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segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Influenza Aviária: Uma Ameaça à Pecuária

Influenza Aviária: Boas práticas de manejo e biossegurança são essenciais para a prevenção

4 Galinhas ao lado da outras.

A pecuária é um dos pilares da economia global, fornecendo carne, leite e outros produtos essenciais para a alimentação humana. No entanto, a ameaça constante da Influenza Aviária, uma doença altamente contagiosa que afeta as aves, representa um desafio significativo para a indústria agrícola em todo o mundo. Nesta reportagem, vamos explorar a ameaça da Influenza Aviária e suas potenciais consequências para a pecuária.


O que é a Influenza Aviária?

A Influenza Aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral que afeta as aves, incluindo galinhas, patos, perus e outras espécies. Existem diferentes cepas do vírus, algumas das quais podem ser altamente patogênicas, causando graves problemas de saúde nas aves e resultando em altas taxas de mortalidade. A doença é causada por subtipos do vírus da influenza, e a infecção pode variar em gravidade, com sintomas que incluem letargia, falta de apetite, inchaço da cabeça e pescoço e, em casos graves, morte das aves.


A Ameaça à Pecuária

A Influenza Aviária é uma ameaça real para a indústria pecuária em todo o mundo. A principal preocupação é a rápida disseminação do vírus entre as aves, o que pode levar a surtos devastadores em granjas avícolas. Quando um surto ocorre, muitas vezes é necessário sacrificar um grande número de aves para conter a propagação da doença, causando perdas financeiras significativas para os produtores.

Além disso, a Influenza Aviária representa uma ameaça à segurança alimentar, uma vez que o consumo de carne de aves infectadas pode representar riscos à saúde humana. O vírus da gripe aviária pode, em teoria, infectar seres humanos, embora esse fenômeno seja desconhecido e improvável. No entanto, a preocupação com a segurança alimentar é justificada, e é por isso que as autoridades de saúde e os órgãos reguladores em todo o mundo estão atentos a essa ameaça.


Medidas de Prevenção e Controle

Para proteger a indústria pecuária e evitar a disseminação da Influenza Aviária, os produtores e autoridades têm adotado várias medidas de prevenção e controle. Algumas das medidas incluem:
  • Vigilância Ativa: Monitorar regularmente as aves em busca de sinais de infecção.
  • Isolamento e Quarentena: Isolar as aves doentes e implementar medidas de quarentena para evitar a propagação do vírus.
  • Higiene e Biossegurança: Reforçar as práticas de higiene nas instalações e manter padrões rigorosos de biossegurança.
  • Vacinação: Em alguns casos, a vacinação das aves pode ser uma medida eficaz de prevenção.

A Influenza Aviária continua sendo uma ameaça constante à pecuária em todo o mundo. Produtores, autoridades e cientistas trabalham juntos para monitorar, prevenir e controlar surtos da doença. A adoção de boas práticas de manejo e medidas de biossegurança adequadas é fundamental para proteger as aves e a indústria como um todo.

A educação sobre a Influenza Aviária e a conscientização entre os produtores desempenham um papel crucial na prevenção de surtos e na manutenção da segurança alimentar. À medida que a indústria pecuária continua a evoluir, a vigilância e a resposta eficaz à Influenza Aviária são essenciais para garantir um suprimento seguro e estável de produtos avícolas para a população global.


Foto: Enrique por Pixabay

quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Casos de Influenza Aviária em Mamíferos Marinhos no Sul do País

Nota de esclarecimento sobre casos de influenza aviária em mamíferos marinhos no Sul do Brasil, destacando medidas e precauções.

Mamiferos aquaticos.

Recentemente, foram veiculadas informações a respeito de casos de influenza aviária em mamíferos marinhos na região sul do país, um tema de grande relevância para a comunidade agropecuária e a saúde pública. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) emitiu um comunicado oficial a fim de esclarecer a situação atual desses casos. A seguir, apresentamos os principais pontos a partir da nota de esclarecimento:


Focos Confirmados no Rio Grande do Sul e Santa Catarina:

Até o presente momento, o Rio Grande do Sul reportou três focos confirmados da influenza aviária em mamíferos marinhos, localizados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres. No total, foram registrados 63 casos, sendo que a maioria deles (50) refere-se a animais encontrados sem vida na Praia do Hermenegildo, situada em Santa Vitória do Palmar. Além disso, o estado de Santa Catarina identificou um único caso confirmado dessa enfermidade.


Critério de Diagnóstico Clínico-Epidemiológico:

O Mapa destaca que o critério de diagnóstico clínico-epidemiológico é um procedimento adotado em conformidade com normas e manuais oficiais, sendo utilizado globalmente em circunstâncias de epidemia. Esse método permite a confirmação dos casos subsequentes, após a realização de diagnóstico laboratorial dos primeiros episódios da doença em uma espécie animal e área geográfica específicas.

Somente quando novos casos são observados em diferentes espécies animais ou em áreas geográficas distintas, é que a confirmação laboratorial é novamente requerida. A aplicação deste critério visa a otimização dos recursos e uma resposta ágil às situações de emergência.


Prioridade: Destinação Adequada das Carcaças

Neste momento, a prioridade reside na correta destinação das carcaças dos animais acometidos pela influenza aviária. Essa abordagem visa a minimização das chances de contaminação do meio ambiente, dos seres humanos e de animais suscetíveis. A conscientização e o manejo apropriado das carcaças desempenham um papel fundamental na mitigação dos riscos associados a essa enfermidade.


Inocuidade no Consumo de Produtos de Origem Animal:

É importante ressaltar que a infecção em seres humanos é uma ocorrência rara, mas as autoridades sanitárias recomendam que as pessoas não se aproximem de animais doentes ou mortos, como uma medida de precaução. Contudo, não há risco no consumo de carnes, ovos de aves, ou de qualquer outro produto de origem animal que seja devidamente inspecionado e certificado, mantendo-se a segurança alimentar.

Neste contexto, as autoridades competentes continuam monitorando a situação e adotando as medidas necessárias para conter a disseminação da influenza aviária e salvaguardar a saúde pública. É de extrema importância que a comunidade esteja ciente da situação e colabore com as orientações emitidas pelas autoridades sanitárias, garantindo a preservação da segurança e qualidade dos produtos de origem animal.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento segue acompanhando de perto essa questão e fornecerá informações adicionais à medida que a situação evoluir.


Reportagem por Amanhecer Agrícola
Fonte: Mapa
Foto: Gilles Lagnel por Pixabay


quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Rio Grande do Sul Registra Foco de Influenza Aviária em Mamífero Aquático

Notificação não altera condição sanitária do Estado

Mamífero aquático.


A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) confirmou a detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em mamíferos aquáticos na praia do Cassino, em Rio Grande, no litoral sul do Estado. Este é o segundo registro da doença no Rio Grande do Sul, porém, as autoridades garantem que a condição sanitária do Estado e do país permanece inalterada, sem riscos para o consumo de alimentos.


