sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Pequenos Agricultores Recebem Certificados de Produtores Orgânicos no Paraná

Agricultores indígenas e locais agora podem fornecer produtos orgânicos em feiras e diretamente aos consumidores, impulsionando o mercado regional.

Organicos
Foto ilustrativa / Imagem de NatureFriend por Pixabay


No dia 25 de agosto de 2023, um marco significativo foi alcançado para a agricultura sustentável no Paraná, quando quatro produtores indígenas da Comunidade Indígena Pinhalzinho e quatro agricultores do Grupo de Produtores Orgânicos do município de Tomazina receberam suas Declarações de Cadastro para Produtores Orgânicos vinculados às Organizações de Controle Social (OCS). A cerimônia de entrega ocorreu no município de Santo Antônio da Platina, marcando um passo importante para o setor de produção orgânica na região.

A partir desta etapa, esses agricultores estão oficialmente autorizados a fornecer produtos orgânicos em feiras livres ou vender diretamente para os consumidores. A certificação concedida não apenas valida seus métodos de cultivo, mas também atesta que seus alimentos foram produzidos de acordo com as rigorosas normas do Sistema Brasileiro de Garantia da Qualidade Orgânica.

O momento significativo aconteceu durante o Encontro Regional de Agricultura Orgânica, um evento de destaque promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Unidade Regional de Santo Antônio da Platina. O encontro teve como objetivo central não apenas a entrega de certificados, mas também a criação de um espaço para discussões pertinentes ao mercado regional de produtos orgânicos, além da disseminação de técnicas avançadas de cultivo de olerícolas e frutas.

A região em questão abriga um total de 58 produtores orgânicos distribuídos em quatro grupos de Organizações de Controle Social (OCS) que trabalham em conjunto com o IDR/PR. O sucesso na formação e apoio a esses grupos é atribuído ao Núcleo de Suporte à Produção Orgânica do Paraná (Nusorg/PR), que capacitou a equipe técnica do IDR para supervisionar e orientar essa modalidade de garantia da conformidade orgânica. Além disso, a assistência técnica e extensão rural (Ater) desempenharam um papel vital nesse progresso.






Maurício Castro Alves, Gerente Regional do IDR-PR, compartilhou a visão ambiciosa de estender esse movimento para mais municípios da região, visando alcançar um total de 500 produtores orgânicos. Com a entrega desses certificados, a esperança é que outros agricultores se sintam encorajados a adotar práticas orgânicas e contribuir para a expansão do setor.

O Paraná, com sua paisagem diversificada e clima propício, está rapidamente ganhando destaque como um dos principais polos de produção orgânica no Brasil. Essa posição é corroborada por dados do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), uma iniciativa do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A região se destaca como um dos principais centros de produção desse tipo de alimento, fortalecendo ainda mais a reputação do Paraná como um líder na agricultura orgânica do país.

O evento contou com a presença de importantes representantes da Superintendência de Agricultura e Pecuária do Paraná (SFA/PR), incluindo Cezar Augusto Pian, chefe da Divisão de Defesa Agropecuária, e Marcos Aparecido Gonçalves, chefe do Núcleo de Suporte à Produção Orgânica (Nusorg). Sua participação reforça o compromisso das autoridades em promover e incentivar práticas agrícolas sustentáveis e saudáveis.

Em um momento em que a busca por alimentos orgânicos e saudáveis está em constante ascensão, a conquista desses certificados por agricultores locais e indígenas não é apenas uma realização pessoal, mas um passo crucial para a construção de um sistema alimentar mais sustentável e consciente no Paraná e além.


Fonte: Mapa


quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Consulta Pública Aberta para Revisão de Procedimentos de Importação de Aves Ornamentais e Ovos Férteis

Portaria Nº 877 propõe atualizações nos critérios e padrões, permitindo participação da sociedade na revisão

Pavão

Está em andamento um importante processo de consulta pública que busca revisar e aprimorar os procedimentos relacionados à importação de aves ornamentais e seus ovos férteis. Através da Portaria Nº 877, proposta pela Secretaria de Defesa Agropecuária, a revisão tem como foco a modernização das regras e padrões que regem a importação e quarentena dessas espécies, bem como os requisitos para o credenciamento de estabelecimentos quarentenários.

A atualização proposta busca substituir a Instrução Normativa nº 49/2018, visando oferecer diretrizes mais eficientes e alinhadas às necessidades atuais. Um dos aspectos destacados nas revisões é a simplificação do processo de quarentena para aves de companhia. Uma das sugestões é permitir que os períodos de quarentena para essas aves ocorram diretamente no domicílio de seus proprietários, sem a obrigatoriedade de uma manifestação de negativa de vaga por parte da Estação Quarentenária de Cananéia (EQC).

Já no caso das aves ornamentais destinadas a fins comerciais, os importadores serão responsáveis por designar um colaborador para realizar tarefas essenciais de manejo, alimentação e limpeza das gaiolas. Esse colaborador atuará sob a supervisão de um responsável técnico pela quarentena (RT), seguindo as rigorosas normas de biossegurança estabelecidas pela Estação Quarentenária de Cananéia.

