segunda-feira, 31 de julho de 2023

Ministro Fávaro termina etapa na Arábia Saudita e missão segue para os Emirados Árabes Unidos

Ministro Fávaro firma parcerias estratégicas para o agronegócio brasileiro na Arábia Saudita e parte rumo aos Emirados Árabes Unidos

Local nos Emirados Arabes Unidos

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, concluiu nesta segunda-feira (31) a etapa da missão oficial na Arábia Saudita, onde promoveu importantes avanços nas parcerias técnicas e comerciais para o agronegócio brasileiro. Durante sua estadia na capital saudita, Riade, foram firmados acordos que visam impulsionar a produção sustentável de alimentos no Brasil e consolidar o país como um dos principais atores no mercado mundial. A delegação brasileira, encabeçada por Fávaro, agora segue para os Emirados Árabes Unidos, onde continuará buscando novas oportunidades de negócios e investimentos.


Produção Sustentável de Alimentos: Uma Prioridade Brasileira

O Programa de Produção Sustentável de Alimentos desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é uma iniciativa ambiciosa que visa a conversão de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis. Na Arábia Saudita, o ministro Fávaro anunciou a formação de um grupo de trabalho conjunto com o país para estruturar uma parceria voltada a esse projeto inovador. A cooperação entre Brasil e Arábia Saudita no maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo representa um passo significativo para enfrentar os desafios da segurança alimentar global e o equilíbrio ambiental.


Novos Mercados para a Pecuária Brasileira

Além do fortalecimento do programa de produção sustentável, o encontro na Arábia Saudita também abriu novas perspectivas para a pecuária brasileira. O ministro Fávaro destacou a importante conquista da liberação da habilitação de caprinos brasileiros para a exportação. Essa medida representa um marco nas relações comerciais entre os dois países e pode impulsionar o setor de criação de caprinos no Brasil, gerando empregos e renda para os produtores rurais.


Defesa Sanitária Animal e o Status de Livre da Influenza Aviária

Outro ponto crucial discutido durante a missão foi a regionalização do protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e manter o status de livre da IAAP é fundamental para garantir a competitividade desse mercado. Na Arábia Saudita, foram realizadas tratativas sobre ações a serem tomadas em caso de detecção de focos em granjas comerciais, visando proteger a saúde animal e resguardar a posição do Brasil como referência global na avicultura.






Encontros Estratégicos com Representantes Sauditas

Durante sua estadia na Arábia Saudita, o Ministro Fávaro realizou reuniões bilaterais com importantes autoridades sauditas. Destaque para o encontro com o ministro de Meio Ambiente, Água e Agricultura da Arábia Saudita, Abdulrahman Abdulmosen A. Al-Fadley, onde foram discutidos temas de interesse mútuo relacionados à agropecuária e ao meio ambiente.

A comitiva do Mapa também teve a oportunidade de se reunir com representantes da Sabic Agri-Nutrients e da Companhia Saudita de Investimentos em Agricultura e Pecuária (Salic). Esses encontros foram fundamentais para estreitar laços comerciais e estabelecer parcerias estratégicas que podem trazer benefícios mútuos aos países envolvidos.


Próxima Parada: Emirados Árabes Unidos

Com a bem-sucedida conclusão da etapa na Arábia Saudita, a missão oficial do Mapa segue rumo aos Emirados Árabes Unidos. Em Abu Dhabi, a delegação brasileira tem em sua agenda a realização de um seminário empresarial e reuniões com diferentes fundos de investimentos locais. O objetivo é promover o programa de intensificação da produção sustentável de alimentos do Brasil, apresentar as potencialidades do agronegócio brasileiro e estabelecer novas alianças comerciais.


O Brasil tem se consolidado como um dos principais protagonistas no cenário mundial do agronegócio, e essa missão ministerial é uma oportunidade única para fortalecer ainda mais a posição do país nesse setor tão estratégico.

A missão oficial liderada pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, tem se mostrado uma importante iniciativa para fortalecer a presença do Brasil no mercado internacional de agronegócio. A parceria com a Arábia Saudita e a busca por novos investimentos e oportunidades nos Emirados Árabes Unidos demonstram o compromisso do país em promover a produção sustentável de alimentos e impulsionar o setor agropecuário.

O resultado das negociações e a formação de novas parcerias poderão ter impactos significativos na economia brasileira, podendo gerar empregos, aumentar a competitividade do agronegócio nacional e contribuindo para a segurança alimentar global. Agora, com a comitiva rumo aos Emirados Árabes Unidos, é esperado que mais oportunidades sejam exploradas, consolidando o Brasil como um ator de destaque no cenário mundial do agronegócio sustentável.

sexta-feira, 28 de julho de 2023

Minhas plantas estão murchando e as folhas estão amareladas. O que pode estar causando esse sintoma e como devo tratá-lo?

Flores murchas


Minhas plantas estão murchando e as folhas estão amareladas. O que pode estar causando esse sintoma e como devo tratá-lo?

A murcha e o amarelamento das folhas são sinais claros de que suas plantas estão enfrentando algum tipo de estresse ou problema. Esses sintomas podem ser causados por diversas razões, sendo os fatores ambientais, problemas de manejo ou infestações as causas mais comuns. Para reverter essa situação e ajudar suas plantas a recuperarem sua vitalidade, é importante identificar a causa subjacente e tomar as medidas adequadas para tratá-las.

Uma das principais causas para esse quadro é o excesso ou a falta de água. Se suas plantas estão murchando, verifique se o solo está muito úmido ou se está seco demais. Uma irrigação adequada é essencial para manter o equilíbrio hídrico das plantas. Verifique a drenagem dos vasos, certifique-se de não deixar água acumulada e regue quando o solo estiver levemente úmido ao toque.

Além disso, a exposição inadequada à luz solar pode causar o amarelamento das folhas. Verifique se suas plantas estão recebendo a quantidade correta de luz para suas espécies específicas. Algumas plantas precisam de mais luz direta, enquanto outras preferem luz indireta.

Outra possibilidade é a deficiência nutricional. Uma terra pobre em nutrientes pode levar ao enfraquecimento das plantas e ao amarelamento das folhas. Considere adubar suas plantas com um fertilizante balanceado e apropriado para o tipo de planta que possui.

Além disso, verifique se suas plantas não estão sendo atacadas por pragas ou doenças. Insetos como pulgões, cochonilhas ou ácaros podem causar danos significativos às plantas. Inspecione cuidadosamente as folhas e caules para identificar qualquer sinal de infestação e trate-as com inseticidas ou outros métodos orgânicos de controle, se necessário.



Notei que há lesões nas raízes das minhas plantas, e elas estão apresentando sintomas de murcha. O que pode estar causando esse problema e como devo agir?

As lesões nas raízes das suas plantas, acompanhadas de sintomas de murcha, podem ser indicativos de diversos problemas. Identificar a causa correta é essencial para tomar as medidas adequadas para tratar e proteger suas plantas.

Uma das causas possíveis para as lesões nas raízes é a presença de patógenos do solo, como fungos e bactérias, que podem invadir as raízes e causar danos, afetando a absorção de água e nutrientes pelas plantas. Nesse caso, é fundamental realizar uma análise do solo e procurar produtos específicos para o controle desses patógenos.