Notificação e Procedimentos

A notificação foi feita pelo Centro de Recuperação de Animais Marinhos (Cram) de Rio Grande em 30 de setembro e prontamente atendida pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Amostras foram colhidas e encaminhadas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de Campinas (LFDA-SP), uma unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA).

O foco anterior havia sido registrado em maio na Reserva do Taim, em aves silvestres (cisne-de-pescoço-preto), e foi encerrado após evidências epidemiológicas e coletas negativas. É importante ressaltar que não há registro da doença na avicultura comercial do Estado.


A Situação no Contexto Internacional

Segundo a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA), Rosane Collares, o aumento de casos de influenza aviária na região costeira do Uruguai e Argentina tem impactado o Rio Grande do Sul, que faz divisa com esses países. No entanto, ela enfatiza que as equipes estão seguindo os protocolos necessários para evitar a disseminação do vírus, em colaboração com os municípios.


Resposta às Evidências

Até o momento, dez animais foram recolhidos, incluindo oito leões-marinhos e dois lobos-marinhos. Evidências apontam que a principal via de infecção em mamíferos aquáticos e semiaquáticos é o consumo de material infectante, como aves contaminadas por influenza aviária. Além disso, não está descartada a possibilidade de transmissão entre os próprios animais.


Alerta para a População

O SVO do Rio Grande do Sul emite um alerta à população para não se aproximar de animais mortos ou moribundos e notificar imediatamente a Seapi por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo número de WhatsApp (51) 98445-2033 em caso de suspeitas, que podem incluir sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita.


Colaboração Necessária

Rosane Collares destaca a importância da colaboração de todos, enfatizando que órgãos de saúde, meio ambiente e a Patrulha Ambiental estão monitorando a situação de perto. A conscientização e cooperação da população são essenciais neste momento.


Sobre a Influenza Aviária

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves, mas também pode infectar mamíferos e outros animais. A detecção desse foco em mamíferos aquáticos é um sinal de alerta para as autoridades sanitárias, que estão tomando medidas rigorosas para conter a disseminação da doença e garantir a segurança da população.

A Secretaria da Agricultura continuará monitorando a situação e fornecendo informações atualizadas à medida que novos desenvolvimentos ocorrerem.


Reportagem por Amanhecer Agrícola
Fonte: Agricultura/RS

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Influenza Aviária: Suspensão Temporária de Importações de Carne de Aves de Mato Grosso do Sul pelo Japão

O Japão suspende temporariamente importações de carne de aves do Mato Grosso do Sul devido a um surto de Influenza Aviária.

Galinhas.
Imagem de Ralph por Pixabay


No cenário agropecuário, a notícia que tem chamado a atenção é a suspensão temporária das importações de ovos, aves vivas, carne de aves e seus subprodutos provenientes do estado de Mato Grosso do Sul pelo governo japonês. A medida foi tomada após a confirmação de um foco de Influenza Aviária em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Bonito, no estado sul-mato-grossense. Acompanhe os principais pontos dessa notícia:


Suspensão das Importações pelo Japão

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) foi notificado pelo governo japonês da suspensão temporária das importações de produtos avícolas do Mato Grosso do Sul. A ação visa garantir a segurança alimentar e evitar a disseminação da doença.


Foco em Aves Domésticas de Subsistência

O foco da Influenza Aviária foi confirmado em uma criação de aves domésticas de subsistência no município de Bonito. As medidas sanitárias necessárias estão sendo implementadas pelo Serviço Veterinário Oficial, com o objetivo de conter e erradicar o foco da doença. Além disso, estão sendo intensificadas as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região afetada.


Impacto nas Exportações

O Brasil é um dos principais exportadores de carne de frango do mundo, respondendo por 35% do mercado global. De acordo com dados do AgroStat, Mato Grosso do Sul é responsável por exportar 18,4% de sua produção de carne de frango in natura para o Japão. A suspensão temporária das importações pode afetar a balança comercial do estado e do país.


Situação dos Estabelecimentos Avícolas Industriais

É importante destacar que não existem estabelecimentos avícolas industriais nas áreas de risco epidemiológico ao redor do foco da doença. Portanto, a suspensão temporária das importações se restringe ao estado de Mato Grosso do Sul, não afetando outras regiões do Brasil.


Status do País em Relação à Influenza Aviária

Até o momento, não há nenhum foco confirmado da doença em produção comercial no Brasil. Isso significa que o país continua mantendo o status de livre de influenza aviária de alta patogenicidade perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).


Influenza Aviária

Em resumo, a suspensão temporária das importações de carne de aves do Mato Grosso do Sul pelo Japão é uma medida preventiva em resposta ao foco de Influenza Aviária identificado no estado. O Brasil, como líder nas exportações de frango, está tomando as medidas necessárias para conter a disseminação da doença e garantir a segurança dos produtos avícolas. A situação está sendo acompanhada de perto pelas autoridades competentes, e as ações de controle e prevenção estão em andamento.


Fonte: Mapa

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Produção de Carne de Frango Pode Atingir Novo Recorde em 2024

Produção de carne de frango no Brasil pode atingir recorde em 2024, com 16 milhões de toneladas, segundo projeções da Conab.

Cinco galinhas juntas.
Imagem de Angela Quinn por Pixabay


A produção de carne de frango no Brasil está prestes a alcançar um novo marco histórico em 2024, de acordo com as projeções divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) durante o evento Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2023/24. Caso confirmado, esse resultado representará um aumento significativo em relação às 15,44 milhões de toneladas estimadas para 2023.


Influência positiva nos principais tipos de carnes

O aumento previsto na produção de carne de frango também impacta a expectativa de produção de carnes bovina e suína no país. A estimativa total para os três principais tipos de carnes é de 30,85 milhões de toneladas em 2024. O presidente da Conab, Edegar Pretto, destaca que a redução nos insumos de produção, como o milho, e o aumento na oferta de proteínas estão consolidando uma tendência de queda nos preços das carnes para os consumidores.


Exportações em alta e mercado interno abastecido

A produção em ascensão permite que o Brasil aumente suas exportações de carne de frango, alcançando possivelmente 5,25 milhões de toneladas no próximo ano, representando um aumento de 3,6% em relação à projeção de 2023. Ao mesmo tempo, a disponibilidade interna do produto não deve ser afetada, aumentando de 10,37 milhões de toneladas para 10,78 milhões de toneladas, um acréscimo de 3,9%.


Demanda aquecida e vantagens competitivas

A carne de frango continua sendo uma das proteínas mais acessíveis aos consumidores, com um ciclo de produção curto que permite respostas ágeis às demandas do mercado. Além disso, a ausência de casos de Influenza Aviária em granjas comerciais no Brasil tem favorecido o país, aumentando a demanda pelo produto brasileiro, especialmente em comparação com outros importantes países produtores que enfrentam essa enfermidade.




