segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Energia Solar Fotovoltaica no Agronegócio Brasileiro: Uma Parceria Promissora

Placas solares


No cenário contemporâneo, a busca por fontes de energia limpa e sustentável ganha cada vez mais relevância. No Brasil, onde o agronegócio desempenha um papel crucial na economia, a adoção de energias renováveis se mostra uma opção promissora para impulsionar a produtividade e minimizar os impactos ambientais. Neste contexto, a energia solar fotovoltaica emerge como uma solução viável e estratégica para aprimorar a eficiência no setor agrícola. Este artigo explora a relação entre a energia solar fotovoltaica e o agronegócio brasileiro, destacando os benefícios e desafios dessa parceria.


A Energia Solar Fotovoltaica: Uma Aliada Sustentável

A energia solar fotovoltaica, obtida através da conversão direta da luz solar em eletricidade, ganha destaque devido à sua abundância e caráter renovável. No Brasil, com sua insolação privilegiada, a implantação de sistemas fotovoltaicos se mostra particularmente vantajosa. O agronegócio, por sua vez, depende intensamente de energia elétrica para irrigação, climatização, armazenamento e operação de equipamentos. A energia solar fotovoltaica surge como um recurso capaz de suprir parte dessa demanda, reduzindo os custos operacionais e a pegada ambiental.


Vantagens da Energia Solar Fotovoltaica no Agronegócio

Redução de Custos: Os sistemas solares fotovoltaicos permitem que os produtores rurais gerem sua própria eletricidade, diminuindo a dependência das concessionárias de energia e, consequentemente, reduzindo os gastos com contas de luz. A economia gerada pela produção de energia solar pode ser direcionada para outros investimentos no agronegócio.

Autossuficiência Energética: A instalação de painéis solares nas propriedades rurais oferece a possibilidade de autossuficiência energética. Isso é especialmente valioso em regiões remotas, onde a infraestrutura energética pode ser menos estável, garantindo o funcionamento contínuo das operações agrícolas.

Geração de Renda Adicional: Além de suprir as demandas internas, o excedente de energia solar produzido pode ser injetado na rede elétrica, gerando créditos ou receita adicional para os produtores. Esse sistema, conhecido como "compensação de energia", pode se tornar uma fonte estável de renda para o agronegócio.



Veja mais (a reportagem continua): Soja com Flutuações "Negativas"





Desafios e Oportunidades

Apesar das inúmeras vantagens, a implementação da energia solar fotovoltaica no agronegócio brasileiro não está isenta de desafios:

Investimento Inicial: A instalação de sistemas fotovoltaicos demanda um investimento inicial considerável. Embora os custos tenham diminuído significativamente nos últimos anos, muitos produtores rurais ainda podem se sentir restringidos pelo investimento inicial.

Tecnologia e Capacitação: A operação e manutenção dos sistemas fotovoltaicos requerem conhecimento técnico. É essencial que os produtores rurais recebam capacitação adequada para garantir o funcionamento eficiente dos sistemas.

Regulamentação e Incentivos: Políticas governamentais podem servir de incentivo à energia solar e à geração distribuída são fundamentais para acelerar a adoção dessa tecnologia no agronegócio. A simplificação de processos burocráticos e a criação de políticas de incentivo fiscal podem tornar o investimento mais atrativo.


Casos de Sucesso no Brasil

O Brasil já apresenta exemplos concretos da integração da energia solar fotovoltaica no agronegócio:

Irrigação Sustentável:
Em regiões áridas do Nordeste brasileiro, produtores têm utilizado sistemas fotovoltaicos para alimentar sistemas de irrigação. Isso possibilita o uso sustentável da água e a ampliação das áreas de cultivo.

Agroindústria Eficiente: Propriedades que investiram em energia solar fotovoltaica têm conseguido reduzir os custos de produção em agroindústrias, como a de processamento de grãos, através da autossuficiência energética.


A energia solar fotovoltaica surge como uma solução inovadora e promissora para o agronegócio brasileiro. A sua adoção pode não apenas reduzir os custos operacionais, mas também contribuir para uma produção mais sustentável e ambientalmente responsável. Embora desafios persistam, a crescente conscientização sobre os benefícios da energia limpa e as políticas de incentivo podem acelerar a integração da energia solar no coração do agronegócio, solidificando essa parceria benéfica para a economia e o meio ambiente.

Soja com Flutuações "Negativas"

Plantação de soja / Image by Csaba Nagy from Pixabay


O mercado da soja no Brasil tem sido objeto de atenção nos últimos dias, com oscilações nas cotações que impactam diretamente produtores, traders e investidores. Entre os dias 11 e 9 de agosto de 2023, o Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá e o Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná apresentaram flutuações, em sua maior partte negativas, que refletem os desafios e oportunidades enfrentados pelo setor agrícola.


Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá:

No dia 11 de agosto, o Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá registrou um valor de R$146,50 por saca de 60 kg. Esse valor representou uma variação negativa de 0,18% em relação ao dia anterior, consolidando uma queda de 2,03% ao longo do mês. Convertendo para dólares americanos, o preço da soja alcançou US$29,88.