Outro fator que pode estar contribuindo para o problema é o excesso de rega ou má drenagem do solo. Raízes constantemente encharcadas podem sofrer danos e apodrecer, levando à murcha das plantas. Verifique se o sistema de drenagem está funcionando corretamente e ajuste a frequência e quantidade de água fornecida às plantas, garantindo que o solo não fique encharcado.

Além disso, pragas subterrâneas, como larvas de insetos, podem estar se alimentando das raízes, causando lesões e prejudicando a capacidade de absorção das plantas. Para combater esse problema, você pode optar por medidas de controle de pragas, como a aplicação de nematóides benéficos ou produtos específicos.

A falta de nutrientes no solo também pode ser uma causa para o enfraquecimento das raízes e consequente murcha das plantas. Faça uma análise do solo para verificar se há deficiências e, se necessário, adicione fertilizantes adequados para suprir as necessidades das suas plantas.

Para agir corretamente, é imprescindível fazer uma avaliação completa da situação das suas plantas. Inspecione as raízes em busca de lesões e sinais de apodrecimento, verifique a presença de pragas, avalie a drenagem do solo e analise a saúde geral das plantas.

Caso a situação seja complexa ou você não consiga identificar a causa do problema, é aconselhável buscar auxílio de um profissional ou de uma loja especializada em jardinagem. Agir rapidamente é importante para evitar danos maiores às suas plantas e garantir a recuperação delas para um crescimento saudável e vigoroso.


Deixe sua pergunta nos comentários!

Lembre-se que é sempre importante conversar com um profissional da área, já que cada situação é diferente.


quarta-feira, 26 de julho de 2023

Suplemento revolucionário: Como o fígado de aves está transformando a piscicultura e reduzindo custos

Estudo revela que aditivos alimentares derivados de proteínas de fígado de aves podem melhorar a saúde e reduzir custos de produção de tilápias criadas em sistemas intensivos.

Tilápia
Destinationkho, CC BY-SA 3.0, via Wikimedia Commons


Um recente estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa A Universidade Federal de Viçosa é uma universidade pública brasileira, com sua sede localizada na cidade de Viçosa, no estado de Minas Gerais, possuindo campus também nas cidades de Rio Paranaíba e Florestal
Fonte: Wikipedia
em parceria com a Embrapa trouxe resultados promissores para a piscicultura brasileira. O estudo apontou que o uso de aditivos alimentares à base de hidrolisados de proteínas de fígado de aves pode fortalecer a defesa celular de tilápias criadas em sistemas intensivos. Além de trazer relevância científica, a descoberta possui implicações econômicas significativas, considerando que o Brasil é um dos maiores produtores de carne de frango, dispondo assim de matéria-prima abundante para a produção dos aditivos.



A descoberta científica

Os pesquisadores conduziram testes alimentares em tilápias, comparando grupos alimentados com hidrolisados de proteínas de fígado de aves e grupos controle. Os resultados indicaram uma redução significativa na formação de proteínas carboniladas nas brânquias dos peixes que consumiram os aditivos. As proteínas carboniladas são indicadores de lesões celulares causadas por danos oxidativos. A diminuição dessas lesões nas tilápias alimentadas com os hidrolisados sugere que o aditivo estava prevenindo e reduzindo danos celulares, tornando os peixes mais resistentes e menos propensos a doenças.


O estresse na piscicultura

Peixes criados intensivamente em viveiros frequentemente enfrentam situações estressantes, como durante o manejo de classificação, quando são expostos ao ar e têm a captação de oxigênio pelas brânquias reduzida. Esse tipo de estresse desencadeia desordens metabólicas, incluindo a produção de espécies reativas de oxigênio, que causam danos às células por meio de radicais livres. A presença dessas espécies reativas de oxigênio pode comprometer a saúde dos peixes, resultando em menor consumo de ração, crescimento prejudicado e maior susceptibilidade a doenças.







O papel dos aditivos alimentares

Os aditivos alimentares surgem como uma estratégia promissora para proteger os peixes desses estresses e melhorar a resistência celular. Eles têm a capacidade de aumentar o consumo de ração, melhorar a utilização de nutrientes e fortalecer a tolerância ao estresse em sistemas de manejo intensivo. Nesse contexto, os hidrolisados proteicos, derivados do fígado de aves, se mostraram especialmente eficazes na alimentação das tilápias, proporcionando-lhes maior capacidade de tolerar e se recuperar dos efeitos do estresse.


Benefícios econômicos e sustentáveis

Além dos benefícios para a saúde dos peixes, a pesquisa destaca a importância econômica dos aditivos alimentares. A alimentação dos peixes pode representar até 70% dos custos totais de produção em sistemas intensivos, tornando-a um fator crucial para a viabilidade econômica da piscicultura. A substituição de ingredientes tradicionalmente utilizados por outros mais acessíveis, como os de origem vegetal ou hidrolisados proteicos derivados de subprodutos da indústria avícola, pode reduzir significativamente os custos de produção e tornar a atividade mais sustentável.


Potencial do Brasil na produção de aditivos

O Brasil, como um dos principais produtores de carne de frango no mundo, possui vasta matéria-prima disponível para a produção de hidrolisados proteicos. As vísceras das aves, incluindo o fígado, representam uma parcela significativa do peso vivo do animal, tornando esse subproduto uma alternativa viável, sustentável e econômica para a produção de aditivos alimentares. Isso reforça a importância de explorar e aproveitar os recursos disponíveis no país, contribuindo para a indústria da piscicultura e para a utilização inteligente de subprodutos da indústria avícola.


O estudo realizado pela Universidade Federal de Viçosa e Embrapa trouxe resultados promissores para a piscicultura brasileira ao evidenciar os benefícios dos aditivos alimentares à base de fígado de aves na melhoria da defesa celular de tilápias criadas em sistemas intensivos. Além de fortalecer a saúde dos peixes, esses aditivos podem reduzir os custos de produção, tornando a atividade mais sustentável e economicamente viável. O potencial do Brasil na produção de hidrolisados proteicos a partir de subprodutos da indústria avícola abre caminhos para a pesquisa e o desenvolvimento de estratégias nutricionais inovadoras na aquicultura, beneficiando tanto o setor produtivo quanto o meio ambiente.


Fonte: EMBRAPA

Bilhões para salvar a floresta: Novas diretrizes aprovadas para combater o desmatamento

Novas diretrizes do Fundo Amazônia aprovadas para combater o desmatamento

Amazonia
lubasi, CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons


O Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA) realizou nesta terça-feira sua terceira reunião desde a retomada do fundo em janeiro deste ano e aprovou importantes diretrizes para a aplicação de recursos no combate ao desmatamento na Amazônia. Essa iniciativa representa um passo significativo na luta pela preservação da maior floresta tropical do planeta. O fundo, que conta com a expressiva quantia de R$ 3,9 bilhões, doados por países como Noruega e Alemanha, teve suas atividades paralisadas nos últimos quatro anos, mas voltou a ganhar força com novas doações e uma estratégia clara para o futuro.


Baseado no PPCDAm, o Fundo Amazônia traça seus novos caminhos


O Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), lançado em junho pelo governo federal, serviu como a base para a definição das novas diretrizes do Fundo Amazônia. Dentre as principais mudanças, agora municípios também poderão acessar recursos por meio de editais de chamamento público, o que anteriormente não era possível. Essa abertura representa uma oportunidade para que as ações de combate ao desmatamento sejam descentralizadas e alcancem uma maior abrangência territorial.

