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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Influenza Aviária: Uma Ameaça à Pecuária

Influenza Aviária: Boas práticas de manejo e biossegurança são essenciais para a prevenção

4 Galinhas ao lado da outras.

A pecuária é um dos pilares da economia global, fornecendo carne, leite e outros produtos essenciais para a alimentação humana. No entanto, a ameaça constante da Influenza Aviária, uma doença altamente contagiosa que afeta as aves, representa um desafio significativo para a indústria agrícola em todo o mundo. Nesta reportagem, vamos explorar a ameaça da Influenza Aviária e suas potenciais consequências para a pecuária.


O que é a Influenza Aviária?

A Influenza Aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral que afeta as aves, incluindo galinhas, patos, perus e outras espécies. Existem diferentes cepas do vírus, algumas das quais podem ser altamente patogênicas, causando graves problemas de saúde nas aves e resultando em altas taxas de mortalidade. A doença é causada por subtipos do vírus da influenza, e a infecção pode variar em gravidade, com sintomas que incluem letargia, falta de apetite, inchaço da cabeça e pescoço e, em casos graves, morte das aves.


A Ameaça à Pecuária

A Influenza Aviária é uma ameaça real para a indústria pecuária em todo o mundo. A principal preocupação é a rápida disseminação do vírus entre as aves, o que pode levar a surtos devastadores em granjas avícolas. Quando um surto ocorre, muitas vezes é necessário sacrificar um grande número de aves para conter a propagação da doença, causando perdas financeiras significativas para os produtores.

Além disso, a Influenza Aviária representa uma ameaça à segurança alimentar, uma vez que o consumo de carne de aves infectadas pode representar riscos à saúde humana. O vírus da gripe aviária pode, em teoria, infectar seres humanos, embora esse fenômeno seja desconhecido e improvável. No entanto, a preocupação com a segurança alimentar é justificada, e é por isso que as autoridades de saúde e os órgãos reguladores em todo o mundo estão atentos a essa ameaça.


Medidas de Prevenção e Controle

Para proteger a indústria pecuária e evitar a disseminação da Influenza Aviária, os produtores e autoridades têm adotado várias medidas de prevenção e controle. Algumas das medidas incluem:
  • Vigilância Ativa: Monitorar regularmente as aves em busca de sinais de infecção.
  • Isolamento e Quarentena: Isolar as aves doentes e implementar medidas de quarentena para evitar a propagação do vírus.
  • Higiene e Biossegurança: Reforçar as práticas de higiene nas instalações e manter padrões rigorosos de biossegurança.
  • Vacinação: Em alguns casos, a vacinação das aves pode ser uma medida eficaz de prevenção.

A Influenza Aviária continua sendo uma ameaça constante à pecuária em todo o mundo. Produtores, autoridades e cientistas trabalham juntos para monitorar, prevenir e controlar surtos da doença. A adoção de boas práticas de manejo e medidas de biossegurança adequadas é fundamental para proteger as aves e a indústria como um todo.

A educação sobre a Influenza Aviária e a conscientização entre os produtores desempenham um papel crucial na prevenção de surtos e na manutenção da segurança alimentar. À medida que a indústria pecuária continua a evoluir, a vigilância e a resposta eficaz à Influenza Aviária são essenciais para garantir um suprimento seguro e estável de produtos avícolas para a população global.


Foto: Enrique por Pixabay

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Mato Grosso do Sul (MS) Registra Primeiro Foco de Influenza Aviária em Aves de Subsistência

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirma o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade em aves de subsistência em Mato Grosso do Sul.

Galinhas.
Imagem de Enrique por Pixabay


Detecção do Vírus H5N1

No dia 18 de setembro de 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a identificação do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP - H5N1) em uma criação de aves domésticas de subsistência na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul. Esse é um marco significativo, pois representa o primeiro foco da doença registrado no estado e o terceiro em aves de subsistência em todo o Brasil.


Medidas Sanitárias e Vigilância Reforçada

As autoridades de saúde animal estão agindo rapidamente para conter e erradicar o foco da doença, implementando medidas sanitárias rigorosas. Além disso, estão intensificando as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região afetada. Importante destacar que não existem estabelecimentos avícolas industriais nas áreas consideradas de risco epidemiológico ao redor do foco.


Total de Focos no Brasil e Atualização do Painel BI

Com o registro deste novo foco, o Brasil totaliza 103 focos de influenza aviária confirmados, sendo 100 em aves silvestres e 3 em aves de subsistência. O Painel BI, plataforma disponibilizada pelo Mapa, será atualizado para incluir esse novo caso ainda hoje, permitindo a consulta das quantidades de focos, locais e as espécies afetadas pelo vírus.


Impacto no Comércio Internacional de Produtos Avícolas

É importante ressaltar que a ocorrência deste foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não implica em restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação desses produtos permanecem seguros.


Aviso à População

O Mapa reforça o alerta à população para que não recolha aves doentes ou mortas que possam encontrar e, em vez disso, acione imediatamente o serviço veterinário mais próximo. Essa medida visa evitar a disseminação da doença entre as aves.




Nuvens carregadas no céu.




Status do Brasil Perante a OMSA

É importante ressaltar que o Brasil continua com o status de país livre da influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Isso ocorre devido à ausência de registros da doença na produção comercial, demonstrando que o foco atual está restrito às aves de subsistência.

Esta notícia enfatiza a importância das medidas de vigilância e controle sanitário para preservar a saúde das aves e garantir a segurança dos produtos avícolas no Brasil. O Mapa continuará monitorando a situação e tomando as medidas necessárias para proteger a indústria avícola do país.


A gripe aviária

A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária, é uma doença viral que afeta principalmente as aves, mas pode ocasionalmente infectar seres humanos. Causada por diferentes subtipos do vírus da influenza, a gripe aviária pode variar em gravidade, desde formas leves até casos mais graves que resultam em alta mortalidade em aves domésticas.

A preocupação com a gripe aviária se deve à capacidade do vírus de sofrer mutações e, em casos raros, se transmitir para humanos. Embora desconheça transmissão para os humanos, a vigilância constante é essencial para evitar a disseminação do vírus.

Medidas de prevenção incluem boas práticas de higiene na criação de aves, monitoramento da saúde das aves e vacinação em áreas de risco. A gripe aviária é um lembrete da importância da vigilância constante e da cooperação internacional na prevenção de doenças emergentes.


Fonte: Mapa

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Medidas de Emergência Reforçadas pelo Governo Federal Contra a Influenza Aviária

Governo Federal atualiza medidas para enfrentar Influenza Aviária, permitindo restrições e ações de combate em emergências fitossanitárias e zoossanitárias.


Galinhas e palha.
Imagem de svklimkin por Pixabay


O Governo Federal divulgou uma atualização nas medidas relacionadas ao enfrentamento de emergências fitossanitárias e zoossanitárias, visando conter a propagação da Influenza Aviária. A Medida Provisória nº 1.186, publicada no Diário Oficial em 12 de setembro de 2023, concede novas diretrizes às autoridades públicas do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e abre espaço para uma série de ações em casos de urgência epidemiológica.

