domingo, 9 de julho de 2023

Flutuações no Preço do Milho

Uma plantação de milho.


Nos últimos dias, o mercado agrícola tem sido palco de oscilações nos preços do milho. O milho é um dos principais produtos agrícolas, utilizado em diversas indústrias, como alimentação humana, ração animal e produção de biocombustíveis. Nesta análise, iremos examinar os preços do milho nos últimos 12 dias com base nos dados do Indicador do Milho ESALQ/BM&FBOVESPA, fornecidos pela CEPEA.


No dia 7 de julho de 2023, o preço do milho atingiu R$ 55,88 por saca de 60 kg à vista, representando um aumento de 0,96% em relação ao dia anterior.

Já no dia 6 de julho, houve uma queda de 1,37%, com o preço sendo cotado a R$ 55,35 por saca. Essas variações destacam a volatilidade do mercado e a influência de diversos fatores.

No dia 5 de julho, o preço do milho teve um aumento de 0,79%, chegando a R$ 56,12 por saca. 

Em seguida, no dia 4 de julho, o valor registrou um acréscimo de 0,27%, com o milho sendo comercializado a R$ 55,68 por saca.

 No dia 3 de julho, o aumento foi de 0,31%, resultando em um preço de R$ 55,53 por saca. Esses dados demonstram uma tendência de estabilidade nos preços do milho nesses dias.

No final de junho, o milho apresentou uma queda no seu valor. No dia 30 de junho, o preço registrado foi de R$ 55,36 por saca, uma redução de 1,35% em relação ao dia anterior. 

No dia 29 de junho, houve uma nova queda de 0,43%, com o milho sendo cotado a R$ 56,12 por saca.

No período anterior, entre os dias 28 de junho e 22 de junho, os preços do milho apresentaram variações significativas:

 No dia 28 de junho, houve uma queda de 2,27%, com o preço sendo cotado a R$ 56,36 por saca.

 No dia 27 de junho, porém, houve um aumento de 0,45%, resultando em um preço de R$ 57,67 por saca. 

Nos dias anteriores, entre 26 de junho e 22 de junho, os preços se mantiveram relativamente estáveis.


Essa análise dos preços do milho nos últimos 12 dias demonstra a volatilidade do mercado agrícola. Flutuações diárias podem ser atribuídas a diversos fatores, como as condições climáticas, demanda interna e externa, bem como políticas governamentais relacionadas ao setor agrícola. É importante ressaltar que os preços podem variar em diferentes regiões, sendo que os valores mencionados são baseados no Indicador do Milho ESALQ/BM&FBOVESPA.



Veja mais (a reportagem continua): Setor cervejeiro brasileiro registra crescimento de 11,6% em 2022, aponta Anuário da Cerveja




Produtores e agentes do mercado agrícola devem acompanhar de perto essas oscilações para tomar decisões estratégicas e garantir a rentabilidade de suas operações. Além disso, é fundamental considerar fatores regionais e buscar informações atualizadas para uma análise mais precisa e contextualizada dos preços do milho.

Em resumo, os preços do milho nos últimos dias têm apresentado variações significativas, refletindo a dinâmica do mercado agrícola. Acompanhar essas flutuações e buscar informações atualizadas são passos essenciais para que os agricultores e demais agentes do setor tomem decisões informadas e maximizem o potencial de seus negócios.

sábado, 8 de julho de 2023

Setor cervejeiro brasileiro registra crescimento de 11,6% em 2022, aponta Anuário da Cerveja

Número de cervejarias no país alcança 1.729 estabelecimentos, com destaque para o aumento em Minas Gerais e concentração no Sudeste

Um copo de cerveja


O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou nesta quarta-feira os dados mais recentes do Anuário da Cerveja, revelando um crescimento significativo no setor cervejeiro brasileiro em 2022. Com um aumento de 11,6% em relação ao ano anterior, o número de cervejarias registradas no país chegou a 1.729 estabelecimentos, indicando um setor em expansão contínua.

O anuário revelou que nenhuma unidade da Federação apresentou diminuição no número de estabelecimentos cervejeiros. Um destaque notável foi o estado de Minas Gerais, que ultrapassou Santa Catarina, com um acréscimo de 33 cervejarias registradas em 2022, totalizando 222 estabelecimentos e alcançando a terceira posição no ranking. São Paulo permanece como o estado com o maior número de cervejarias registradas, totalizando 387 estabelecimentos, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 310 cervejarias.

A concentração de cervejarias continua sendo uma tendência na região Sudeste, que abriga 46,2% de todas as cervejarias do Brasil, com um total de 798 estabelecimentos registrados. A região Norte teve o maior crescimento relativo, com um aumento de 20% no número de estabelecimentos registrados em comparação a 2021, apesar de possuir apenas 36 cervejarias.

Outro dado interessante revelado pelo anuário é o aumento no número de municípios com pelo menos uma cervejaria. Agora, um em cada oito municípios brasileiros possui pelo menos uma cervejaria registrada, totalizando 722 municípios. Isso representa um aumento de 7,4% na dispersão geográfica em comparação a 2021, quando havia cervejarias registradas em 672 municípios. No entanto, Acre, Amapá e Roraima continuam sendo as únicas unidades federativas que possuem apenas um município com presença de cervejaria.