Projeções para a carne suína

O setor de carne suína também está em um cenário positivo, com estimativas de produção recorde, saindo de 5,34 milhões de toneladas previstas para este ano para 5,5 milhões de toneladas em 2024. Assim como no setor de aves, as exportações devem crescer 2,1%, estimadas em 1,24 milhão de toneladas, e a oferta no mercado interno deve aumentar em 4,8%, projetada em 4,34 milhões de toneladas do produto.


Estabilidade esperada na carne bovina

No que diz respeito à carne bovina, a perspectiva é de estabilidade na produção e oferta em 2024. A tendência de diminuição no ritmo de abate de fêmeas no próximo ano pode resultar em estabilidade na produção de carne, seguida de uma possível queda nos anos subsequentes, de acordo com Gabriel Rabello, gerente de Fibras e Alimentos Básicos da Conab.


Para mais informações

Detalhes adicionais sobre as perspectivas do mercado para carnes bovina, suína e de aves em 2024 estão disponíveis na publicação Perspectivas para a Agropecuária na Safra 2023/24 da Conab, que também apresenta projeções para a produção de arroz, feijão, milho, soja e algodão.


Fonte: Conab

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Semana Tecnológica em Cereais de Inverno (CerealTec) de Passo Fundo

CerealTec, evento agrícola em Passo Fundo de 26 a 28 de setembro, destaca cultivares, manejo e inovações na agricultura de inverno.

Trigo.
Imagem de Ralph por Pixabay


A Semana Tecnológica em Cereais de Inverno (CerealTec) está programada para acontecer de 26 a 28 de setembro em Passo Fundo, trazendo uma série de informações cruciais para a agricultura da região. Este evento anual é uma iniciativa conjunta da Embrapa Trigo, Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR), Emater/RS-Ascar e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em colaboração com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).


Programação Abrangente e Segmentada

A CerealTec se destaca por sua programação cuidadosamente segmentada, visando atender às necessidades de diversos públicos ligados à agricultura. Entre os temas em destaque estão:

1. Cultivares para Grãos e Forragem: Os participantes terão a oportunidade de conhecer as últimas novidades em variedades de cereais de inverno.

2. Manejo de Doenças e Plantas Daninhas: Estratégias eficazes para o controle desses fatores que afetam a produção agrícola serão abordadas detalhadamente.

3. Bioinsumos: A crescente relevância dos bioinsumos na agricultura será discutida, proporcionando insights sobre seu uso e benefícios.

4. Micotoxinas: Um tema crítico na produção de cereais, as micotoxinas, também terão espaço na CerealTec, com informações sobre como mitigar seus impactos.

5. Silagem com Cereais de Inverno: As técnicas e melhores práticas relacionadas à produção de silagem com cereais de inverno serão apresentadas aos participantes.


Destaque para o Encontro de Gestores do Agro

No dia 26 de setembro, pela manhã, o evento contará com o Encontro de Gestores do Agro, em parceria com a Famurs. Nesta sessão, serão discutidas oportunidades de geração de renda para o setor agrícola gaúcho, juntamente com estratégias para enfrentar os desafios relacionados às estiagens, um problema recorrente na região.




Galinhas.



Atenção aos Produtores de Sementes

No dia 27, a programação será direcionada aos produtores de sementes, oferecendo informações valiosas sobre as novas cultivares da Embrapa Trigo, incluindo trigo BRS TR271, triticale BRS Zênite e cevada BRS Entressafras (BRS CVA118). Além disso, serão apresentados futuros lançamentos em cultivares, técnicas de manejo de plantas daninhas, controle de giberela e micotoxinas.


Assistência Técnica e Estudantes de Agronegócio

No dia 28, as atenções se voltarão para a assistência técnica e estudantes de agronegócio. As apresentações no campo abrangerão uma variedade de temas essenciais, como cultivares, plantas daninhas, silagem de grão úmido e espiga, bioinsumos, manejo de giberela e micotoxinas. Os participantes podem escolher entre os turnos da manhã (9h) ou da tarde (13h30) para participar dessas sessões.


Inscrições e Mais Informações

A programação completa da CerealTec, juntamente com detalhes sobre inscrições, estão disponíveis no site oficial do evento (https://www.embrapa.br/trigo/cerealtec). Lá, os interessados podem se inscrever para os dias e segmentos que mais atendam às suas necessidades, sejam gestores, produtores de sementes, profissionais de assistência técnica, estudantes ou produtores rurais.


A CerealTec é um importante evento que proporciona acesso a informações atualizadas e estratégias valiosas para a agricultura de cereais de inverno, contribuindo para o crescimento e aprimoramento do setor agrícola na região.


Fonte: Governo do RS

Mato Grosso do Sul (MS) Registra Primeiro Foco de Influenza Aviária em Aves de Subsistência

Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirma o primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade em aves de subsistência em Mato Grosso do Sul.

Galinhas.
Imagem de Enrique por Pixabay


Detecção do Vírus H5N1

No dia 18 de setembro de 2023, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a identificação do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP - H5N1) em uma criação de aves domésticas de subsistência na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul. Esse é um marco significativo, pois representa o primeiro foco da doença registrado no estado e o terceiro em aves de subsistência em todo o Brasil.


Medidas Sanitárias e Vigilância Reforçada

As autoridades de saúde animal estão agindo rapidamente para conter e erradicar o foco da doença, implementando medidas sanitárias rigorosas. Além disso, estão intensificando as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região afetada. Importante destacar que não existem estabelecimentos avícolas industriais nas áreas consideradas de risco epidemiológico ao redor do foco.


Total de Focos no Brasil e Atualização do Painel BI

Com o registro deste novo foco, o Brasil totaliza 103 focos de influenza aviária confirmados, sendo 100 em aves silvestres e 3 em aves de subsistência. O Painel BI, plataforma disponibilizada pelo Mapa, será atualizado para incluir esse novo caso ainda hoje, permitindo a consulta das quantidades de focos, locais e as espécies afetadas pelo vírus.


Impacto no Comércio Internacional de Produtos Avícolas

É importante ressaltar que a ocorrência deste foco confirmado de IAAP em aves de subsistência não implica em restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. O consumo e a exportação desses produtos permanecem seguros.


Aviso à População

O Mapa reforça o alerta à população para que não recolha aves doentes ou mortas que possam encontrar e, em vez disso, acione imediatamente o serviço veterinário mais próximo. Essa medida visa evitar a disseminação da doença entre as aves.




Nuvens carregadas no céu.




Status do Brasil Perante a OMSA

É importante ressaltar que o Brasil continua com o status de país livre da influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Isso ocorre devido à ausência de registros da doença na produção comercial, demonstrando que o foco atual está restrito às aves de subsistência.