Entre as principais medidas previstas na nova legislação, destacam-se:

1. Restrição de Trânsito de Produtos Agropecuários: As autoridades do Suasa agora têm a autorização para impor restrições temporárias de trânsito de produtos agropecuários, tanto a nível nacional quanto internacional. Essas restrições podem ser aplicadas a diferentes modais logísticos.

2. Medidas de Contenção e Desinfecção: As autoridades podem determinar ações como contenção, desinfecção, desinfestação, tratamento e destruição de produtos, equipamentos e instalações agropecuárias, bem como veículos em trânsito.

3. Ações de Mitigação e Controle: As autoridades têm a prerrogativa de realizar ou ordenar a execução compulsória de ações de mitigação e controle fitossanitário e zoossanitário.

4. Doações de Materiais: A União pode doar materiais, equipamentos e insumos considerados essenciais para o combate a emergências fitossanitárias ou zoossanitárias a órgãos e entidades federais, estaduais, distritais e municipais mobilizados, independentemente do cumprimento dos requisitos legais de adimplência.

5. Custos de Deslocamento: O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está autorizado a cobrir as despesas de deslocamento de servidores e empregados públicos de outras instâncias do Suasa que participem de operações de defesa agropecuária convocadas pelo Ministério.

Além disso, a Medida Provisória altera a Lei nº 8.745/1993 para incluir as situações de iminente risco à saúde animal, vegetal ou humana, fitossanitária ou zoossanitária como possibilidades de contratação de excepcional interesse público, dispensando a necessidade de processo seletivo.



Foto com a cidade destruída.
Foto: Maurício Tonetto/Secom



Vale destacar que o Governo Federal já havia tomado medidas para combater a Influenza Aviária ao longo deste ano. Em maio, o Mapa declarou estado de emergência zoossanitária em todo o país devido à detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) - H5N1 - em aves silvestres. Em junho, a Medida Provisória nº 1.177/2023 autorizou crédito extraordinário para enfrentamento dessa emergência zoossanitária. O Ministério da Agricultura e Pecuária tem trabalhado em conjunto com outros órgãos e Ministérios federais para prevenir e responder aos possíveis impactos da disseminação da doença no Brasil.


Gripe aviária

A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária ou simplesmente "gripe das aves", é uma doença viral que afeta principalmente aves, mas pode ocasionalmente infectar seres humanos. O vírus da gripe aviária pertence à família Orthomyxoviridae e é classificado em subtipos com base em suas proteínas de superfície, sendo os subtipos H5N1 e H7N9 os mais preocupantes em termos de transmissão para humanos.

Essa enfermidade é endêmica em muitas aves selvagens e pode se espalhar rapidamente entre as populações de aves domesticadas, como galinhas, patos e perus. Os sintomas nas aves incluem falta de apetite, edema facial, diminuição da postura de ovos e alta mortalidade. A transmissão para humanos ocorre principalmente por contato direto com aves doentes ou suas secreções, mas há preocupações com a possibilidade de mutações do vírus que poderiam permitir a transmissão de pessoa para pessoa.

A gripe aviária é uma preocupação de saúde pública, pois pode causar doenças graves em seres humanos, com sintomas que variam de febre e tosse a dificuldades respiratórias graves e, em casos extremos, óbito. Os surtos de gripe aviária exigem uma resposta rápida das autoridades de saúde.

Fonte: Mapa


quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Influenza Aviária: Suspensão Temporária de Importações de Carne de Aves de Mato Grosso do Sul pelo Japão

O Japão suspende temporariamente importações de carne de aves do Mato Grosso do Sul devido a um surto de Influenza Aviária.

Galinhas.
Imagem de Ralph por Pixabay


No cenário agropecuário, a notícia que tem chamado a atenção é a suspensão temporária das importações de ovos, aves vivas, carne de aves e seus subprodutos provenientes do estado de Mato Grosso do Sul pelo governo japonês. A medida foi tomada após a confirmação de um foco de Influenza Aviária em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Bonito, no estado sul-mato-grossense. Acompanhe os principais pontos dessa notícia:


Suspensão das Importações pelo Japão

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi notificado pelo governo japonês da suspensão temporária das importações de produtos avícolas do Mato Grosso do Sul. A ação visa garantir a segurança alimentar e evitar a disseminação da doença.


Foco em Aves Domésticas de Subsistência

O foco da Influenza Aviária foi confirmado em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Bonito. As medidas sanitárias necessárias estão sendo implementadas pelo Serviço Veterinário Oficial, com o objetivo de conter e erradicar o foco da doença. Além disso, estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região afetada.


Impacto nas Exportações

O Brasil é um dos principais exportadores de carne de frango do mundo, respondendo por 35% do mercado global. De acordo com dados do AgroStat, Mato Grosso do Sul é responsável por exportar 18,4% de sua produção de carne de frango in natura para o Japão. A suspensão temporária das importações pode afetar a balança comercial do estado e do país.


Situação dos Estabelecimentos Avícolas Industriais

É importante destacar que não existem estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco da doença. Portanto, a suspensão temporária das importações se restringe ao estado de Mato Grosso do Sul, não afetando outras regiões do Brasil.


Status do País em Relação à Influenza Aviária

Até o momento, não há nenhum foco confirmado da doença em produção comercial no Brasil. Isso significa que o país continua mantendo o status de livre de influenza aviária de alta patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).


Influenza Aviária

Em resumo, a suspensão temporária das importações de carne de aves do Mato Grosso do Sul pelo Japão é uma medida preventiva em resposta ao foco de Influenza Aviária identificado no estado. O Brasil, como líder nas exportações de frango, está tomando as medidas necessárias para conter a disseminação da doença e garantir a segurança dos produtos avícolas. A situação está sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes, e as ações de controle e prevenção estão em andamento.


Fonte: Mapa

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Alerta Sanitário: Influenza Aviária Detectada em Lobos Marinhos no Uruguai

Uruguai adota medidas determinantes contra a Influenza Aviária em lobos marinhos

Lobos marinhos em pedras no mar.
Imagem de falco por Pixabay


O governo uruguaio emitiu um comunicado conjunto dos ministérios de Ambiente, Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP) e Saúde Pública (MSP), anunciando medidas rigorosas em resposta à detecção de influenza aviária H5 em lobos marinhos e possíveis casos semelhantes. A ação visa conter a disseminação da doença e proteger a saúde pública.

A influenza aviária H5 é uma ameaça grave tanto para os animais quanto para a saúde humana. Nos lobos marinhos, a doença é devastadora, causando graves afecções musculares, neurológicas e respiratórias que levam à morte. Para a saúde humana, a infecção é considerada de baixo risco, e até o momento, não há registros de transmissão do vírus de mamíferos marinhos para pessoas em todo o mundo.