Veja mais (a reportagem continua): TIMAC Agro Brasil se une à Rede ILPF para fortalecer a sustentabilidade no agronegócio


O crescimento do setor cervejeiro é um reflexo do seu impacto positivo na economia nacional. O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Estima-se que em 2023 o volume de vendas alcance 16,1 bilhões de litros, um aumento de 4,5% em relação a 2022, de acordo com dados da Euromonitor International para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).

Márcio Maciel, presidente executivo do Sindicerv, ressaltou o potencial do mercado cervejeiro nacional e seu impacto na economia, destacando que a cadeia produtiva da cerveja contribui com mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, gerando 2% do Produto Interno Bruto do país. Além disso, para cada emprego em uma cervejaria, são criados 34 novos postos de trabalho em toda a cadeia produtiva, de acordo com um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para o Sindicerv.

Gilberto Tarantino, presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), destacou a maturidade do mercado de cerveja artesanal e o papel empreendedor das micro, pequenas e médias cervejarias. Segundo ele, o setor continua crescendo, expandindo-se para todo o território nacional e impulsionando a economia local, graças ao alto poder de inovação e diversidade de produtos.

O anuário também revelou que a densidade cervejeira no Brasil aumentou, com uma cervejaria registrada para cada 123.376 habitantes. Isso representa um aumento de 10,4% na densidade em comparação a 2021. Santa Catarina lidera a densidade cervejeira, com uma cervejaria para cada 34.132 habitantes, enquanto São Paulo ocupa a sexta posição, com uma cervejaria para cada 120.540 habitantes.

No que diz respeito aos registros de produtos, as cervejarias brasileiras alcançaram 42.831 produtos e 54.727 marcas de cerveja. Houve um aumento de 19,8% no número de novos produtos registrados em relação a 2021, o que demonstra a diversidade e inovação do setor. A maioria dos registros de produtos concentra-se nas regiões Sul e Sudeste, representando 91,8% do total.

Em relação às exportações, houve uma pequena redução em 2022 em comparação a 2021. Foram exportados 200.588.542 kg de cerveja, representando uma queda de 16,8%. Apesar da redução no volume exportado, o valor total das exportações brasileiras teve uma redução menor, de 8,7% em relação ao ano anterior. O preço médio do produto exportado aumentou em 9,1%, demonstrando uma valorização.

A importação de cerveja pelo Brasil também diminuiu, provavelmente devido à maior oferta de produtos nacionais. A quantidade importada caiu cerca de 19,1% em 2022 em comparação a 2021. A Bélgica foi o maior mercado de importação brasileiro, correspondendo a 34,3% do valor total das importações de cerveja.

O setor cervejeiro continua desempenhando um papel importante na geração de empregos no país, com mais de 42.000 empregos diretos. A região Sudeste é responsável por 57,8% desses empregos, seguida pelas regiões Nordeste (16,8%) e Sul (14,7%). O evento de divulgação do Anuário da Cerveja contou com o apoio de várias associações e entidades ligadas ao setor, destacando sua relevância para a economia nacional.

O Anuário da Cerveja de 2022 evidencia o crescimento constante do setor cervejeiro brasileiro, tanto em termos de quantidade de cervejarias registradas quanto em impacto econômico. Com um crescimento de 11,6% em relação ao ano anterior, o setor demonstra sua força e potencial para impulsionar a economia nacional.


Fonte: gov.br / Ministério da Agricultura e Pecuária

Texto por: Amanhecer Agrícola


sexta-feira, 7 de julho de 2023

TIMAC Agro Brasil se une à Rede ILPF para fortalecer a sustentabilidade no agronegócio

Multinacional francesa se associa à Rede ILPF para fortalecer a agropecuária sustentável por meio da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

Bois no pasto
A imagem é representativa e não tem vínculo necessariamente com as empresas citadas.

A TIMAC Agro Brasil, uma multinacional francesa especializada na produção e comercialização de fertilizantes e suplementos para bovinos, acaba de anunciar sua entrada na Rede ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), uma associação público-privada dedicada a promover a adoção de tecnologias sustentáveis no agronegócio.

A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) é um sistema que integra os sistemas produtivos agrícola, pecuário e florestal, por meio do cultivo consorciado, em sucessão ou em rotação. Essa abordagem traz diversos benefícios, como a otimização do uso da terra, a diversificação de produção, o aumento da produtividade e o fortalecimento sustentável de toda a cadeia produtiva.



Veja mais (a reportagem continua): Itaipu Binacional e Embrapa unem-se em pesquisa de solo e água e solicitam apoio da comunidade

      Foto: Embrapa


A parceria entre a TIMAC Agro Brasil e a Rede ILPF reflete o compromisso da empresa em fortalecer práticas sustentáveis que promovam a produtividade, a rentabilidade e o respeito ao meio ambiente. Através de sua equipe de consultores técnicos comerciais, a empresa oferece soluções inovadoras e sustentáveis para produtores e pecuaristas, buscando maximizar a produtividade enquanto preserva a biodiversidade e o meio ambiente.