Anteriormente, em 10 de agosto, as cotações tinham apresentado uma leve recuperação de 0,20%, atingindo R$146,77 por saca. Apesar dessa melhora, as cotações ainda acumulavam uma queda de 1,85% no mês. O valor em dólares naquele dia ficou em US$30,08.

No dia 9 de agosto, o indicador registrou um valor de R$146,47 por saca, apresentando um aumento de 0,16%. No entanto, as cotações ainda acumulavam uma queda de 2,05% no mês. O valor em dólares naquela data foi de US$29,84.


Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná:

No mesmo período, o Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná também apresentou variações significativas. Em 11 de agosto, o indicador registrou um valor de R$138,50 por saca, representando uma variação negativa de 0,23% em relação ao dia anterior. No acumulado do mês, as cotações haviam caído 1,03%. Convertendo para dólares americanos, o preço ficou em US$28,25.

No dia 10 de agosto, as cotações apresentaram uma pequena queda de 0,07%, atingindo R$138,82 por saca. Essa queda foi suficiente para reduzir a queda acumulada no mês para 0,80%. O valor em dólares naquela data foi de US$28,45.






No dia anterior, 9 de agosto, o indicador apresentou uma valorização de 0,54%, chegando a R$138,92 por saca. Apesar dessa recuperação, as cotações ainda acumulavam uma queda de 0,73% no mês. O valor em dólares nesse dia foi de US$28,30.


A soja

A soja, um dos principais produtos agrícolas do mundo, é uma commodity de grande importância econômica e alimentar. Originária da Ásia, essa leguminosa tem conquistado os campos de cultivo em várias partes do globo devido à sua versatilidade e valor nutricional.

Com uma crescente demanda global, a soja desfruta de uma posição de destaque nos mercados internacionais. Seu uso é diversificado, abrangendo desde a produção de alimentos para humanos, como óleo e proteína vegetal, até a ração animal e biocombustíveis. Países como Brasil, Estados Unidos e Argentina se destacam como os maiores produtores e exportadores, movimentando quantias expressivas no comércio internacional.

No entanto, as cotações da soja são suscetíveis a uma série de fatores. As condições climáticas, como secas ou chuvas excessivas, podem influenciar a oferta e causar volatilidade nos preços. Além disso, tensões comerciais entre grandes nações consumidoras podem impactar significativamente a demanda.


Fonte: Cepea


sábado, 12 de agosto de 2023

Defesa Agropecuária e Defesa Civil unem esforços para enfrentar emergência zoossanitária de influenza aviária

Ministério da Agricultura e Pecuária e Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional realizam oficina de preparação conjunta para lidar com potencial disseminação da doença no Brasil.

Aves

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) uniram forças em uma importante iniciativa visando a preparação e coordenação para enfrentar uma possível emergência zoossanitária de influenza aviária. No último dia 11 de agosto, um workshop foi realizado, promovendo a colaboração entre diferentes órgãos federais para estar prontos para lidar com os possíveis impactos da disseminação da doença em território brasileiro.

O evento foi organizado pelo Centro de Operações de Emergências - COE-Unificado-IA e teve como objetivo principal a capacitação dos órgãos federais para atuarem em conjunto diante dos desafios que a disseminação da influenza aviária pode trazer ao país. Em momentos de crise, a coordenação eficaz entre as agências governamentais é fundamental para evitar lacunas de atuação e maximizar os esforços.

Segundo Armin Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, a importância da colaboração coordenada em situações de emergência é crucial. "Cada emergência tem uma característica e o que vamos passar é nossa experiência nessa interlocução em interagências para que a gente possa ter uma ação conjunta integrada que evite vazios de atuação", ressaltou Braun.

A seriedade do assunto foi reforçada pela declaração de estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional pelo Mapa em 22 de maio. Essa medida não apenas permite a mobilização de recursos da União, mas também facilita a cooperação entre diferentes ministérios, organizações governamentais e não governamentais, em níveis federal, estadual e municipal.

De acordo com José Luis Vargas, diretor do Departamento de Serviços Técnicos, a integração entre os ministérios já é uma realidade. "Já trabalhamos de forma integrada no COE-Unificado-IA os três ministérios Mapa, Meio Ambiente e Saúde para prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações. Agora precisamos coordenar essas ações com os demais órgãos e agências", afirmou Vargas.



Veja mais (a reportagem continua): NOVOS MERCADOS: Protocolo entre Brasil e Indonésia abre mercados para o agro brasileiro




Eduardo de Azevedo, diretor do Departamento de Saúde Animal, destacou a importância da oficina para clarificar os papéis de cada órgão envolvido na prevenção e enfrentamento da crise. "Nossa expectativa é sair dessa oficina tendo muito claro qual que é o papel de cada órgão na prevenção e no enfrentamento da crise e quais serão os gatilhos para poder acionar cada uma dessas agências e, assim, evitar que se tenha vazios de atuação nos momentos críticos. Isso pra gente será muito importante", enfatizou Azevedo.

A influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta predominantemente aves silvestres e domésticas. É importante ressaltar que essa doença não é transmitida através do consumo de carne de aves ou ovos. Infecções em seres humanos pelo vírus da Influenza Aviária são mais frequentemente adquiridas por meio do contato direto com aves infectadas, sejam elas vivas ou mortas.

Participaram desse evento representantes de diversos Ministérios, como Saúde, Defesa, Portos e Aeroportos, Meio Ambiente, Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Comunicações, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Ciência, Tecnologia e Inovação, Turismo, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de órgãos como a Caixa Econômica Federal, Hospital das Forças Armadas, Casa Civil e Secretaria de Assistência e Promoção Social.

Através dessa iniciativa conjunta, o governo busca fortalecer sua capacidade de resposta a possíveis crises sanitárias, garantindo que todos os setores estejam alinhados e prontos para agir de forma coordenada, eficiente e eficaz. O enfrentamento de emergências zoossanitárias, como a influenza aviária, exige uma abordagem unificada e preventiva, e essa oficina é um passo significativo nessa direção.

Fonte: Mapa

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Amanhecer Agrícola publica um novo jogo!

Estamos muito felizes em anunciar que o Amanhecer Agrícola lançou hoje o seu novo jogo! Você pode jogá-lo clicando aqui.

Captura de tela do jogo

A equipe do Amanhecer Agrícola está radiante ao apresentar o seu mais novo jogo. A versão final foi oficialmente lançada hoje, em 10/08.

O jogo oferece uma envolvente simulação de fazenda, onde você poderá cuidar de vacas, galinhas e porcos. Você terá a oportunidade de coletar leite e ovos, além de comercializar porcos. Também será possível plantar, colher e vender grãos.

Dedicamos esforços para criar uma interface de uso simples, permitindo que você possa desfrutar do jogo diretamente no seu navegador. Além disso, estamos comprometidos em atualizar o jogo ao longo do tempo, tanto em termos de mecânicas como de design e interface.

Nosso objetivo era desenvolver um jogo leve e divertido, e para isso, utilizamos HTML, CSS e JavaScript.

Uma das perguntas frequentes é: "Meu progresso será salvo?" A resposta é sim! Seu progresso no jogo é salvo, contudo, para isso, é necessário clicar no botão "Salvar Jogo". Este botão está localizado na parte inferior do jogo. É importante ressaltar que, se você desejar redefinir os dados do jogo, você deverá utilizar as opções de limpeza do seu navegador.

Aqui segue um pequeno tutorial para realizar esse procedimento. LEMBRE-SE: cada navegador possui suas particularidades. O guia a seguir é uma sugestão que pode auxiliar na resolução do problema. No entanto, recomendamos que pesquise a respeito das instruções específicas para o seu navegador.

1. Abra o Console de Desenvolvedor: Acesse a página do jogo no navegador e pressione a tecla F12. Isso abrirá o console de desenvolvedor.

2. Acesse a guia "Application" (Aplicação): No console de desenvolvedor, você encontrará diversas abas, como "Elements" (Elementos), "Console", "Sources" (Fontes), "Network" (Rede) e "Application" (Aplicação). Clique na aba "Application".

3. Acesse "Storage" (Armazenamento): Na guia "Application", uma barra lateral esquerda apresentará opções como "Frames" (Quadros), "Service Workers", "Manifest" e "Storage" (Armazenamento). Clique em "Storage".

4. Limpe o Armazenamento Local: Dentro da seção "Storage" (Armazenamento), localize "Local Storage" (Armazenamento Local). Clique nele e, em seguida, clique com o botão direito na página do jogo. Você encontrará a opção de "Limpar Armazenamento Local" específica para essa página.

5. Atualize a Página: Após realizar a limpeza do armazenamento local, atualize a página do jogo. Isso resultará na restauração do progresso para os valores iniciais.


É importante destacar que a limpeza do armazenamento local acarretará na exclusão de todos os dados armazenados no navegador relacionados àquela página específica, incluindo o progresso do jogo e quaisquer outras informações guardadas. Certifique-se de querer proceder antes de continuar.

Caso tenha dicas, problemas ou qualquer feedback para compartilhar, não hesite em nos contatar através da nossa página de contato!

Lembre-se de que uma quantidade excessiva de elementos no jogo, como campos, pode afetar o desempenho do seu dispositivo. Utilize o jogo com "moderação"!

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

NOVOS MERCADOS: Protocolo entre Brasil e Indonésia abre mercados para o agro brasileiro

Com pauta de diversificação das exportações, Ministério da Agricultura e Pecuária já conquistou 31 mercados em 2023

Bois

Dois importantes protocolos relativos à inspeção e aprovação do país e estabelecimentos para exportação de produtos da agropecuária brasileira foram firmados entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e as autoridades sanitárias da Indonésia. A medida permite a abertura de dois mercados para o Brasil e representa um avanço nas relações comerciais com o país.