A participação social é um pilar fundamental nesse processo de revisão. A consulta pública, com duração de 60 dias, visa a coletar contribuições e sugestões da sociedade, especialistas e demais partes interessadas. Essas sugestões, para serem consideradas, devem ser devidamente fundamentadas tecnicamente e encaminhadas através do Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), também da Secretaria de Defesa Agropecuária.

É importante ressaltar que o acesso ao Sisman requer um cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso (SOLICITA). Essa abordagem visa a garantir que as contribuições sejam bem embasadas e direcionadas para a melhoria efetiva dos procedimentos em questão *.





A iniciativa de abrir uma consulta pública para revisar esses procedimentos demonstra o compromisso do órgão responsável em promover a transparência e a participação ativa da sociedade. Através desse processo, a Secretaria de Defesa Agropecuária busca aprimorar as regras que regem a importação de aves ornamentais e ovos férteis, assegurando um equilíbrio entre a conservação das espécies e a facilitação do comércio legal.

Em um mundo cada vez mais interconectado e consciente da importância da biodiversidade, iniciativas como essa refletem a busca por soluções alinhadas aos interesses de todos os envolvidos. A consulta pública não apenas possibilita uma revisão mais abrangente e completa das regulamentações, mas também fortalece a relação entre governo, cidadãos e setores envolvidos, promovendo decisões mais embasadas e bem fundamentadas.

Saiba mais aqui.

Fonte: Mapa.

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Operação Conjunta do Mapa, Ibama e PRF Apreende Cerca de 150 Toneladas de Agrotóxicos Irregulares em São Paulo

Maior operação já realizada com a participação dos três órgãos visa combater a comercialização irregular de agrotóxicos e proteger a saúde pública e o meio ambiente.

Agrotóxicos
A imagem é meramente ilustrativa | Imagem de Vitor Dutra Kaosnoff por Pixabay

No período de 30 de julho a 21 de agosto deste ano, uma operação conjunta entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi realizada em São Paulo, visando identificar e apreender agrotóxicos que estavam sendo importados, produzidos e comercializados de maneira irregular e sem os devidos registros nos órgãos competentes.

Essa operação, denominada Operação Ceres, abrangeu 15 municípios do interior paulista e marcou um marco significativo por ser a maior já conduzida com a colaboração dos três órgãos governamentais. Durante a ação, 29 empresas foram fiscalizadas, com quatro delas sendo interditadas devido a situações precárias de fabricação de insumos agrícolas. Tais insumos apresentavam riscos de contaminação das linhas de produção e comprometimento da eficácia dos produtos.

No total, foram inspecionados 150 produtos e aproximadamente 152 toneladas de agrotóxicos biológicos e químicos foram apreendidas por não estarem em conformidade com as regulamentações. O Ibama e o Mapa conjuntamente emitiram 42 Autos de Infração, totalizando em multas no valor de R$ 10.394.674,00. Além disso, cinco notificações foram realizadas e atividades foram suspensas.

O objetivo primordial dessa operação era fiscalizar os bioinsumos, após o Mapa ter realizado análises de amostras no início do ano. As análises revelaram a presença de microrganismos de controle biológico em fertilizantes, adjuvantes e outros produtos comercializados no mercado agrícola. Esses produtos incluíam os chamados "aceleradores de compostagem". Embora os dois últimos estivessem isentos de registro junto ao órgão federal, os resultados indicaram a necessidade de maior supervisão regulatória.

Os produtos em questão foram submetidos a testes de sequenciamento genético pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). Esses testes tinham como propósito verificar a presença de microrganismos de controle biológico, categorizados atualmente como agrotóxicos biológicos.



Veja mais (a reportagem continua): 
Amoras: Da Árvore à Sua Casa

from PxHere



Além da identificação dos microrganismos, os testes também revelaram a presença de patógenos humanos, como Candida sp, Trabulsiella farmeri e Citrobacter amalonaticus, que podem causar problemas de saúde, incluindo meningite neonatal. Patógenos agrícolas, como o fungo Fusarium sp. e o fungo Plasmopara viticola, também foram encontrados na composição dos insumos.

A investigação também revelou práticas ilegais, como o fracionamento de agrotóxicos químicos e a comercialização em estabelecimentos clandestinos. Além disso, a fabricação de produtos domissanitários, originalmente registrados para uso em ambientes urbanos, estava sendo destinada ao mercado agropecuário. Tal prática exigiria registro junto ao Mapa, além de análises de risco ambiental pelo Ibama.

A comercialização de agrotóxicos sem registro no Mapa apresenta riscos significativos. Esses riscos incluem ameaças à agropecuária devido à ineficácia do produto no controle de pragas, riscos à saúde humana devido à exposição a ingredientes ativos desconhecidos, tanto para aplicadores quanto para consumidores de alimentos, e riscos ambientais pela exposição da fauna e flora a substâncias químicas desconhecidas, que podem causar danos severos ao equilíbrio do ecossistema.