Daniel Schneider, presidente da TIMAC Agro Brasil, ressalta o propósito da empresa: "Trabalhamos ao lado do produtor e pecuarista com tecnologias inovadoras e sustentáveis. Através da nossa ampla equipe de consultores técnicos comerciais levamos soluções que buscam a máxima produtividade, respeitando a biodiversidade e o meio ambiente. Em 2019, inauguramos uma fábrica exclusiva para nutrição animal, o que ampliou, ainda mais, nossos horizontes. Estamos convictos que ao fazer parte da Rede ILPF somaremos esforços em prol de um agronegócio cada vez mais sustentável, beneficiando o meio ambiente e contribuindo com o nosso propósito de alimentar o homem e proteger o seu futuro"

Com a inclusão da TIMAC Agro Brasil, a Rede ILPF amplia seu grupo de empresas associadas, que agora conta com nove organizações de diferentes segmentos. Isabel Ferreira, diretora executiva da Rede ILPF, destaca a importância dessa parceria: "Para a Rede ILPF ter a TIMAC Agro no time de Associadas é um ganho muito grande. Agora seremos nove empresas de diferentes segmentos e que juntas vamos fazer ainda mais para a sustentabilidade do Agro Brasileiro. Traremos ainda mais inovação e tecnologia para nossos projetos".

A TIMAC Agro faz parte do Grupo Roullier, uma empresa francesa com mais de 60 anos de experiência no setor. A empresa possui quatro unidades industriais no Brasil e conta com uma fábrica exclusiva para produtos de nutrição animal. Seus mais de 1.000 consultores técnicos comerciais oferecem soluções altamente tecnológicas e assistência técnica qualificada aos produtores.

Essa nova parceria entre a TIMAC Agro e a Rede ILPF reforça o compromisso das empresas com a sustentabilidade e a busca por um agronegócio cada vez mais produtivo e ambientalmente responsável. Com a união de esforços, espera-se impulsionar ainda mais a adoção de práticas sustentáveis no setor agrícola, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para a garantia da segurança alimentar no futuro.


Fonte: redeilpf.org.br

Itaipu Binacional e Embrapa unem-se em pesquisa de solo e água e solicitam apoio da comunidade

Programa AISA busca parceria com produtores rurais para estudos nas bacias dos rios Iguatemi, Amambai e Ivinhema, no Mato Grosso do Sul

Rio Amambai
Rio Amambai
Rio Amambai


Pesquisadores da Itaipu Binacional e da Embrapa estão em busca de apoio dos produtores rurais do Mato Grosso do Sul para desenvolverem um estudo crucial sobre solo e água. O projeto, realizado no âmbito do Programa AISA (Ação Integrada de Solo e Água), visa aprimorar o conhecimento dos solos nas bacias dos rios Iguatemi, Amambai e Ivinhema, e aperfeiçoar a previsão do volume de água que chega ao reservatório da Itaipu após a ocorrência de chuvas. Com o auxílio dos produtores, a ciência poderá avançar em direção a uma agricultura mais sustentável e à conservação do meio ambiente.

A parceria entre a Itaipu Binacional e a Embrapa tem como objetivo estudar o comportamento dos solos para melhorar o cálculo do volume de água que chega ao reservatório de Itaipu. Com base nesse conhecimento, serão tomadas medidas preventivas para evitar a erosão e garantir a disponibilidade de água para a produção de energia elétrica. A colaboração dos produtores rurais é essencial para o sucesso dos estudos. "Os pesquisadores, devidamente identificados, irão acessar as fazendas, e contamos com o apoio dos proprietários para que facilitem o acesso", explica Hudson Lissoni Leonardo, da Divisão de Apoio Operacional da Itaipu Binacional.

Para alcançar os objetivos propostos, os pesquisadores precisam realizar a coleta de amostras de solo, para o que contarão com a colaboração dos produtores rurais. Serão cavadas trincheiras e, nas proximidades, serão realizadas avaliações de infiltração e condutividade de água no solo. Esse processo dura aproximadamente 6 horas, e ao final, as trincheiras serão preenchidas novamente com o material retirado. Em outros casos, a coleta de amostras de solo será mais simples, utilizando-se trados.

As atividades estão programadas para começar em julho, e a primeira etapa do estudo se estenderá até fevereiro de 2024. Durante esse período, propriedades nos municípios de Dourados, Itaporã, Douradina, Antônio João, Maracaju, Sidrolândia, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Deodápolis, Fátima do Sul, Vicentina, Glória de Dourados, Caarapó, Laguna Carapã e Ponta Porã serão visitadas. A segunda etapa ocorrerá ao longo de 2024, com visitas nas regiões de Aral Moreira, Amambai, Juti, Naviraí, Coronel Sapucaia, Tacuru, Paranhos, Iguatemi, Eldorado, Japorã, Mundo Novo, Itaquiraí, Jateí, Novo Horizonte do Sul, Ivinhema, Angélica, Taquarussu, Nova Andradina, Batayporã e Sete Quedas.