 O Brasil está em vias de consolidar sua posição como um dos principais players globais no mercado agropecuário, com mais duas conquistas significativas para sua já extensa lista de mercados internacionais. O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a assinatura de protocolos com as autoridades sanitárias da Indonésia, permitindo a abertura de dois novos mercados para os produtos da agropecuária brasileira.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, expressou sua satisfação com esse novo passo nas relações comerciais. "Ao longo destes sete meses, estamos trabalhando com muito afinco na expansão dos nossos mercados, na pauta de exportações com valor agregado, que gera emprego tanto para o campo, quanto para a cidade", comentou Fávaro. Com essa conquista, o Brasil já soma 31 mercados abertos para seus produtos agropecuários somente este ano.






Os protocolos estabelecem critérios rigorosos de inspeção e aprovação dos produtos e estabelecimentos brasileiros, garantindo a qualidade e segurança dos produtos que serão exportados para a Indonésia. Entre os produtos que poderão ser exportados estão o gado, que contribuirá para o melhoramento genético do rebanho indonésio, e subprodutos de animais destinados à alimentação animal.

As exportações brasileiras para a Indonésia têm apresentado um crescimento consistente ao longo dos últimos anos. Somente entre janeiro e julho deste ano, essas exportações ultrapassaram a marca de U$ 1,98 bilhão. Itens como farelos de soja, alimentos para animais e farinhas de carnes têm liderado o ranking dos produtos mais exportados para o país asiático.

A cerimônia de assinatura dos protocolos ocorreu em Belém, no Pará, durante a Cúpula da Amazônia, onde as autoridades sanitárias da Indonésia se reuniram com representantes brasileiros. A reunião foi um ponto alto nas discussões sobre cooperação comercial e sustentabilidade ambiental entre os dois países.

Além da abertura desses novos mercados, a reunião também marcou um marco importante nas relações bilaterais entre o Brasil e a Indonésia. Em maio, o ministro Carlos Fávaro realizou uma reunião virtual com seu homólogo indonésio, Yasin Limpo, para discutir a expansão das relações comerciais entre as duas nações. No início deste ano, a Indonésia já havia anunciado a abertura de seu mercado para a carne bovina brasileira, o que sinaliza um fortalecimento contínuo dos laços comerciais.

Com essa nova conquista, o Brasil se aproxima ainda mais de sua meta de diversificação das exportações e de se estabelecer como um fornecedor confiável e competitivo de produtos agropecuários para o mundo. 


Fonte: Mapa

terça-feira, 8 de agosto de 2023

Ministro Carlos Fávaro anuncia aquisição de leite pelo governo federal para socorrer produtores brasileiros diante da concorrência

Medida emergencial de compra de leite em pó a preços de varejo busca fortalecer cooperativas e garantir rentabilidade para produtores nacionais.

Vaca holandesa

Em meio às preocupações crescentes sobre a concorrência de países do Mercosul no setor de produção de leite, o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou uma medida emergencial que visa a socorrer os produtores brasileiros e fortalecer o mercado nacional. O anúncio foi feito durante a abertura da Agroleite 2023, um dos eventos mais relevantes do setor, na cidade de Castro, conhecida como a "Capital do Leite", no Paraná.

O ministro, ao lado do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, destacou que a ação é parte de um compromisso assumido em nome do presidente Lula para enfrentar a importação desenfreada e proteger a cadeia de produção de leite no país. A medida consiste na aquisição de leite em pó a preços de varejo, o que auxiliará a enxugar o mercado e, assim, assegurar a rentabilidade das cooperativas e, por consequência, dos produtores.

Fávaro também abordou a delicada questão da importação de leite de países do Mercosul, como Argentina e Uruguai. Ele ressaltou que o acordo comercial com o bloco é de suma importância para o Brasil, permitindo exportações vantajosas de produtos manufaturados. No entanto, o ministro enfatizou que tais acordos não podem prejudicar uma cadeia produtiva tão significativa quanto a do leite, que é essencial para a geração de empregos.






O ministro também salientou a necessidade de ações estruturantes a longo prazo para o setor. Ele observou que a produção de leite no Brasil é de alta qualidade, mas enfrenta desafios que precisam ser superados com dedicação, investimento e inovação. Fávaro enfatizou a importância de eliminar as disparidades existentes entre os produtores de leite nacionais e almejou um futuro em que o Brasil não apenas mantenha sua posição como líder na produção de commodities como soja, carne bovina e suína, mas também se torne um grande player global na produção de leite.

A medida emergencial anunciada pelo ministro Carlos Fávaro é vista como um primeiro passo crucial para estabilizar e fortalecer o mercado de produção de leite no Brasil. A compra de leite em pó a preços de varejo tem o intuito de não apenas auxiliar os produtores e cooperativas a enfrentar a concorrência externa, mas também sinaliza o compromisso do governo em preservar uma indústria vital para a economia e para a geração de empregos no país. Com o enfoque em ações emergenciais e estratégicas, o Brasil está determinado a manter sua relevância e competitividade no setor leiteiro global.