Como medida preventiva, é enfatizada a importância de evitar o contato direto de pessoas e animais de estimação com lobos marinhos vivos ou mortos. Qualquer avistamento ou suspeita de lobos marinhos com sintomas da doença ou encontrados mortos deve ser relatado imediatamente.

É importante ressaltar que, atualmente, não existem casos ou focos abertos de influenza aviária em aves de produção, aves domésticas ou aves silvestres no Uruguai. As detecções em mamíferos marinhos não afetam o status zoosanitário autodeclarado perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O vírus H5 é transmitido por via oral e respiratória e se espalha através de secreções (saliva ou muco) e excreções (urina, fezes), podendo sobreviver no ambiente por um período limitado, dependendo das condições climáticas, como umidade, radiação solar e vento.

É essencial destacar que o consumo de carne de aves, peixes e frutos do mar
 aparentemente não apresenta nenhum risco à saúde da população, pois a influenza aviária não afeta a fauna ictícola, garantindo que as populações de peixes não estejam em perigo.

O governo já tomou medidas sanitárias apropriadas para a disposição segura dos corpos dos lobos marinhos encontrados, limitando assim a disseminação da doença. Ministérios, órgãos de gestão de emergências departamentais (CECOED), Sistema Nacional de Emergências (SINAE) e o setor produtivo estão trabalhando em conjunto para monitorar ativamente a situação na costa e nas ilhas, observando o comportamento da doença e suas formas de transmissão.




Imagem com ovelha e porcos.



A população é encorajada a estar atenta às diretrizes emitidas pelas autoridades e a cooperar plenamente para evitar a propagação da influenza aviária H5, garantindo a segurança da saúde pública e a proteção da fauna marinha do Uruguai.


O Uruguai e a Agronomia

A agronomia no Uruguai desempenha um papel fundamental na economia e na preservação do meio ambiente desse pequeno país da América do Sul. Com uma superfície territorial de cerca de 176 mil quilômetros quadrados, o Uruguai possui uma paisagem diversificada que abrange áreas agrícolas férteis, pastagens extensas e uma costa atlântica rica em biodiversidade marinha.

A agricultura uruguaia é conhecida pela produção de carne bovina de alta qualidade, que representa uma parte significativa das exportações do país. A agronomia desempenha um papel crucial na gestão sustentável das pastagens e na melhoria das técnicas de criação de gado, garantindo assim a competitividade e a qualidade dos produtos uruguaios no mercado internacional.

Além disso, o Uruguai abriga uma população significativa de lobos-marinhos ao longo de sua costa atlântica. Essas criaturas marinhas desempenham um papel importante no ecossistema marinho, controlando as populações de peixes e garantindo o equilíbrio do ecossistema marinho. A conservação dos lobos-marinhos é uma preocupação crescente no Uruguai, e a pesquisa agronômica também pode estar relacionada à gestão de áreas costeiras para proteger essas espécies.


Fonte: MGAP

terça-feira, 27 de junho de 2023

Ministério da Agricultura confirma primeiro foco de influenza em ave de produção caseira no ES

Caso de influenza aviária de alta patogenicidade foi detectado em criação doméstica no município de Serra, Espírito Santo, envolvendo diversas espécies de aves.


Três galinhas em um gramado.


O Ministério da Agricultura divulgou hoje a confirmação do primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade em produção de subsistência no Brasil. O foco da doença foi detectado no município de Serra, localizado no Espírito Santo. Segundo informações fornecidas pelo ministério, o caso ocorreu em uma criação doméstica que abrigava pato, ganso, marreco e galinha.

A detecção desse foco de influenza em aves domésticas de criação caseira é um acontecimento inédito desde a entrada do vírus H5N1 no país em 15 de maio. É importante ressaltar que essa ocorrência não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, e tanto o consumo quanto a exportação de produtos avícolas permanecem seguros, conforme esclarecido pelo Ministério da Agricultura.

As autoridades sanitárias estão intensificando as ações de vigilância e realizando inspeções em criações de aves domésticas próximas à região onde o caso foi identificado. Medidas de contenção e erradicação do foco também estão sendo adotadas. O Ministério de Agricultura e o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF) poderão adotar novas medidas com base na evolução das investigações e do cenário epidemiológico, a fim de prevenir a disseminação do vírus e proteger a avicultura nacional.

Além desse caso em criação doméstica, o país já acumula outros 50 casos de gripe aviária em aves silvestres. Os estados afetados são Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Atualmente, há sete investigações em andamento relacionadas a possíveis casos da doença.

É importante destacar que as notificações de influenza aviária em aves silvestres ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP, de acordo com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Além disso, não há restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros em decorrência desses casos.



Veja mais (a reportagem continua): Presidente anuncia Plano Safra 2023/2024 com financiamento de R$ 364,22 bilhões para fortalecer a produção agropecuária sustentável.



A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves, podendo levar a taxas de mortalidade significativas em algumas espécies. Os vírus da influenza aviária são classificados de acordo com sua patogenicidade, sendo que a alta patogenicidade indica uma forma mais severa da doença. A identificação e o controle rápido dos focos são fundamentais para evitar a disseminação do vírus e minimizar os impactos na avicultura. No entanto, é essencial lembrar que a doença não representa risco direto à saúde humana quando os produtos avícolas são devidamente preparados e cozidos.

As aves desempenham um papel importante na economia e no ecossistema. São animais diversos e fascinantes, com uma ampla variedade de espécies e características únicas. Aves domésticas, como galinhas, patos e gansos, são criadas para fins alimentares e são fonte de proteína animal para muitas pessoas em todo o mundo. No entanto, é crucial garantir a saúde e o bem-estar dessas aves, além de implementar medidas de controle adequadas para prevenir a disseminação de doenças, como a influenza aviária. A vigilância constante e a adoção de boas práticas na produção avícola são fundamentais para garantir a segurança alimentar e a saúde animal.

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Rio Grande do Sul Registra Foco de Influenza Aviária em Mamífero Aquático

Notificação não altera condição sanitária do Estado

Mamífero aquático.


A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) confirmou a detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em mamíferos aquáticos na praia do Cassino, em Rio Grande, no litoral sul do Estado. Este é o segundo registro da doença no Rio Grande do Sul, porém, as autoridades garantem que a condição sanitária do Estado e do país permanece inalterada, sem riscos para o consumo de alimentos.


Notificação e Procedimentos

A notificação foi feita pelo Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande em 30 de setembro e prontamente atendida pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Amostras foram colhidas e encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), uma unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

O foco anterior havia sido registrado em maio na Reserva do Taim, em aves silvestres (cisne-de-pescoço-preto), e foi encerrado após evidências epidemiológicas e coletas negativas. É importante ressaltar que não há registro da doença na avicultura comercial do Estado.