Veja mais (a reportagem continua): Soja subindo no Paraná



O Programa AISA, que reúne a Embrapa, a Itaipu Binacional, o IDR-PR (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná) e a Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura da Universidade de São Paulo), tem como desafio utilizar a ciência e a tecnologia para a conservação dos solos e da água. Com 16 projetos de pesquisa e transferência de tecnologias, abrange uma extensa área de 228 municípios do Paraná e do Mato Grosso do Sul, de grande importância nacional para a produção de energia e agropecuária.

O chefe adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agropecuária Oeste, Rafael Zanoni Fontes, ressalta que a pesquisa a campo na região drenada pelos rios Ivinhema, Amambai e Iguatemi é de suma importância para o aumento da qualidade dos sistemas de produção e o aprimoramento do Zoneamento Agrícola de Risco Climático. Além disso, contribuirá para o desafio de inovação na mitigação e prevenção da degradação dos solos e da água, por meio da adoção de sistemas conservacionistas de produção agrícola, pecuária e florestal.

A colaboração dos produtores rurais é fundamental para o sucesso desses estudos, que visam beneficiar não apenas a Itaipu Binacional, mas toda a sociedade que depende da gestão e conservação responsável do solo e da água. Os resultados dessas pesquisas têm o potencial de gerar tecnologias e práticas que tornarão as propriedades mais produtivas e sustentáveis, contribuindo para o desenvolvimento agrícola e ambiental da região.


Fonte: Embrapa e Itaipu Binacional

Soja subindo no Paraná


Nos últimos dias, o mercado agrícola do estado do Paraná tem sido marcado por flutuações nos preços do trigo. Vamos analisar os dados mais recentes para compreender as tendências e variações que impactam esse setor essencial para a economia agrícola do estado.


Considerando o Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá, podemos observar que o preço médio da soja teve um aumento de 1,87% no dia 6 de julho, alcançando o valor de R$ 144,66 por saca de 60 kg. Comparado ao mês anterior, houve um aumento significativo de 4,30%. Em dólares, o valor da soja atingiu US$ 29,37, refletindo a influência da taxa de câmbio.

No dia anterior, 5 de julho, o preço da soja foi registrado em R$ 142,01, representando um aumento de 0,90% em relação ao dia anterior. Essa tendência ascendente também é observada quando comparamos com o valor registrado no início do mês, com um aumento acumulado de 2,39%. O valor em dólares nesse dia foi de US$ 29,31.

No entanto, no dia 4 de julho, houve uma pequena queda no preço da soja, registrando R$ 140,74. Essa diminuição de 0,40% em relação ao dia anterior pode ser atribuída a fatores como a demanda do mercado internacional e flutuações no cenário global. No acumulado do mês, o preço da soja registrou um aumento de 1,47%. Em dólares, o valor foi de US$ 29,11.



Veja mais (a reportagem continua): Crédito Rural da safra 2022/2023 atinge marca histórica de R$ 344 bilhões


Ao analisar o Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná, que considera o preço médio no estado, observamos que, em 6 de julho, o valor alcançou R$ 134,46 por saca de 60 kg, representando um aumento de 0,41% em relação ao dia anterior. No acumulado do mês, houve um aumento de 2,48%. Em dólares, o valor registrado foi de US$ 27,30.

No dia 5 de julho, o preço da soja no Paraná foi de R$ 133,91, refletindo um aumento de 1,68% em relação ao dia anterior. O valor em dólares foi de US$ 27,64, e no acumulado do mês houve um aumento de 2,07%.

No dia 4 de julho, o preço da soja no estado registrou uma queda de 0,87%, totalizando R$ 131,70. Em relação ao mês anterior, houve um aumento de 0,38%. Em dólares, o valor foi de US$ 27,24.

Essas flutuações nos preços da soja são influenciadas por uma série de fatores, como a oferta e demanda global, as condições climáticas, as políticas governamentais e as oscilações cambiais. O mercado agrícola é altamente volátil e, portanto, é essencial acompanhar essas variações para tomar decisões informadas e estratégicas.

É importante ressaltar que os dados apresentados são referentes aos últimos três dias analisados, e as informações detalhadas sobre o preço do trigo no estado do Paraná são essenciais para uma análise mais completa. As flutuações nos preços da soja têm um impacto significativo no mercado agrícola como um todo e devem ser monitoradas de perto pelos produtores e investidores do setor.

Em resumo, os preços do trigo nos últimos dias no estado do Paraná têm sido influenciados por variações no mercado da soja. Acompanhar essas tendências é fundamental para entender as condições atuais e tomar decisões estratégicas no setor agrícola.