Fonte: Mapa

domingo, 6 de agosto de 2023

Dicas Agrícolas: Reduza os agrotóxicos!

Erva daninhas

Agricultores desempenham um papel crucial na adoção de práticas agrícolas sustentáveis e na redução do uso de agrotóxicos. Pequenas mudanças em suas rotinas podem fazer uma grande diferença para o meio ambiente, a saúde e a produtividade. Abaixo estão algumas dicas simples e eficientes para agricultores que desejam reduzir o uso de agrotóxicos em suas lavouras:



1. Planejamento Adequado da Lavoura:

Antes de iniciar o plantio, faça um plano detalhado para sua lavoura. Identifique os principais desafios relacionados a pragas e doenças, bem como as melhores práticas para prevenir problemas. Com um bom planejamento, você pode reduzir a necessidade de agrotóxicos ao longo da safra.


2. Preparo do Solo e Adubação Equilibrada:

Um solo saudável é fundamental para o crescimento das plantas e para a resistência natural a pragas. Invista em técnicas de preparo do solo e adubação equilibrada, visando aprimorar a saúde do solo e a nutrição das plantas, o que pode reduzir a ocorrência de problemas fitossanitários.


3. Uso de Cultivares Resistentes:

Opte por cultivares que apresentem resistência natural a pragas e doenças. Essas variedades têm maior capacidade de se defender contra agentes nocivos, o que pode diminuir a necessidade de aplicação de agrotóxicos.


4. Monitoramento Regular da Lavoura:


Faça vistorias periódicas em sua lavoura para identificar precocemente a presença de pragas e doenças. Quanto mais cedo você detectar um problema, mais fácil será controlá-lo sem recorrer a altas doses de agrotóxicos.


5. Controle Biológico Natural:

Estimule a presença de inimigos naturais das pragas em sua lavoura. Por exemplo, a presença de aves, joaninhas e aranhas pode ajudar a controlar populações de insetos indesejados de forma natural, reduzindo a necessidade de produtos químicos.


6. Uso de Armadilhas e Iscas:

Utilize armadilhas e iscas específicas para capturar pragas de forma seletiva. Essas técnicas podem ser muito eficazes para controlar populações de insetos sem afetar outros organismos benéficos.


7. Adoção de Barreiras Físicas:

Use barreiras físicas, como cercas e telas, para proteger suas plantações de invasores. Isso pode evitar o contato direto com pragas e reduzir a necessidade de tratamentos químicos.


8. Rotação de Culturas:

Realize a rotação de culturas para evitar o acúmulo de pragas e doenças no solo. Essa prática ajuda a manter o equilíbrio do ecossistema da sua lavoura e a reduzir a dependência de agrotóxicos.


9. Uso Consciente de Agrotóxicos:

Quando for necessário utilizar agrotóxicos, siga sempre as recomendações do fabricante e as orientações de um profissional especializado. Utilize apenas a quantidade necessária para controlar a praga ou doença, evitando aplicações excessivas.


10. Capacitação e Troca de Experiências:

Participe de cursos, palestras e eventos que abordem o tema da agricultura sustentável. Além disso, busque a troca de experiências com outros agricultores que já adotam práticas de redução de agrotóxicos. O conhecimento compartilhado é uma excelente ferramenta para o sucesso na implementação de práticas mais sustentáveis.


Adotar práticas agrícolas mais sustentáveis é um investimento no futuro, tanto para a sua lavoura quanto para o planeta. Com essas dicas simples, os agricultores podem contribuir para um ambiente mais saudável, alimentos mais seguros e uma agricultura resiliente e próspera a longo prazo.


quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Mapa encerra missão na Ásia com parcerias fortalecidas para o Brasil

Objetivo da viagem foi apresentar o programa de recuperação de pastagens de baixa produção

Pastagem

Na manhã desta quinta-feira (3), a delegação liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, encerrou sua missão oficial na Ásia com uma série de reuniões estratégicas para promover o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo. O objetivo da viagem foi apresentar o programa de recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade, visando ao aumento da produção agropecuária com sequestro de carbono e à preservação de 66% do território brasileiro. Durante a jornada, a delegação passou por países como Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, fortalecendo parcerias e buscando investimentos internacionais para a iniciativa.

A última etapa da missão ocorreu nos Emirados Árabes Unidos, onde foram realizadas reuniões com cinco fundos soberanos de investimentos, três ministros e uma agência de pesquisa e desenvolvimento. Em Abu Dhabi, a delegação se encontrou com importantes entidades, como o Fundo para o Desenvolvimento de Abu Dhabi (ADFD), Al Dhara Holding, ADQ, International Holding Company e o grupo Agthia. Em Dubai, o ministro Carlos Fávaro teve encontros com os ministros de Comércio Internacional, Thani bin Ahmed Al Zeyoudi; de Cooperação Internacional, Reem Ebrahim Al Hashimy, e com o subsecretário do Ministério de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente, Mohammed Al Nuaimi. Além disso, uma mesa redonda no Centro Internacional de Agricultura Biosalina (ICBA) foi realizada, formalizando uma parceria entre o Mapa e a Embrapa para cooperação na área de tecnologia e inovação agrícola.