Com o novo conjunto de diretrizes, o fundo estabeleceu o valor mínimo de R$ 5 milhões por projeto e limitou o teto de recursos a serem acessados em até 5% do saldo disponível. Isso visa garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e distribuídos de maneira equitativa, atendendo a uma diversidade de projetos e demandas.


Retomada do Fundo Amazônia com apoio internacional

Desde a reinstalação do COFA em janeiro, sob o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Fundo Amazônia tem recebido novas doações expressivas de países como Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, União Europeia e Suíça, que somam R$ 3,2 bilhões em novos investimentos. Esse apoio internacional reforça o compromisso global com a preservação da Amazônia e o enfrentamento das questões ambientais.


Objetivos ambiciosos para uma Amazônia sustentável

O secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente (MMA), João Paulo Capobianco, destacou que o Fundo Amazônia está preparado para enfrentar o desafio de transformar a economia da região. A meta é transitar de uma economia predatória, com alto desmatamento, para uma economia sustentável, com desmatamento zero até o ano de 2030. Essa visão ambiciosa exige a cooperação de diversos setores da sociedade, e os recursos do fundo desempenharão um papel fundamental nessa transição.






Novos atores engajados na preservação

As novas diretrizes permitirão que grupos de municípios apresentem projetos conjuntos para a promoção da reorganização territorial, o controle do desmatamento, a recuperação de áreas degradadas e a criação de Unidades de Conservação. Essa integração entre municípios e governos estaduais e federal fortalece o trabalho conjunto em prol da preservação e pode potencializar os resultados alcançados.


PPCDAm como guia para o Fundo Amazônia

A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, ressaltou que o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) será o guia para as ações do Fundo Amazônia. O PPCDAm lista um conjunto de prioridades que foram traduzidas para um manual operacional, o que viabilizará a atuação do fundo. Dessa forma, serão priorizados projetos que visem o fortalecimento da agricultura familiar, dos extrativistas, da produção sustentável, da bioeconomia, do restauro florestal, do monitoramento, entre outras ações fundamentais para a construção de um novo modelo sustentável para a região.


Visão estratégica para o futuro

Além das novas diretrizes, a reunião do COFA também aprovou um documento com a Visão Estratégica do fundo para o próximo biênio, até junho de 2025. Essa visão de longo prazo reforça o compromisso contínuo com a preservação da Amazônia e a busca por soluções inovadoras para enfrentar os desafios ambientais.


Com as novas diretrizes e a estratégia bem definida, o Fundo Amazônia se mostra como uma importante ferramenta para a proteção da floresta e o desenvolvimento sustentável da região. As ações coordenadas entre diversos atores, tanto nacionais quanto internacionais, são essenciais para garantir a preservação desse ecossistema vital para o planeta e para as comunidades que nele habitam. A responsabilidade compartilhada é o caminho para assegurar que a Amazônia continue a desempenhar seu papel fundamental na regulação climática e na manutenção da biodiversidade.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima

Manga e melão lideram o crescimento da produção de frutas para a próxima década

As projeções de produção até 2032/2033 ainda mostram que os maiores aumentos devem ocorrer também na produção de maçã e uva

Uvas
Foto by askbumps from PxHere


As projeções do agronegócio brasileiro apontam para um cenário promissor no setor de frutas nos próximos dez anos, com destaque especial para a manga e o melão. Segundo o estudo "Projeções do Agronegócio, Brasil 2022/23 a 2032/33", realizado pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a produção e as exportações de frutas tendem a crescer e ganhar importância tanto no mercado interno quanto no exterior.

No primeiro semestre deste ano, as exportações de frutas, incluindo nozes e castanhas, totalizaram US$ 533,3 milhões, com um volume de 483,3 mil toneladas enviadas para mais de 120 países. A União Europeia se destacou como o principal destino das exportações brasileiras.

Dentre as frutas que se sobressaíram nas exportações do primeiro semestre, estão os limões e limas, melões e mangas. Essas frutas apresentaram os melhores resultados em valor nas exportações, com US$ 84,6 milhões, US$ 69 milhões e US$ 68,4 milhões, respectivamente. As uvas, abacates e maçãs também tiveram desempenho favorável, com receitas de US$ 36,4 milhões, US$ 30,1 milhões e US$ 29,5 milhões, respectivamente.

Olhando para o futuro, o estudo projeta que os maiores aumentos de produção no setor de frutas devem ocorrer no melão, com um crescimento estimado de 28,7%, seguido pela manga com 22,9%, maçã com 21,3% e uva com 16,3%.

Melão: Analistas do setor afirmam que o crescimento da produção e da área de cultivo do melão faz sentido se o Brasil conseguir abrir novos destinos de exportação. Atualmente, o mercado europeu é bem consolidado, e há negociações em andamento para a entrada no mercado chinês. Os estados do Rio Grande do Norte e Ceará despontam como principais produtores, fazendo uso de tecnologia para impulsionar a produção.



Veja mais (a reportagem continua): Batatas: Da Agricultura ao Seu Prato




Manga: A manga também apresenta boas perspectivas de crescimento, principalmente devido ao aumento recente da área de cultivo. No entanto, os especialistas esperam uma interrupção na expansão dessa área. Quanto às exportações, é previsto um crescimento contínuo, porém em ritmo menos acelerado do que o projetado inicialmente.

Uva: O Vale do São Francisco é uma das regiões que devem contribuir para o aumento da produção de uvas nos próximos dez anos, juntamente com a disponibilidade de variedades produtivas. As áreas de cultivo nas regiões de uva de mesa no Sul e Sudeste do país também apresentaram aumentos significativos.

Maçã: A área de plantio da maçã tende a permanecer estável nos próximos dez anos, mas os ganhos de produtividade serão impulsionados por investimentos tecnológicos contínuos no setor. O interesse em novas variedades mais adaptadas e de maior densidade de plantio também é uma tendência. A exportação de maçãs dependerá da oferta nacional, da concorrência e da demanda dos principais destinos, mas espera-se que os embarques do produto cresçam.

Laranja e Suco de Laranja:
A produção de laranja no Brasil deve registrar um aumento gradual nos próximos dez anos, passando de 16,9 milhões de toneladas na safra de 2023 para 17,7 milhões de toneladas em 2032/33. No entanto, é prevista uma redução na área plantada, principalmente no estado de São Paulo, que é o principal produtor de laranjas do país.

Já as exportações de suco de laranja devem crescer significativamente, atingindo 3 milhões de toneladas ao final do período das projeções, representando um aumento de 21,9% na quantidade exportada. A participação brasileira no mercado mundial de suco de laranja foi de 49,5% em 2022, e espera-se que esse número continue a crescer.


As projeções do agronegócio brasileiro são animadoras para o setor de frutas, com destaque para a manga e o melão como líderes de crescimento. O Brasil continua a se consolidar como um importante player no mercado internacional de frutas, buscando diversificar destinos de exportação e aprimorar suas técnicas de produção para atender à crescente demanda global.