Crédito Rural da safra 2022/2023 atinge marca histórica de R$ 344 bilhões

 Plano Safra impulsiona o financiamento agropecuário e beneficia pequenos e médios produtores em todo o país

Um céu azul com nuvens e uma plantação de milho

No período compreendido entre julho de 2022 e junho de 2023, o crédito rural do Plano Safra 2022/2023 alcançou um valor expressivo de R$ 344 bilhões. Esse montante foi destinado a diversas finalidades, com destaque para o financiamento de custeio, que recebeu R$ 204,7 bilhões. As linhas de investimentos totalizaram R$ 90,5 bilhões, enquanto as operações de comercialização e industrialização atingiram R$ 33,5 bilhões e R$ 15,2 bilhões, respectivamente.

Segundo a análise realizada pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), foram firmados 1.903.436 contratos ao longo do período de um ano agrícola, sendo 1.376.891 no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e 204.935 no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).



Veja mais (a reportagem continua): Dicas Agrícolas: Maximizando a Produtividade e Colhendo Sucesso



Os pequenos e médios produtores rurais obtiveram um total de R$ 52,2 bilhões em contratos no Pronaf e R$ 48,7 bilhões no Pronamp, abrangendo todas as finalidades do crédito rural. Já os demais produtores formalizaram 321.610 contratos, totalizando R$ 243 bilhões em financiamentos nas instituições financeiras.

Destacando-se no cenário do financiamento agropecuário, o Programa para Financiamento a Sistemas de Produção Agropecuária Sustentáveis (RenovAgro), anteriormente conhecido como Programa ABC+, desembolsou cerca de R$ 3,75 bilhões. Além disso, o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais (Moderagro) registrou contratações no valor de R$ 1,8 bilhão, enquanto o Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) somou R$ 2,8 bilhões em investimentos.

Quanto às fontes de recursos do crédito rural, os recursos obrigatórios representaram R$ 70,7 bilhões das contratações, seguidos pelos recursos da poupança rural controlada, que totalizaram R$ 63,5 bilhões. Juntas, essas duas fontes correspondem a aproximadamente 40% do total do crédito rural. Os recursos não controlados alcançaram R$ 150,4 bilhões, com destaque para os recursos provenientes da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), que totalizaram R$ 86,8 bilhões, equivalendo a 25% de todos os financiamentos.

A região Sul do Brasil se destacou como a principal beneficiária dos financiamentos do Plano Safra, recebendo um total de R$ 112 bilhões. O estado do Rio Grande do Sul liderou as contratações na região, representando 45% do total, seguido pelo Paraná, com 40%. Em segundo lugar, o Centro-Oeste obteve um desempenho significativo, com quase R$ 95 bilhões em financiamentos, sendo que Mato Grosso e Goiás responderam por 77% das contratações da região.

No primeiro semestre de 2023, foram liberados R$ 131 bilhões de crédito rural para todas as finalidades, incluindo custeio, investimento, comercialização e industrialização. Nesse período, o custeio somou R$ 76,4 bilhões, os financiamentos em investimentos alcançaram R$ 30,2 bilhões, enquanto a comercialização atingiu R$ 19,6 bilhões e a industrialização, R$ 4,8 bilhões.

Quanto aos programas específicos, o Pronaf recebeu R$ 16,9 bilhões em liberações, o Pronamp obteve R$ 14,6 bilhões, e os demais agricultores foram contemplados com R$ 99,5 bilhões.

É importante ressaltar que os valores apresentados são provisórios e foram extraídos do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor/BCB) no dia 5 deste mês. Dependendo da data de consulta, podem ser observadas variações nos dados disponibilizados nos próximos trinta dias.

Com a expressiva aplicação do crédito rural do Plano Safra 2022/2023, o setor agropecuário brasileiro demonstra sua importância para a economia do país, impulsionando o desenvolvimento do agronegócio e beneficiando pequenos e médios produtores em todas as regiões do Brasil.


Fonte: gov.br

quarta-feira, 5 de julho de 2023

Dicas Agrícolas: Maximizando a Produtividade e Colhendo Sucesso

A agricultura é um setor fundamental para a subsistência humana e o crescimento econômico. No entanto, os agricultores enfrentam constantes desafios, como mudanças climáticas, escassez de recursos e o aumento da demanda por alimentos. Nesta reportagem, apresentaremos valiosas dicas agrícolas que ajudarão os agricultores a maximizarem a produtividade e colherem sucesso em suas plantações.


1. Conheça seu solo:

Antes de iniciar qualquer atividade agrícola, é essencial compreender as características do solo. Faça uma análise de solo para identificar nutrientes, pH e possíveis problemas como a compactação. Essas informações permitirão a escolha adequada de culturas, a aplicação correta de fertilizantes e a adoção de práticas de manejo apropriadas.

Solo com uma planta.


2. Planeje a rotação de culturas:

A rotação de culturas é uma prática importante para evitar a exaustão do solo e o surgimento de pragas e doenças. Planeje uma sequência de culturas que possam complementar-se em termos de nutrientes e quebrar o ciclo de agentes prejudiciais, como ervas daninhas e insetos. A rotação também ajuda a melhorar a estrutura do solo e a reduzir a dependência de fertilizantes químicos.

campo


3. Utilize técnicas de conservação de água:

A água é um recurso precioso na agricultura, portanto, é fundamental adotar técnicas eficientes de conservação. A implementação de sistemas de irrigação por gotejamento ou aspersão ajuda a minimizar o desperdício de água, fornecendo a quantidade exata necessária para as plantas. Além disso, o uso de cobertura morta, como palha ou serragem, ajuda a reter a umidade do solo e reduzir a evaporação.