Outro destaque da missão foi a criação de um grupo governamental de trabalho para fortalecer a parceria entre o Brasil e a Arábia Saudita na intensificação da produção de alimentos com segurança alimentar e climática. Durante o encontro com o ministro de Meio Ambiente, Água e Agricultura, Abdulrahman Abdulmohsen A. Al Fadley, o mercado saudita foi aberto para a importação de carnes de caprinos brasileiros. Além disso, foram discutidas as tratativas para a regionalização do protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Representantes da Sabic Agri-Nutrients e da Companhia Saudita de Investimento em Agricultura e Pecuária (Salic) também se reuniram com a equipe do Mapa para discutir investimentos no programa de recuperação de pastagens do Brasil.






No Japão, a missão destacou a regionalização do protocolo da IAAP. O ministro Carlos Fávaro teve reuniões com os ministros da Agricultura, Florestas e Pesca, Tetsuro Nomura, e da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, Katsunobo Kato. O Japão concordou em atender à solicitação brasileira para que a regionalização da suspensão de importação de produtos de frango seja realizada por municípios. Além disso, foi renovada a parceria do Brasil com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), em conjunto com a Embrapa e o BNDES, para o programa de recuperação de pastagens. A missão também incluiu reuniões com grandes empresas japonesas, como a Toyota, Sumitomo e Mitsui, buscando parcerias na área de sustentabilidade, além de um seminário de oportunidades e parcerias para a indústria de proteína animal.

A viagem iniciou-se em Seul, capital da Coreia do Sul, onde o ministro Carlos Fávaro apresentou as oportunidades de cooperação com os ministérios da Agricultura, Alimentos e Assuntos Rurais e o de Segurança dos Alimentos e Medicamentos, além de buscar investimentos em reuniões com o Korea Eximbank.

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Ministro Carlos Fávaro busca parcerias nos Emirados Árabes Unidos para programa sustentável de alimentos.

Segurança alimentar, sustentabilidade e inovação são os pilares da parceria apresentada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para investidores dos Emirados Árabes Unidos.

Alimentos e a preocupação com a insegurança alimentar

No cenário de crescente preocupação com a segurança alimentar Segurança Alimentar: Um Desafio Global

A insegurança alimentar é uma realidade que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, sendo também um desafio enfrentado pelo Brasil. Cerca de 41% da população brasileira convive com algum grau desse problema. A segurança alimentar, portanto, torna-se uma pauta essencial para garantir o direito universal ao alimento, envolvendo questões como disponibilidade, acesso e utilização adequada dos alimentos. A pandemia da Covid-19 agravou essa situação, tornando ainda mais crucial a implementação de medidas efetivas para combater a fome e a insegurança alimentar.
Fonte (dados): brasilescola.uol.com.br, tirado 02/08/2023
e a necessidade de desenvolver soluções sustentáveis para a produção de alimentos, o Brasil e os Emirados Árabes Unidos unem esforços em um ambicioso programa de produção sustentável de alimentos. O ministro Carlos Fávaro liderou a comitiva do Mapa em Abu Dhabi, onde se reuniram com importantes fundos de investimentos do país árabe para apresentar o projeto e buscar parcerias para sua concretização.

O programa apresentado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária tem como principal objetivo a recuperação e conversão de pastagens de baixa produtividade para a intensificação da produção de alimentos no Brasil. Para isso, conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que se coloca como peça fundamental para o financiamento das iniciativas.

Logo no primeiro dia de reuniões em Abu Dhabi, o ministro Carlos Fávaro se encontrou com o Fundo para o Desenvolvimento de Abu Dhabi (ADFC). Durante o encontro, o fundo manifestou interesse em participar do programa de produção sustentável de alimentos no Brasil. A parceria entre o ADFC e o BNDES será estabelecida com o auxílio de profissionais técnicos de ambos os países, que trabalharão juntos para definir os detalhes e o escopo da colaboração.






Para o CEO para Alimentos e Agricultura da ADQ, Gil Adotevi, a iniciativa brasileira está alinhada com os interesses da companhia de investimentos em segurança alimentar e sustentabilidade. Essa visão também é compartilhada pelo CEO da Al Dahra Holding, Arnoud Van Der Berg, que mostrou interesse em avançar e estruturar a parceria, sinalizando a possibilidade de uma visita ao Brasil para dar sequência às tratativas.

A Missão do Mapa nos Emirados Árabes Unidos ainda contou com a participação da International Holding Company (IHC), empresa que também se mostrou receptiva ao projeto e prometeu analisar oportunidades de cooperação.

O encontro entre representantes brasileiros e investidores dos Emirados Árabes Unidos reflete a importância crescente da cooperação internacional para enfrentar os desafios globais relacionados à segurança alimentar e à sustentabilidade. O Brasil, como uma das principais potências agrícolas do mundo, tem um papel crucial a desempenhar na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para o futuro da produção de alimentos.