Fonte: Mapa

terça-feira, 25 de julho de 2023

Batatas: Da Agricultura ao Seu Prato

Batatas


As batatas são um dos alimentos mais consumidos e versáteis em todo o mundo. A sua origem remonta às terras altas da América do Sul, onde foram cultivadas por milhares de anos pelas civilizações andinas. Atualmente, a batata é um dos principais alimentos básicos em muitas culturas ao redor do globo, sendo cultivada e apreciada em diversos países. Neste texto, vamos explorar a relação das batatas com a agricultura e também descobrir algumas das deliciosas e populares receitas que podem ser preparadas com este ingrediente tão versátil.

A relação das batatas com a agricultura é profunda e de grande importância econômica. As batatas são uma cultura de raiz que se desenvolve bem em climas temperados e podem ser cultivadas em diferentes tipos de solos. Essa adaptabilidade tornou as batatas um alimento básico em muitos países, especialmente em regiões com condições climáticas mais desafiadoras, onde outras culturas podem não ser tão viáveis.

Ao longo dos séculos, a agricultura da batata se expandiu e se tornou uma indústria vital em muitas nações. Desde o cultivo de batatas em pequenas hortas domésticas até grandes plantações agrícolas, a produção de batatas proporciona emprego e sustento para milhões de pessoas em todo o mundo.


Benefícios:

As batatas são uma fonte rica de nutrientes essenciais, como carboidratos, vitaminas B6 e C, potássio, magnésio e fibras, tornando-as um alimento valioso para promover uma dieta equilibrada e saudável.

Processo:

Do campo para a mesa, as batatas passam por um processo de colheita, seleção, armazenamento e distribuição. Durante esse trajeto, a batata pode ser transformada em uma ampla variedade de pratos deliciosos que encantam paladares em todo o mundo.

Possibilidades:

Uma das formas mais populares de preparar batatas é fritá-las. A batata frita é uma iguaria irresistível, crocante por fora e macia por dentro. Podem ser servidas como acompanhamento de hambúrgueres, bifes, frango frito ou até mesmo como um petisco saboroso. Além da clássica batata frita, existem variações, como as batatas rústicas, que são cortadas em pedaços maiores e assadas no forno, resultando em uma versão mais saudável.

Outra maneira popular de preparar batatas é cozinhá-las em sopas e ensopados. A batata adiciona textura e espessura a esses pratos, tornando-os mais substanciais e reconfortantes. A famosa sopa de batata com bacon é um exemplo clássico de como esse tubérculo pode elevar o sabor de um prato simples.

As batatas também são a estrela de muitos pratos tradicionais em várias culturas. O "Gnocchi" italiano, por exemplo, é uma massa feita com batatas cozidas e farinha, resultando em pequenos pedaços macios e saborosos. Já o "Hachis Parmentier" francês é um prato que combina purê de batatas com carne moída, criando uma refeição deliciosa e reconfortante.

Os acompanhamentos também são beneficiados com a presença das batatas. O "purê de batatas" é um clássico que complementa pratos como carnes assadas, peixes grelhados e aves. Enquanto isso, o "rosti" suíço é uma espécie de panqueca feita com batatas raladas, podendo ser servido com uma variedade de ingredientes, de ovos e cogumelos a salmão defumado.

Na culinária indiana, as batatas são frequentemente utilizadas em pratos vegetarianos, como o "Aloo Gobi" (batata com couve-flor) e o "Aloo Saag" (batata com espinafre). Esses pratos são temperados com especiarias distintas, proporcionando uma explosão de sabores.

Outra criação que conquistou paladares em muitos lugares é a "batata recheada". Esse prato consiste em assar batatas e depois retirar parte da polpa, criando uma cavidade que pode ser preenchida com queijo, bacon, ervas ou qualquer outro ingrediente desejado.


Em suma, as batatas e a agricultura têm uma relação profunda e significativa, fornecendo um alimento versátil e essencial em muitas culturas ao redor do mundo. A versatilidade das batatas na culinária é notável, desde as clássicas batatas fritas até pratos tradicionais e inovadores. A diversidade de receitas com batatas oferece opções para todos os gostos, tornando esse tubérculo um favorito em mesas de todo o mundo. Que tal experimentar uma nova receita com batatas hoje mesmo e apreciar a riqueza desse alimento tão especial?


Lembre-se sempre de respeitar suas restrições alimentares e consultar um profissional de saúde para orientação personalizada.

Ministro Carlos Fávaro fortalece parceria Brasil-Coreia do Sul para impulsionar a produção sustentável

Propostas brasileiras para cooperação técnica e avanço tecnológico são apresentadas em reuniões ministeriais em Seul.


Drones e o avanço tecnológico


No primeiro dia da missão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na Ásia, o ministro Carlos Fávaro, acompanhado da equipe técnica da pasta, Embrapa, comitiva de parlamentares e representantes do setor, deu início às apresentações das propostas brasileiras para o avanço da produção sustentável na Coreia do Sul nesta segunda-feira (24).

A reunião realizada no Ministério da Agricultura, Alimentação e Assuntos Rurais da Coreia do Sul (Mafra) foi marcada pela ênfase do ministro coreano, Jeong Hwang-geun, na importância do Brasil como fornecedor de produtos agrícolas para o país asiático. Esse reconhecimento abre portas para estreitar a cooperação técnica entre as nações, com destaque para o campo das fazendas inteligentes, uma proposta apresentada pelo Mapa.

As fazendas inteligentes, que utilizam tecnologias avançadas para garantir uma agricultura de precisão, têm despertado grande interesse na Coreia do Sul. Nesse contexto, o Brasil se coloca como parceiro estratégico, oferecendo expertise em modelos de Integração Floresta - Pasto - Lavoura, uma abordagem que busca a recuperação de pastagens de baixa produtividade. Essa medida não apenas aumenta a eficiência da produção, mas também contribui para a preservação ambiental e a promoção de uma agricultura livre de desmatamento.

Além das questões agrícolas, outros temas cruciais foram debatidos durante a visita ministerial. A abertura de mercado entre os países para produtos agropecuários e a criação de um protocolo internacional regionalizado para enfrentar casos de gripe aviária também estiveram em pauta. Esses diálogos demonstram a disposição de ambas as nações em fortalecer suas relações comerciais e garantir uma produção segura e sustentável.



Veja mais (a reportagem continua): Trigo com boa variação mensal no RS





A Missão do Mapa em solo sul-coreano também teve oportunidade de se reunir no Ministério da Segurança de Alimentos e Medicamentos. Durante esse encontro, o vice-ministro Osang Kwon elogiou a capacidade do Brasil de manter a exportação de produtos agropecuários mesmo durante a pandemia da Covid-19. O ministro Fávaro aproveitou a ocasião para destacar o sistema de Defesa Sanitário brasileiro e a qualidade dos alimentos produzidos no país, ressaltando o compromisso com os mais altos padrões de segurança alimentar.

Essa missão ministerial reflete o comprometimento do Brasil em promover parcerias internacionais sólidas e fomentar o desenvolvimento de práticas sustentáveis no setor agrícola. A busca por soluções tecnológicas avançadas e inovadoras, aliada ao respeito ao meio ambiente, torna o país uma referência para outras nações que compartilham dos mesmos ideais de produção responsável.

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agro.gov.br) e acompanhe as atualizações sobre a missão na Coreia do Sul, bem como as propostas e iniciativas para impulsionar a produção sustentável no Brasil e no mundo.