A Situação no Contexto Internacional

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Rosane Collares, o aumento de casos de influenza aviária na região costeira do Uruguai e Argentina tem impactado o Rio Grande do Sul, que faz divisa com esses países. No entanto, ela enfatiza que as equipes estão seguindo os protocolos necessários para evitar a disseminação do vírus, em colaboração com os municípios.


Resposta às Evidências

Até o momento, dez animais foram recolhidos, incluindo oito leões-marinhos e dois lobos-marinhos. Evidências apontam que a principal via de infecção em mamíferos aquáticos e semiaquáticos é o consumo de material infectante, como aves contaminadas por influenza aviária. Além disso, não está descartada a possibilidade de transmissão entre os próprios animais.


Alerta para a População

O SVO do Rio Grande do Sul emite um alerta à população para não se aproximar de animais mortos ou moribundos e notificar imediatamente a Seapi por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo número de WhatsApp (51) 98445-2033 em caso de suspeitas, que podem incluir sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita.


Colaboração Necessária

Rosane Collares destaca a importância da colaboração de todos, enfatizando que órgãos de saúde, meio ambiente e a Patrulha Ambiental estão monitorando a situação de perto. A conscientização e cooperação da população são essenciais neste momento.


Sobre a Influenza Aviária

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves, mas também pode infectar mamíferos e outros animais. A detecção desse foco em mamíferos aquáticos é um sinal de alerta para as autoridades sanitárias, que estão tomando medidas rigorosas para conter a disseminação da doença e garantir a segurança da população.

A Secretaria da Agricultura continuará monitorando a situação e fornecendo informações atualizadas à medida que novos desenvolvimentos ocorrerem.


Reportagem por Amanhecer Agrícola
Fonte: Agricultura/RS

sábado, 12 de agosto de 2023

Defesa Agropecuária e Defesa Civil unem esforços para enfrentar emergência zoossanitária de influenza aviária

Ministério da Agricultura e Pecuária e Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional realizam oficina de preparação conjunta para lidar com potencial disseminação da doença no Brasil.

Aves

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) uniram forças em uma importante iniciativa visando a preparação e coordenação para enfrentar uma possível emergência zoossanitária de influenza aviária. No último dia 11 de agosto, um workshop foi realizado, promovendo a colaboração entre diferentes órgãos federais para estar prontos para lidar com os possíveis impactos da disseminação da doença em território brasileiro.

O evento foi organizado pelo Centro de Operações de Emergências - COE-Unificado-IA e teve como objetivo principal a capacitação dos órgãos federais para atuarem em conjunto diante dos desafios que a disseminação da influenza aviária pode trazer ao país. Em momentos de crise, a coordenação eficaz entre as agências governamentais é fundamental para evitar lacunas de atuação e maximizar os esforços.

Segundo Armin Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, a importância da colaboração coordenada em situações de emergência é crucial. "Cada emergência tem uma característica e o que vamos passar é nossa experiência nessa interlocução em interagências para que a gente possa ter uma ação conjunta integrada que evite vazios de atuação", ressaltou Braun.

A seriedade do assunto foi reforçada pela declaração de estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional pelo Mapa em 22 de maio. Essa medida não apenas permite a mobilização de recursos da União, mas também facilita a cooperação entre diferentes ministérios, organizações governamentais e não governamentais, em níveis federal, estadual e municipal.

De acordo com José Luis Vargas, diretor do Departamento de Serviços Técnicos, a integração entre os ministérios já é uma realidade. "Já trabalhamos de forma integrada no COE-Unificado-IA os três ministérios Mapa, Meio Ambiente e Saúde para prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações. Agora precisamos coordenar essas ações com os demais órgãos e agências", afirmou Vargas.



Veja mais (a reportagem continua): NOVOS MERCADOS: Protocolo entre Brasil e Indonésia abre mercados para o agro brasileiro




Eduardo de Azevedo, diretor do Departamento de Saúde Animal, destacou a importância da oficina para clarificar os papéis de cada órgão envolvido na prevenção e enfrentamento da crise. "Nossa expectativa é sair dessa oficina tendo muito claro qual que é o papel de cada órgão na prevenção e no enfrentamento da crise e quais serão os gatilhos para poder acionar cada uma dessas agências e, assim, evitar que se tenha vazios de atuação nos momentos críticos. Isso pra gente será muito importante", enfatizou Azevedo.

A influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta predominantemente aves silvestres e domésticas. É importante ressaltar que essa doença não é transmitida através do consumo de carne de aves ou ovos. Infecções em seres humanos pelo vírus da Influenza Aviária são mais frequentemente adquiridas por meio do contato direto com aves infectadas, sejam elas vivas ou mortas.

Participaram desse evento representantes de diversos Ministérios, como Saúde, Defesa, Portos e Aeroportos, Meio Ambiente, Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Comunicações, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Ciência, Tecnologia e Inovação, Turismo, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de órgãos como a Caixa Econômica Federal, Hospital das Forças Armadas, Casa Civil e Secretaria de Assistência e Promoção Social.

Através dessa iniciativa conjunta, o governo busca fortalecer sua capacidade de resposta a possíveis crises sanitárias, garantindo que todos os setores estejam alinhados e prontos para agir de forma coordenada, eficiente e eficaz. O enfrentamento de emergências zoossanitárias, como a influenza aviária, exige uma abordagem unificada e preventiva, e essa oficina é um passo significativo nessa direção.

Fonte: Mapa

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Casos de Influenza Aviária em Mamíferos Marinhos no Sul do País

Nota de esclarecimento sobre casos de influenza aviária em mamíferos marinhos no Sul do Brasil, destacando medidas e precauções.

Mamiferos aquaticos.

Recentemente, foram veiculadas informações a respeito de casos de influenza aviária em mamíferos marinhos na região sul do país, um tema de grande relevância para a comunidade agropecuária e a saúde pública. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) emitiu um comunicado oficial a fim de esclarecer a situação atual desses casos. A seguir, apresentamos os principais pontos a partir da nota de esclarecimento:


Focos Confirmados no Rio Grande do Sul e Santa Catarina:

Até o presente momento, o Rio Grande do Sul reportou três focos confirmados da influenza aviária em mamíferos marinhos, localizados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres. No total, foram registrados 63 casos, sendo que a maioria deles (50) refere-se a animais encontrados sem vida na Praia do Hermenegildo, situada em Santa Vitória do Palmar. Além disso, o estado de Santa Catarina identificou um único caso confirmado dessa enfermidade.


Critério de Diagnóstico Clínico-Epidemiológico:

O Mapa destaca que o critério de diagnóstico clínico-epidemiológico é um procedimento adotado em conformidade com normas e manuais oficiais, sendo utilizado globalmente em circunstâncias de epidemia. Esse método permite a confirmação dos casos subsequentes, após a realização de diagnóstico laboratorial dos primeiros episódios da doença em uma espécie animal e área geográfica específicas.

Somente quando novos casos são observados em diferentes espécies animais ou em áreas geográficas distintas, é que a confirmação laboratorial é novamente requerida. A aplicação deste critério visa a otimização dos recursos e uma resposta ágil às situações de emergência.