Com a missão em Abu Dhabi concluída, a delegação brasileira seguirá para Dubai, onde também são esperados encontros importantes com líderes empresariais e governamentais interessados na parceria e investimento em projetos que alinhem crescimento econômico com responsabilidade ambiental e social.


Fonte: Mapa



terça-feira, 1 de agosto de 2023

Equipe técnica do Mapa acompanha embarque de 21 mil animais para a Turquia

Eles partem do Porto de São Sebastião (SP), mas procedimentos de bem-estar animal começam bem antes, ainda nas fazendas

Boi

O Porto de São Sebastião, localizado no litoral de São Paulo, está vivenciando o embarque de 21.084 bois vivos com destino à Turquia. Acompanhados por uma equipe técnica do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os animais da raça Brangus - resultado do cruzamento do Aberdeen Angus com os zebuínos nelore, tabapuã, brahman, entre outros - têm seus procedimentos de bem-estar animal monitorados desde as fazendas de origem até o momento do embarque. Nesta reportagem, conheceremos de perto as medidas adotadas para garantir a saúde e o conforto dos animais durante essa jornada.


A preocupação com o bem-estar animal

A equipe responsável pela vigilância agropecuária composta por auditores fiscais federais agropecuários e agentes de atividades agropecuárias do Departamento de Saúde Animal (DSA) e da Coordenação Geral da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Mapa tem como missão garantir que os animais embarquem em ótimas condições de saúde e bem-estar. Isso requer cuidados desde os Estabelecimentos Pré-Embarque (EPEs), onde os bois ficam em quarentena para cumprir as medidas sanitárias exigidas pelos países importadores.

No EPE, os servidores do Serviço de Fiscalização de Insumos e Saúde Animal (Sisa) acompanham de perto o tratamento e as condições dos animais, garantindo que eles estejam prontos para a viagem ao final do período de quarentena. A chegada ao porto é o próximo passo, e lá outra equipe do Vigiagro assume a responsabilidade de verificar as condições dos animais antes do embarque. A viagem entre os EPEs e o porto deve ser concluída em no máximo 12 horas, enquanto a viagem entre o Brasil e a Turquia pode levar de 18 a 20 dias.


Celso Gabriel Herrera Nascimento comenta sobre o trabalho da equipe

O chefe do Serviço Regional de Gestão do Vigiagro da 4ª Região, Celso Gabriel Herrera Nascimento, destaca a importância do planejamento e dos protocolos de manejo e viagem para garantir a saúde e segurança dos animais durante todo o processo. Ele afirma: "Todo o trabalho envolve planos de manejo, planos de viagem, de contingência, tudo para garantir que os animais sigam em boas condições de saúde e que os ambientes à sua volta garantam segurança e bem-estar".


Destino dos animais e os mercados internacionais

Neste embarque específico, os animais serão destinados à engorda na Turquia. Ao longo de 2023, somente no Porto de São Sebastião, foram realizados oito embarques com destino à Turquia, totalizando aproximadamente 70 mil animais. Além da Turquia, o Brasil também exporta animais vivos para diversos outros países, incluindo Egito, Iraque, Palestina, Angola, Argélia, Bolívia, Camboja, Congo, Emirados Árabes Unidos, Equador, Ilhas Maurício, Jordânia, Líbano, Irã, Marrocos, Moçambique, entre outros. As exportações são realizadas não apenas pelo Porto de São Sebastião, mas também pelos portos de Rio Grande (RS), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA).


A preocupação com o bem-estar animal - As cinco liberdades

O bem-estar animal é uma preocupação central durante todo o processo de exportação. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) define o bem-estar animal como a sanidade física e mental dos animais, garantindo que eles estejam saudáveis, confortáveis, bem alimentados e seguros, além de serem capazes de expressar comportamentos naturais. A OMSA também estabelece as cinco liberdades como condições mínimas para o bem-estar animal:

1. Viver livre de fome, sede e desnutrição;

2. Viver livre de medo e angústia;

3. Viver livre de desconforto físico e térmico;

4. Viver livre de dor, lesões e doenças;

5. Viver livre para manifestar o comportamento natural.







O Mapa trabalha em parceria com as equipes técnicas e os exportadores para garantir que essas condições sejam atendidas durante todo o processo de exportação. Fiscalizações rigorosas são realizadas nas embarcações, assegurando que a alimentação, água, ventilação e espaçamento sejam adequados para os animais.

A vigilância agropecuária desempenha um papel essencial na exportação de animais vivos do Brasil para diversos países, assegurando que os animais embarquem em condições adequadas de saúde e bem-estar. O trabalho minucioso da equipe do Mapa, desde os Estabelecimentos Pré-Embarque até o momento do embarque no Porto de São Sebastião, contribui para a promoção do bem-estar animal e o cumprimento das normas internacionais.