Em conclusão, a Operação Ceres representou um esforço conjunto das autoridades competentes para coibir a comercialização irregular de agrotóxicos, assegurando a qualidade dos produtos agrícolas, protegendo a saúde pública e preservando o meio ambiente. A apreensão das toneladas de agrotóxicos irregulares e as ações de fiscalização realizadas durante a operação enviam uma mensagem clara de que as infrações relacionadas a produtos químicos agrícolas não serão toleradas, visando um setor agrícola mais seguro e sustentável para o país.


Fonte: Mapa

Amoras: Da Árvore à Sua Casa

Amorasfrom PxHere



No vasto reino das frutas, a amora emerge como um tesouro culinário e nutricional que conquistou o paladar de muitos. Essa pequena e suculenta fruta pertence à família das Rosaceae e é conhecida por seu sabor adocicado e levemente ácido, bem como por sua impressionante gama de benefícios para a saúde. Seja consumida fresca, transformada em geleias, compotas, sucos ou usada como ingrediente em diversas receitas, a amora é um verdadeiro presente da natureza.


Origem e Variedades:

Originária principalmente da Europa, a amora é colhida de plantas do gênero Rubus. Existem diversas variedades, como a amora-preta, amora-vermelha e amora-branca, cada uma com suas características únicas de sabor e aparência. A amora-preta, por exemplo, é conhecida por sua cor escura e seu sabor adocicado e levemente ácido, enquanto a amora-vermelha tem um sabor mais suave e menos ácido.







Valor Nutricional:

A amora é um tesouro nutricional, repleto de vitaminas, minerais e antioxidantes essenciais para a saúde. É uma excelente fonte de vitamina C, que fortalece o sistema imunológico e contribui para a saúde da pele. Além disso, contém vitamina K, que é importante para a coagulação sanguínea e a saúde óssea. As amoras também são ricas em fibras, que auxiliam na digestão e na manutenção do peso saudável.


Benefícios para a Saúde:

Os benefícios da amora vão muito além de seu sabor delicioso. Seu alto teor de antioxidantes, como os flavonoides e antocianinas, auxilia na neutralização de radicais livres, que estão associados ao envelhecimento celular e a doenças crônicas. Estudos sugerem que o consumo regular de amoras pode contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares, diminuição da pressão arterial e melhoria da saúde cerebral.


Saúde Cerebral:

As antocianinas presentes nas amoras têm sido associadas à melhoria da função cerebral e à proteção contra doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. Esses compostos podem ajudar a reduzir o estresse oxidativo e a inflamação no cérebro, promovendo uma melhor saúde cognitiva.


Saúde Digestiva:

A fibra dietética presente nas amoras é um aliado poderoso para a saúde digestiva. Ela auxilia no funcionamento regular do intestino, prevenindo a constipação e promovendo uma microbiota intestinal saudável. Além disso, as fibras também podem contribuir para a sensação de saciedade, o que pode ser benéfico para o controle do peso.


Culinária e Usos:

A versatilidade da amora na culinária é imensa. Ela pode ser consumida in natura como um lanche saudável, adicionada a saladas, cereais matinais e iogurtes. Além disso, é um ingrediente popular em sobremesas, como tortas, bolos, sorvetes e pudins. A amora também é amplamente utilizada na produção de geleias, compotas e sucos, oferecendo uma maneira deliciosa de preservar seu sabor e benefícios ao longo do ano.


Curiosidades:

- As amoras eram frequentemente utilizadas na medicina tradicional para tratar problemas como diarreia, inflamações e problemas respiratórios.

- A amora-preta é muitas vezes confundida com a framboesa devido à semelhança de aparência, mas suas plantas têm diferenças sutis.

- A cor intensa das amoras é devida à presença de antocianinas, pigmentos naturais que também são responsáveis por seus benefícios antioxidantes.


Em suma, a amora é muito mais do que uma simples fruta saborosa. Seus benefícios nutricionais e sua versatilidade na culinária a tornam uma adição valiosa a uma dieta saudável. Seja consumida fresca, transformada em receitas elaboradas ou desfrutada em sua forma mais natural, a amora continua a ser um tesouro gustativo e nutricional que nos conecta à generosidade da natureza. Portanto, explorar o universo delicioso e saudável da amora é uma jornada que vale a pena para todos os apreciadores de boa comida e saúde.



Lembre-se sempre de respeitar suas restrições alimentares e consultar um profissional de saúde para orientação personalizada.

