel crucial na nutrição das pessoas em todo o mundo. É uma excelente fonte de energia devido aos carboidratos complexos que contém. Também é naturalmente isento de glúten, tornando-o uma escolha segura para aqueles com intolerância ao glúten.

O arroz integral, em particular, é uma escolha nutricionalmente rica, pois mantém a camada de farelo que contém fibras, vitaminas e minerais importantes. Este tipo de arroz é uma excelente fonte de fibras dietéticas, que são essenciais para a saúde digestiva. Além disso, contém vitaminas do complexo B, como tiamina e niacina, que são fundamentais para o funcionamento adequado do organismo.


Sustentabilidade:

Embora o arroz seja um alimento básico em muitas culturas, sua produção pode ter um impacto significativo no meio ambiente. Os campos de arroz alagados podem contribuir para a emissão de metano, um potente gás de efeito estufa. No entanto, os agricultores e pesquisadores estão constantemente trabalhando para desenvolver práticas agrícolas mais sustentáveis, como o cultivo de arroz de sequeiro, que consome menos água e emite menos metano.

Além disso, o consumo consciente de arroz também desempenha um papel na sustentabilidade. Reduzir o desperdício de alimentos e escolher variedades de arroz integral pode ajudar a minimizar o impacto ambiental do nosso apreço por esse grão.


O arroz, desde a agricultura até o seu prato, é uma parte essencial da vida cotidiana de muitas pessoas em todo o mundo. Sua jornada começa nos campos de cultivo, onde agricultores dedicados trabalham para garantir sua produção. Ele é colhido, processado e chega à nossa mesa de diversas maneiras deliciosas.

Ciclone Derruba Galpões e Traz Devastação no Sul

Enchentes, ventos intensos e tragédias marcam a passagem do ciclone na região sul do Brasil

Casas inundadas pela água.
Foto: tirada de g1. Por Reprodução/ RBS TV


Um ciclone extratropical atingiu o Rio Grande do Sul na noite de segunda-feira, deixando um rastro de destruição e causando perdas significativas nas áreas afetadas. As cidades do interior do estado enfrentaram fortes rajadas de vento, enchentes e o aumento do nível dos rios, levando a evacuações em massa e preocupações crescentes.

As primeiras consequências do fenômeno climático se manifestaram durante o dia, quando mais de 50 cidades foram afetadas, registrando inúmeros danos e perdas humanas. O número exato de vítimas não foi divulgado pelas autoridades, mas inclui pessoas que perderam a vida em incidentes relacionados às condições climáticas adversas.

O ciclone extratropical teve origem em um sistema de baixa pressão, desencadeando chuvas intensas e movendo-se em direção ao oceano, onde ganhou força. Embora o fenômeno já esteja se afastando do Brasil, ainda são esperadas rajadas de vento em torno de 100 km/h nas regiões serranas até a tarde desta terça-feira.


Grandes danos

As cidades mais atingidas relataram cenários de calamidade. Em Roca Sales, os moradores foram orientados a subir nos telhados de suas casas, enquanto em Muçum, o prefeito Mateus Trojan pediu aos habitantes de áreas alagadas que buscassem abrigo devido à expectativa de que o nível do Rio Taquari atingisse a marca histórica de 25 metros.

Outras cidades também sofreram com as consequências do ciclone. Em Santo Cristo, a tempestade danificou casas e galpões, enquanto em Coqueiros do Sul, um galpão que funcionava como mercearia foi destelhado pelos ventos fortes e chuva. Cruz Alta enfrentou alagamentos, deixando casas inundadas e telhados danificados. Em Caxias do Sul e Bento Gonçalves, alagamentos e quedas de árvores foram relatados, e em Nova Bassano, pelo menos duas pessoas ficaram ilhadas devido ao aumento do nível do rio.





Ajuda

As autoridades estão mobilizando esforços para prestar assistência às comunidades afetadas. Helicópteros da Brigada Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal estão sendo utilizados nas operações de resgate e apoio aos municípios atingidos. O Exército Brasileiro também está sendo acionado para auxiliar nas ações de ajuda humanitária.

O ciclone extratropical trouxe consigo não apenas destruição, mas também a solidariedade e a determinação de comunidades e autoridades em superar essa tragédia e reconstruir o que foi perdido. A região do Rio Grande do Sul agora se mobiliza para enfrentar os desafios que o futuro reserva e se recuperar dos impactos devastadores deste evento climático.


Mantenha o cuidado!