Assegurar que os animais sejam tratados com dignidade, cuidado e respeito durante todo o processo de exportação é fundamental para a imagem do Brasil no cenário internacional e para a sustentabilidade da indústria agropecuária. Com uma abordagem responsável e vigilante, o país pode continuar sendo um importante fornecedor de animais vivos para mercados globais, mantendo-se alinhado aos princípios de bem-estar animal estabelecidos pelas organizações internacionais.


Fonte: Mapa

Arábia Saudita libera importação de caprinos brasileiros: Novo mercado pode impulsionar o agronegócio nacional

Novo mercado foi conquistado durante agenda do ministro Carlos Fávaro no país

Uma cabra "bebe"

A ampliação das relações comerciais de produtos da agropecuária brasileira é uma das missões da comitiva do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na Ásia. Nesta segunda-feira (31), após cumprir agenda na Arábia Saudita, o ministro Carlos Fávaro anunciou a abertura de mais um mercado para o Brasil, desta vez voltado para a exportação de caprinos.

O anúncio ocorreu após uma reunião bem-sucedida com o Ministério de Meio Ambiente, Águas e Agricultura (MEWA) do país árabe. Com a habilitação para exportação de caprinos brasileiros, abre-se uma nova e promissora oportunidade para os produtores rurais brasileiros, especialmente aqueles da região Nordeste do país, onde se concentra a maior parte do rebanho caprino nacional.

A abertura desse novo mercado é motivo de comemoração para o Brasil, pois representa a conquista de mais um país importador para a agropecuária nacional. Com a inclusão da Arábia Saudita na lista de nações que recebem produtos brasileiros, chega-se ao número de 25 novos mercados abertos somente neste ano, o que demonstra a crescente relevância do agronegócio brasileiro no cenário internacional.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no ano de 2019, o Brasil ocupa a posição de 21º maior produtor de caprinos no mundo, contando com um rebanho aproximado de 11,3 milhões de animais. Esses números mostram o potencial do país para suprir a demanda global por essa carne, que tem se tornado cada vez mais apreciada em diversos mercados ao redor do globo.

O ministro Carlos Fávaro ressaltou a importância da abertura do mercado saudita para a pecuária brasileira e destacou o empenho do governo em criar um ambiente favorável para os produtores nacionais expandirem seus negócios. 

O processo de habilitação para a exportação de caprinos para a Arábia Saudita deverá ser conduzido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Os estabelecimentos interessados em comercializar a produção deverão atender a requisitos sanitários e outras normas específicas estabelecidas pelo país importador. Essa certificação é essencial para garantir a qualidade e a segurança dos produtos brasileiros no mercado externo.






A inclusão da carne de caprinos no rol de produtos exportados pelo Brasil fortalece a diversificação das pautas de exportação do país. A agropecuária brasileira é conhecida mundialmente pela produção de
commodities como soja, carne bovina e de frango, mas a abertura de novos mercados para produtos como os caprinos contribui para ampliar as oportunidades de negócio e reduzir a dependência de poucos produtos no cenário internacional.

A região Nordeste do Brasil, em particular, é uma das mais beneficiadas com essa abertura de mercado. A criação de caprinos é uma atividade tradicional nessa região, e muitas famílias rurais dependem da produção de leite, carne e couro de cabra para sua subsistência. Com a oportunidade de exportar para a Arábia Saudita, esses produtores poderão ter acesso a um mercado consumidor ainda maior e, consequentemente, melhorar sua renda e qualidade de vida.

Além disso, a exportação de caprinos pode impulsionar o desenvolvimento de tecnologias e práticas de manejo mais avançadas, contribuindo para o aprimoramento da pecuária brasileira como um todo. A busca pela conformidade com as exigências sanitárias e de qualidade do mercado externo pode gerar investimentos em pesquisa e inovação, resultando em ganhos de produtividade e competitividade para o setor.

Com a conquista desse novo mercado, o Brasil avança no cenário internacional e mostra sua capacidade de atender aos rigorosos padrões exigidos pelos países importadores. O agronegócio brasileiro tem se destacado mundialmente pela sua eficiência e sustentabilidade, e a abertura de novos mercados é uma oportunidade para fortalecer ainda mais a economia do país, gerar empregos e renda no campo e fortalecer as relações comerciais entre o Brasil e outros países.

Nesse contexto, a atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e demais órgãos responsáveis pela negociação e habilitação para a exportação se torna fundamental. É preciso garantir que os produtores brasileiros cumpram com todas as normas e requisitos estabelecidos pelos países importadores, para que a qualidade e a confiabilidade dos produtos brasileiros sejam reconhecidas e valorizadas internacionalmente.

A abertura do mercado saudita para a exportação de caprinos brasileiros representa uma conquista significativa para o agronegócio do país. O Brasil reafirma sua posição como um dos principais players do setor no cenário global, e os produtores nacionais têm a oportunidade de ampliar seus negócios, gerar mais renda e contribuir para o desenvolvimento sustentável da agropecuária brasileira. A diversificação das pautas de exportação e o acesso a novos mercados são passos importantes para tornar o agronegócio brasileiro cada vez mais resiliente e competitivo no cenário internacional.


Fonte: Mapa