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Mapa e ABDI lançam terceiro edital do programa Agro 4.0

Certame visa selecionar projetos-pilotos que adotam tecnologias 4.0 e focam em gestão estratégica de dados na produção agropecuária

Drones e o Agro 4.0 - Imagem de DJI-Agras por Pixabay

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em conjunto com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), anunciou o lançamento do terceiro edital do programa Agro 4.0. Este edital busca identificar e apoiar projetos-pilotos que estejam buscando implementar uma plataforma de dados voltada para a produção agropecuária. Dentre os aspectos primordiais, destacam-se a adoção e a disseminação das tecnologias de manufatura inteligente no setor agrícola, com foco especial nas associações, cooperativas de produtores rurais e agroindústrias.

O escopo da plataforma a ser desenvolvida tem como finalidade a coleta e o armazenamento de informações referentes à produção agropecuária por parte dos produtores rurais afiliados. Adicionalmente, espera-se que ela realize a preparação desses dados, promova a integração com outras bases, proporcione a modelagem, análise e visualização de informações estratégicas, com o intuito de gerar insights e recomendações que agreguem valor ao setor.

Para a efetivação dos projetos, os participantes são requisitados a compor um grupo de trabalho composto por, no mínimo, três entidades: a empresa âncora, o produtor rural e/ou o provedor de soluções tecnológicas. O edital em questão possui três categorias vinculadas à Gestão Estratégica de Dados de Produção: agricultura, pecuária e agroindústria. A ABDI disponibilizou recursos no montante de R$ 1.125.000,00, destinados à seleção de até três projetos, totalizando um investimento de R$ 375 mil para cada um deles.

As inscrições estarão abertas até o dia 18 de setembro, e a participação seguirá cinco etapas: inscrição, seleção dos projetos, implementação das ações de adoção e disseminação das tecnologias, avaliação dos projetos e acompanhamento dos resultados. A lista dos projetos selecionados, prevista para ser divulgada em até três meses após o encerramento das inscrições, dará aos três vencedores um período de um ano para desenvolver seus projetos-pilotos. Aqueles interessados em se inscrever podem fazê-lo por meio do site oficial do edital.







Alessandro Cruvinel, diretor de Apoio à Inovação para Agropecuária da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), realçou a relevância dessa parceria institucional, estabelecida desde 2020, como um apoio crucial na aceleração da transformação digital no setor. Segundo ele, "a iniciativa promove a elaboração de projetos-pilotos, fortalecendo a adoção de plataformas de gestão de bancos de dados, para atender de maneira colaborativa aos agentes da produção agropecuária brasileira".

Isabela Gaya, analista de Produtividade e Inovação da ABDI e coordenadora do programa Agro 4.0, salientou que a gestão estratégica pode ser um catalisador para a implementação de melhorias nos processos, a identificação de novos produtos e modelos de negócios, bem como para o aumento da competitividade no setor. Ela afirmou que "a gestão de dados pode auxiliar produtores, cooperativas e agroindústria na melhoria das decisões estratégicas, promovendo um aumento na produtividade, eficiência e sustentabilidade do setor produtivo".

O Programa Agro 4.0 é uma colaboração entre o Mapa, a ABDI e parceiros institucionais, com o objetivo de estimular a adoção de tecnologias que automatizam e interconectam processos industriais, conhecidas como tecnologias 4.0. Isso inclui inteligência artificial, computação em nuvem, robótica, internet das coisas, entre outras. A iniciativa atua por meio de editais, disseminação de informações e realização de eventos com foco na utilização de soluções que promovam a eficiência, produtividade e redução de custos no setor agrícola.

Fonte: Mapa

sábado, 19 de agosto de 2023

Como é a agricultura nos países finalistas da Copa do Mundo Feminina 2023?

A agricultura nos países finalistas da Copa do Mundo Feminina 2023.

Plantação de trigo no fundo com as bandeiras dos finalistas.


Na Espanha

A agricultura e agronomia desempenham um papel vital na economia e cultura da Espanha. Com um clima diversificado que varia desde o mediterrâneo até o atlântico, a nação ibérica possui uma rica tradição agrícola que abrange séculos e influenciou profundamente sua identidade nacional.

A Espanha é conhecida por sua variedade de culturas agrícolas, que vão desde olivais e vinhedos até campos de cereais e hortaliças. Um dos produtos agrícolas mais emblemáticos da Espanha é o azeite de oliva, que tem uma produção significativa em regiões como a Andaluzia. As uvas cultivadas em todo o país também são a base para a renomada indústria vinícola espanhola, que produz vinhos famosos como o Rioja e o Cava.

A agricultura moderna na Espanha é resultado de avanços tecnológicos e práticas agronômicas inovadoras. A introdução de técnicas de irrigação eficientes, como o gotejamento, permitiu a produção agrícola em áreas anteriormente áridas. Além disso, a pesquisa agrícola e o desenvolvimento de variedades de culturas mais resistentes têm contribuído para o aumento da produtividade e da qualidade dos produtos.

No entanto, a agricultura espanhola também enfrenta desafios, como a gestão sustentável dos recursos naturais e a preservação da biodiversidade. A expansão da agricultura intensiva em certas regiões levantou preocupações ambientais devido ao uso excessivo de fertilizantes e pesticidas. Isso levou a um interesse crescente na adoção de práticas agrícolas mais sustentáveis, como a agricultura orgânica e a agroecologia.