Diante da devastação causada pelo ciclone extratropical, é crucial que todos mantenham um extremo cuidado e atenção. As condições climáticas adversas ainda podem representar perigos, com rajadas de vento intensas e riscos de inundações persistentes. Evite áreas de risco e siga as orientações das autoridades locais.


Fonte: g1

Mapa Desenvolve Zarc para a Pecuária de Corte no Brasil

Zoneamento Agrícola de Risco Climático promete impulsionar a eficiência ambiental e a evolução da pecuária brasileira

Campo com capim em um horizonte com céu e nuvens.
Imagem de Demetrius por Pixabay


A pecuária de corte, uma das atividades econômicas mais emblemáticas do Brasil, enfrenta desafios significativos em um cenário de demanda crescente por carne bovina e uma redução progressiva das áreas de pastagens. Em resposta a esses desafios, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), está investindo recursos consideráveis em um projeto inovador: o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a produção forrageira destinada à pecuária de corte.




Veja mais (a reportagem continua): 
As Tendências Tecnológicas na Agricultura
Drone



A Importância do Zarc na Pecuária Brasileira


A pecuária de corte, que depende em grande parte de pastagens, desempenha um papel vital na economia brasileira. No entanto, a crescente demanda por carne bovina, aliada à redução das áreas de pastagens ao longo das últimas duas décadas, tornou imperativo o aumento da eficiência ambiental na produção pecuária.

Nesse contexto desafiador, a tecnologia emerge como um pilar fundamental para impulsionar os resultados da pecuária. A coleta e análise de informações relacionadas ao clima, solo, plantas e animais tornaram-se cruciais para otimizar a produção de forragem nas pastagens. É precisamente aí que o Zarc da produção forrageira para a pecuária entra em jogo.

Para Jônatas Pulquério, Diretor de Gestão de Risco do Mapa, o Zarc é o resultado de uma parceria estratégica entre o Mapa e a Embrapa, destacando a importância da pesquisa científica para aprimorar a eficiência ambiental e o desenvolvimento da pecuária brasileira.


O Desafio do Zarc para Forrageiras


O Zoneamento Agrícola de Risco Climático para pecuária é um empreendimento mais complexo do que o Zarc voltado para culturas agrícolas. Isso ocorre porque ele incorpora mais um componente crítico: o animal.

Para criar o Zarc, está sendo desenvolvido um modelo matemático sofisticado capaz de simular a capacidade de suporte das pastagens, avaliar os riscos envolvidos e determinar a necessidade de suplementação alimentar dos animais. Isso é feito com base em dados históricos de variações climáticas e informações sobre as características do solo. No contexto do Zarc para forrageiras destinadas à pecuária de corte, o equilíbrio entre o crescimento das pastagens e a demanda por alimentos pelos animais é o fator-chave para identificar os riscos climáticos.

Os resultados do Zarc Pecuária permitirão a identificação da taxa de lotação crítica das pastagens em cada município e os meses com maior risco de escassez de alimentos, com base na taxa de lotação animal utilizada. Inicialmente, o Zarc Pecuária estará disponível para o capim-marandu, a forrageira mais cultivada no Brasil, especialmente no Cerrado e nas regiões Nordeste e Sudeste da Mata Atlântica. Os resultados serão submetidos a validações rigorosas pela Embrapa, instituições de pesquisa parceiras e o setor produtivo, por meio de reuniões. No futuro, o estudo poderá ser expandido para incluir outras forrageiras e regiões do país.


O Impacto do Zarc na Agropecuária Brasileira


O Zoneamento Agrícola de Risco Climático, coordenado pelo Mapa e executado pela Embrapa, com o apoio do Banco Central do Brasil, já demonstrou sua eficácia ao indicar as melhores épocas de cultivo com menor risco de perdas devido às condições climáticas adversas para mais de 60 sistemas produtivos no país. Essas informações desempenham um papel crucial ao facilitar o acesso ao crédito agrícola e ao cumprimento das exigências para a participação no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e no Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR).

O Zarc é uma ferramenta fundamental para reduzir os riscos de perdas na agropecuária e minimizar as perdas econômicas associadas a esses eventos adversos.


Acessibilidade por Meio do Aplicativo Plantio Certo


Produtores rurais e demais stakeholders do agronegócio agora têm acesso conveniente às informações oficiais do Zarc através de tablets e smartphones, graças ao aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP). Esse aplicativo está disponível nas principais lojas de aplicativos e simplifica a orientação em relação aos programas de política agrícola do governo federal.

Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma "Painel de Indicação de Riscos" e nas portarias de Zarc por Estado, proporcionando uma ampla acessibilidade a informações essenciais para o setor agropecuário.