A Coreia do Sul é um país rico em agricultura e pecuária. Suas principais culturas incluem arroz, tubérculos, Tubérculos são órgãos subterrâneos das plantas que acumulam nutrientes, como batata e cenouras, essenciais à sua sobrevivência e reprodução. cevada, legumes e frutas. Na pecuária, a produção de carne de frango se destaca, com cerca de 170 milhões de cabeças em 3.000 propriedades rurais, de acordo com o Ministério da Agricultura sul-coreano. Esses setores desempenham um papel fundamental na economia e abastecimento alimentar do país.


Fonte: Mapa

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Trigo com boa variação mensal no RS

Trigo

Nos últimos dias, os preços do trigo registraram variações significativas nas principais regiões produtoras do Brasil, de acordo com os dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA) em parceria com a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Os números mostram a oscilação diária, mensal e em dólar do valor médio do trigo nas regiões do Paraná e Rio Grande do Sul.


No Paraná, no dia 21 de julho de 2023, o preço médio do trigo foi de R$ 1.347,66 por tonelada, apresentando uma variação negativa de -0,11% em relação ao dia anterior. Em comparação com o mês passado, houve uma queda de -1% no valor do trigo. Convertendo para dólar, o preço médio foi de US$ 282,23 por tonelada.

No dia 20 de julho, o preço médio registrou uma variação positiva de 1,31% em relação ao dia anterior, totalizando R$ 1.349,14 por tonelada. Entretanto, em comparação com o mês passado, houve uma queda de -0,89% no valor do trigo. Em dólar, o preço médio foi de US$ 280,95 por tonelada.

No dia 19 de julho, o preço médio do trigo no Paraná foi de R$ 1.331,71 por tonelada, representando uma variação negativa de -0,80% em relação ao dia anterior. Em relação ao mês passado, o valor teve uma queda de -2,17%. Convertendo para dólar, o preço médio foi de US$ 278,31 por tonelada.





Variação do Preço Médio do Trigo no Rio Grande do Sul

Em 21 de julho de 2023, o preço médio do trigo no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.309,70 por tonelada, apresentando uma variação negativa de -0,10% em relação ao dia anterior. Em comparação com o mês passado, houve um aumento de 1,37% no valor do trigo. Convertendo para dólar, o preço médio foi de US$ 274,28 por tonelada.

No dia 20 de julho de 2023, o preço médio no Rio Grande do Sul registrou uma variação negativa de -0,13% em relação ao dia anterior, totalizando R$ 1.310,97 por tonelada. Comparado ao mês passado, houve um aumento de 1,47% no valor do trigo. Em dólar, o preço médio foi de US$ 273,00 por tonelada.

Em 19 de julho de 2023, o preço médio do trigo no Rio Grande do Sul foi de R$ 1.312,74 por tonelada, apresentando uma variação positiva de 0,08% em relação ao dia anterior. Em relação ao mês passado, o valor teve um aumento de 1,61%. Convertendo para dólar, o preço médio foi de US$ 274,34 por tonelada.


A cultura do trigo desempenha um papel crucial na agricultura brasileira. O trigo é um cereal de grande importância para a alimentação humana e animal, sendo utilizado na produção de diversos produtos, como farinhas, pães, massas e rações. O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores de trigo da América do Sul, e a sua produção é realizada principalmente nas regiões do Paraná e Rio Grande do Sul.

No entanto, o cultivo do trigo requer cuidados específicos para garantir uma produção saudável e de qualidade. Isso inclui o controle de pragas e doenças que podem afetar as plantações, o manejo adequado do solo para preservar a fertilidade e a escolha de variedades de trigo mais adaptadas às condições climáticas locais.

Além dos fatores agronômicos, os preços de mercado também desempenham um papel importante na produção e comercialização do trigo. Como em qualquer mercado de commodities, os preços do trigo podem variar ao longo do tempo, influenciados por fatores como oferta e demanda, condições climáticas, eventos geopolíticos e econômicos, entre outros.

Por isso, é essencial acompanhar as flutuações de preços para entender o cenário atual e suas implicações no setor agrícola. Os agricultores precisam estar atentos às condições do mercado para tomar decisões estratégicas, como o momento certo para vender sua produção ou para se preparar para eventuais oscilações nos preços.

A cultura do trigo é de extrema importância para a agricultura brasileira, e seu sucesso depende do manejo adequado e da compreensão das dinâmicas do mercado. O acompanhamento contínuo das condições econômicas e climáticas é fundamental para garantir a sustentabilidade e o desenvolvimento do setor agrícola no país.

domingo, 23 de julho de 2023

Dicas Agrícolas: flores - cuidados necessários

Flor


As flores são elementos preciosos da natureza, capazes de encantar e embelezar qualquer ambiente. Seja em jardins, vasos ou canteiros, o cultivo de flores pode trazer alegria e harmonia aos nossos espaços. No entanto, para que essas delicadas criações da natureza floresçam exuberantemente, é essencial conhecer e aplicar os cuidados adequados. Nesta matéria, apresentaremos dicas valiosas para garantir o bem-estar e a prosperidade de suas flores, transformando seu jardim em um verdadeiro oásis de beleza.



Escolha das Flores Adequadas

O primeiro passo para um cultivo bem-sucedido de flores é escolher espécies que se adaptem ao seu clima e ao ambiente em que serão plantadas. Algumas flores preferem o sol pleno, enquanto outras prosperam à sombra. Pesquise sobre as necessidades de cada espécie e selecione aquelas que se adequem melhor às condições de seu jardim.


Preparo do Solo

Um solo saudável é fundamental para o desenvolvimento das flores. Antes de plantar, certifique-se de que o solo esteja bem drenado, fofo e enriquecido com matéria orgânica. Afofe a terra e remova pedras, galhos ou qualquer outro material que possa dificultar o crescimento das raízes.

Solo



Rega Adequada

A rega é um dos cuidados essenciais para o cultivo de flores. No entanto, é importante encontrar um equilíbrio, pois o excesso de água pode levar ao apodrecimento das raízes. A frequência e quantidade de água variam conforme a espécie e as condições climáticas. Em geral, o ideal é regar no início da manhã ou no final da tarde, evitando as horas mais quentes do dia.

Regador



Adubação

Para que as flores se desenvolvam saudáveis e com florescimento exuberante, a adubação é essencial. Utilize fertilizantes ricos em nutrientes, como nitrogênio, fósforo e potássio. A adubação pode ser feita com fertilizantes orgânicos ou químicos, seguindo as instruções do fabricante e evitando excessos que possam prejudicar as plantas.



Poda e Remoção de Flores Murchas

A poda regular é importante para estimular o crescimento das flores e manter a planta com uma aparência bonita e bem-cuidada. Remova as flores murchas e as partes doentes ou danificadas para direcionar a energia da planta para novos brotos e flores.

Flores murchas



Proteção Contra Pragas e Doenças

Fique atento a possíveis sinais de pragas e doenças em suas flores. O surgimento de manchas, deformações ou mudanças na coloração das folhas pode indicar a presença de problemas. Utilize pesticidas e fungicidas adequados para combater essas ameaças, sempre seguindo as orientações dos produtos e preferindo opções menos tóxicas para o meio ambiente.


Controle de Plantas Daninhas

As plantas daninhas competem com as flores por nutrientes e espaço, podendo comprometer o crescimento saudável das plantas que você deseja cultivar. Faça a remoção das plantas daninhas manualmente ou utilize técnicas de controle adequadas, evitando o uso excessivo de herbicidas.