A Espanha é membro ativo da União Europeia (UE), o que influencia diretamente suas políticas agrícolas. A Política Agrícola Comum (PAC) da UE tem um impacto significativo na forma como os agricultores espanhóis administram suas terras e recursos. Ela promove a segurança alimentar, a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento rural equilibrado.

Além da produção de alimentos, a agricultura também desempenha um papel importante na cultura espanhola. Festivais tradicionais, como a "La Tomatina", que envolve uma batalha de tomates, celebram a conexão do povo com a terra e os produtos cultivados. A figura do "gañán", o trabalhador rural, também é um símbolo cultural profundamente enraizado na sociedade espanhola.







Na Inglaterra

A agricultura e a agronomia na Inglaterra possuem uma rica história que combina tradição com inovação, resultando em um setor agrícola diversificado e moderno. A paisagem rural pitoresca do país é marcada por campos verdes exuberantes, prados ondulantes e pequenas propriedades, que refletem a influência da agricultura ao longo dos séculos.

A Revolução Agrícola britânica, que ocorreu entre os séculos XVII e XIX, desempenhou um papel fundamental na transformação do cenário agrícola do país. Inovações como a rotação de culturas, a seleção de sementes e o uso de máquinas agrícolas permitiram aumentar significativamente a produtividade das terras cultivadas. Essas mudanças revolucionaram a produção agrícola, contribuindo para o crescimento da população e o desenvolvimento econômico da Inglaterra.

Hoje, a agricultura britânica é caracterizada pela produção diversificada de culturas e criação de gado. As terras aráveis são utilizadas para o cultivo de cereais, como trigo, cevada e aveia, além de legumes, como batatas e beterrabas. Os pastos verdejantes são ideais para a criação de ovinos, bovinos e laticínios de alta qualidade, que são considerados alguns dos melhores do mundo.

A busca pela sustentabilidade e pela produção responsável tem ganhado destaque na agricultura e na agronomia britânicas. Práticas de conservação do solo, gestão integrada de pragas e o uso eficiente de recursos naturais são áreas de foco para garantir que a terra continue produtiva e saudável para as gerações futuras. Além disso, a tecnologia tem sido incorporada de maneira crescente, com sistemas de monitoramento agrícola, agricultura de precisão e uso de dados para otimizar os processos agrícolas.

Um aspecto interessante da agricultura britânica é o sistema de denominação de origem, que protege produtos alimentares tradicionais e regionais, como o queijo Stilton e a carne bovina de Herefordshire. Essas proteções incentivam a produção local e garantem a autenticidade desses produtos, contribuindo para a preservação das tradições gastronômicas do país.

Além disso, a agricultura na Inglaterra está cada vez mais conectada com preocupações ambientais e climáticas. Programas de agroecologia, cultivo orgânico e práticas de agricultura regenerativa ganham espaço, visando reduzir os impactos ambientais e aumentar a resiliência das operações agrícolas diante das mudanças climáticas.


sexta-feira, 18 de agosto de 2023

Governo Propõe Criação de Grupo de Trabalho para Incentivar o Setor Leiteiro

Medidas visam enfrentar desafios da cadeia produtiva e regulamentar importações de produtos lácteos

Vaca e o leite

O Ministério da Agricultura e Pecuária, liderado pelo Ministro Carlos Fávaro, está dando passos concretos para fortalecer o setor leiteiro do país, ao propor a criação de um Grupo de Trabalho (GT) voltado para discutir medidas que incentivem a pecuária leiteira. Essa iniciativa surge como resposta à necessidade de lidar com os desafios que vêm impactando negativamente a cadeia produtiva do leite, como os altos custos de produção e o crescimento das importações de produtos lácteos.

O encontro ocorreu recentemente, no dia 17 de agosto, quando o Ministro Carlos Fávaro se reuniu com o Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira. A audiência também contou com a presença do secretário executivo do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Marcio Fernando Elias Rosa, e o presidente da Conab, Edegar Pretto. Durante a reunião, ressaltou-se a importância da colaboração conjunta entre os ministérios, em nome do presidente Lula, visando à implementação de uma série de medidas para mitigar os desafios enfrentados pelo setor.

Uma das ações notáveis é a parceria entre o Ministério da Agricultura e Pecuária, o Ministério de Desenvolvimento Agrário e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que disponibilizou um montante de R$ 200 milhões para a comercialização de leite em pó. A aquisição será realizada pela Conab por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), na modalidade Compra Direta. A Conab em breve fornecerá mais detalhes sobre essa operação.




O leite em pó adquirido será direcionado para indivíduos em situação de insegurança alimentar e nutricional, conforme demandado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Essa aquisição contribuirá para fortalecer as ações de segurança alimentar e nutricional, sendo um item que pode ser incluído em cestas de alimentos ou doado para instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade.