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a produção forrageira para a pecuária de corte representa um avanço significativo no setor agropecuário brasileiro, apontando para uma produção mais eficiente, sustentável e resiliente às adversidades climáticas. Com essa iniciativa inovadora, o Brasil reafirma seu compromisso com o crescimento responsável e aprimoramento contínuo de seu setor agropecuário, que é uma das bases fundamentais de nossa economia.


Fonte: Mapa


domingo, 3 de setembro de 2023

Dicas Agrícolas: Aproveite a Chuva


Chuva: A aliada silenciosa dos agricultores

Chuva no campo.
Imagem de David Mark por Pixabay


Um dos fatores determinantes para o sucesso da agricultura é a água, e a chuva é uma das fontes mais importantes desse recurso natural. Nesta reportagem, exploraremos como os agricultores podem aproveitar a chuva de maneira eficaz para melhorar seus cultivos e garantir uma colheita abundante.


A Importância da Água na Agricultura

A água é um dos principais recursos para o crescimento das plantas. Ela é essencial para a fotossíntese, a absorção de nutrientes e o desenvolvimento saudável das culturas. A falta de água ou a má distribuição dela pode resultar em perdas significativas na produção agrícola.

A chuva é uma fonte de água natural e gratuita, e aproveitá-la adequadamente pode economizar recursos financeiros, como energia elétrica para sistemas de irrigação, e reduzir o impacto ambiental da agricultura.


Monitoramento Meteorológico

Para aproveitar ao máximo a chuva, os agricultores precisam estar atentos às condições meteorológicas. O monitoramento regular do clima por meio de estações meteorológicas, aplicativos ou serviços de previsão do tempo é fundamental.

Com base nas informações meteorológicas, os agricultores podem planejar suas atividades agrícolas de acordo com a probabilidade de chuva. Isso inclui o momento certo para o plantio e a colheita, evitando períodos de seca prolongada ou chuvas excessivas que podem causar danos às culturas.

Coleta de Água da Chuva

Uma das maneiras mais eficazes de aproveitar a chuva é por meio da coleta de água da chuva. Isso envolve a instalação de sistemas de captação, armazenamento e distribuição de água da chuva. Esses sistemas podem variar de simples barris de chuva a tanques de armazenamento maiores.

A água coletada da chuva pode ser usada para irrigação, reduzindo assim a dependência de fontes de água potável ou de poços. Além disso, a água da chuva é frequentemente livre de sais e produtos químicos encontrados na água de abastecimento público, o que pode ser benéfico para as plantas.


Técnicas de Irrigação Inteligente

A chuva não deve ser a única fonte de água para suas plantas. Em períodos de seca, é importante complementar a irrigação usando métodos eficientes e econômicos. Algumas técnicas de irrigação inteligente incluem:

1. Irrigação por gotejamento: Esse método fornece água diretamente às raízes das plantas, reduzindo o desperdício de água por evaporação.

2. Aspersão: A irrigação por aspersão simula a chuva, distribuindo água uniformemente sobre a área de cultivo.

3. Irrigação por sulcos: Cria-se canais na terra, permitindo que a água flua diretamente para as raízes das plantas.


Conservação do Solo

A chuva também desempenha um papel crucial na conservação do solo. Quando a chuva é mal administrada, pode causar erosão do solo, lavando nutrientes e prejudicando a estrutura do solo. Para evitar isso, os agricultores podem adotar as seguintes práticas:

1. Plantio em curvas de nível: Essa técnica cria sulcos no solo, que ajudam a retardar o fluxo da água da chuva, reduzindo a erosão.

2. Cobertura vegetal: O plantio de culturas de cobertura, como leguminosas e gramíneas, ajuda a proteger o solo da erosão causada pela chuva.


Armazenamento Adequado

A chuva nem sempre cai quando é mais necessária, e, portanto, é essencial armazenar água da chuva de maneira adequada para uso futuro. Isso pode ser feito por meio de tanques, cisternas ou até mesmo lagoas de armazenamento. Certifique-se de que esses sistemas estejam devidamente vedados e protegidos contra contaminação.



A chuva é um presente da natureza para a agricultura, mas aproveitá-la eficazmente requer planejamento e implementação de práticas adequadas. Os agricultores que monitoram o clima, coletam água da chuva, adotam técnicas de irrigação inteligente e conservação do solo e armazenam adequadamente a água podem colher os benefícios de uma agricultura mais sustentável e produtiva.