Esta notícia enfatiza a importância das medidas de vigilância e controle sanitário para preservar a saúde das aves e garantir a segurança dos produtos avícolas no Brasil. O Mapa continuará monitorando a situação e tomando as medidas necessárias para proteger a indústria avícola do país.


A gripe aviária

A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária, é uma doença viral que afeta principalmente as aves, mas pode ocasionalmente infectar seres humanos. Causada por diferentes subtipos do vírus da influenza, a gripe aviária pode variar em gravidade, desde formas leves até casos mais graves que resultam em alta mortalidade em aves domésticas.

A preocupação com a gripe aviária se deve à capacidade do vírus de sofrer mutações e, em casos raros, se transmitir para humanos. Embora desconheça transmissão para os humanos, a vigilância constante é essencial para evitar a disseminação do vírus.

Medidas de prevenção incluem boas práticas de higiene na criação de aves, monitoramento da saúde das aves e vacinação em áreas de risco. A gripe aviária é um lembrete da importância da vigilância constante e da cooperação internacional na prevenção de doenças emergentes.


Fonte: Mapa

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Brasil na WorldFood Istanbul 2023: Destaque no Setor Alimentício Turco

O Brasil destaca-se na WorldFood Istambul 2023, com 12 expositores e US$ 3 milhões em negócios, fortalecendo laços comerciais com a Turquia.

Foto mostra pessoas e o evento.
Foto: Mapa


A 31ª Edição da WorldFood Istambul 2023 encerrou com grande sucesso, destacando a presença de 12 expositores brasileiros que apresentaram uma variedade de produtos nacionais na cidade de Istambul, na Turquia, de 6 a 9 de setembro deste ano. A feira é reconhecida como um ponto de encontro internacional para a indústria alimentícia turca, reunindo marcas locais e estrangeiras, desde produtores até empresários de todo o mundo, em uma localização historicamente estratégica entre Europa e Ásia.

Coordenada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em colaboração com o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Missão Comercial à Turquia tinha como objetivo principal promover oportunidades de negócios e expandir as fronteiras do agronegócio brasileiro na região turca.

A edição de 2023 da WorldFood Istanbul atraiu impressionantes 38.358 visitantes de 163 países, com 33% dos participantes vindo de nações estrangeiras. De acordo com os organizadores, a feira registrou um aumento de 141% no número de visitantes estrangeiros em comparação com o ano anterior e alcançou um recorde de 835 expositores de 25 países, apresentando mais de 2.000 marcas.


Pavilhão Brasil

O Pavilhão Brasil foi uma atração de destaque durante a exposição, fornecendo às 12 empresas brasileiras participantes uma estrutura completa para a preparação e exibição de seus produtos, juntamente com apoio técnico da equipe do Ministério. Além disso, o Mapa incentivou os expositores a investirem em iniciativas complementares de promoção para maximizar os resultados positivos da feira.




Galinhas.



Entre os produtos brasileiros em destaque na WorldFood Istanbul 2023 estavam o açaí, café, feijão, açúcar, proteína animal, pimenta em grão, gergelim, bem como extratos e óleos vegetais. A diversidade da oferta brasileira atraiu a atenção de visitantes e compradores de diversos lugares, incluindo o Oriente Médio, com representantes da Síria e Jordânia, e a Ásia Central.

Durante a exposição, workshops, seminários e apresentações foram realizados para promover o conhecimento e a troca de informações. Um dos estandes brasileiros até ofereceu um "cooking show", demonstrando como preparar o açaí, que foi muito apreciado pelo público turco.

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura (SCRI/Mapa), o Pavilhão Brasil gerou negócios no valor de US$ 3 milhões ao longo de quatro dias. Os expositores têm a expectativa de comercializar US$ 220 milhões nos próximos 12 meses, o que demonstra o potencial das parcerias comerciais entre o Brasil e a Turquia.


Crescimento das Exportações para a Turquia

Em 2022, o Brasil exportou para a Turquia um total de US$ 2,42 bilhões em produtos agropecuários, com o envio de três milhões de toneladas. Isso representou um aumento de 13% em comparação com o ano anterior, de acordo com a SCRI/Mapa. Entre os principais produtos agropecuários brasileiros exportados para a Turquia, estão a soja, o café, o algodão, a celulose e a carne (bovina e de frango).


Fonte: Mapa

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Medidas de Emergência Reforçadas pelo Governo Federal Contra a Influenza Aviária

Governo Federal atualiza medidas para enfrentar Influenza Aviária, permitindo restrições e ações de combate em emergências fitossanitárias e zoossanitárias.


Galinhas e palha.
Imagem de svklimkin por Pixabay


O Governo Federal divulgou uma atualização nas medidas relacionadas ao enfrentamento de emergências fitossanitárias e zoossanitárias, visando conter a propagação da Influenza Aviária. A Medida Provisória nº 1.186, publicada no Diário Oficial em 12 de setembro de 2023, concede novas diretrizes às autoridades públicas do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e abre espaço para uma série de ações em casos de urgência epidemiológica.

Entre as principais medidas previstas na nova legislação, destacam-se:

1. Restrição de Trânsito de Produtos Agropecuários: As autoridades do Suasa agora têm a autorização para impor restrições temporárias de trânsito de produtos agropecuários, tanto a nível nacional quanto internacional. Essas restrições podem ser aplicadas a diferentes modais logísticos.

2. Medidas de Contenção e Desinfecção: As autoridades podem determinar ações como contenção, desinfecção, desinfestação, tratamento e destruição de produtos, equipamentos e instalações agropecuárias, bem como veículos em trânsito.

3. Ações de Mitigação e Controle: As autoridades têm a prerrogativa de realizar ou ordenar a execução compulsória de ações de mitigação e controle fitossanitário e zoossanitário.

4. Doações de Materiais: A União pode doar materiais, equipamentos e insumos considerados essenciais para o combate a emergências fitossanitárias ou zoossanitárias a órgãos e entidades federais, estaduais, distritais e municipais mobilizados, independentemente do cumprimento dos requisitos legais de adimplência.

5. Custos de Deslocamento: O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está autorizado a cobrir as despesas de deslocamento de servidores e empregados públicos de outras instâncias do Suasa que participem de operações de defesa agropecuária convocadas pelo Ministério.

Além disso, a Medida Provisória altera a Lei nº 8.745/1993 para incluir as situações de iminente risco à saúde animal, vegetal ou humana, fitossanitária ou zoossanitária como possibilidades de contratação de excepcional interesse público, dispensando a necessidade de processo seletivo.



Foto com a cidade destruída.
Foto: Maurício Tonetto/Secom



Vale destacar que o Governo Federal já havia tomado medidas para combater a Influenza Aviária ao longo deste ano. Em maio, o Mapa declarou estado de emergência zoossanitária em todo o país devido à detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) - H5N1 - em aves silvestres. Em junho, a Medida Provisória nº 1.177/2023 autorizou crédito extraordinário para enfrentamento dessa emergência zoossanitária. O Ministério da Agricultura e Pecuária tem trabalhado em conjunto com outros órgãos e Ministérios federais para prevenir e responder aos possíveis impactos da disseminação da doença no Brasil.