O Ministro Carlos Fávaro destaca que essa medida tem a intenção de sustentar os preços do leite e fornecer estabilidade às cooperativas e produtores. Ele salienta o comprometimento do governo em revitalizar a competitividade dos produtos lácteos e impulsionar a renda dos produtores nacionais.

Além dessa iniciativa, o governo também elevou a alíquota de importação de produtos lácteos como parte de sua estratégia para regulamentar o mercado. O Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou recentemente o aumento do imposto de importação de 12% para 18% durante um período de um ano. Três categorias de produtos lácteos foram afetadas por essa mudança, incluindo o óleo butírico de manteiga, certos tipos de queijos e queijos com níveis específicos de umidade.


Fonte: Mapa

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

Quanto tempo leva para o alface crescer? | Perguntas e respostas

Veja nesse artigo alguns pontos importantes ao cuidar de sua plantação de alface.

Alface


Quanto tempo leva para o alface crescer?

O tempo necessário para que uma alface cresça pode variar dependendo de diversos fatores, incluindo a variedade da alface, as condições climáticas, o solo e os cuidados dados à planta. Geralmente, as alfaces podem ser colhidas em um período de 30 a 60 dias após o plantio das sementes.

As alfaces são divididas em duas categorias principais: alfaces de folhas e alfaces de cabeça. As alfaces de folhas crescem mais rapidamente e podem estar prontas para a colheita em cerca de 30 a 40 dias após o plantio. Essas variedades não formam uma cabeça apertada, e suas folhas externas podem ser colhidas à medida que crescem, permitindo um colheita contínua ao longo do tempo.

Por outro lado, as alfaces de cabeça, como a alface crespa e a alface americana, demoram um pouco mais para amadurecer. Elas geralmente levam de 50 a 60 dias para atingir o tamanho adequado para a colheita. Essas variedades formam uma cabeça compacta de folhas que precisam amadurecer completamente antes da colheita.

É importante observar que o clima desempenha um papel crucial no crescimento das alfaces. Temperaturas mais amenas, entre 15°C e 20°C, são ideais para o crescimento saudável das alfaces. Temperaturas extremamente quentes podem fazer com que as plantas cresçam mais rapidamente, mas isso pode resultar em folhas amargas e textura desagradável.

Além disso, o solo rico em nutrientes e bem drenado é fundamental para o desenvolvimento das alfaces. Cuidados regulares, como irrigação adequada e controle de pragas, também contribuem para um crescimento robusto.

Em resumo, o tempo que leva para uma alface crescer varia de 30 a 60 dias, dependendo da variedade e das condições de crescimento. Ao considerar todos os aspectos envolvidos, desde o tipo de alface até o clima e os cuidados, os agricultores e jardineiros podem esperar uma colheita saudável e saborosa.

Como faço para evitar pragas e doenças na minha plantação de alface?

A produção bem-sucedida de alfaces requer não apenas atenção ao crescimento saudável da planta, mas também a prevenção de pragas e doenças que podem afetar negativamente sua plantação. Esses invasores indesejados podem causar danos consideráveis às plantas e prejudicar a qualidade e o rendimento da colheita. Felizmente, existem várias práticas preventivas que podem ajudar a manter sua plantação de alface saudável e livre de problemas.

Uma das primeiras medidas é estabelecer um plano de manejo integrado de pragas (MIP), que combina abordagens orgânicas e químicas de controle para minimizar os danos. Comece escolhendo variedades de alface resistentes a doenças sempre que possível, pois isso pode reduzir a vulnerabilidade de suas plantas. Além disso, mantenha um espaçamento adequado entre as plantas para permitir uma boa circulação de ar, o que ajuda a prevenir o acúmulo de umidade e o desenvolvimento de doenças fúngicas.

A rotação de culturas é outra estratégia eficaz. Evite plantar alfaces no mesmo local por várias estações consecutivas, pois isso pode diminuir a probabilidade de que as doenças e pragas específicas da alface se estabeleçam no solo.

A higiene é crucial para evitar a propagação de doenças. Lave sempre bem as mãos e as ferramentas de jardinagem antes de trabalhar em sua plantação. Remova regularmente as plantas doentes ou infectadas para impedir a disseminação de problemas. Inspeções regulares das plantas ajudam a identificar problemas precocemente, permitindo a intervenção antes que se espalhem.

O uso de barreiras físicas, como telas ou coberturas, pode proteger suas plantas de insetos voadores. Além disso, a aplicação de extratos de plantas com propriedades repelentes ou inseticidas naturais pode ajudar a controlar pragas de maneira menos agressiva para o meio ambiente.

A utilização de pesticidas químicos deve ser um último recurso, pois pode ter impactos negativos na saúde humana e no meio ambiente. Se optar por essa rota, escolha produtos registrados e aprovados para uso em horticultura. Siga rigorosamente as instruções de aplicação e segurança.