Irrigação


4. Gerencie adequadamente as pragas e doenças:

Pragas e doenças podem causar danos significativos às plantações. É importante adotar medidas preventivas, como a utilização de sementes certificadas, a manutenção de práticas de higiene no campo e a diversificação das culturas. Se ocorrerem infestações, opte por métodos de controle biológico e evite o uso excessivo de agroquímicos, priorizando produtos mais sustentáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente.

Essa dica pode ser expandir aos animais também, por exemplo, veja essa notícia: Ministério da Agricultura confirma primeiro foco de influenza em ave de produção caseira no ES.


5. Invista em tecnologia agrícola:

A tecnologia tem desempenhado um papel cada vez mais importante na agricultura moderna. A implementação de sistemas de agricultura de precisão, como o uso de drones para monitoramento de lavouras, pode auxiliar no diagnóstico precoce de problemas e na aplicação precisa de insumos. Além disso, o uso de aplicativos e softwares de gestão agrícola pode ajudar no planejamento das atividades, no controle de estoque e no gerenciamento financeiro.

Drone agrícola


6. Capacite-se e esteja atualizado:

A agricultura está em constante evolução, com novas técnicas e tecnologias surgindo regularmente. Invista em capacitação e esteja atualizado sobre as últimas tendências do setor. Participede workshops, palestras e cursos relacionados à agricultura sustentável, gestão de culturas e boas práticas agrícolas. A troca de conhecimentos com outros agricultores também é uma ótima forma de aprender e se manter informado sobre as melhores práticas.


A implementação de dicas agrícolas adequadas pode ser a diferença entre uma safra bem-sucedida e um resultado insatisfatório. Conhecer o solo, planejar a rotação de culturas, conservar água, gerenciar pragas e doenças, investir em tecnologia agrícola e estar sempre atualizado são elementos essenciais para maximizar a produtividade e colher sucesso no campo.

Os desafios enfrentados pela agricultura podem ser superados com práticas sustentáveis, responsáveis e inovadoras. Ao adotar essas dicas agrícolas, os agricultores estarão contribuindo para a preservação do meio ambiente, a produção de alimentos de qualidade e a viabilidade econômica de suas atividades.

Portanto, cabe a cada agricultor colocar em prática essas dicas, adaptando-as às suas necessidades e realidade local. Com determinação, conhecimento e dedicação, é possível alcançar resultados positivos e construir um futuro próspero para a agricultura.


*

Mudança climática aumentará a escassez de água para agricultura em todo o mundo

Estudo revela que mais de 80% das terras agrícolas enfrentarão escassez de água até 2050

Irrigação em fazenda.


Um novo estudo publicado na revista Earth's Future revela que a escassez de água agrícola aumentará em mais de 80% das terras cultivadas em todo o mundo até 2050, caso as emissões de gases de efeito estufa continuem a aumentar. A pesquisa, que é a primeira a aplicar um índice abrangente para prever a escassez global de água verde e azul devido às mudanças climáticas, destaca os desafios sem precedentes que a produção agrícola enfrentará no futuro.

O estudo desenvolveu um índice para medir e prever a escassez de água nas duas principais fontes da agricultura: a água verde, proveniente da chuva e disponível no solo, e a água azul, proveniente de rios, lagos e águas subterrâneas utilizadas na irrigação. Os pesquisadores descobriram que, sob as mudanças climáticas, a escassez de água agrícola piorará em até 84% das terras cultivadas, com cerca de 60% dessas terras enfrentando uma perda no abastecimento de água.

A água verde, que é a porção da água da chuva disponível para as plantas no solo, será afetada pelas mudanças nos padrões de precipitação e evaporação causadas pelas temperaturas mais altas. Cerca de 16% das terras agrícolas globais serão impactadas por essa mudança na disponibilidade de água verde. Alguns locais, como o nordeste da China e o Sahel, na África, poderão se beneficiar de um aumento na chuva, aliviando a escassez de água agrícola. No entanto, regiões como o meio-oeste dos EUA e o noroeste da Índia podem enfrentar reduções na precipitação, aumentando a necessidade de irrigação para apoiar a agricultura intensiva.

A escassez de água agrícola já é um problema global, representando uma ameaça significativa à segurança alimentar. Nos últimos 100 anos, a demanda por água aumentou duas vezes mais rápido que a população humana. No entanto, a maioria dos modelos de escassez de água existentes não considera tanto a água verde quanto a água azul. O novo índice desenvolvido pelos pesquisadores permite uma avaliação mais abrangente da escassez de água agrícola em terras de sequeiro e irrigadas.