Gripe aviária

A gripe aviária, também conhecida como influenza aviária ou simplesmente "gripe das aves", é uma doença viral que afeta principalmente aves, mas pode ocasionalmente infectar seres humanos. O vírus da gripe aviária pertence à família Orthomyxoviridae e é classificado em subtipos com base em suas proteínas de superfície, sendo os subtipos H5N1 e H7N9 os mais preocupantes em termos de transmissão para humanos.

Essa enfermidade é endêmica em muitas aves selvagens e pode se espalhar rapidamente entre as populações de aves domesticadas, como galinhas, patos e perus. Os sintomas nas aves incluem falta de apetite, edema facial, diminuição da postura de ovos e alta mortalidade. A transmissão para humanos ocorre principalmente por contato direto com aves doentes ou suas secreções, mas há preocupações com a possibilidade de mutações do vírus que poderiam permitir a transmissão de pessoa para pessoa.

A gripe aviária é uma preocupação de saúde pública, pois pode causar doenças graves em seres humanos, com sintomas que variam de febre e tosse a dificuldades respiratórias graves e, em casos extremos, óbito. Os surtos de gripe aviária exigem uma resposta rápida das autoridades de saúde.

Fonte: Mapa


sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Operação Conjunta Interdita Depósito Irregular com Toneladas de Farinha de Trigo Contrabandeadas da Argentina

Ação conjunta interdita depósito irregular com 24 toneladas de farinha de trigo contrabandeadas da Argentina em Foz do Iguaçu, PR.

Farinho de trigo com trigo.Foto por congerdesign de Pixnio


Uma operação conjunta entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal (RFB) resultou na apreensão de produtos irregulares e contrabandeados da Argentina em um depósito irregular localizado nas proximidades da aduana da Ponte Internacional Tancredo Neves, no município de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná. A ação, que ocorreu na quarta-feira (6), também revelou a existência de produtos ilegais em dois estabelecimentos relacionados ao depósito.

No depósito em questão, as autoridades encontraram aproximadamente 24 toneladas de farinha de trigo de origem argentina, que não possuía a devida anuência de importação. Além disso, uma residência anexa ao depósito também era usada para armazenar os produtos contrabandeados. As condições higiênico-sanitárias precárias do local levaram à sua interdição imediata, devido ao risco à saúde pública e à qualidade dos produtos armazenados.

Durante a operação, a equipe de fiscalização identificou dois estabelecimentos comerciais que tinham relação com as mercadorias contrabandeadas. Um deles era uma padaria, onde foram encontradas evidências de que a farinha ilegal estava sendo utilizada em sua produção, fato posteriormente confirmado pelo proprietário, que admitiu conhecer a procedência irregular do produto.

O segundo estabelecimento era um supermercado, que foi alvo da fiscalização dos auditores fiscais federais agropecuários. Durante a vistoria, foram encontrados 300 quilos de carvão vegetal argentino, bem como 68 litros de vinho colonial com rótulos em desacordo com as normas e legislações vigentes, além da ausência de selo de certificação. No local, também foi constatada a presença de uma pequena quantidade da farinha de trigo contrabandeada.




Lobos marinhos.



O agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal, Rodrigo Batista, que atuou pelo programa Vigifronteira, alertou sobre os riscos associados à introdução ilegal de produtos agropecuários no país. Ele destacou que tais produtos representam ameaças tanto à saúde pública quanto à agricultura, devido à falta de certificação e rastreabilidade de sua origem.

As três propriedades vistoriadas pertenciam a membros da mesma família. Além dos produtos apreendidos, dois veículos que eram utilizados no transporte dos produtos ilegais também foram confiscados pelas autoridades.

O responsável pelo depósito irregular foi preso em flagrante e os produtos, juntamente com os veículos apreendidos, foram encaminhados para a sede da Receita Federal para os procedimentos legais cabíveis.

Essa operação conjunta das autoridades federais reforça o compromisso com a defesa agropecuária e a proteção da saúde pública, bem como com o combate ao contrabando de produtos agrícolas, garantindo a qualidade e a segurança dos alimentos comercializados no país. As investigações continuarão para identificar outros possíveis envolvidos e coibir práticas ilegais relacionadas ao setor agropecuário.


A farinha de trigo

A farinha de trigo é um elemento essencial no cenário do agronegócio, desempenhando um papel central na produção de alimentos em todo o mundo. Originária do cultivo de trigo, essa matéria-prima é processada em moinhos, gerando um produto versátil utilizado na fabricação de pães, massas, bolos e muitos outros produtos alimentícios. O sucesso do agronegócio de trigo depende não apenas da qualidade do grão, mas também de técnicas avançadas de plantio, colheita e moagem. Além disso, fatores climáticos desempenham um papel crítico. A busca por variedades de trigo mais produtivas e resistentes às mudanças climáticas é uma prioridade crescente para garantir a sustentabilidade desse setor vital do agronegócio.


Fonte: Mapa

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Estados Unidos Anuncia Parcerias Estratégicas na África para Reforçar Saúde de Plantas e Animais

USDA Investe na Saúde de Plantas e Animais na África com Novas Parcerias

Leão.Imagem de Kevin Phillips por Pixabay

A Under Secretary do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para Programas de Marketing e Regulamentação, Jenny Lester Moffitt, anunciou novas parcerias para aprimorar a saúde de plantas e animais durante o Fórum de Sistemas Alimentares da África, realizado esta semana na Tanzânia. As iniciativas da Under Secretary Moffitt destacaram a sólida parceria do USDA na África, enfatizando o compromisso em fornecer soluções reais.

Durante o evento, a Under Secretary Moffitt revelou que o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (APHIS) do USDA, em estreita colaboração com a Organização Mundial de Saúde Animal (WOAH), está contribuindo para fortalecer a infraestrutura de saúde animal, incluindo parcerias na África que se baseiam no trabalho de longa data com a União Africana.

Os projetos da WOAH incluem o desenvolvimento de ferramentas para a detecção precoce de infecções zoonóticas emergentes na vida selvagem, a harmonização dos processos de saúde animal, a padronização de métodos para lidar com questões sensíveis no comércio e a minimização de interrupções na cadeia de abastecimento de alimentos.

A Under Secretary Moffitt também anunciou a parceria do USDA com a Convenção Internacional de Proteção de Plantas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e a União Africana para estabelecer o Programa Fitossanitário da África, que fornecerá à África ferramentas avançadas para prevenir, detectar e gerenciar pragas e doenças de plantas significativas.