Em resumo, evitar pragas e doenças em sua plantação de alface requer uma combinação de práticas culturais, monitoramento constante e ações preventivas. Ao adotar um plano de manejo integrado de pragas e prestando atenção aos sinais de problemas, você estará no caminho certo para desfrutar de uma colheita saudável e produtiva de alfaces.


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Lembre-se que é sempre importante conversar com um profissional da área, já que cada situação é diferente.




quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Mapa realiza workshop para definir linhas de pesquisa para a doença do mormo

Fortalecendo o conhecimento científico para a gestão eficaz da política pública

Cavalo


No dia 15 de agosto, o Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária promoveu um marco no combate à doença do mormo ao sediar o primeiro Workshop sobre a enfermidade. O evento, que contou com a participação da Câmara Setorial da Equideocultura, representantes da cadeia produtiva, Ministério da Saúde, especialistas em saúde animal de instituições renomadas como a Universidade de Brasília, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Panaftosa, Embrapa e Laboratórios da Rede LFDA, teve como principal foco fortalecer o conhecimento científico e aprimorar a gestão da política pública relacionada à doença no Brasil.

Este workshop se insere no contexto do aprimoramento das estratégias de combate à doença do mormo, que ganhou diretrizes ainda mais sólidas com a publicação da Portaria nº 593/2023. Essa portaria apresenta as novas diretrizes gerais para prevenção, controle e erradicação do mormo no território nacional, no âmbito do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE).

Durante as discussões, foram identificadas estratégias prioritárias que direcionarão os esforços da comunidade científica e das autoridades envolvidas na luta contra o mormo. Algumas dessas estratégias incluem o contínuo aprimoramento do diagnóstico da doença, a formulação de estratégias de controle específicas, levando em consideração as características equoprodutivas e epidemiológicas distintas das diferentes regiões do país, a compartimentação, a reabertura de mercados, a definição de linhas de pesquisa e sua subsequente priorização, utilizando a metodologia científica AHP (Analytic Hierarchy Process), e a busca por recursos para a efetiva realização das pesquisas.





O mormo 

O mormo, uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, é uma grande preocupação para a saúde animal e a indústria equestre. Afetando principalmente equídeos, essa doença está na lista de notificação obrigatória da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal). O enfrentamento do mormo exige uma abordagem colaborativa e direcionada, concentrando esforços e recursos no desenvolvimento de estratégias eficazes para prevenção, controle e erradicação.


O evento destacou a importância da integração de diferentes setores, desde a academia até as entidades governamentais e a indústria, para se obter resultados significativos na luta contra o mormo. A busca por soluções baseadas em evidências científicas sólidas e a aplicação de métodos inovadores são essenciais para controlar essa enfermidade e garantir a saúde dos equídeos e a segurança da cadeia produtiva equestre.

O Workshop sobre o mormo marca um passo significativo em direção a uma abordagem mais eficaz e coordenada na prevenção e controle dessa doença. A união de conhecimentos, recursos e esforços certamente contribuirá para a erradicação do mormo, assegurando um futuro mais saudável para os equídeos e para toda a indústria ligada a esses animais. 


Fonte: Mapa

terça-feira, 15 de agosto de 2023

Governo Aumenta Alíquota de Importação para Borracha Natural

Buscando Equilíbrio na Indústria Nacional

Hevea brasiliensis

Em uma decisão que busca promover um ambiente mais equilibrado na indústria nacional, o Governo Federal aprovou, durante a reunião do Comitê-Executivo de Gestão da Camex realizada nesta terça-feira, o aumento da alíquota do imposto de importação para a borracha natural. O elastômero, que atualmente é tributado a uma taxa de 3,2%, verá sua alíquota aumentar para 10,8% ao longo dos próximos 24 meses.

A heveicultura brasileira, responsável pela produção de borracha natural, tem enfrentado desafios decorrentes das flutuações acentuadas nos preços internacionais do elastômero. Essas oscilações têm impactado a competitividade dos produtos nacionais frente às importações de países do Sudeste Asiático.

Ao analisar essa medida, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, ressaltou a importância de buscar um equilíbrio saudável entre a produção nacional e a importação. Ele destacou: "Aprovamos hoje o ajuste da alíquota de importação de borracha natural para 10,8%. Isso visa fortalecer os produtores, a cadeia produtiva e a indústria como um todo". O ministro explicou que, no início do ano, o governo teve que reintroduzir a taxação sobre pneus importados para o Brasil, revertendo uma decisão anterior.

Fávaro também enfatizou a colaboração conjunta de membros do governo na formulação dessa decisão. Ele afirmou: "Esse trabalho foi realizado com dedicação pelo nosso secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, juntamente com o nosso vice-presidente Geraldo Alckmin, na Camex. Essa medida é importante para fortalecer toda a cadeia da borracha natural, desde o produtor até a indústria nacional".

Além do aumento na alíquota de importação, outras iniciativas foram implementadas para apoiar a indústria e os produtores de borracha. O presidente da Conab, Edegar Pretto, e sua equipe lançaram editais de apoio à comercialização da borracha, demonstrando o compromisso do governo em sustentar todos os elos dessa cadeia produtiva.