Prioridade: Destinação Adequada das Carcaças

Neste momento, a prioridade reside na correta destinação das carcaças dos animais acometidos pela influenza aviária. Essa abordagem visa a minimização das chances de contaminação do meio ambiente, dos seres humanos e de animais suscetíveis. A conscientização e o manejo apropriado das carcaças desempenham um papel fundamental na mitigação dos riscos associados a essa enfermidade.


Inocuidade no Consumo de Produtos de Origem Animal:

É importante ressaltar que a infecção em seres humanos é uma ocorrência rara, mas as autoridades sanitárias recomendam que as pessoas não se aproximem de animais doentes ou mortos, como uma medida de precaução. Contudo, não há risco no consumo de carnes, ovos de aves, ou de qualquer outro produto de origem animal que seja devidamente inspecionado e certificado, mantendo-se a segurança alimentar.

Neste contexto, as autoridades competentes continuam monitorando a situação e adotando as medidas necessárias para conter a disseminação da influenza aviária e salvaguardar a saúde pública. É de extrema importância que a comunidade esteja ciente da situação e colabore com as orientações emitidas pelas autoridades sanitárias, garantindo a preservação da segurança e qualidade dos produtos de origem animal.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento segue acompanhando de perto essa questão e fornecerá informações adicionais à medida que a situação evoluir.


Reportagem por Amanhecer Agrícola
Fonte: Mapa
Foto: Gilles Lagnel por Pixabay


sexta-feira, 21 de julho de 2023

Santa Catarina mobiliza ações com o Ministério da Agricultura para proteger o plantel avícola catarinense em meio à ameaça de Influenza Aviária

Estado de emergência zoossanitária é declarado em Santa Catarina em resposta à Influenza Aviária de Alta Patogenicidade

Galinha

Na tarde de quinta-feira, 20 de julho de 2023, Santa Catarina, juntamente com os outros 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, participou de uma reunião de extrema importância com o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, para alinhar uma ação conjunta de declaração de estado de emergência zoossanitária. Emergência zoossanitária é uma situação causada por uma doença animal emergencial, exigindo ação rápida para contenção e erradicação. Saiba mais aqui Essa medida visa proteger o plantel avícola catarinense e garantir uma resposta ágil e coordenada em caso de novos focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

A necessidade dessa ação surge após o Brasil já ter declarado estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional no mês de maio, visto que o surto de IAAP representa uma ameaça significativa para a indústria avícola brasileira e o comércio de produtos avícolas no mercado internacional. O estado de Santa Catarina, reconhecido por sua relevância na produção avícola e exportação de frango, agora alinha-se ao plano nacional para enfrentar essa situação crítica.

O governador Jorginho Mello ressaltou a importância da união dos estados e do Ministério da Agricultura para argumentar junto a países importadores, como o Japão, buscando a continuidade das exportações de produtos avícolas brasileiros. Ele destacou que outros estados poderão enfrentar casos semelhantes e que ação rápida é fundamental para minimizar prejuízos tanto para a economia quanto para a população.



Veja mais (a reportagem continua): Preço do milho caindo lentamente





O Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, enfatizou a agilidade e transparência nas medidas de controle tomadas pelo governo e garantiu aos consumidores nacionais e internacionais que os produtos avícolas brasileiros continuam seguros para o consumo. Além disso, ele afirmou que a mobilização de recursos da União e a colaboração entre diferentes esferas governamentais e organizações não governamentais serão fundamentais para conter a propagação da doença.

Com a declaração do estado de emergência zoossanitária, Emergência zoossanitária é uma situação causada por uma doença animal emergencial, exigindo ação rápida para contenção e erradicação. Saiba mais aqui Santa Catarina poderá mobilizar recursos federais e estaduais para intensificar as ações de combate à IAAP. Isso inclui o emprego de força de trabalho especializada, logística eficiente e recursos materiais e tecnológicos necessários para enfrentar a situação com eficácia. A medida foi publicada no Diário Oficial do Estado e já está em vigor desde a noite de quinta-feira (20).

Uma demonstração clara da efetividade das medidas sanitárias adotadas com base em protocolos internacionais ocorreu recentemente no município de Maracajá, no Sul do Estado, onde foi identificado um foco de IAAP em aves de fundo de quintal. Graças à rápida atuação das autoridades e profissionais altamente capacitados, o surto foi controlado e o Ministério da Agricultura e Pecuária, em conjunto com a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), pôde declarar o encerramento do foco.

Durante a reunião, a presidente da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), Celles Regina de Matos, destacou o trabalho conjunto com toda a cadeia produtiva de alimentos, incluindo produtores, agroindústrias, associações e casas agropecuárias. Essa colaboração tem sido fundamental para notificar a Cidasc rapidamente sobre qualquer suspeita da doença e permitir ações preventivas e educativas em toda a região, tanto em áreas rurais quanto urbanas.

Com ações coordenadas entre o governo estadual e federal, além da colaboração de toda a sociedade, Santa Catarina busca proteger seu plantel avícola e garantir a continuidade da exportação de produtos avícolas, mantendo a qualidade e a confiança dos consumidores. A união de esforços é essencial para superar os desafios impostos pelo surto de IAAP e fortalecer o setor avícola catarinense em um cenário global cada vez mais competitivo e sensível às questões sanitárias.

terça-feira, 18 de julho de 2023

Surto de Influenza Aviária abala setor avícola: Brasil busca medidas rápidas para garantir exportações

Brasil permanece com status de livre da IAAP conforme OMSA. Mapa segue medidas de celeridade e transparência em relação à ocorrência de casos no país

AvesImagem de Dave Noonan por Pixabay

Em meio às recentes preocupações com a ocorrência do vírus Influenza A de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres migratórias no Brasil, o Ministério da Agricultura e Pecuária tem atuado com vigor e rapidez para garantir a segurança e a continuidade das exportações de produtos de frango para o Japão. Com o objetivo de manter a transparência e evitar impactos negativos aos exportadores brasileiros, o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) tem adotado medidas ágeis e eficientes.

No último sábado (15), foi confirmado um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves domésticas de subsistência em uma propriedade no município de Maracajá, em Santa Catarina. As aves afetadas incluíam diversas espécies, como galinhas, galinhas-d'angola, faisões, gansos, patos, perdizes e perus. É importante ressaltar que essas aves não eram destinadas à produção comercial e eram criadas soltas. A propriedade também possui uma pequena área alagada onde aves silvestres livres são frequentemente avistadas.

Diante dessa situação, o Mapa prontamente interditou a propriedade desde o primeiro atendimento realizado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Todas as aves foram eutanasiadas e suas carcaças destruídas e enterradas, de acordo com os procedimentos estabelecidos.