Aproveitar a chuva de maneira eficaz não apenas melhora a produtividade agrícola, mas também ajuda a preservar os recursos hídricos e reduz o impacto ambiental da agricultura. Portanto, os agricultores devem considerar a chuva como uma aliada silenciosa em seu caminho para o sucesso na agricultura.

sábado, 2 de setembro de 2023

As Tendências Tecnológicas na Agricultura

Drones.


A agricultura é uma das atividades mais antigas da humanidade, mas não está imune às mudanças do mundo moderno. Ao longo dos anos, a agricultura passou por diversas transformações, desde a revolução agrícola até a era da biotecnologia. Hoje, estamos testemunhando uma nova onda de inovações tecnológicas que prometem revolucionar ainda mais a forma como cultivamos nossos alimentos.


1. Agricultura de Precisão

A agricultura de precisão é uma das tendências tecnológicas mais importantes na agricultura moderna. Ela envolve o uso de sensores, drones e sistemas de informações geográficas (GIS) para coletar dados detalhados sobre as condições do solo, clima e cultivos. Esses dados são usados para tomar decisões mais informadas sobre quando plantar, irrigar, fertilizar e colher. A agricultura de precisão não apenas aumenta a eficiência dos processos agrícolas, mas também reduz o desperdício de recursos, como água e fertilizantes.


2. Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas está se tornando cada vez mais relevante na agricultura. Sensores conectados à internet são usados para monitorar em tempo real as condições do solo e da planta, bem como o comportamento do gado. Isso permite que os agricultores tomem medidas proativas para otimizar suas operações e identifiquem problemas antes que eles causem danos significativos. Além disso, a IoT também está sendo usada em máquinas agrícolas autônomas, que podem realizar tarefas como plantio, colheita e pulverização de forma autônoma, aumentando a eficiência e reduzindo os custos de mão de obra.


3. Agricultura Vertical e Hidropônica

A agricultura vertical e a hidropônica são abordagens inovadoras que permitem o cultivo de alimentos em espaços fechados, como prédios e contêineres. Esses sistemas utilizam iluminação LED de espectro específico, controle preciso da temperatura e nutrientes para criar condições ideais para o crescimento das plantas. Isso significa que os agricultores podem cultivar alimentos o ano todo, independentemente das condições climáticas externas. Além disso, esses sistemas consomem menos água em comparação com a agricultura tradicional e reduzem a necessidade de pesticidas, tornando-os mais sustentáveis.



Colheitadeira.



4. Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina

A IA e o aprendizado de máquina estão desempenhando um papel fundamental na agricultura moderna. Essas tecnologias podem analisar grandes volumes de dados agrícolas para identificar tendências, prever doenças e pragas, e otimizar o uso de recursos. Por exemplo, algoritmos de IA podem ajudar os agricultores a identificar quais áreas de seus campos precisam de mais irrigação ou quais cultivos são mais suscetíveis a doenças. Isso não apenas economiza tempo e recursos, mas também aumenta a produtividade.


5. Biotecnologia e Melhoramento Genético

A biotecnologia desempenha um papel crucial na criação de cultivos mais resistentes a doenças, pragas e condições climáticas adversas. O melhoramento genético permite a criação de plantas que são mais produtivas e que requerem menos insumos agrícolas. Além disso, a edição genética, como a técnica CRISPR-Cas9, está sendo usada para desenvolver cultivos com características específicas, como resistência a herbicidas ou teor nutricional aprimorado. Embora essas tecnologias levantem questões éticas e de segurança, elas têm o potencial de aumentar a segurança alimentar em todo o mundo.


6. Agricultura Sustentável e Agricultura de Conservação

A crescente preocupação com a sustentabilidade está impulsionando a adoção de práticas agrícolas mais amigáveis ao meio ambiente. A agricultura de conservação, que se concentra na minimização do revolvimento do solo e na manutenção da cobertura vegetal, ajuda a reduzir a erosão do solo e a conservar a biodiversidade. Além disso, o uso de fertilizantes e pesticidas de maneira mais criteriosa e a promoção de práticas de rotação de culturas também estão se tornando mais comuns. A agricultura sustentável não apenas protege o meio ambiente, mas também pode melhorar a qualidade dos alimentos produzidos.


7. Blockchain na Cadeia de Suprimentos Agrícolas

A tecnologia blockchain está sendo usada para melhorar a transparência e a rastreabilidade na cadeia de suprimentos agrícolas. Por meio de registros digitais e descentralizados, os consumidores podem rastrear a origem de seus alimentos e garantir que eles sejam cultivados de forma sustentável e segura. Isso é especialmente importante à medida que os consumidores se tornam mais conscientes das questões relacionadas à segurança alimentar e à proveniência dos produtos.