Proteção contra Extremos Climáticos

Eventos climáticos extremos, como fortes chuvas, ventos intensos ou geadas, podem prejudicar suas flores. Proteja suas plantas quando possível, cobrindo-as temporariamente com tecidos ou telas, ou movendo-as para locais mais protegidos em caso de alertas meteorológicos.


Cuidar das flores é uma atividade gratificante e relaxante, que nos conecta com a natureza e nos presenteia com belas paisagens. Ao aplicar essas dicas valiosas, você estará criando um ambiente propício para que suas flores floresçam com toda a sua beleza e esplendor. Lembre-se de que a paciência e a dedicação são essenciais para alcançar sucesso no cultivo de flores, mas os resultados certamente valerão a pena. Deixe seu jardim ser um refúgio de cores e perfumes, uma celebração da vida em suas formas mais delicadas e encantadoras.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Semana de Chuvas Intensas e Frio Impacta Agricultura no Rio Grande do Sul

Boletim Agrometeorológico destaca desafios e avanços nas lavouras do estado durante a última semana

Lavoura


O Rio Grande do Sul enfrentou uma semana de intensas chuvas e baixas temperaturas, trazendo desafios e impactos significativos para a agricultura do estado. O Boletim Integrado Agrometeorológico No 29/2023, divulgado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPI), revelou informações cruciais sobre o período de 13 a 19 de julho, abrangendo diferentes culturas e setores.

As chuvas persistentes e o frio acentuado foram resultado do deslocamento de uma frente fria combinada com a presença de um ciclone extratropical no oceano. Essas condições mantiveram a nebulosidade e as precipitações em diversas regiões, especialmente na Metade Leste do estado, onde temporais isolados foram registrados.

Os totais de chuva variaram entre 40 e 80 mm na maioria das localidades, com alguns municípios registrando volumes acima de 100 mm. Destacam-se as cidades de Camaquã, Porto Alegre, Capão do Leão, Caçapava do Sul, Caxias do Sul, Canguçu e Bagé, com volumes mais elevados de precipitação.

A temperatura mínima atingiu valores negativos, chegando a -2,0°C em Bagé e Dom Pedrito, no dia 18/7, enquanto a máxima foi de 21,3°C em Torres, no dia 13/7.


Semeadura quase concluída, mas danos em algumas lavouras

A semana registrou avanços significativos na semeadura de trigo, atingindo 95% da área projetada. Entretanto, as lavouras semeadas anteriormente às chuvas intensas causadas pelo ciclone extratropical sofreram danos, como erosão do solo e escorrimento superficial, especialmente em áreas de convergência de terrenos e nas zonas de maior tráfego de maquinário. Apesar disso, a maioria das áreas semeadas não precisará ser replantada. O estabelecimento inicial da cultura superou as safras anteriores, apresentando um desenvolvimento altamente satisfatório, mesmo em condições de baixa insolação.







Aveia Branca e Canola: Impacto do vento e chuvas nas lavouras


A semeadura de aveia branca foi tecnicamente encerrada, com as lavouras bem estabelecidas. O porte mais elevado das plantas, no entanto, favoreceu o acamamento em algumas áreas, inviabilizando a colheita de grãos, que foi utilizada para forragem animal ou como planta de cobertura de solo. A semeadura de canola também foi finalizada, com estabelecimento inicial adequado, mas as chuvas e ventos ocasionaram estragos pontuais, especialmente nas lavouras da região de Ijuí.


Produção de Olerícolas e Pastagens: Desafios e reflexos

O excesso de umidade no solo trouxe desafios para a produção de olerícolas, Olerícolas são culturas agrícolas de valor comercial que englobam hortaliças, legumes e verduras, essenciais para o agronegócio alimentar. com estufas e áreas de cultivo afetadas pela passagem do ciclone em algumas regiões. A produção de tomate e pimentão no Litoral Norte também sofreu com enxurradas e ventos, com previsão de redução na oferta e problemas na qualidade dos frutos. Na pecuária, as chuvas causaram acúmulo de barro, dificultando o manejo dos animais e aumentando problemas de contaminação durante a ordenha. Muitos produtores optaram por alimentar o gado no cocho, utilizando reservas de silagem e feno, devido à queda nos preços do leite.


Apesar dos desafios impostos pelas condições climáticas, é notável o comprometimento e esforço dos agricultores em monitorar e proteger suas culturas. Com a conclusão da semeadura de diversas culturas e um desenvolvimento inicial satisfatório, espera-se que o clima seja mais favorável nas próximas semanas, proporcionando um cenário mais otimista para a agricultura do Rio Grande do Sul. A SEAPI continua acompanhando de perto as condições meteorológicas e seu impacto no setor agrícola, buscando oferecer suporte e informações para os produtores enfrentarem os desafios do campo.

Inscrições abertas para 8° Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia

Inscrições abertas para o 8° Concafé, que premiará os melhores cafés robustas produzidos de forma sustentável no Estado

Plantação de café


O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri, está promovendo o 8º Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia, conhecido como Concafé. O evento busca reconhecer, premiar e impulsionar a produção de cafés robustas de alta qualidade, produzidos com foco na sustentabilidade em todo o estado. O concurso oferece um total de R$ 264.019,20 em prêmios e as inscrições estão abertas a todos os produtores de café que atendam aos requisitos estabelecidos no regulamento.

As inscrições são gratuitas e permanecerão abertas até o dia 11 de agosto de 2023, podendo ser realizadas online, através do preenchimento de um formulário, ou pessoalmente nos escritórios da Entidade de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater, presentes nos 52 municípios de Rondônia. Para participar, os produtores devem enviar amostras de seus cafés, acompanhadas das informações necessárias e assinaturas do produtor e do técnico da Emater responsável pelo suporte à propriedade.

O Concafé é uma iniciativa que reflete o compromisso do estado em valorizar a produção local de café e estimular a busca por excelência nos processos de cultivo. Além disso, o concurso também visa conscientizar sobre a relevância da sustentabilidade na agricultura, reconhecendo e premiando os esforços dos produtores que se dedicam à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento social de suas comunidades.

Luiz Paulo, secretário da Seagri, ressalta a importância de produzir de forma consciente, preservando os recursos naturais e mantendo a qualidade do produto final. 

Os participantes concorrem a prêmios em diferentes categorias. Os vencedores do concurso serão premiados até o 4º lugar na categoria geral, além de receberem certificados de menção honrosa de sustentabilidade para as 7 regiões do estado que forem auditadas e alcançarem uma nota sensorial acima de 80 pontos. Também haverá premiações para os técnicos que inscreverem o maior número de produtores cujos cafés alcancem essa mesma pontuação.

A cerimônia de premiação está prevista para ocorrer em 7 de outubro de 2023, momento em que os melhores produtores e técnicos serão reconhecidos e aplaudidos por seus esforços na busca pela qualidade e sustentabilidade na produção de café em Rondônia.

O café é uma das principais culturas agrícolas do estado de Rondônia, com grande destaque para os robustas, que são conhecidos por sua resistência e qualidade de sabor. Ao promover o Concafé, o governo busca incentivar a competitividade do setor e impulsionar a presença do café de Rondônia tanto no mercado nacional quanto internacional.