"As conexões entre pragas de plantas, perdas de colheitas e escassez de alimentos são evidentes na África", disse a Under Secretary Moffitt. "Com as pragas de plantas minando a produção de cultivos e causando perdas entre 30% e 60% anualmente, a necessidade de estratégias eficazes de manejo de pragas que abordem os efeitos prejudiciais das pragas de plantas e das doenças de plantas e animais é crítica."


O Programa Fitossanitário da África equipará as organizações nacionais de proteção de plantas com abordagens avançadas baseadas na ciência para prevenir, detectar e gerenciar pragas e doenças de plantas significativas que ameaçam a segurança alimentar e o crescimento econômico. O APHIS investiu $750.000 em recursos financeiros e especializados, bem como tempo, para desenvolver protocolos de vigilância de pragas, ferramentas eletrônicas de coleta e relatórios de dados, materiais de treinamento e para conduzir treinamentos em 11 países durante esta fase piloto do primeiro ano. O objetivo é incluir todos os 54 países até 2026.


USDA

A USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) desempenha um papel fundamental na promoção da segurança alimentar, agricultura sustentável e desenvolvimento rural nos EUA. Fundado em 1862, o USDA é um órgão federal que supervisiona uma ampla gama de questões relacionadas à agricultura e à alimentação.

Uma de suas principais funções é a regulamentação e supervisão dos padrões de produção e segurança alimentar, garantindo que os alimentos produzidos nos EUA atendam aos mais altos padrões de qualidade. Além disso, o USDA oferece suporte a agricultores por meio de programas de subsídios e empréstimos, ajudando a manter a estabilidade no setor agrícola.

O departamento também desempenha um papel importante na conservação de recursos naturais e na promoção da agricultura sustentável, incentivando práticas agrícolas que protegem o meio ambiente. Além disso, a USDA ajuda a desenvolver comunidades rurais, fornecendo financiamento e recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento econômico.



Fonte: USDA

Alerta Sanitário: Influenza Aviária Detectada em Lobos Marinhos no Uruguai

Uruguai adota medidas determinantes contra a Influenza Aviária em lobos marinhos

Lobos marinhos em pedras no mar.
Imagem de falco por Pixabay


O governo uruguaio emitiu um comunicado conjunto dos ministérios de Ambiente, Ganadería, Agricultura y Pesca (MGAP) e Saúde Pública (MSP), anunciando medidas rigorosas em resposta à detecção de influenza aviária H5 em lobos marinhos e possíveis casos semelhantes. A ação visa conter a disseminação da doença e proteger a saúde pública.

A influenza aviária H5 é uma ameaça grave tanto para os animais quanto para a saúde humana. Nos lobos marinhos, a doença é devastadora, causando graves afecções musculares, neurológicas e respiratórias que levam à morte. Para a saúde humana, a infecção é considerada de baixo risco, e até o momento, não há registros de transmissão do vírus de mamíferos marinhos para pessoas em todo o mundo.

Como medida preventiva, é enfatizada a importância de evitar o contato direto de pessoas e animais de estimação com lobos marinhos vivos ou mortos. Qualquer avistamento ou suspeita de lobos marinhos com sintomas da doença ou encontrados mortos deve ser relatado imediatamente.

É importante ressaltar que, atualmente, não existem casos ou focos abertos de influenza aviária em aves de produção, aves domésticas ou aves silvestres no Uruguai. As detecções em mamíferos marinhos não afetam o status zoosanitário autodeclarado perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

O vírus H5 é transmitido por via oral e respiratória e se espalha através de secreções (saliva ou muco) e excreções (urina, fezes), podendo sobreviver no ambiente por um período limitado, dependendo das condições climáticas, como umidade, radiação solar e vento.

É essencial destacar que o consumo de carne de aves, peixes e frutos do mar
 aparentemente não apresenta nenhum risco à saúde da população, pois a influenza aviária não afeta a fauna ictícola, garantindo que as populações de peixes não estejam em perigo.

O governo já tomou medidas sanitárias apropriadas para a disposição segura dos corpos dos lobos marinhos encontrados, limitando assim a disseminação da doença. Ministérios, órgãos de gestão de emergências departamentais (CECOED), Sistema Nacional de Emergências (SINAE) e o setor produtivo estão trabalhando em conjunto para monitorar ativamente a situação na costa e nas ilhas, observando o comportamento da doença e suas formas de transmissão.




Imagem com ovelha e porcos.



A população é encorajada a estar atenta às diretrizes emitidas pelas autoridades e a cooperar plenamente para evitar a propagação da influenza aviária H5, garantindo a segurança da saúde pública e a proteção da fauna marinha do Uruguai.


O Uruguai e a Agronomia

A agronomia no Uruguai desempenha um papel fundamental na economia e na preservação do meio ambiente desse pequeno país da América do Sul. Com uma superfície territorial de cerca de 176 mil quilômetros quadrados, o Uruguai possui uma paisagem diversificada que abrange áreas agrícolas férteis, pastagens extensas e uma costa atlântica rica em biodiversidade marinha.

A agricultura uruguaia é conhecida pela produção de carne bovina de alta qualidade, que representa uma parte significativa das exportações do país. A agronomia desempenha um papel crucial na gestão sustentável das pastagens e na melhoria das técnicas de criação de gado, garantindo assim a competitividade e a qualidade dos produtos uruguaios no mercado internacional.

Além disso, o Uruguai abriga uma população significativa de lobos-marinhos ao longo de sua costa atlântica. Essas criaturas marinhas desempenham um papel importante no ecossistema marinho, controlando as populações de peixes e garantindo o equilíbrio do ecossistema marinho. A conservação dos lobos-marinhos é uma preocupação crescente no Uruguai, e a pesquisa agronômica também pode estar relacionada à gestão de áreas costeiras para proteger essas espécies.


Fonte: MGAP

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Soja com Flutuações "Negativas"

Plantação de soja / Image by Csaba Nagy from Pixabay


O mercado da soja no Brasil tem sido objeto de atenção nos últimos dias, com oscilações nas cotações que impactam diretamente produtores, traders e investidores. Entre os dias 11 e 9 de agosto de 2023, o Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá e o Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná apresentaram flutuações, em sua maior partte negativas, que refletem os desafios e oportunidades enfrentados pelo setor agrícola.


Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá:

No dia 11 de agosto, o Indicador da Soja ESALQ/BM&FBOVESPA - Paranaguá registrou um valor de R$146,50 por saca de 60 kg. Esse valor representou uma variação negativa de 0,18% em relação ao dia anterior, consolidando uma queda de 2,03% ao longo do mês. Convertendo para dólares americanos, o preço da soja alcançou US$29,88.

Anteriormente, em 10 de agosto, as cotações tinham apresentado uma leve recuperação de 0,20%, atingindo R$146,77 por saca. Apesar dessa melhora, as cotações ainda acumulavam uma queda de 1,85% no mês. O valor em dólares naquele dia ficou em US$30,08.