É válido mencionar que, segundo o Código Sanitário de Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a ocorrência da infecção pelo vírus da Influenza A de alta patogenicidade em aves silvestres e aves domésticas de subsistência não compromete a condição do Brasil como país livre da IAAP. Entretanto, o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão (MAFF) decidiu suspender temporariamente a importação de aves vivas e carne de aves provenientes do Estado de Santa Catarina até que o Mapa envie informações detalhadas sobre o caso.

Em resposta à determinação de celeridade e transparência em relação aos casos de IAAP, o Mapa enviou nesta segunda-feira (17) os esclarecimentos exigidos pelo MAFF. Além disso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, liderará uma delegação oficial que se reunirá com autoridades japonesas em Tóquio, na próxima semana, com o objetivo de buscar o ajuste das exigências de importação de aves e produtos avícolas às diretrizes da OMSA. Essa iniciativa visa minimizar ao máximo o impacto das restrições aos exportadores brasileiros.



Enquanto o Mapa e o Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão trabalham em conjunto para solucionar a questão, é importante ressaltar que a população deve evitar o contato direto e sem proteção adequada com aves doentes ou mortas. Qualquer suspeita de IAAP em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios, neurológicos ou alta mortalidade súbita, deve ser notificada imediatamente ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária, por qualquer meio disponível ou pelo e-Sisbravet.

Ações como essa evidenciam a seriedade e a eficiência do Mapa em lidar com eventuais ocorrências sanitárias, garantindo a proteção dos rebanhos e a manutenção das exportações agrícolas brasileiras. A celeridade e a transparência são fundamentais para preservar a confiança dos parceiros internacionais e assegurar que o Brasil continue sendo reconhecido como um fornecedor de produtos agrícolas de alta qualidade e segurança.


Fonte: gov.br Mapa

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Ministro Fávaro termina etapa na Arábia Saudita e missão segue para os Emirados Árabes Unidos

Ministro Fávaro firma parcerias estratégicas para o agronegócio brasileiro na Arábia Saudita e parte rumo aos Emirados Árabes Unidos

Local nos Emirados Arabes Unidos

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, concluiu nesta segunda-feira (31) a etapa da missão oficial na Arábia Saudita, onde promoveu importantes avanços nas parcerias técnicas e comerciais para o agronegócio brasileiro. Durante sua estadia na capital saudita, Riade, foram firmados acordos que visam impulsionar a produção sustentável de alimentos no Brasil e consolidar o país como um dos principais atores no mercado mundial. A delegação brasileira, encabeçada por Fávaro, agora segue para os Emirados Árabes Unidos, onde continuará buscando novas oportunidades de negócios e investimentos.


Produção Sustentável de Alimentos: Uma Prioridade Brasileira

O Programa de Produção Sustentável de Alimentos desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é uma iniciativa ambiciosa que visa a conversão de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis. Na Arábia Saudita, o ministro Fávaro anunciou a formação de um grupo de trabalho conjunto com o país para estruturar uma parceria voltada a esse projeto inovador. A cooperação entre Brasil e Arábia Saudita no maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo representa um passo significativo para enfrentar os desafios da segurança alimentar global e o equilíbrio ambiental.


Novos Mercados para a Pecuária Brasileira

Além do fortalecimento do programa de produção sustentável, o encontro na Arábia Saudita também abriu novas perspectivas para a pecuária brasileira. O ministro Fávaro destacou a importante conquista da liberação da habilitação de caprinos brasileiros para a exportação. Essa medida representa um marco nas relações comerciais entre os dois países e pode impulsionar o setor de criação de caprinos no Brasil, gerando empregos e renda para os produtores rurais.


Defesa Sanitária Animal e o Status de Livre da Influenza Aviária

Outro ponto crucial discutido durante a missão foi a regionalização do protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e manter o status de livre da IAAP é fundamental para garantir a competitividade desse mercado. Na Arábia Saudita, foram realizadas tratativas sobre ações a serem tomadas em caso de detecção de focos em granjas comerciais, visando proteger a saúde animal e resguardar a posição do Brasil como referência global na avicultura.






Encontros Estratégicos com Representantes Sauditas

Durante sua estadia na Arábia Saudita, o Ministro Fávaro realizou reuniões bilaterais com importantes autoridades sauditas. Destaque para o encontro com o ministro de Meio Ambiente, Água e Agricultura da Arábia Saudita, Abdulrahman Abdulmosen A. Al-Fadley, onde foram discutidos temas de interesse mútuo relacionados à agropecuária e ao meio ambiente.

A comitiva do Mapa também teve a oportunidade de se reunir com representantes da Sabic Agri-Nutrients e da Companhia Saudita de Investimentos em Agricultura e Pecuária (Salic). Esses encontros foram fundamentais para estreitar laços comerciais e estabelecer parcerias estratégicas que podem trazer benefícios mútuos aos países envolvidos.


Próxima Parada: Emirados Árabes Unidos

Com a bem-sucedida conclusão da etapa na Arábia Saudita, a missão oficial do Mapa segue rumo aos Emirados Árabes Unidos. Em Abu Dhabi, a delegação brasileira tem em sua agenda a realização de um seminário empresarial e reuniões com diferentes fundos de investimentos locais. O objetivo é promover o programa de intensificação da produção sustentável de alimentos do Brasil, apresentar as potencialidades do agronegócio brasileiro e estabelecer novas alianças comerciais.


O Brasil tem se consolidado como um dos principais protagonistas no cenário mundial do agronegócio, e essa missão ministerial é uma oportunidade única para fortalecer ainda mais a posição do país nesse setor tão estratégico.

A missão oficial liderada pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, tem se mostrado uma importante iniciativa para fortalecer a presença do Brasil no mercado internacional de agronegócio. A parceria com a Arábia Saudita e a busca por novos investimentos e oportunidades nos Emirados Árabes Unidos demonstram o compromisso do país em promover a produção sustentável de alimentos e impulsionar o setor agropecuário.

O resultado das negociações e a formação de novas parcerias poderão ter impactos significativos na economia brasileira, podendo gerar empregos, aumentar a competitividade do agronegócio nacional e contribuindo para a segurança alimentar global. Agora, com a comitiva rumo aos Emirados Árabes Unidos, é esperado que mais oportunidades sejam exploradas, consolidando o Brasil como um ator de destaque no cenário mundial do agronegócio sustentável.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Inscrições abertas para 8° Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia

Inscrições abertas para o 8° Concafé, que premiará os melhores cafés robustas produzidos de forma sustentável no Estado

Plantação de café


O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura – Seagri, está promovendo o 8º Concurso de Qualidade e Sustentabilidade do Café de Rondônia, conhecido como Concafé. O evento busca reconhecer, premiar e impulsionar a produção de cafés robustas de alta qualidade, produzidos com foco na sustentabilidade em todo o estado. O concurso oferece um total de R$ 264.019,20 em prêmios e as inscrições estão abertas a todos os produtores de café que atendam aos requisitos estabelecidos no regulamento.