8. Robótica Agrícola

Robôs e veículos autônomos estão se tornando cada vez mais comuns nas operações agrícolas. Eles podem realizar tarefas como colheita, plantio, deservagem e monitoramento de cultivos de forma mais eficiente do que os seres humanos. Além disso, a robótica agrícola também pode reduzir a exposição dos agricultores a produtos químicos perigosos e condições de trabalho adversas.


As tendências tecnológicas na agricultura estão moldando o futuro da produção de alimentos. Elas não apenas aumentam a eficiência e a produtividade, mas também têm o potencial de tornar a agricultura mais sustentável e segura. No entanto, é importante abordar essas inovações com cuidado, considerando seus impactos sociais, éticos e ambientais. À medida que continuamos a enfrentar desafios globais como a mudança climática e o crescimento da população, a adoção responsável dessas tecnologias desempenhará um papel crucial na garantia da segurança alimentar e na preservação do nosso planeta.

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Queda do PIB da Agropecuária demonstra a resiliência do mercado; entenda

Embora tenha recuado no segundo trimestre, o setor agropecuário continua sendo um pilar da economia brasileira

ColheitadeiraImagem de No-longer-here por Pixabay


No segundo trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária brasileira registrou uma queda de 0,9%, em comparação com o trimestre anterior. Embora essa retração possa parecer uma notícia preocupante à primeira vista, ela na verdade reflete a resiliência e a força do mercado agrícola no Brasil.

A explicação para essa queda reside principalmente na base de comparação elevada estabelecida no primeiro trimestre, quando o setor agrícola apresentou um crescimento impressionante de 21,0%. Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, destacou que "se olhamos o indicador interanual, vemos que a agropecuária é a atividade que mais cresce. O resultado é menor porque é comparado ao trimestre anterior, que teve um aumento expressivo. Isso aconteceu porque 60% da produção da soja é concentrada no primeiro trimestre".

A sazonalidade da produção agrícola é uma característica intrínseca ao setor, e diferentes culturas têm seus momentos de destaque ao longo do ano. Enquanto a soja, por exemplo, é predominantemente colhida no primeiro trimestre, outras culturas, como o café, têm sua colheita mais relevante no segundo trimestre. Essa diversificação ajuda a equilibrar o desempenho sazonal da agropecuária ao longo do ano.


Batatas no solo.
Imagem de 1195798 por Pixabay



Além disso, a contribuição da agropecuária para a economia brasileira é inegável. Mesmo com a queda no segundo trimestre, o setor agrícola continua sendo um dos pilares da economia nacional. A produção agrícola brasileira desempenha um papel crucial nas exportações do país, impulsionando a balança comercial e fortalecendo a posição do Brasil como um dos principais produtores de alimentos do mundo.

Os produtos agrícolas como a soja, o milho, o algodão e o café são fundamentais para a economia de exportação do Brasil. O aumento na produção dessas commodities impulsionou as exportações e contribuiu para o crescimento do PIB. Além disso, o setor de indústrias extrativas também teve um papel significativo nas exportações, com um aumento de 1,8% no segundo trimestre, graças à extração de petróleo e gás, bem como minérios ferrosos, produtos diretamente relacionados às exportações.

Embora o segundo trimestre tenha apresentado uma queda no PIB da agropecuária, o cenário geral da economia brasileira é de recuperação e adaptação contínuas. Com um crescimento de 3,7% no primeiro semestre, o Brasil demonstra sua capacidade de se recuperar de desafios econômicos e se adaptar a diferentes condições de mercado.

O setor agrícola continua sendo um dos principais motores dessa recuperação, com um crescimento impressionante de 17,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Safras recordes de soja e milho, juntamente com um desempenho sólido em outras culturas e na pecuária, impulsionaram esse crescimento. O Brasil continua a ser um líder global na produção agrícola, contribuindo para a segurança alimentar global e fortalecendo sua posição como um dos principais players no mercado mundial de commodities agrícolas.

À medida que a economia brasileira continua a evoluir, o setor agrícola desempenha um papel fundamental na construção de um futuro econômico sólido e sustentável para o país. A próxima divulgação das Contas Nacionais Trimestrais, prevista para 5 de dezembro, continuará a fornecer insights importantes sobre o estado da economia agrícola e nacional.