No dia 9 de agosto, o indicador registrou um valor de R$146,47 por saca, apresentando um aumento de 0,16%. No entanto, as cotações ainda acumulavam uma queda de 2,05% no mês. O valor em dólares naquela data foi de US$29,84.


Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná:

No mesmo período, o Indicador da Soja CEPEA/ESALQ - Paraná também apresentou variações significativas. Em 11 de agosto, o indicador registrou um valor de R$138,50 por saca, representando uma variação negativa de 0,23% em relação ao dia anterior. No acumulado do mês, as cotações haviam caído 1,03%. Convertendo para dólares americanos, o preço ficou em US$28,25.

No dia 10 de agosto, as cotações apresentaram uma pequena queda de 0,07%, atingindo R$138,82 por saca. Essa queda foi suficiente para reduzir a queda acumulada no mês para 0,80%. O valor em dólares naquela data foi de US$28,45.






No dia anterior, 9 de agosto, o indicador apresentou uma valorização de 0,54%, chegando a R$138,92 por saca. Apesar dessa recuperação, as cotações ainda acumulavam uma queda de 0,73% no mês. O valor em dólares nesse dia foi de US$28,30.


A soja

A soja, um dos principais produtos agrícolas do mundo, é uma commodity de grande importância econômica e alimentar. Originária da Ásia, essa leguminosa tem conquistado os campos de cultivo em várias partes do globo devido à sua versatilidade e valor nutricional.

Com uma crescente demanda global, a soja desfruta de uma posição de destaque nos mercados internacionais. Seu uso é diversificado, abrangendo desde a produção de alimentos para humanos, como óleo e proteína vegetal, até a ração animal e biocombustíveis. Países como Brasil, Estados Unidos e Argentina se destacam como os maiores produtores e exportadores, movimentando quantias expressivas no comércio internacional.

No entanto, as cotações da soja são suscetíveis a uma série de fatores. As condições climáticas, como secas ou chuvas excessivas, podem influenciar a oferta e causar volatilidade nos preços. Além disso, tensões comerciais entre grandes nações consumidoras podem impactar significativamente a demanda.


Fonte: Cepea


sábado, 12 de agosto de 2023

Defesa Agropecuária e Defesa Civil unem esforços para enfrentar emergência zoossanitária de influenza aviária

Ministério da Agricultura e Pecuária e Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional realizam oficina de preparação conjunta para lidar com potencial disseminação da doença no Brasil.

Aves

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) uniram forças em uma importante iniciativa visando a preparação e coordenação para enfrentar uma possível emergência zoossanitária de influenza aviária. No último dia 11 de agosto, um workshop foi realizado, promovendo a colaboração entre diferentes órgãos federais para estar prontos para lidar com os possíveis impactos da disseminação da doença em território brasileiro.

O evento foi organizado pelo Centro de Operações de Emergências - COE-Unificado-IA e teve como objetivo principal a capacitação dos órgãos federais para atuarem em conjunto diante dos desafios que a disseminação da influenza aviária pode trazer ao país. Em momentos de crise, a coordenação eficaz entre as agências governamentais é fundamental para evitar lacunas de atuação e maximizar os esforços.

Segundo Armin Braun, diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, a importância da colaboração coordenada em situações de emergência é crucial. "Cada emergência tem uma característica e o que vamos passar é nossa experiência nessa interlocução em interagências para que a gente possa ter uma ação conjunta integrada que evite vazios de atuação", ressaltou Braun.

A seriedade do assunto foi reforçada pela declaração de estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional pelo Mapa em 22 de maio. Essa medida não apenas permite a mobilização de recursos da União, mas também facilita a cooperação entre diferentes ministérios, organizações governamentais e não governamentais, em níveis federal, estadual e municipal.

De acordo com José Luis Vargas, diretor do Departamento de Serviços Técnicos, a integração entre os ministérios já é uma realidade. "Já trabalhamos de forma integrada no COE-Unificado-IA os três ministérios Mapa, Meio Ambiente e Saúde para prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações. Agora precisamos coordenar essas ações com os demais órgãos e agências", afirmou Vargas.



Veja mais (a reportagem continua): NOVOS MERCADOS: Protocolo entre Brasil e Indonésia abre mercados para o agro brasileiro




Eduardo de Azevedo, diretor do Departamento de Saúde Animal, destacou a importância da oficina para clarificar os papéis de cada órgão envolvido na prevenção e enfrentamento da crise. "Nossa expectativa é sair dessa oficina tendo muito claro qual que é o papel de cada órgão na prevenção e no enfrentamento da crise e quais serão os gatilhos para poder acionar cada uma dessas agências e, assim, evitar que se tenha vazios de atuação nos momentos críticos. Isso pra gente será muito importante", enfatizou Azevedo.

A influenza aviária, comumente conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta predominantemente aves silvestres e domésticas. É importante ressaltar que essa doença não é transmitida através do consumo de carne de aves ou ovos. Infecções em seres humanos pelo vírus da Influenza Aviária são mais frequentemente adquiridas por meio do contato direto com aves infectadas, sejam elas vivas ou mortas.

Participaram desse evento representantes de diversos Ministérios, como Saúde, Defesa, Portos e Aeroportos, Meio Ambiente, Cidades, Integração e Desenvolvimento Regional, Comunicações, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Ciência, Tecnologia e Inovação, Turismo, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, além de órgãos como a Caixa Econômica Federal, Hospital das Forças Armadas, Casa Civil e Secretaria de Assistência e Promoção Social.

Através dessa iniciativa conjunta, o governo busca fortalecer sua capacidade de resposta a possíveis crises sanitárias, garantindo que todos os setores estejam alinhados e prontos para agir de forma coordenada, eficiente e eficaz. O enfrentamento de emergências zoossanitárias, como a influenza aviária, exige uma abordagem unificada e preventiva, e essa oficina é um passo significativo nessa direção.

Fonte: Mapa

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Mapa encerra missão na Ásia com parcerias fortalecidas para o Brasil

Objetivo da viagem foi apresentar o programa de recuperação de pastagens de baixa produção

Pastagem

Na manhã desta quinta-feira (3), a delegação liderada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, encerrou sua missão oficial na Ásia com uma série de reuniões estratégicas para promover o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo. O objetivo da viagem foi apresentar o programa de recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade, visando ao aumento da produção agropecuária com sequestro de carbono e à preservação de 66% do território brasileiro. Durante a jornada, a delegação passou por países como Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, fortalecendo parcerias e buscando investimentos internacionais para a iniciativa.