As inscrições são gratuitas e permanecerão abertas até o dia 11 de agosto de 2023, podendo ser realizadas online, através do preenchimento de um formulário, ou pessoalmente nos escritórios da Entidade de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater, presentes nos 52 municípios de Rondônia. Para participar, os produtores devem enviar amostras de seus cafés, acompanhadas das informações necessárias e assinaturas do produtor e do técnico da Emater responsável pelo suporte à propriedade.

O Concafé é uma iniciativa que reflete o compromisso do estado em valorizar a produção local de café e estimular a busca por excelência nos processos de cultivo. Além disso, o concurso também visa conscientizar sobre a relevância da sustentabilidade na agricultura, reconhecendo e premiando os esforços dos produtores que se dedicam à preservação do meio ambiente e ao desenvolvimento social de suas comunidades.

Luiz Paulo, secretário da Seagri, ressalta a importância de produzir de forma consciente, preservando os recursos naturais e mantendo a qualidade do produto final. 

Os participantes concorrem a prêmios em diferentes categorias. Os vencedores do concurso serão premiados até o 4º lugar na categoria geral, além de receberem certificados de menção honrosa de sustentabilidade para as 7 regiões do estado que forem auditadas e alcançarem uma nota sensorial acima de 80 pontos. Também haverá premiações para os técnicos que inscreverem o maior número de produtores cujos cafés alcancem essa mesma pontuação.

A cerimônia de premiação está prevista para ocorrer em 7 de outubro de 2023, momento em que os melhores produtores e técnicos serão reconhecidos e aplaudidos por seus esforços na busca pela qualidade e sustentabilidade na produção de café em Rondônia.

O café é uma das principais culturas agrícolas do estado de Rondônia, com grande destaque para os robustas, que são conhecidos por sua resistência e qualidade de sabor. Ao promover o Concafé, o governo busca incentivar a competitividade do setor e impulsionar a presença do café de Rondônia tanto no mercado nacional quanto internacional.






Além disso, o concurso também contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva do café no estado, incentivando a adoção de práticas sustentáveis de cultivo e produção. O apoio e reconhecimento governamental têm o potencial de atrair mais investimentos para o setor, beneficiando os produtores e suas comunidades, bem como contribuindo para a preservação do meio ambiente e a conservação dos recursos naturais.

O 8º Concafé representa uma oportunidade única para os produtores de café de Rondônia mostrarem o resultado de seu trabalho árduo e dedicado. A competição proporciona uma vitrine para que eles apresentem seus produtos ao mercado, permitindo que sejam avaliados e reconhecidos por sua excelência e compromisso com a sustentabilidade.

Em resumo, o concurso destaca-se como um importante evento para a promoção da qualidade do café e o estímulo à produção sustentável em Rondônia. Ao valorizar os produtores e técnicos, que trabalham incansavelmente para oferecer cafés de alta qualidade, o governo contribui para o crescimento da economia local e para a conservação do meio ambiente, consolidando o estado como um grande produtor de café robusta do Brasil. Com o Concafé, Rondônia reafirma seu compromisso com a qualidade, a sustentabilidade e a valorização dos produtores rurais que fazem do café uma cultura tão especial e relevante para o estado.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Produção de Carne de Frango Pode Atingir Novo Recorde em 2024

Produção de carne de frango no Brasil pode atingir recorde em 2024, com 16 milhões de toneladas, segundo projeções da Conab.

Cinco galinhas juntas.
Imagem de Angela Quinn por Pixabay


A produção de carne de frango no Brasil está prestes a alcançar um novo marco histórico em 2024, de acordo com as projeções divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) durante o evento Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2023/24. Caso confirmado, esse resultado representará um aumento significativo em relação às 15,44 milhões de toneladas estimadas para 2023.


Influência positiva nos principais tipos de carnes

O aumento previsto na produção de carne de frango também impacta a expectativa de produção de carnes bovina e suína no país. A estimativa total para os três principais tipos de carnes é de 30,85 milhões de toneladas em 2024. O presidente da Conab, Edegar Pretto, destaca que a redução nos insumos de produção, como o milho, e o aumento na oferta de proteínas estão consolidando uma tendência de queda nos preços das carnes para os consumidores.


Exportações em alta e mercado interno abastecido

A produção em ascensão permite que o Brasil aumente suas exportações de carne de frango, alcançando possivelmente 5,25 milhões de toneladas no próximo ano, representando um aumento de 3,6% em relação à projeção de 2023. Ao mesmo tempo, a disponibilidade interna do produto não deve ser afetada, aumentando de 10,37 milhões de toneladas para 10,78 milhões de toneladas, um acréscimo de 3,9%.


Demanda aquecida e vantagens competitivas

A carne de frango continua sendo uma das proteínas mais acessíveis aos consumidores, com um ciclo de produção curto que permite respostas ágeis às demandas do mercado. Além disso, a ausência de casos de Influenza Aviária em granjas comerciais no Brasil tem favorecido o país, aumentando a demanda pelo produto brasileiro, especialmente em comparação com outros importantes países produtores que enfrentam essa enfermidade.




Projeções para a carne suína

O setor de carne suína também está em um cenário positivo, com estimativas de produção recorde, saindo de 5,34 milhões de toneladas previstas para este ano para 5,5 milhões de toneladas em 2024. Assim como no setor de aves, as exportações devem crescer 2,1%, estimadas em 1,24 milhão de toneladas, e a oferta no mercado interno deve aumentar em 4,8%, projetada em 4,34 milhões de toneladas do produto.


Estabilidade esperada na carne bovina

No que diz respeito à carne bovina, a perspectiva é de estabilidade na produção e oferta em 2024. A tendência de diminuição no ritmo de abate de fêmeas no próximo ano pode resultar em estabilidade na produção de carne, seguida de uma possível queda nos anos subsequentes, de acordo com Gabriel Rabello, gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab.


Para mais informações

Detalhes adicionais sobre as perspectivas do mercado para carnes bovina, suína e de aves em 2024 estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2023/24 da Conab, que também apresenta projeções para a produção de arroz, feijão, milho, soja e algodão.


Fonte: Conab

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Mapa encerra missão na Ásia com parcerias fortalecidas para o Brasil

Objetivo da viagem foi apresentar o programa de recuperação de pastagens de baixa produção

Pastagem

Na manhã desta quinta-feira (3), a delegação liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, encerrou sua missão oficial na Ásia com uma série de reuniões estratégicas para promover o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo. O objetivo da viagem foi apresentar o programa de recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade, visando ao aumento da produção agropecuária com sequestro de carbono e à preservação de 66% do território brasileiro. Durante a jornada, a delegação passou por países como Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, fortalecendo parcerias e buscando investimentos internacionais para a iniciativa.