Fonte: IBGE

Quais são as melhores condições para cultivar a batata? | Perguntas e Respostas

Batatas no solo.Imagem de 1195798 por Pixabay


Quais são as melhores condições para cultivar a batata?

A batata, também conhecida cientificamente como Solanum tuberosum, é um dos alimentos mais consumidos no mundo, sendo uma fonte importante de carboidratos, fibras e diversos nutrientes essenciais. No Brasil, a bataticultura é uma atividade agrícola de grande importância econômica e social, com cultivos em diversas regiões do país. No entanto, para obter uma produção de alta qualidade e rendimento, é fundamental conhecer as melhores condições para cultivar a batata no Brasil.

O Brasil apresenta uma grande diversidade climática e geográfica, o que permite o cultivo da batata em diferentes regiões ao longo do ano. No entanto, algumas condições são fundamentais para o sucesso do cultivo da batata no país:

1. Clima Adequado: A batata é uma cultura sensível às variações climáticas. Ela se desenvolve melhor em regiões de clima temperado, com temperaturas médias entre 15°C e 20°C. Portanto, as regiões sul e sudeste do Brasil são as mais propícias para o cultivo. No entanto, com técnicas adequadas, é possível cultivar batata em outras regiões do país.

2. Solo Fértil e Bem Drenado:
O solo é um fator determinante para o sucesso da bataticultura. O solo ideal para o cultivo da batata deve ser fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado. Solos argilosos ou arenosos podem ser adequados, desde que sejam corrigidos com adubação e ajustes de pH.

3. Preparo do Solo: Antes do plantio, é importante realizar o preparo do solo, que inclui a aração e a gradagem para eliminar obstáculos e garantir uma boa aeração do solo. Além disso, a adubação orgânica e mineral deve ser feita de acordo com a análise do solo, para suprir as necessidades nutricionais da cultura.

4. Variedades Adequadas: A escolha das variedades de batata também é crucial. Existem diferentes tipos de batata, com características específicas de ciclo, resistência a pragas e doenças, e uso final (consumo in natura ou industrial). Portanto, é importante selecionar variedades adaptadas à região e ao mercado.

5. Irrigação Controlada: A batata requer um suprimento constante de água, principalmente durante o período de crescimento dos tubérculos. Portanto, é fundamental contar com um sistema de irrigação adequado, que evite estresses hídricos que possam afetar o desenvolvimento da cultura.

6. Controle de Pragas e Doenças: A bataticultura está sujeita a diversas pragas e doenças, como o míldio e o besouro da batata. O manejo integrado de pragas e doenças é essencial para minimizar os danos à cultura, incluindo o uso de defensivos agrícolas quando necessário.

7. Boas Práticas Agrícolas: A adoção de boas práticas agrícolas, como rotação de culturas, plantio em fileiras, e monitoramento constante das condições do cultivo, é fundamental para o sucesso da bataticultura.

8. Colheita e Armazenamento Adequados: A colheita da batata deve ser realizada no momento certo, quando os tubérculos atingem o tamanho desejado. Após a colheita, é importante armazenar a batata em condições adequadas, com temperatura e umidade controladas, para evitar perdas por apodrecimento e desidratação.

É importante ressaltar que as condições ideais para o cultivo da batata podem variar de acordo com a região do Brasil. Portanto, é fundamental realizar um planejamento adequado, considerando as características locais, para obter os melhores resultados na produção de batata.

Além disso, a pesquisa e a capacitação dos agricultores são fundamentais para o desenvolvimento da bataticultura no Brasil. Novas técnicas de cultivo, variedades mais resistentes e sustentáveis, e a adoção de práticas de agricultura de conservação podem contribuir para aumentar a produtividade e a qualidade dos tubérculos.



Veja mais (a reportagem continua): 
Eventos amanhã (01/09) na Expointer

Ovelha.
Foto por pxfuel.




Quais são as principais pragas/doenças que podem atingir a batata?

As plantações de batata no Brasil enfrentam diversos desafios relacionados a pragas e doenças que podem comprometer a produção e a qualidade dos tubérculos. Para manter uma produção saudável e eficaz, é crucial conhecer as principais ameaças e adotar estratégias de combate adequadas. 


Pragas:

1. Larva-alfinete (Agriotes spp.): As larvas-alfinete causam danos às raízes das plantas, enfraquecendo-as e afetando o crescimento da batata. Para combatê-las, é recomendável a rotação de culturas e o uso de iscas tóxicas.

2. Pulgão (Myzus persicae): O pulgão é um inseto que suga a seiva das plantas, enfraquecendo-as e transmitindo vírus. O controle pode ser feito com inseticidas naturais, como extrato de neem, ou pela introdução de predadores naturais, como joaninhas.