Diante desse cenário, a conservação da água agrícola se torna crucial. Práticas como cobertura morta, plantio direto e ajuste do tempo de plantio podem ajudar a reduzir a evaporação do solo e alinhar o crescimento das culturas com as mudanças nos padrões de chuva. Além disso, técnicas como agricultura de contorno, que evita o escoamento da água e a erosão do solo em terrenos inclinados, também desempenham um papel importante*.



Veja mais (a reportagem continua): Mapa tem nova legislação para prevenção, controle e erradicação do mormo no Brasil




Os resultados do estudo destacam a necessidade de os países desenvolverem estratégias para lidar com a escassez de água na agricultura e mitigar os impactos das futuras mudanças climáticas. Melhorar a infraestrutura de irrigação e a eficiência no uso da água são medidas essenciais para enfrentar esse desafio, especialmente em regiões como a África, onde a infraestrutura de irrigação precisa ser aprimorada para atender à crescente demanda por alimentos.

A escassez de água agrícola é uma preocupação urgente que exige ação global. A sustentabilidade do setor agrícola e a segurança alimentar futura dependem de soluções inovadoras e estratégias eficazes para lidar com os desafios impostos pelas mudanças climáticas.



Fonte: ihu.unisinos.br

segunda-feira, 3 de julho de 2023

Mapa tem nova legislação para prevenção, controle e erradicação do mormo no Brasil


As novas medidas destacam a importância das ações de educação, conscientização e comunicação de risco em saúde equina


Dois equinos.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou hoje a publicação da Portaria nº 593, que estabelece as diretrizes atualizadas para a prevenção, controle e erradicação do mormo no Brasil, dentro do âmbito do Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE). Essa nova norma, que modifica e revoga artigos da Instrução Normativa nº 06/2018, busca se adequar às diretrizes do Código Sanitário para os Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e introduz mudanças importantes na estratégia de vigilância para detecção de animais infectados.

O diretor do Departamento de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo, destaca a necessidade de ajustar a definição de caso de mormo às diretrizes da OMSA e ressalta a alteração na estratégia de vigilância. Essas medidas têm como objetivo reduzir a ocorrência de falsos positivos nos protocolos de diagnóstico, sem aumentar o risco de disseminação da doença para outros animais ou seres humanos.

Além disso, as novas diretrizes ressaltam a importância das ações de educação, conscientização e comunicação de risco em saúde equina. Para que essas medidas sejam eficazes, é fundamental que os criadores estejam sensibilizados e participem ativamente, implementando boas práticas de manejo na criação de equídeos.

Fernando Ferreira, professor da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador-geral de Prevenção e Vigilância em Saúde Animal, destaca a importância das alterações introduzidas, afirmando que elas reduzem os falsos positivos nos protocolos de diagnóstico, levando em consideração o contexto epidemiológico em que os testes são realizados.

Paralelamente à implementação das novas diretrizes, o Mapa está revisando as estratégias de vigilância epidemiológica e avaliando as ferramentas de diagnóstico disponíveis. O objetivo é redesenhar o programa de controle e prevenção do mormo, contando com a participação de todas as partes interessadas.



Veja mais (a reportagem continua): Preços do trigo registram variações no Paraná e Rio Grande do Sul




O Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE) foi instituído pelo Mapa por meio da Instrução Normativa nº 17/2008, com o objetivo de fortalecer o setor agropecuário relacionado aos equídeos.

O mormo é uma doença infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, que afeta principalmente equídeos. Essa enfermidade está na lista de doenças de notificação obrigatória da OMSA. O período de incubação da doença varia de alguns dias a vários meses, e a principal forma de infecção ocorre por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. Vale ressaltar que o mormo é considerado uma doença ocupacional rara em seres humanos.

Com a implementação dessas novas medidas, o Brasil busca fortalecer suas ações de prevenção, controle e erradicação do mormo, promovendo a saúde equina e garantindo a segurança alimentar e sanitária. A conscientização dos criadores e a participação ativa de todos os envolvidos são essenciais para o sucesso dessas iniciativas. A nova legislação representa um avanço significativo no combate ao mormo e na proteção da saúde dos equídeos no país.


Fonte: gov.br

domingo, 2 de julho de 2023

Preços do trigo registram variações no Paraná e Rio Grande do Sul

Os valores médios do trigo, segundo o CEPEA/ESALQ, apresentaram oscilações nos últimos dias nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul. Confira as variações e os impactos no mercado agrícola.

Campo de trigo

Nos últimos dias, os preços médios do trigo nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul, os dois maiores produtores de trigo do país, têm apresentado variações significativas, de acordo com dados divulgados pelo CEPEA/ESALQ. Essas flutuações têm gerado impactos no mercado agrícola e chamado a atenção dos produtores e consumidores.

No Paraná, um dos maiores produtores de trigo do país junto com o Rio Grande do Sul, o preço médio por tonelada foi de R$1.361,30 no dia 30 de junho de 2023, registrando uma leve queda de 0,02% em relação ao dia anterior. No entanto, em comparação com o mês anterior, houve uma queda mais expressiva, de 3,67%. Em valores em dólar, o trigo no Paraná alcançou US$284,02 por tonelada.