Além disso, o concurso também contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva do café no estado, incentivando a adoção de práticas sustentáveis de cultivo e produção. O apoio e reconhecimento governamental têm o potencial de atrair mais investimentos para o setor, beneficiando os produtores e suas comunidades, bem como contribuindo para a preservação do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais.

O 8º Concafé representa uma oportunidade única para os produtores de café de Rondônia mostrarem o resultado de seu trabalho árduo e dedicado. A competição proporciona uma vitrine para que eles apresentem seus produtos ao mercado, permitindo que sejam avaliados e reconhecidos por sua excelência e compromisso com a sustentabilidade.

Em resumo, o concurso destaca-se como um importante evento para a promoção da qualidade do café e o estímulo à produção sustentável em Rondônia. Ao valorizar os produtores e técnicos, que trabalham incansavelmente para oferecer cafés de alta qualidade, o governo contribui para o crescimento da economia local e para a conservação do meio ambiente, consolidando o estado como um grande produtor de café robusta do Brasil. Com o Concafé, Rondônia reafirma seu compromisso com a qualidade, a sustentabilidade e a valorização dos produtores rurais que fazem do café uma cultura tão especial e relevante para o estado.

Santa Catarina mobiliza ações com o Ministério da Agricultura para proteger o plantel avícola catarinense em meio à ameaça de Influenza Aviária

Estado de emergência zoossanitária é declarado em Santa Catarina em resposta à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade

Galinha

Na tarde de quinta-feira, 20 de julho de 2023, Santa Catarina, juntamente com os outros 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, participou de uma reunião de extrema importância com o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para alinhar uma ação conjunta de declaração de estado de emergência zoossanitária. Emergência zoossanitária é uma situação causada por uma doença animal emergencial, exigindo ação rápida para contenção e erradicação. Saiba mais aqui Essa medida visa proteger o plantel avícola catarinense e garantir uma resposta ágil e coordenada em caso de novos focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

A necessidade dessa ação surge após o Brasil já ter declarado estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional no mês de maio, visto que o surto de IAAP representa uma ameaça significativa para a indústria avícola brasileira e o comércio de produtos avícolas no mercado internacional. O estado de Santa Catarina, reconhecido por sua relevância na produção avícola e exportação de frango, agora alinha-se ao plano nacional para enfrentar essa situação crítica.

O governador Jorginho Mello ressaltou a importância da união dos estados e do Ministério da Agricultura para argumentar junto a países importadores, como o Japão, buscando a continuidade das exportações de produtos avícolas brasileiros. Ele destacou que outros estados poderão enfrentar casos semelhantes e que ação rápida é fundamental para minimizar prejuízos tanto para a economia quanto para a população.



Veja mais (a reportagem continua): Preço do milho caindo lentamente





O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou a agilidade e transparência nas medidas de controle tomadas pelo governo e garantiu aos consumidores nacionais e internacionais que os produtos avícolas brasileiros continuam seguros para o consumo. Além disso, ele afirmou que a mobilização de recursos da União e a colaboração entre diferentes esferas governamentais e organizações não governamentais serão fundamentais para conter a propagação da doença.

Com a declaração do estado de emergência zoossanitária, Emergência zoossanitária é uma situação causada por uma doença animal emergencial, exigindo ação rápida para contenção e erradicação. Saiba mais aqui Santa Catarina poderá mobilizar recursos federais e estaduais para intensificar as ações de combate à IAAP. Isso inclui o emprego de força de trabalho especializada, logística eficiente e recursos materiais e tecnológicos necessários para enfrentar a situação com eficácia. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado e já está em vigor desde a noite de quinta-feira (20).

Uma demonstração clara da efetividade das medidas sanitárias adotadas com base em protocolos internacionais ocorreu recentemente no município de Maracajá, no Sul do Estado, onde foi identificado um foco de IAAP em aves de fundo de quintal. Graças à rápida atuação das autoridades e profissionais altamente capacitados, o surto foi controlado e o Ministério da Agricultura e Pecuária, em conjunto com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pôde declarar o encerramento do foco.

Durante a reunião, a presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos, destacou o trabalho conjunto com toda a cadeia produtiva de alimentos, incluindo produtores, agroindústrias, associações e casas agropecuárias. Essa colaboração tem sido fundamental para notificar a Cidasc rapidamente sobre qualquer suspeita da doença e permitir ações preventivas e educativas em toda a região, tanto em áreas rurais quanto urbanas.

Com ações coordenadas entre o governo estadual e federal, além da colaboração de toda a sociedade, Santa Catarina busca proteger seu plantel avícola e garantir a continuidade da exportação de produtos avícolas, mantendo a qualidade e a confiança dos consumidores. A união de esforços é essencial para superar os desafios impostos pelo surto de IAAP e fortalecer o setor avícola catarinense em um cenário global cada vez mais competitivo e sensível às questões sanitárias.

Preço do milho caindo lentamente

Cotações do Milho na Esalq/BM&FBOVESPA sofrem impacto de variações diárias e mensais, influenciadas pelo câmbio e outras tendências


O mercado agrícola é marcado por constante dinamismo e oscilações que impactam os preços das commodities. Commodity é um bem padronizado negociado em mercados financeiros, sem diferenciação entre suas origens, como petróleo, ouro, café, etc. Entre elas, o milho desempenha um papel fundamental, sendo um dos principais grãos cultivados no Brasil. Nesta reportagem, analisaremos as cotações do milho na Esalq/BM&FBOVESPA nos últimos quatro dias, destacando a variação diária e mensal, bem como sua relação com o valor do dólar.


Variação Diária e Mensal:

No dia 20 de julho de 2023, o indicador do milho na Esalq/BM&FBOVESPA foi cotado a R$54,68 por saca de 60 kg à vista, representando uma variação negativa de -0,65% em relação ao dia anterior e uma queda de -1,23% em comparação ao mês anterior.

No dia 19 de julho, a cotação registrou uma variação positiva de 0,86% em relação ao dia anterior, atingindo o valor de R$55,04 por saca. Entretanto, ainda apresentou uma redução de -0,58% em relação ao mês anterior.

No dia 18 de julho, a variação foi de apenas 0,09% em relação ao dia anterior, com o valor de R$54,57 por saca. Ao comparar com o mês anterior, a queda foi de -1,43%.

No dia 17 de julho, o indicador do milho registrou uma variação positiva de 0,44% em relação ao dia anterior, com o valor de R$54,52 por saca. Em relação ao mês anterior, a queda foi de -1,52%.

No dia 14 de julho, o indicador do milho mostrou uma variação positiva de 0,41% em relação ao dia anterior, mas com uma queda de -1,95% em comparação ao mês anterior. O valor foi de R$54,28.



Veja mais (a reportagem continua): Mapa registra mais 30 defensivos agrícolas, sendo seis de baixo impacto




Relação com o Dólar:


Além das oscilações diárias e mensais, as cotações do milho também são afetadas pelas flutuações do dólar. Em 20 de julho de 2023, o valor do milho em dólares foi de US$ 11,39, evidenciando como a moeda norte-americana influencia no preço da commodity.