A última etapa da missão ocorreu nos Emirados Árabes Unidos, onde foram realizadas reuniões com cinco fundos soberanos de investimentos, três ministros e uma agência de pesquisa e desenvolvimento. Em Abu Dhabi, a delegação se encontrou com importantes entidades, como o Fundo para o Desenvolvimento de Abu Dhabi (ADFD), Al Dhara Holding, ADQ, International Holding Company e o grupo Agthia. Em Dubai, o ministro Carlos Fávaro teve encontros com os ministros de Comércio Internacional, Thani bin Ahmed Al Zeyoudi; de Cooperação Internacional, Reem Ebrahim Al Hashimy, e com o subsecretário do Ministério de Mudanças Climáticas e Meio Ambiente, Mohammed Al Nuaimi. Além disso, uma mesa redonda no Centro Internacional de Agricultura Biosalina (ICBA) foi realizada, formalizando uma parceria entre o Mapa e a Embrapa para cooperação na área de tecnologia e inovação agrícola.

Outro destaque da missão foi a criação de um grupo governamental de trabalho para fortalecer a parceria entre o Brasil e a Arábia Saudita na intensificação da produção de alimentos com segurança alimentar e climática. Durante o encontro com o ministro de Meio Ambiente, Água e Agricultura, Abdulrahman Abdulmohsen A. Al Fadley, o mercado saudita foi aberto para a importação de carnes de caprinos brasileiros. Além disso, foram discutidas as tratativas para a regionalização do protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Representantes da Sabic Agri-Nutrients e da Companhia Saudita de Investimento em Agricultura e Pecuária (Salic) também se reuniram com a equipe do Mapa para discutir investimentos no programa de recuperação de pastagens do Brasil.






No Japão, a missão destacou a regionalização do protocolo da IAAP. O ministro Carlos Fávaro teve reuniões com os ministros da Agricultura, Florestas e Pesca, Tetsuro Nomura, e da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, Katsunobo Kato. O Japão concordou em atender à solicitação brasileira para que a regionalização da suspensão de importação de produtos de frango seja realizada por municípios. Além disso, foi renovada a parceria do Brasil com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), em conjunto com a Embrapa e o BNDES, para o programa de recuperação de pastagens. A missão também incluiu reuniões com grandes empresas japonesas, como a Toyota, Sumitomo e Mitsui, buscando parcerias na área de sustentabilidade, além de um seminário de oportunidades e parcerias para a indústria de proteína animal.

A viagem iniciou-se em Seul, capital da Coreia do Sul, onde o ministro Carlos Fávaro apresentou as oportunidades de cooperação com os ministérios da Agricultura, Alimentos e Assuntos Rurais e o de Segurança dos Alimentos e Medicamentos, além de buscar investimentos em reuniões com o Korea Eximbank.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Ministro Fávaro termina etapa na Arábia Saudita e missão segue para os Emirados Árabes Unidos

Ministro Fávaro firma parcerias estratégicas para o agronegócio brasileiro na Arábia Saudita e parte rumo aos Emirados Árabes Unidos

Local nos Emirados Arabes Unidos

O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, concluiu nesta segunda-feira (31) a etapa da missão oficial na Arábia Saudita, onde promoveu importantes avanços nas parcerias técnicas e comerciais para o agronegócio brasileiro. Durante sua estadia na capital saudita, Riade, foram firmados acordos que visam impulsionar a produção sustentável de alimentos no Brasil e consolidar o país como um dos principais atores no mercado mundial. A delegação brasileira, encabeçada por Fávaro, agora segue para os Emirados Árabes Unidos, onde continuará buscando novas oportunidades de negócios e investimentos.


Produção Sustentável de Alimentos: Uma Prioridade Brasileira

O Programa de Produção Sustentável de Alimentos desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é uma iniciativa ambiciosa que visa a conversão de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis. Na Arábia Saudita, o ministro Fávaro anunciou a formação de um grupo de trabalho conjunto com o país para estruturar uma parceria voltada a esse projeto inovador. A cooperação entre Brasil e Arábia Saudita no maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo representa um passo significativo para enfrentar os desafios da segurança alimentar global e o equilíbrio ambiental.


Novos Mercados para a Pecuária Brasileira

Além do fortalecimento do programa de produção sustentável, o encontro na Arábia Saudita também abriu novas perspectivas para a pecuária brasileira. O ministro Fávaro destacou a importante conquista da liberação da habilitação de caprinos brasileiros para a exportação. Essa medida representa um marco nas relações comerciais entre os dois países e pode impulsionar o setor de criação de caprinos no Brasil, gerando empregos e renda para os produtores rurais.


Defesa Sanitária Animal e o Status de Livre da Influenza Aviária

Outro ponto crucial discutido durante a missão foi a regionalização do protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango e manter o status de livre da IAAP é fundamental para garantir a competitividade desse mercado. Na Arábia Saudita, foram realizadas tratativas sobre ações a serem tomadas em caso de detecção de focos em granjas comerciais, visando proteger a saúde animal e resguardar a posição do Brasil como referência global na avicultura.






Encontros Estratégicos com Representantes Sauditas

Durante sua estadia na Arábia Saudita, o Ministro Fávaro realizou reuniões bilaterais com importantes autoridades sauditas. Destaque para o encontro com o ministro de Meio Ambiente, Água e Agricultura da Arábia Saudita, Abdulrahman Abdulmosen A. Al-Fadley, onde foram discutidos temas de interesse mútuo relacionados à agropecuária e ao meio ambiente.

A comitiva do Mapa também teve a oportunidade de se reunir com representantes da Sabic Agri-Nutrients e da Companhia Saudita de Investimentos em Agricultura e Pecuária (Salic). Esses encontros foram fundamentais para estreitar laços comerciais e estabelecer parcerias estratégicas que podem trazer benefícios mútuos aos países envolvidos.


Próxima Parada: Emirados Árabes Unidos

Com a bem-sucedida conclusão da etapa na Arábia Saudita, a missão oficial do Mapa segue rumo aos Emirados Árabes Unidos. Em Abu Dhabi, a delegação brasileira tem em sua agenda a realização de um seminário empresarial e reuniões com diferentes fundos de investimentos locais. O objetivo é promover o programa de intensificação da produção sustentável de alimentos do Brasil, apresentar as potencialidades do agronegócio brasileiro e estabelecer novas alianças comerciais.


O Brasil tem se consolidado como um dos principais protagonistas no cenário mundial do agronegócio, e essa missão ministerial é uma oportunidade única para fortalecer ainda mais a posição do país nesse setor tão estratégico.

A missão oficial liderada pelo Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, tem se mostrado uma importante iniciativa para fortalecer a presença do Brasil no mercado internacional de agronegócio. A parceria com a Arábia Saudita e a busca por novos investimentos e oportunidades nos Emirados Árabes Unidos demonstram o compromisso do país em promover a produção sustentável de alimentos e impulsionar o setor agropecuário.

O resultado das negociações e a formação de novas parcerias poderão ter impactos significativos na economia brasileira, podendo gerar empregos, aumentar a competitividade do agronegócio nacional e contribuindo para a segurança alimentar global. Agora, com a comitiva rumo aos Emirados Árabes Unidos, é esperado que mais oportunidades sejam exploradas, consolidando o Brasil como um ator de destaque no cenário mundial do agronegócio sustentável.