No dia 29 de junho de 2023, o preço médio por tonelada foi de R$1.361,51, tendo uma leve queda de 0,08% em compração com o dia anterior e -3,66% em compração com o mês anterior.



Analisando a série histórica, observa-se que o preço médio do trigo no Paraná teve uma tendência de queda nas últimas semanas, com algumas oscilações diárias. Essas variações podem estar relacionadas a fatores como oferta e demanda, condições climáticas e oscilações do mercado internacional.



Veja mais (a reportagem continua): Mapa promove Seminário para auxiliar na formalização de agroindústrias em estados do Nordeste




Já no Rio Grande do Sul o preço médio por tonelada foi de R$1.291,98 no dia 30 de junho de 2023. Em comparação com o dia anterior, houve uma queda de 0,40%. No entanto, em relação ao mês anterior, o estado registrou um aumento de 3,84%. Em valores em dólar, o trigo no Rio Grande do Sul atingiu US$269,56 por tonelada.

No dia 29, o preço médio por tonelada foi de R$1.297,16, representando uma queda de 0,21% em relação ao dia anterior mas um aumento de 4,26% em relação ao mês anterior.

Diferentemente do Paraná, a tendência dos preços médios do trigo no Rio Grande do Sul tem sido de leve alta nas últimas semanas, com algumas variações diárias. Essas flutuações podem ser atribuídas a fatores como sazonalidade da safra, exportações e importações, e condições climáticas específicas da região.

As oscilações nos preços do trigo nos estados do Paraná e Rio Grande do Sul refletem a dinâmica do mercado agrícola, que é influenciado por diversos fatores. Acompanhar essas variações e entender suas causas é fundamental para o setor agrícola, visando à tomada de decisões assertivas e ao planejamento estratégico.

É importante ressaltar que os dados apresentados são referentes aos últimos dias e podem sofrer alterações ao longo do tempo. Acompanhar as atualizações e buscar informações complementares junto a fontes confiáveis é fundamental para uma análise mais precisa e atualizada sobre o mercado de trigo.


Fonte: Cepea

sábado, 1 de julho de 2023

Mapa promove Seminário para auxiliar na formalização de agroindústrias em estados do Nordeste

seminário


No dia 28 de junho, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou o Seminário "Abrindo caminhos para a formalização e valorização das agroindústrias: orientações para adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sisbi/POV)" em Teresina, Piauí. O evento teve como objetivo fornecer orientações e informações sobre os requisitos, procedimentos e documentações necessários para a adesão ao Sisbi/POV nos estados do Piauí, Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte. 

A adesão ao Sisbi/POV traz inúmeros benefícios para os agricultores dessas regiões, além de contribuir para a ampliação de mercado e agregação de valor aos produtos de origem vegetal, como a cajuína e as polpas de fruta. A certificação proporciona o aumento da renda dos agricultores, ao mesmo tempo em que garante a qualidade dos produtos que chegam à mesa do consumidor.

O seminário contou com a participação de mais de 150 pessoas nos quatro estados, incluindo gestores públicos, consórcios municipais, agroindústrias, cooperativas e associações de produtores. As palestras abordaram temas como a legislação de inspeção de produtos de origem vegetal e os procedimentos para reconhecimento da equivalência e adesão ao Sisbi/POV.

Para os agricultores, como Adriane Jesus Frota, associada à Cooperativa dos Produtores de Cajuína do Piauí (Cajuesp), o seminário representou uma oportunidade de entender como qualificar seus produtos. Ela ressaltou a importância da certificação para garantir mais mercado e segurança para o consumidor, bem como a permanência dos agricultores nessa atividade.



Veja mais (a reportagem continua): Importações excessivas geram crise inédita na cadeia do leite em Santa Catarina



Hugo Caruso, diretor da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Sanitária (SDA/Mapa), destacou a importância de garantir a qualidade e segurança dos alimentos de origem vegetal. Ele ressaltou que a adesão ao Sisbi/POV beneficia diretamente a população, além de estimular a regularização de empresas, contribuindo para o crescimento econômico, geração de emprego e renda.

Paulo Melo, diretor técnico do Nordeste+Sustentável, da Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo (SDI/Mapa), enfatizou a importância da colaboração entre o Mapa, o Sebrae e o governo estadual na promoção da formalização e consolidação das agroindústrias no Nordeste. Ele ressaltou que valorizar esse setor é uma estratégia fundamental para agregar valor aos produtos e fortalecer a economia local.

O seminário contou com o apoio do Sebrae PI e da Secretaria de Assistência Técnica e Defesa Agropecuária do Estado (Sada), além das equipes da SDA, SDI e da Superintendência Federal de Agricultura (SFA/PI). Autoridades como o secretário da Sada, Fábio Abreu, o Superintendente Federal de Agricultura do Mapa, Marco Maia, e o diretor-geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (Adapi/Sada), João Rodrigues, também estiveram presentes no evento.

O Seminário "Abrindo caminhos para a formalização e valorização das agroindústrias" representa um passo importante para incentivar o crescimento e desenvolvimento sustentável das agroindústrias nos estados do Nordeste. 


Fonte e foto: gov.br