Em resumo, os preços do milho na Esalq/BM&FBOVESPA têm sido afetados por oscilações diárias e mensais, com tendências predominantemente negativas nos últimos dias. Essas flutuações são reflexo de diversos fatores, incluindo oferta e demanda, sazonalidade das colheitas e variações cambiais em relação ao dólar. Produtores, traders e demais atores do setor agrícola devem estar atentos a essas movimentações, buscando estratégias que se adaptem ao contexto atual para garantir a sustentabilidade de suas operações no mercado.



quinta-feira, 20 de julho de 2023

Mapa registra mais 30 defensivos agrícolas, sendo seis de baixo impacto

Em 2023 já foram registrados 34 produtos classificados como de baixo impacto, o que evidencia a crescente preocupação com práticas agrícolas sustentáveis

Pulverizador

O Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária divulgou recentemente o Ato n° 32, que traz o registro de 30 novos produtos formulados, ou seja, defensivos agrícolas prontos para serem utilizados pelos agricultores. Dentre esses, seis são classificados como de baixo impacto, quatro dos quais são destinados ao uso na agricultura orgânica. Essa atualização reforça o crescente compromisso com práticas agrícolas sustentáveis no Brasil, visando proteger o meio ambiente e a saúde humana.

Um dos destaques entre os produtos biológicos é a vespinha Diachasmimorpha longicaudata, que obteve o primeiro registro no país como "produto fitossanitário com uso aprovado para a agricultura orgânica". Esse produto apresenta uma solução inovadora para o controle de diversas espécies de moscas-das-frutas, incluindo a mosca-da-carambola (Bactrocera carambolae), uma praga de grande relevância econômica para o Brasil. O registro desse produto também contribui para o programa de supressão da Bactrocera carambolae, conduzido pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).






A chefe da Divisão de Registro de Produtos Formulados, Tatiane Nascimento, enfatizou a importância desse registro, ressaltando que além de ser um produto com ativo novo, ele traz consigo uma opção de controle biológico para uma das pragas mais devastadoras para os cultivos. Com isso, a agricultura brasileira passa a contar com uma alternativa mais sustentável para combater as infestações de moscas-das-frutas, protegendo a produção de uma diversidade de frutos e estimulando práticas ambientalmente responsáveis.

Outro destaque nos registros é o fungicida mefentrifluconazole, que demonstra a evolução contínua da indústria de defensivos agrícolas no país. Esse novo ativo químico apresenta ação de controle contra uma ampla variedade de patógenos em diferentes cultivos, além de possuir propriedades protetoras e curativas, atuando em várias fases de desenvolvimento dos fungos. O fato de o mefentrifluconazole já possuir registro em outros países como Estados Unidos e União Europeia corrobora a sua eficácia e segurança.

Ao longo deste ano, já foram registrados um total de 151 produtos, sendo que 34 deles são classificados como de baixo impacto, enfatizando a crescente preocupação do setor com a adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Essa tendência representa um importante passo para reduzir o impacto ambiental causado pelo uso de agroquímicos e promover uma agricultura mais amigável ao meio ambiente.

Ademais, é relevante ressaltar que alguns dos produtos registrados são defensivos agrícolas genéricos que utilizam ingredientes ativos já previamente registrados no país. A disponibilidade de defensivos genéricos é um elemento chave para reduzir a concentração do mercado, aumentar a concorrência entre os fabricantes e, consequentemente, favorecer um comércio mais justo e acessível para a agricultura brasileira.

Todos os produtos registrados passaram por rigorosas análises e aprovações dos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, garantindo que atendam aos critérios científicos e estejam alinhados com as melhores práticas internacionais. Esse processo assegura que os defensivos agrícolas disponíveis no mercado sejam seguros para o uso adequado e eficientes na proteção das lavouras, sem comprometer a saúde das pessoas e o equilíbrio do ecossistema.

A inclusão de novos defensivos agrícolas, especialmente aqueles classificados como de baixo impacto, reflete um importante avanço no cenário agrícola brasileiro. Essa busca por soluções mais sustentáveis e menos agressivas ao meio ambiente reforça o compromisso do setor em promover a agricultura responsável e a preservação dos recursos naturais para as gerações futuras. Com a adoção dessas práticas, o Brasil caminha rumo a uma agricultura mais verde, competitiva e consciente de sua responsabilidade socioambiental.


Fonte: Mapa

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Fim dos controles reforçados às exportações de carnes brasileiras para o Reino Unido

gALINHA

O governo brasileiro recebeu com grande satisfação a notícia de que o Reino Unido encerrou os controles reforçados às exportações de produtos cárneos brasileiros. Essa medida marca o retorno pleno do sistema de habilitação de estabelecimentos por indicação das autoridades sanitárias brasileiras, conhecido como "pre-listing".

Essa decisão foi baseada no relatório de auditoria técnica realizada por equipes britânicas em outubro de 2022, cujo objetivo principal foi avaliar o sistema brasileiro de inspeção de produtos de origem animal, com foco especial na carne bovina e de aves. Essa auditoria foi a primeira realizada pelos britânicos em um país estrangeiro após o Brexit.

A missão de auditoria reconheceu que o Brasil solucionou as questões relacionadas ao seu sistema regulatório sanitário e fitossanitário, as quais haviam levado à implementação dos controles reforçados. A decisão das autoridades britânicas confirma a excelência dos controles sanitários oficiais brasileiros, os quais garantem a qualidade e a segurança dos produtos consumidos no Brasil e nos países importadores.

Além disso, o governo britânico anunciou a regionalização do território brasileiro em nível estadual em relação à gripe aviária. Com isso, caso ocorram focos da doença no Brasil, o mercado britânico não será mais fechado para todas as exportações de carne de aves, mas apenas para aquelas provenientes do estado em que a doença tenha sido identificada. Essa decisão reflete a sólida parceria entre o Brasil e o Reino Unido, adotando uma abordagem preventiva para preservar o comércio bilateral.

O resultado positivo alcançado é fruto da estreita coordenação entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), tanto em Brasília quanto em Londres. Esse anúncio é resultado das negociações conduzidas pela Embaixada do Brasil no Reino Unido, que conta com a adidância agrícola do Mapa, desde a concretização do Brexit.


Veja mais (a reportagem continua):  Mel: Da Agricultura à Sua Casa





O Reino Unido é um destino crucial para as carnes exportadas pelo Brasil. Em 2022, foram exportados US$ 282,2 milhões em carne de aves e cerca de US$ 134,5 milhões em carne bovina para aquele país. Desde o Brexit, as exportações agropecuárias brasileiras para o Reino Unido aumentaram em 67%, atingindo a marca de US$ 1,8 bilhão em 2022.

Essa notícia é muito positiva para o setor agropecuário brasileiro, demonstrando o reconhecimento internacional da qualidade e segurança dos produtos cárneos do país. A retomada plena das exportações para o Reino Unido fortalece a confiança dos consumidores britânicos nos produtos brasileiros e abre oportunidades para o setor expandir seus negócios em um mercado importante.

O Ministério da Agricultura e Pecuária continuará trabalhando em estreita colaboração com as autoridades britânicas para garantir a conformidade contínua com os requisitos sanitários e fitossanitários, bem como para explorar novas oportunidades de comércio e cooperação no setor agrícola entre Brasil e Reino Unido.

Com essa medida, o Brasil consolida sua posição como um dos principais fornecedores de carne de alta qualidade no mercado internacional, promovendo o desenvolvimento econômico do setor agropecuário e reforçando sua presença no comércio global de alimentos.

Fonte: Mapa