3. Traça da batatinha (Phthorimaea operculella): As larvas dessa praga se alimentam dos tubérculos, causando danos significativos. O controle pode ser realizado com o uso de inseticidas específicos e armazenamento adequado dos tubérculos.


Doenças:

1. Murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum): Essa doença afeta o sistema vascular da planta, levando à murcha e à morte. A prevenção envolve o uso de sementes sadias e a adoção de práticas de manejo que evitem a disseminação da bactéria.

2. Requeima (Phytophthora infestans):
A requeima é uma das doenças mais devastadoras da batata. O controle envolve a aplicação de fungicidas e a escolha de cultivares resistentes.

3. Mosaico das nervuras (Potato virus Y - PVY): O PVY é transmitido por pulgões e afeta o crescimento e a qualidade dos tubérculos. O controle inclui a eliminação de plantas infectadas e a proteção contra pulgões.


Para combater essas pragas e doenças de forma eficaz, é fundamental adotar um plano de manejo integrado, que inclua práticas preventivas, como rotação de culturas, uso de sementes certificadas, monitoramento regular das plantações e a utilização de métodos de controle biológico sempre que possível. Além disso, é importante estar atento às recomendações específicas para cada região, uma vez que as condições climáticas e os tipos de pragas e doenças podem variar.

Eventos amanhã (01/09) na Expointer

Evento destaca a diversidade e excelência das raças crioulas e outras atrações imperdíveis

Ovelha
Foto por pxfuel.

A Expointer 2023 continua a todo vapor, celebrando o setor agropecuário com uma ampla gama de atividades que vão desde julgamentos e provas de elite até demonstrações e concursos emocionantes. Este ano, o evento ocorre de 26 de agosto a 03 de setembro, reunindo entusiastas, criadores e profissionais do agronegócio no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, RS.

No dia 02 de setembro, a programação promete agitar ainda mais o cenário rural com uma série de atividades imperdíveis. A Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) assume o destaque nesse dia, com a realização da Supercopa do Proprietário Cavalo Crioulo, que traz a competição de Prova de Mangueira II nas categorias A e B. Em seguida, acontece a Prova de Bayard-Sarmento nas mesmas categorias, além da Prova de Campo II na Categoria A, que fazem parte da Supercopa do Proprietário.

Toda a ação ocorre na Pista dos Cavalos Crioulos, um espaço que se torna o epicentro das competições e demonstrações da raça Crioula, destacando a importância e a tradição desses cavalos no cenário agropecuário.



Tempestade.
Foto: Storm Clouds/Richard Walker  por flickr 



Mas as atrações não param por aí. A Associação Border Collie Mercosul promove uma emocionante Demonstração de Pastoreio nas Pistas 6 e 7, onde é possível apreciar a habilidade e a inteligência desses cães na condução de rebanhos. Enquanto isso, nas Pistas 8 e 9, a Brizola Dog's School proporciona uma experiência única com seus cães adestrados, mostrando como o treinamento adequado pode transformar esses animais em verdadeiros parceiros.


A relação entre homem e animal é explorada de maneira ainda mais profunda com o Ovelheiro Gaúcho, um evento organizado pela Federação Cinológica do Rio Grande do Sul (Fecirs) e pela Confederação Brasileira de Cinofilia (CBKC). As Pistas 16 e 17 se transformam em palco para exibições, onde a conexão entre pastores e seus cães é celebrada e destacada como uma habilidade essencial na pecuária.


Às 10h30min, a Associação Gaúcha do Cavalo Árabe (AGCA) apresenta a Prova Carro/Cavalo nas Pistas 14 e 15, demonstrando a elegância e a versatilidade desses animais de raça árabe, que conquistam corações em todo o mundo. Logo após, às 13h, é a vez das provas da raça Mangalarga, com a organização do Núcleo Rio-Grandense de Criadores da Raça Mangalarga, mantendo a tradição dessa raça que tem sua origem na região mineira.


E para encerrar o dia com chave de ouro, a Supercopa da Paleteada – Cavalo Crioulo apresenta sua fase final com duas corridas de quatro bois cada (Lado A e B) nas Forças A e B. Esse evento, também organizado pela ABCCC, acontece na imponente Pista dos Cavalos Crioulos, celebrando uma das tradições mais profundas da cultura gaúcha.