A última etapa da missão ocorreu nos Emirados Árabes Unidos, onde foram realizadas reuniões com cinco fundos soberanos de investimentos, três ministros e uma agência de pesquisa e desenvolvimento. Em Abu Dhabi, a delegação se encontrou com importantes entidades, como o Fundo para o Desenvolvimento de Abu Dhabi (ADFD), Al Dhara Holding, ADQ, International Holding Company e o grupo Agthia. Em Dubai, o ministro Carlos Fávaro teve encontros com os ministros de Comércio Internacional, Thani bin Ahmed Al Zeyoudi; de Cooperação Internacional, Reem Ebrahim Al Hashimy, e com o subsecretário do Ministério de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente, Mohammed Al Nuaimi. Além disso, uma mesa redonda no Centro Internacional de Agricultura Biosalina (ICBA) foi realizada, formalizando uma parceria entre o Mapa e a Embrapa para cooperação na área de tecnologia e inovação agrícola.

Outro destaque da missão foi a criação de um grupo governamental de trabalho para fortalecer a parceria entre o Brasil e a Arábia Saudita na intensificação da produção de alimentos com segurança alimentar e climática. Durante o encontro com o ministro de Meio Ambiente, Água e Agricultura, Abdulrahman Abdulmohsen A. Al Fadley, o mercado saudita foi aberto para a importação de carnes de caprinos brasileiros. Além disso, foram discutidas as tratativas para a regionalização do protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Representantes da Sabic Agri-Nutrients e da Companhia Saudita de Investimento em Agricultura e Pecuária (Salic) também se reuniram com a equipe do Mapa para discutir investimentos no programa de recuperação de pastagens do Brasil.






No Japão, a missão destacou a regionalização do protocolo da IAAP. O ministro Carlos Fávaro teve reuniões com os ministros da Agricultura, Florestas e Pesca, Tetsuro Nomura, e da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, Katsunobo Kato. O Japão concordou em atender à solicitação brasileira para que a regionalização da suspensão de importação de produtos de frango seja realizada por municípios. Além disso, foi renovada a parceria do Brasil com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), em conjunto com a Embrapa e o BNDES, para o programa de recuperação de pastagens. A missão também incluiu reuniões com grandes empresas japonesas, como a Toyota, Sumitomo e Mitsui, buscando parcerias na área de sustentabilidade, além de um seminário de oportunidades e parcerias para a indústria de proteína animal.

A viagem iniciou-se em Seul, capital da Coreia do Sul, onde o ministro Carlos Fávaro apresentou as oportunidades de cooperação com os ministérios da Agricultura, Alimentos e Assuntos Rurais e o de Segurança dos Alimentos e Medicamentos, além de buscar investimentos em reuniões com o Korea Eximbank.

terça-feira, 18 de julho de 2023

Mel: Da Agricultura à Sua Casa

Mel


O mel é um tesouro dourado e doce que tem sido apreciado pela humanidade há milênios. Com sua origem nas colmeias das abelhas, esse líquido é um presente da natureza que vai desde a agricultura até a sua mesa. Com uma história rica e diversos benefícios, o mel é um alimento versátil e nutritivo que encanta paladares ao redor do mundo.


Origem e Processo de Extração

O mel é produzido pelas abelhas a partir do néctar das flores. Quando uma abelha visita uma flor em busca de alimento, ela suga o néctar e armazena em sua "bolsa de mel". Em seguida, ela retorna à colmeia e regurgita o néctar para outras abelhas, que repetem o processo de regurgitação até que o néctar seja transformado em mel. Durante esse processo, enzimas presentes na saliva das abelhas interagem com o néctar, convertendo-o em mel.

Para a extração do mel, os apicultores recolhem as colmeias e retiram os favos onde o mel é armazenado pelas abelhas. Em seguida, os favos são levados para uma centrífuga que os gira rapidamente, separando o mel dos favos. O mel resultante é filtrado para remover possíveis impurezas e depois envasado em potes, prontos para serem distribuídos para o consumo.


Benefícios Nutricionais

O mel não é apenas delicioso, mas também possui uma série de benefícios nutricionais. Ele é uma fonte natural de energia, fornecendo carboidratos de fácil digestão, o que o torna uma ótima opção para atletas ou pessoas que buscam um impulso rápido de energia.

Além disso, o mel contém vitaminas e minerais essenciais, como vitamina C, cálcio e magnésio. Também é uma excelente fonte de antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres no organismo e a promover uma boa saúde.






Possibilidades Culinárias

O mel é um ingrediente versátil na culinária e pode ser usado em uma infinidade de pratos e receitas. Ele pode ser adicionado a bebidas, como chás, sucos e smoothies, para adoçar de forma natural. Também é um excelente substituto para o açúcar em diversas preparações, como bolos, biscoitos e sobremesas.

Além disso, o mel pode ser utilizado em marinadas para carnes, conferindo um sabor adocicado e caramelizado aos pratos. Pode ser regado sobre frutas frescas, iogurtes e cereais, proporcionando um toque de doçura e realçando os sabores.


Benefícios à Saúde


O mel não é apenas saboroso, mas também oferece diversos benefícios à saúde. Suas propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias podem ajudar a aliviar a dor de garganta e acalmar a tosse. Muitas pessoas consomem uma colher de chá de mel antes de dormir para ajudar a combater a insônia e promover um sono tranquilo.

Além disso, estudos indicam que o mel pode auxiliar na cicatrização de feridas e queimaduras, devido às suas propriedades antibacterianas e à presença de substâncias como o peróxido de hidrogênio. Também pode ser usado como um tratamento natural para alergias sazonais, uma vez que pequenas quantidades de pólen presentes no mel podem ajudar a dessensibilizar o organismo a essas substâncias.


Preservação e Armazenamento

Para garantir a qualidade e preservação do mel, é importante armazená-lo corretamente. O mel deve ser mantido em recipientes bem vedados, em local fresco e seco, longe da luz solar direta. Quando armazenado adequadamente, o mel pode durar indefinidamente, pois sua alta concentração de açúcar inibe o crescimento de microorganismos.

No entanto, é importante notar que o mel pode cristalizar ao longo do tempo. Isso não indica que o mel esteja estragado, mas sim que seus açúcares estão se solidificando. Para resolver esse problema, basta aquecer suavemente o mel em banho-maria até que ele volte à sua consistência líquida original.


Abelha em uma flor rosa
Foto de Paul: https://www.pexels.com/pt-br/foto/abelha-de-mel-amarela-e-preta-em-flor-de-petalas-rosa-1309008/

O mel é muito mais do que apenas um adoçante natural. Com sua jornada da agricultura até a nossa casa, ele encanta paladares e oferece uma série de benefícios nutricionais e à saúde. Seja consumido sozinho, adicionado a receitas culinárias ou utilizado para fins medicinais, o mel é um tesouro valioso que nos conecta com a natureza e nos presenteia com seu sabor doce e suas propriedades únicas. Aproveite tudo o que esse presente da natureza tem a oferecer e descubra novas formas de apreciar o mel em sua vida diária. É importante ressaltar que algumas pessoas podem ter alergia ao mel ou algum componente dele, além disso, não deve dá-lo a bebês.