O ministro Fávaro concluiu suas declarações reforçando o papel do governo em criar um ambiente equilibrado para todos os atores da indústria. Ele declarou: "É o governo trabalhando para promover tanto a indústria quanto os produtores. Estamos direcionando o Brasil na direção certa".






Essa decisão reflete o esforço do governo em proteger e equilibrar a indústria nacional, especialmente em setores críticos como a produção de borracha natural. Com uma alíquota de importação mais alta, a intenção é que a indústria nacional possa recuperar sua competitividade e criar um ambiente mais favorável para os produtores locais.


A borracha natural

A borracha natural é um polímero elástico obtido a partir da seiva da seringueira (Hevea brasiliensis). Originária da Amazônia, sua produção envolve incisões na casca da árvore para coletar o látex, que é posteriormente coagulado e processado. A borracha natural é usada em uma variedade de aplicações, desde pneus e produtos industriais até artigos esportivos e produtos de consumo. Sua flexibilidade, resistência e propriedades isolantes a tornam valiosa. No entanto, a dependência da seringueira e os desafios do cultivo sustentável levaram ao desenvolvimento de borrachas sintéticas como alternativas viáveis.


Fonte: Mapa

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Inovação no Campo: Conheça o Trator TL5 Acessível da New Holland

Novo trator da New Holland oferece acessibilidade, conforto e versatilidade para operadores com mobilidade reduzida

Trator - Foto por New Holland

No vasto cenário agrícola, a tecnologia e a inovação não apenas facilitam as operações, mas também proporcionam inclusão e acessibilidade. A New Holland, renomada marca no mercado de equipamentos agrícolas, apresenta seu mais recente feito: o trator TL5 Acessível. Este trator revolucionário não só agrega eficiência e produtividade no campo, mas também se destaca por seu design inclusivo e adaptações inteligentes que o tornam acessível para operadores com mobilidade reduzida.


Acessibilidade em Foco

Uma das características mais marcantes do TL5 Acessível é a sua plataforma elevatória especialmente projetada para garantir acessibilidade a operadores com mobilidade reduzida nos membros inferiores. A New Holland se concentrou em desenvolver uma solução que permitisse que esses operadores tivessem total autonomia para acessar o trator e operá-lo com conforto e segurança.

O controle dos pedais de freio, embreagem e acelerador é integrado à palma da mão do operador, garantindo que as operações sejam realizadas com a velocidade correta e a precisão necessária. Além disso, um sistema de sensores e cintos de segurança reforçados garantem a segurança durante a utilização da plataforma elevatória.


Versatilidade e Conforto no Campo

O TL5 Acessível não se limita apenas à acessibilidade. Com sua dupla funcionalidade, ele pode ser operado tanto por pessoas com mobilidade reduzida quanto por operadores convencionais. Isso garante versatilidade na utilização do trator, atendendo a diferentes demandas do campo.

A transmissão com reversor power shuttle torna o deslocamento seguro e confortável, enquanto a ergonomia das alavancas proporciona total controle das operações. A variedade de configurações de pneus disponíveis permite a adaptação às diferentes condições de terreno, reforçando a capacidade de atuação em diversas situações agrícolas.


Eficiência e Confiabilidade em Destaque

Além de sua acessibilidade e versatilidade, o TL5 Acessível também se destaca por sua eficiência e confiabilidade. O trator é equipado com um motor New Holland S8000 MAR I, que oferece excelente relação entre torque e potência. Isso se traduz em uma força significativa para enfrentar as tarefas no campo, garantindo produtividade e eficácia.



A transmissão do TL5 Acessível possui um escalonamento de marchas excelente, o que contribui para um desempenho fluido e preciso. O sistema hidráulico robusto também é digno de nota, assegurando operações eficientes e força nas atividades agrícolas.


Baixo Custo de Manutenção e Sustentabilidade

O TL5 Acessível não apenas se destaca por suas características operacionais, mas também por sua manutenção simplificada e sustentabilidade. Com um sistema totalmente blindado e buchas auto lubrificantes, a necessidade de manutenção constante é reduzida, o que resulta em economia de tempo e recursos.

Além disso, o trator possui uma adaptação que permite a redução de suas dimensões quando a plataforma elevatória está inativa. Isso contribui para que o TL5 Acessível possa ser utilizado em diversas condições e ambientes sem restrições.


O trator TL5 Acessível da New Holland é mais do que uma máquina agrícola; é um exemplo brilhante de como a inovação pode ser aliada à inclusão. Ao oferecer acessibilidade, versatilidade, conforto e eficiência, este trator está redefinindo os padrões da indústria agrícola. Com o TL5 Acessível, a New Holland não apenas demonstra seu compromisso com o avanço tecnológico, mas também com a melhoria da qualidade de vida dos operadores e com a sustentabilidade no campo. Este é um passo significativo em direção a um futuro mais inclusivo e produtivo para a agricultura.