Além disso, os amantes do campo podem conferir o Concurso Jovem Puxador, organizado pela Gadolando, nas Pistas 8 e 9. Esse concurso revela jovens talentos que já estão deixando sua marca no universo agropecuário, destacando a importância da renovação de conhecimentos e práticas no setor.


A Expointer 2023 continua a surpreender e encantar todos os apaixonados pelo agronegócio, celebrando a diversidade das raças e o talento de profissionais que fazem do setor agropecuário uma referência nacional e internacional. Não perca a oportunidade de vivenciar esse evento único, que destaca o que há de melhor na agricultura e na pecuária brasileira. Acompanhe-nos diariamente para mais atualizações sobre a Expointer 2023 e todas as novidades do mundo agropecuário aqui, no Amanhecer Agrícola.


Fonte: Expointer

Tormentas à Vista: Região Sul se Prepara para Impacto de Frente Fria, Tempestades e Ciclone

Previsão meteorológica aponta para eventos climáticos impactantes na Região Sul do Brasil

Tempestade no campo.
Foto: 
Storm Clouds/Richard Walker  por flickr / A foto é ilustrativa e não representa necessariamente uma condição apresentada na notícia.

A Região Sul do Brasil está prestes a enfrentar uma série de eventos climáticos desafiadores a partir deste fim de semana. A previsão aponta para a passagem de uma frente fria, tempestades, e a formação de um ciclone extratropical. Esses eventos trarão mudanças significativas nas condições meteorológicas, demandando atenção e precaução por parte dos moradores e agricultores da região.


Frente Fria e Tempestades Localizadas

No próximo sábado (2), a passagem de uma frente fria pelo Uruguai e pelo Rio Grande do Sul dará início a um período de instabilidade. A expectativa é de tempestades localizadas, com a possibilidade de queda de granizo em áreas isoladas dos estados gaúcho, catarinense, paranaense e sul-mato-grossense. Os maiores volumes de chuva devem ser registrados no noroeste e norte do Rio Grande do Sul, além do sudoeste de Santa Catarina, com acumulações em torno de 100 milímetros (mm).

A rápida movimentação da frente fria resultará na formação de um cavado, uma área de baixa pressão, sobre o Rio Grande do Sul no domingo (3). Isso manterá a ocorrência de tempestades localizadas, com volumes significativos de chuva na região, também em torno de 100 mm, abrangendo o estado gaúcho e Santa Catarina.


Ciclone Extratropical no Horizonte

A madrugada da próxima segunda-feira (4) trará consigo a formação de um ciclone extratropical, com centro de baixa pressão de 994 hPa, nas proximidades da cidade de São Borja, no oeste do Rio Grande do Sul. Esse fenômeno se deslocará rapidamente em direção ao sudeste do estado, atingindo o Oceano Atlântico por volta das 9h, com seu centro reduzindo a pressão para 992 hPa, antes de se afastar para alto mar.

Junto ao ciclone extratropical, uma frente fria também atuará no interior do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e no sul de Mato Grosso do Sul na segunda-feira. À medida que se desloca para leste, essa frente fria provocará acumulados significativos de chuva, principalmente no leste do Rio Grande do Sul, com volumes em torno de 100 mm.


Crédito da foto: Site oficial da Valta/https://www.valtra.com.br/content/dam/public/valtra/pt-br/sobre-valtra/noticias/2023/marco/VALTRA-NOVA_MOMENTUM_TRATOR_T_2.jpg



Impactos Esperados e Precauções

Além das chuvas intensas, a previsão indica a possibilidade de fortes rajadas de vento, que podem atingir aproximadamente 100 km/h em áreas isoladas dos estados da Região Sul e de Mato Grosso do Sul. Os ventos também poderão afetar o oeste, centro e sul de São Paulo do início ao fim da tarde.

É importante ressaltar que as projeções dos modelos numéricos divergem em algumas questões, como área, intensidade e duração do evento. Portanto, é fundamental acompanhar as atualizações das informações e previsões do tempo no site e redes sociais do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).


O Inmet, órgão vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representa o Brasil junto à Organização Meteorológica Mundial (OMM) desde 1950, desempenhando um papel crucial na previsão e monitoramento de eventos climáticos que impactam a agricultura e outras atividades econômicas do país.


Diante dessa previsão meteorológica desafiadora, é aconselhável que agricultores e moradores da Região Sul estejam preparados e adotem medidas de segurança para minimizar os possíveis impactos desses eventos climáticos em suas propriedades e comunidades. Acompanhar as atualizações dos órgãos meteorológicos e seguir suas orientações é fundamental para enfrentar essa situação com responsabilidade e segurança.



Fonte: Mapa